quarta-feira, 31 de março de 2010

Obrigado, Isabel.

Boa noite estimada equipa do meu blog preferido,

O Senhor José Fonseca e Costa devia corrigir este texto. A costa Portuguesa começa em Caminha e acaba em Vila Real de S. Antonio e toda esta Costa é banhada pelo Oceano Atlântico. Nem mesmo a Madeira e nem os Açores dão beijinhos ao Mediterrâneo. O único bocadinho de terra que tenha a ver com Portugal e que é banhado pelo Mediterrâneo é Ceuta, mas esta enclave já não pertence a Portugal já há uns séculosinhos. Um erro destes não fica nada bem num Blog como o vosso. O Link do post em questão é o seguinte: http://lisboasos.blogspot.com/2010/03/o-que-mudaria-em-lisboa.html

Cumprimentos e mais uma vez parabéns pelo óptimo trabalho que têm vindo a fazer.

Isabel Marota

Aqui viveu Fernando Pessoa, o do desassossego.






























Aqui viveu Fernando Pessoa em 1915.

Avenida Casal Ribeiro, 1 torneja Rua Almirante Barroso, 2.

Este prédio tem a idade da nossa República - foi erguido no final de 1910.

Desde 2002 que o proprietário - a Cafe - quer demolir este imóvel.

Primeiro tentou obter aprovação na CML. Mas o pedido foi indeferido.

Em 2007 a Cafe iniciou trabalhos ilegais de demolição que foram embargados.

Actualmente está em apreciação na CML um novo pedido de demolição.

É nesta cidade que queremos viver?

Fernando Jorge

Marialvas?!

O orçamento da Câmara de Lisboa para 2010 foi chumbado na Assembleia Municipal, órgão onde todos os partidos da oposição se uniram para votar contra os planos apresentados pelo presidente da autarquia, António Costa.

Consequências? Em casos como estes, a lei prevê que o município funcione com um orçamento transposto do do ano anterior, ou seja, equivalente. Cada vez que for preciso fazer uma despesa que não se enquadre, o assunto terá de ser submetido à apreciação do executivo – uma obrigação que, neste caso, não complicará a vida a António Costa, uma vez que este detém maioria absoluta no executivo.

O chumbo sucedeu após quase seis horas de discussão entre os socialistas e as restantes forças políticas, e logo a seguir a António Costa perder as estribeiras e ter chamado marialvas aos deputados que lideram a bancada do PSD. “Estou farto do vosso marialvismo”, disse, num àparte, quando os sociais-democratas sugeriram que retirasse o orçamento para o reformular.

Esta força política entende que o orçamento proposto pelo PS não apresenta poupanças suficientes, além de apresentar “uma política irresponsável de alienação de património”. Consideradas insuficientes, as transferências de verbas da câmara para as juntas de freguesia (18,6 milhões de euros) foram outro motivo invocado para o chumbo.

Já o CDS-PP fez finca-pé na redução dos impostos, quer para as empresas quer para os munícipes. “A receita da derrama está sobreavaliada e a da venda de bens de investimento também inflaccionada”, criticou o PCP, enquanto o Bloco de Esquerda acusou Costa de não apostar no repovoamento da cidade.

As críticas fizeram-se sentir até do lado dos deputados do grupo Cidadãos por Lisboa, de Helena Roseta. Embora tenham votado favoravelmente o orçamento, ao lado do PS, partido com o qual se coligaram nas eleições autárquicas, mostraram que têm divergências de fundo.

A propósito da necessidade de estudar o desenvolvimento do transporte ferroviário de mercadorias, o deputado dos CPL e antigo dirigente camarário Filipe Lopes defendeu a alteração do traçado previsto para a terceira travessia do Tejo, cujo traçado previsto considerou desastroso. Mas não se ficou por aí: criticou também o orçamento por “não falar na necessidade de fomentar o comércio de proximidade” e ainda teve tempo para fazer reparos à ampliação do terminal de contentores de Alcântara.

Costa nega outros vôos

De quase todos os partidos da oposição, uma suspeita: a de que António Costa não negociou este orçamento com outras forças políticas porque já pensa “noutros voos” fora da câmara: a substituição de Sócrates à frente do Governo. O presidente da autarquia negou uma vez mais a intenção: “Pelo menos estes quatro anos de mandato têm de me aturar.”

Se não quiser funcionar com o orçamento do ano passado, que tem um tecto de despesa e uma previsão de receita superior ao deste ano (781 milhões), Costa terá de elaborar um segundo orçamento no qual ceda a algumas das exigências dos outros partidos. Por agora, Costa não diz se o fará – apenas critica a “irresponsabilidade política desta maioria contra-natura”, uma aliança que lhe estragou os planos.

O que está em causa

O documento rejeitado pelas bancadas municipais que são oposição no município de Lisboa inscreve 666,3 milhões de euros no orçamento camarário para 2010.

Desse montante – equivalente a mais do dobro do orçamento da Câmara do Porto para o mesmo ano, que se fica pelos 228 milhões – a previsão de despesas com pessoal ascendia a quase 260 milhões de euros, enquanto a aquisição de bens e serviços por parte da câmara totalizaria pouco mais de 119 milhões. O passivo financeiro no presente ano custaria à maior autarquia do país 77,9 milhões de euros, mais 20,8 milhões em juros e outros encargos.

O passivo global no final de 2009 ascendia em Lisboa a 1550 milhões, um número que, à data da apresentação do orçamento, em Fevereiro, era ainda provisório, uma vez que o executivo de António Costa só iria apresentar em finais de Março o fecho das contas em 2009.

A forma de financiar esta despesa seria, sobretudo, através dos impostos directos ( 313 milhões) e indirectos (mais 150 milhões).

A terceira fonte de receita mais vultuosa – à frente das taxas e multas (60, 3 milhões) – é também um dos aspectos mais contestados pela oposição, que considerou “irrealista” contar no orçamento com 81,8 milhões de euros provenientes da venda de património municipal. As transferências da administração central representariam um pouco menos do que esta parcela: 78,6 milhões de euros.

Consequências? Em casos como estes, a lei prevê que o município funcione com um orçamento transposto do do ano anterior, ou seja, equivalente. Cada vez que for preciso fazer uma despesa que não se enquadre, o assunto terá de ser submetido à apreciação do executivo – uma obrigação que, neste caso, não complicará a vida a António Costa, uma vez que este detém maioria absoluta no executivo.

O chumbo sucedeu após quase seis horas de discussão entre os socialistas e as restantes forças políticas, e logo a seguir a António Costa perder as estribeiras e ter chamado marialvas aos deputados que lideram a bancada do PSD. “Estou farto do vosso marialvismo”, disse, num àparte, quando os sociais-democratas sugeriram que retirasse o orçamento para o reformular.

Esta força política entende que o orçamento proposto pelo PS não apresenta poupanças suficientes, além de apresentar “uma política irresponsável de alienação de património”. Consideradas insuficientes, as transferências de verbas da câmara para as juntas de freguesia (18,6 milhões de euros) foram outro motivo invocado para o chumbo.

Já o CDS-PP fez finca-pé na redução dos impostos, quer para as empresas quer para os munícipes. “A receita da derrama está sobreavaliada e a da venda de bens de investimento também inflaccionada”, criticou o PCP, enquanto o Bloco de Esquerda acusou Costa de não apostar no repovoamento da cidade.

As críticas fizeram-se sentir até do lado dos deputados do grupo Cidadãos por Lisboa, de Helena Roseta. Embora tenham votado favoravelmente o orçamento, ao lado do PS, partido com o qual se coligaram nas eleições autárquicas, mostraram que têm divergências de fundo.

A propósito da necessidade de estudar o desenvolvimento do transporte ferroviário de mercadorias, o deputado dos CPL e antigo dirigente camarário Filipe Lopes defendeu a alteração do traçado previsto para a terceira travessia do Tejo, cujo traçado previsto considerou desastroso. Mas não se ficou por aí: criticou também o orçamento por “não falar na necessidade de fomentar o comércio de proximidade” e ainda teve tempo para fazer reparos à ampliação do terminal de contentores de Alcântara.

Costa nega outros vôos

De quase todos os partidos da oposição, uma suspeita: a de que António Costa não negociou este orçamento com outras forças políticas porque já pensa “noutros voos” fora da câmara: a substituição de Sócrates à frente do Governo. O presidente da autarquia negou uma vez mais a intenção: “Pelo menos estes quatro anos de mandato têm de me aturar.”

Se não quiser funcionar com o orçamento do ano passado, que tem um tecto de despesa e uma previsão de receita superior ao deste ano (781 milhões), Costa terá de elaborar um segundo orçamento no qual ceda a algumas das exigências dos outros partidos. Por agora, Costa não diz se o fará – apenas critica a “irresponsabilidade política desta maioria contra-natura”, uma aliança que lhe estragou os planos.

O que está em causa

O documento rejeitado pelas bancadas municipais que são oposição no município de Lisboa inscreve 666,3 milhões de euros no orçamento camarário para 2010.

Desse montante – equivalente a mais do dobro do orçamento da Câmara do Porto para o mesmo ano, que se fica pelos 228 milhões – a previsão de despesas com pessoal ascendia a quase 260 milhões de euros, enquanto a aquisição de bens e serviços por parte da câmara totalizaria pouco mais de 119 milhões. O passivo financeiro no presente ano custaria à maior autarquia do país 77,9 milhões de euros, mais 20,8 milhões em juros e outros encargos.

O passivo global no final de 2009 ascendia em Lisboa a 1550 milhões, um número que, à data da apresentação do orçamento, em Fevereiro, era ainda provisório, uma vez que o executivo de António Costa só iria apresentar em finais de Março o fecho das contas em 2009.

A forma de financiar esta despesa seria, sobretudo, através dos impostos directos ( 313 milhões) e indirectos (mais 150 milhões).

A terceira fonte de receita mais vultuosa – à frente das taxas e multas (60, 3 milhões) – é também um dos aspectos mais contestados pela oposição, que considerou “irrealista” contar no orçamento com 81,8 milhões de euros provenientes da venda de património municipal. As transferências da administração central representariam um pouco menos do que esta parcela: 78,6 milhões de euros.

(in Público).

Chumbado.






















.
O Orçamento para 2010 foi chumbado. Parece ter havido alguma irresponsabilidade da oposição. Mas a responsabilidade da governação de Lx é tua, ou não? E agora? Nem foste capaz de criar consensos para um orçamento. Fica-te o Red Bull (ah, não, vai para o Porto). A Igreja do Troufa. O passeio «Walk of Fame» na Rua dos Condes. E, óbvio, os Casamentos de Santa António. Quanto ao restpo, não há orçamento.

A não perder.


A gente tb. kurte Tokio Hotel, mas vocês exageram. bué!















Música: Regresso da banda alemã gera confusão no Parque das Nações
Polícia expulsa fãs de Tokio Hotel
.
Rivalidades entre grupos de fãs, assaltos e menores identificados. Pode resumir-se desta forma os últimos dias de acampamento dos admiradores da banda alemã Tokio Hotel, no exterior do Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Cenário terminado ontem, depois de a polícia identificar todos os menores presentes no local (a maioria) e de ordenar que todas as tendas fossem desmontadas.


O grupo, fundado em 2001 por Bill e Tom Kaulitz, Georg Listing e Gustav Schäfer, só subirá ao palco do Atlântico no dia 7 de Abril, mas Catarina Santos, de 18 anos, não arriscou e quis garantir lugar na primeira fila. "Estou aqui desde o dia 26. De início fazíamos turnos e dormiam aqui oito ou nove pessoas, menores incluídos. Agora já não o vamos poder fazer", afirmou a jovem, entristecida com a ordem das autoridades policiais.

Os fãs começaram a chegar ao local no dia 24. Logo nessa noite foi registado um assalto. "Levaram apenas bebidas, mas tentaram roubar dinheiro", revelou ao CM um dos presentes. "A partir daí já não nos sentimos seguros." Mas os sustos não se ficaram por aqui: "Ontem, três rapazes voltaram cá. Começaram a atirar pedras às tendas. Houve pessoas que ficaram assustadas e chamaram a polícia."

O episódio foi o suficiente para que as autoridades decidissem expulsar os jovens e impedi-los de dormir no local. "Isto passou muito na televisão. As pessoas pensam que estamos aqui sem autorização, mas os pais sabem", finalizou uma admiradora do grupo.

"POR ELES TUDO VALE A PENA"

Tem 18 anos, é estudante universitária, mas também fã incondicional da banda de adolescentes que desperta histeria um pouco por todo o Mundo. Sofia Albergaria chegou ao Pavilhão Atlântico no dia 24 e foi a primeira vencedora do Optimus Secret Shows, que levou ao Rock Hall, no Luxemburgo, cem admiradores dos Tokio Hotel para assistirem a um concerto privado, a 20 de Fevereiro.

"Cheguei aqui [Pavilhão Atlântico] dia 24. Por mim só vinha mesmo para o concerto. Também acho um exagero vir duas semanas antes, mas por eles tudo vale a pena", disse Sofia ao Correio da Manhã. Sobre as restrições impostas pela polícia, a jovem não tem dúvidas: "Compreendo a situação. Mas também sabemos que o fazem por causa dos bares e dos bairros sociais que há na zona".

SAIBA MAIS

CONCERTO CANCELADO

A 16 de Março de 2008 a laringite que afectou o vocalista dos Tokio Hotel, Bill Kaulitz, obrigou ao cancelamento do concerto no Pavilhão Atlântico. O anúncio, feito por elementos da banda quando a sala já estava cheia, levou às lágrimas centenas de fãs.

40 euros é o preço do bilhete mais caro para o concertodo dia 7 de Abril, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Os ingressos para o Balcão 2 têm um custo de 28 euros e os da Plateia valem 33 euros.

ÚLTIMO ÁLBUM

‘Humanoid’ é o nome do quarto e mais recente álbum do grupo. Foi lançado em Outubro de 2009 com duas versões: uma em inglês e outra em alemão. Será apresentado em Lisboa, no âmbito da digressão ‘Welcome to Humanoid City Tour’.

(in Correio da Manhã).

Monsanto Night Riders.























http://vnevoa.wordpress.com/2008/01/18/monsanto-night-riders/

Defendam Monsanto!





















.

Partidos exigem alternativas para tirar de Monsanto uma subestação eléctrica
O PSD, o BE e o PCP defenderam ontem na comissão parlamentar de Ambiente a definição de alternativas para a nova subestação eléctrica prevista para o Parque Florestal de Monsanto, já questionada pelo provedor de Justiça.

No Parlamento, a bloquista Rita Calvário destacou que não houve uma avaliação de impacte ambiental que incluísse alternativas e considerou "inadmissível" a postura do Governo socialista no planeamento do empreendimento. A mesma deputada lamentou ainda que o Conselho de Ministros tenha suspendido parcialmente o Plano Diretor Municipal (PDM) de Lisboa para viabilizar a construção e que o Ministério da Economia tenha declarado a utilidade pública do projecto, quando a Câmara de Lisboa chegou a contestá-lo e o provedor de Justiça questionou o processo. António Leitão Amaro, do PSD, afirmou um "princípio de defesa do parque"e contestou a "falta de análises de alternativas".

O comunista Miguel Tiago disse ser "justo" realizar uma avaliação de impacte ambiental, de forma a evitar um novo contributo para a "delapidação gradual" de Monsanto.

A construção da subestação tem sido contestada pelas associações cívicas e ambientais da Plataforma por Monsanto, que enviou uma queixa ao comissário europeu do Ambiente contestando a suspensão do PDM.

Em Fevereiro, a Câmara de Lisboa aprovou a expropriação amigável, por parte da REN, uma deliberação polémica, já que no anterior mandato a oposição, então em maioria, propôs que a autarquia interpusesse uma providência cautelar contra o empreendimento.

(in Público).

terça-feira, 30 de março de 2010

Azulejos de Lisboa.

Clique na imagem e... boa viagem pela azulejaria!
.

«Borderline», de Cláudio Garrano.

















.

Borderline
27.3.2010 - 8.5.2010
Cláudio Garrudo
Fotografia

Cláudio Garrudo apresenta nesta exposição o seu mais recente trabalho que explora diversas situações-limite e múltiplas identidades e que têm como metáfora o funcionamento denominado Borderline. Contudo, borderline também nos remete para uma tradução mais literal e neste sentido trata-se de reflectir sobre essa ténue linha que separa a sanidade da insanidade, o sossego do dessassosego.
Nesta série de (auto) retratos ou de (auto) representações, Cláudio Garrudo convida o espectador a ser cúmplice nesta aventura na descoberta dos diversos “eus” que cada um encerra, confrontanto o público com incertezas, sombras, vertigens numa espécie de exorcização de fantasmas que, por vezes, nos perseguem.


Na Galeria das Salgadeiras: in http://www.salgadeiras.com

Perguntinha...

.
E se, em vez de subir 40% o estacionamento, a EMEL controlasse a pouca-vergonha à entrada do Parque das Portas do Sol?

Subida de 40% ??














. .
Subida de 40% adiada para Maio
Novos preços da EMEL deviam começar a ser praticados já em Abril, mas atrasos na Câmara Municipal de Lisboa obrigam a adiar o processo.

O custo de estacionamento na Baixa Pombalina, no Chiado e nas Avenida da Liberdade, em Lisboa, vai aumentar em 40%, enquanto nas zonas periféricas da cidade os preços serão reduzidos em 20%. O conselho de administração da EMEL – Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa quer que os novos tarifários entrem em vigor a partir de Maio, mas o processo na Câmara Municipal de Lisboa está atrasado.

A medida faz parte do plano estratégico da EMEL e tem como ponto de partida um estudo da TRENMO, empresa consultora de transportes e território, que indica que 'Lisboa é a única cidade que tem tarifário igual em qualquer zona'. Neste sentido, o estudo em causa sugere que a cidade adopte um sistema de coroas, com a primeira – que abrange a Baixa Pombalina, o Chiado e a Avenida da Liberdade – a ver os seus custos substancialmente aumentados. Por outro lado, a terceira coroa – que diz respeito à periferia – veria os seus tarifários reduzidos.

A proposta da EMEL, que tem como objectivo fomentar a rotatividade de estacionamento, já se encontra na posse da Câmara de Lisboa, pelo que a empresa de estacionamento remete quaisquer esclarecimentos sobre esta matéria para o executivo de António Costa. 'A entrada em vigor do tarifário depende da autarquia e do vereador da área. Esperamos que a proposta seja votada o mais rapidamente possível', limitou-se a dizer ao CM Diogo Homem, da área de marketing da empresa.

PROCESSO 'MUITO ATRASADO'

Fernando Nunes da Silva, vereador da Mobilidade na Câmara Municipal de Lisboa, encontra-se actualmente em reuniões com as juntas de freguesia, com os comerciantes e com os moradores de vários pontos da cidade no sentido de chegar a um consenso para proceder à alteração das tarifas de estacionamento em Lisboa.

Fonte oficial do gabinete do autarca garantiu ao CM que o processo está, porém, 'muito atrasado'. 'Depois de todas estas reuniões, que ainda vão levar muito tempo, vamos ter de elaborar a proposta e submetê-la à reunião de Câmara, sendo que esta carece igualmente de aprovação por parte da Assembleia Municipal de Lisboa', adiantou ao CM.

Em Janeiro passado, o presidente da EMEL, António Júlio de Almeida, garantiu que o novo tarifário da empresa de estacionamento entrava em vigor até Abril.

SAIBA MAIS

Empresa

Os objectivos da EMEL – Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa passam pela construção, gestão, exploração e manutenção de locais de estacionamento público da capital.

1994

Ano em que foi criada a EMEL, tendo como actividade central a instalação e gestão de sistemas de estacionamento público pago na grande Lisboa.

50 mil

Número de lugares de estacionamento em Lisboa geridos pela EMEL, três mil dos quais em 16 parques espalhados pela cidade.

Parquímetro

A EMEL iniciou em Fevereiro a comercialização do novo dispositivo de parqueamento portátil, o SmartPark, um dispositivo individual que funciona com um cartão recarregável.


(in Correio da Manhã)

Isto é que são prioridades? Bimbos!
























.
Lisboa vai ter Walk of Fame na Rua dos Condes

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anunciou ontem que vai ser construído um passeio dos artistas na Rua dos Condes, logo que terminem as obras em curso no antigo cinema Olímpia.

Projecto de um cenógrafo, o Walk of Fame português visa homenagear grandes nomes do teatro, quer do passado, quer do presente, à semelhança do que acontece em Hollywood, onde mais de duas mil estrelas inscritas no chão, cada uma com um nome, recordam artistas reais mas também personagens de ficção - como o coelho Bugs Bunny ou a família Simpson.

António Costa falava na Casa dos Artistas, num almoço que a autarquia ofereceu a 200 profissionais das artes, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, que se assinalou no sábado. Segundo o autarca, este almoço, que se realiza anualmente, visa "agradecer aos artistas o muito que têm feito pelo teatro e pela cidade de Lisboa". Citado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Lisboa garantiu ontem que o Teatro Variedades vai ser reabilitado e que o Maria Vitória permanecerá em actividade durante as obras no Parque Mayer. E lembrou que este ano as comemorações do Dia Mundial do Teatro em Lisboa ficaram marcadas pelo arranque das obras no Teatro Capitólio, no Parque Mayer, que receberá o nome de Raul Solnado, falecido em Agosto do ano passado.

O projecto de reabilitação do Capitólio, que deverá estar pronto dentro de dois anos, é do arquitecto Souza Oliveira. Obra pioneira do modernismo português desenhada por Cristino da Silva, ganhará uma nova fachada nas traseiras e voltará a contar com um terraço no topo, onde decorrerão sessões de cinema ao ar livre. No interior do cine-teatro haverá dois palcos, que resgatarão o edifício a muitos anos de degradação. Sobre o futuro do Parque Mayer, António Costa disse que não passa pela autarquia, mas pelos agentes culturais e pelos criadores, que farão do local "o que quiserem".

(in Público).

PS - desculpem, já viram em que estado está o Politeama? É que fica mesmo no «Walk of Fame»... é com estas porcarias que se preocupam? Red Bull e cenas dessas? Vocês da CML são mas é uns gandas fatelas.

De Espanha, bons ventos. Aprendam com eles!

.
No construya más edificios, ¡recíclelos!

El sector de la construcción asume que no vivirá otro 'boom' - Confía su futuro a la rehabilitación de viejos inmuebles - El Gobierno impulsa la reconversión para crear empleo


El lustro del boom inmobiliario, entre 2003 y 2007, se saldó con la construcción de 2,9 millones de viviendas de obra nueva. Fueron cinco años en los que la mancha urbanística creció sin cesar a base de nuevos barrios y urbanizaciones en la periferia de pueblos y ciudades. En cambio, se rehabilitaron poco más de 100.000 edificios. Con la excepción de grandes capitales en las que la expansión era ya imposible, el mercado olvidó la regeneración de las viviendas de los centros urbanos.

La crisis empuja a los ciudadanos a reformar en vez de a comprar

El Gobierno ha propuesto la rebaja del IVA y deducciones fiscales
"Con la edificación no se saldrá de la crisis, pero sin ella tampoco". Así de rotundo es el presidente del Consejo Superior de Arquitectos, Jordi Ludevid. El sector asume que jamás se volverá a poner en marcha la construcción de 740.000 viviendas en un año y mira con apetito la rehabilitación, que hoy está en la agenda de todas las Administraciones, desde la central hasta los Ayuntamientos.

Este segmento comparte ya cartel con la vivienda pública en todos los planes gubernamentales. Pero si no va a suplir la actividad de la obra nueva, ¿qué recorrido tiene y cuánto puede contribuir a la mejora del mercado laboral? ¿Es sólo un parche para capear el temporal o un negocio con futuro?

La rehabilitación se ha convertido hoy en uno de los ejes del Gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero. Esta actividad es uno de los principios del anteproyecto de Ley de Economía Sostenible, una de las medidas centrales de la propuesta que ha realizado a los grupos parlamentarios para alcanzar un pacto contra la crisis y, junto a los pisos sociales, la prioridad para el Ministerio de Vivienda. "Queremos crear empleo de forma inmediata y la rehabilitación es la actividad que genera más puestos de trabajo en el ámbito residencial de la construcción", afirma el secretario general de Vivienda, Javier Ramos.

El ministerio que encabeza Beatriz Corredor se fijó para 2012 cerca de 470.000 actuaciones articuladas a través de un plan Renove, programas para erradicar el chabolismo y remodelaciones de barrios. El plan del Gobierno incorpora incentivos fiscales: una reducción del IVA al 8% para todo tipo de rehabilitación durante dos años -la patronal ha pedido que sea vigente hasta 2014-, y se amplía el umbral de renta al que se pueden acoger los contribuyentes para desgravar por estas obras, de los 24.000 hasta los 33.000 euros anuales. El objetivo del Ejecutivo es crear 350.000 empleos y absorber a la mitad de los más de 600.000 parados de la construcción.

Los datos que maneja el ministerio indican que el recorrido del sector es largo, puesto que más de la mitad del parque de viviendas de España requiere de una intervención. Nada más y nada menos que 18 millones de viviendas, de las cuales 12 millones tienen más de 30 años y otras seis, más de medio siglo. "En Alemania las obras en edificación existentes representan un 62% de la actividad, mientras que en España rozamos el 20%", afirma Ramos. El Gobierno pretende que dentro de dos años la rehabilitación suponga el 35% de la inversión inmobiliaria.

Los datos avalan la tesis del Ejecutivo. España es el país donde la rehabilitación está más rezagada. Según el Instituto de Tecnología de la Construcción de Cataluña (Itec), que forma parte del grupo de investigación Euroconstruct, por cada euro invertido en obra nueva en Alemania se destinan 1,81 euros a inmuebles que hay que rehabilitar; en Italia se dedican 1,56 euros; en Francia, 1,15 euros, y en el Reino Unido, 0,91 euros. En España se invierten sólo 0,77 euros. Si se analiza la inversión por habitante, España sale igualmente malparada: 975 euros frente a los 2.400 euros de Noruega o Dinamarca.

El director de Prospectiva del Itec, Josep Ramon Fontana, sostiene que hay dos factores que explican esta diferencia. El primero es climático. "Una vivienda de Barcelona puede tener un mal aislamiento, pero su propietario sabe que el clima más extremo durará unas semanas y que podrá compensarlo con más calefacción. Eso es impensable en el norte de Europa", apunta. El segundo es la composición del parque de viviendas: en España son sobre todo pisos, mientras que en el norte predomina la casa unifamiliar, que requiere de más gasto.

A pesar de esas dos particularidades, hay camino por recorrer. El boom se basó, en parte, en construir edificios nuevos y olvidarse de los antiguos. "Es más adecuado reciclar la ciudad que ir creciendo como una mancha de aceite. Si apostamos por mejorar los estándares de calidad del patrimonio construido también evitamos que el ciudadano se desplace a la compra de obra nueva", señala Ludevid.

El empeño por crear nuevos ensanches periféricos ha supuesto en no pocas ocasiones que el mercado se olvidara del centro, que se ha ido degradando. Así lo explica Sebastià Jornet, urbanista y profesor de la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, que ha analizado y trabajado en numerosos proyectos de rehabilitación de barrios. "Hay ciudades en las que el centro tiene valor para vivir ahí, que han sabido remodelarlo y mejorarlo, y otras en los que el centro se ha degradado urbanísticamente, socialmente y económicamente", asegura. En los casos en los que el centro esté lleno de infraviviendas, se puede convertir en una suerte de gueto en el que se concentre la población inmigrada.

Ahí está el principal reto que tienen las Administraciones. Atajar la degradación del corazón de las capitales, como hizo con éxito, por ejemplo, la ciudad de Girona. No sólo deben hacerlo con la remodelación de las calles, la atracción de comercios y la dotación de equipamientos, sino también entrando en los edificios, rehabilitándolos, proporcionándoles ascensores y mejorando su eficiencia energética. A partir de ahí, recuerda Jornet, se plantearán otros retos para la Administración, como el control del acoso inmobiliario, que es el principal problema que han planteado hasta ahora las remodelaciones de barrios.

El Ministerio de Vivienda ha detectado ya 900 barrios españoles desfavorecidos que requieren de rehabilitaciones de sus edificios. Y el Plan de Vivienda y Rehabilitación 2009-2012 prevé más de 2.500 acciones para erradicar zonas con chabolas. Se trata de barrios que necesitarán ayudas públicas dado el bajo poder adquisitivo de sus ciudadanos. Sin embargo, la rehabilitación protegida, la que se realiza con subvenciones, también puede contribuir al sector y, además, tiene un destacable retorno fiscal.

Un estudio del Institut Cerdà concluye que de los 84,9 millones de euros que el Ejecutivo catalán destinó a rehabilitación de inmuebles en 2008 regresaron a las arcas públicas 69,5 millones. Y un 17% de esta cantidad proviene del dinero que la Administración se ahorra en la prestación de paro. Además, cada euro público que se destinó a la rehabilitación pública generó 4,2 euros de actividad económica. "Este segmento tiene futuro, puesto que hay muchas viviendas en malas condiciones que hay que arreglar. La Administración sabe también que puede destinar recursos, porque buena parte de estos vuelven. Y eso no ocurre en otros sectores, donde el retorno es nulo", explica Elisabet Viladomiu, directora de Energía del Institut Cerdà.

El último informe Situación Inmobiliaria del BBVA ya apunta las posibilidades de este segmento. El Servicio de Estudios del banco apunta que en época de crisis hay una elevada incertidumbre laboral y los precios de la vivienda se reducen, por lo que los hogares prefieren destinar sus recursos a reformar viviendas y no a comprarse otra. A eso se añade que, puesto que España tiene un stock de más de un millón de pisos sin vender, la opción de rehabilitar es más inteligente que la de construir más pisos.

El principal escollo es el mismo que tiene la compra de un piso: la financiación. La facilidad de que el propietario pueda obtener un crédito en buenas condiciones es una de las dudas que alberga Pedro Pérez, presidente de las grandes inmobiliarias, el G-14. "No se garantiza la financiación, que hoy es el cuello de botella de cualquier sector", asegura Pérez. "Y no sé si sólo con retoques y deducciones fiscales va a ser suficiente. La limitación de 33.000 euros en las desgravaciones fiscales es insuficiente, puesto que difícilmente una familia con esos ingresos podrá realizar una rehabilitación importante", agrega.

Una rehabilitación integral es costosa, aunque las comunidades de vecinos suelen pedir subvenciones públicas, que en algún caso llegan a cubrir la mitad del importe. Pero además de las grandes obras, las que se perciben por los grandes andamios en las ciudades, también hay pequeñas reformas en cada vivienda privada, como las del baño o la cocina. Josep Ramon Fontana, del Itec, ahí sí ve mucho recorrido. En la UE, explica, estas intervenciones corresponden al 50% de la actividad de rehabilitación, mientras que el 20% son obras que emprenden promotores privados y otro 30% cuenta con la iniciativa de la comunidad de vecinos.

Pero además de ser uno de los motores de la construcción, lo cual todavía está por ver, el Gobierno espera que la rehabilitación también genere empleo. El sector señala, de hecho, que la rehabilitación requiere de mano de obra de forma más intensiva que la construcción de promociones de pisos nuevos. "La rehabilitación es una actividad atractiva porque los inmuebles del centro de las ciudades que se reforman hoy son los más líquidos. Pero además puede dar mucho trabajo", sostiene el consejero delegado de la inmobiliaria Renta Corporación, Juan Velayos.

En una época de destrucción de empleo, la idea de generar 350.000 puestos de trabajo suena a música celestial. De hecho, un informe del Grupo de Trabajo de Políticas Energéticas Sostenibles ha estimado que los planes de rehabilitación pueden generar 390.000 empleos. A todo ello deben contribuir los planes de los ayuntamientos y las comunidades, que también están recurriendo a la rehabilitación para impulsar sus planes de empleo.

Echar mano de la construcción en época de vacas flacas para animar el mercado laboral no es nada nuevo. Y ejemplo de ello es el Fondo Estatal de Inversión Local. Más innovador resulta hacerlo con la rehabilitación. El sector, en especial arquitectos y urbanistas, observa ahora si las medidas del Gobierno ponen en marcha la maquinaria de un sector de futuro o solo sirven para compensar temporalmente el derrumbe de la construcción. Y, de paso, si la mancha vuelve a extenderse en años venideros o si las ciudades siguen reciclándose.

Las cifras de la rehabilitación
- ¿Cuántas? Dieciocho millones de casas necesitan rehabilitación. Doce millones tienen más de 30 años y seis, más de 50.

- Zonas. Novecientos barrios degradados necesitan una intervención en sus edificios.

- Infravivienda. Dos mil quinientas acciones se ejecutarán para acabar con el chabolismo.

- Trabajo. Trescientos cincuenta mil empleos pretende crear el Gobierno con el nuevo plan de rehabilitación.

- Ratio. Por cada millón de euros de inversión inicial se crean 56,5 empleos.

- Inversión. El Plan de Vivienda y Rehabilitación del Gobierno hasta 2012 generará 4.459 millones de inversión total.

- Europa. El peso de la rehabilitación en la construcción es del 20%, frente al 60% de Alemania. España pretende elevarla hasta el 35%.

- Actividad. Cada euro público genera 4,2 euros de actividad económica.

- Retorno. La administración recupera el 81% de las subvenciones que aporta a la rehabilitación.

- Habitantes. España ocupa el puesto 13 en Europa en inversión por habitante, 975 euros.

(in El País).

Bad Luck: os anos 50 em Lisboa. Rockabilly!


.
Quem sobe a Rua do Norte e conta até ao N.º 85, depara-se, ao longe, com um simpático Elvis Presley. Pés estacionados no Bairro Alto, em Lisboa, estamos em frente à Bad Luck – a única loja rockabilly style pelas redondezas, e que continua a dar boleia ao espírito retro. A Bad Luck pertence à Bad Bones (loja de tatuagens de imaginário Stray Cats). Pé dentro, é com «boa sorte» que o sorriso de Sara Vargas (foto) rima com os cartazes alusivos aos «Fabulous fifties» e rima com a You´re sixteen do Johnny Burnette. Sara estuda Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e trabalha na Bad Luck desde Setembro de 2006 – part-time que lhe assenta como uma luva, visto que sempre lhe agradou o universo e o imaginário vintage, «pelo glamour das roupas, pelos carros antigos, pelas pin-ups e, sobretudo, pelos film noir do cinema», diz ela. Será por isso que se apresenta ao público por detrás do balcão como saída do Pleasentville: rede no cabelo, batom vermelho, brincos de botão e toda uma série de acessórios «billy» que condizem com o recheio da loja.

(in http://rascunho.iol.pt/).

Loja Bad Luck
Rua do Norte, nº 81

Embaixada Lomográfica de Lisboa.



.
O que é a lomografia?

“Corria o ano de 1982 e o mundo ainda estava em plena Guerra Fria. Na URSS, o general Igor Petrowitsch Kornitzky, do Ministério da Indústria e da Defesa Soviético, ordenou ao director da empresa LOMO, Michael Pantiloff, a produção maciça de máquinas fotográficas pequenas, robustas e fáceis de usar. O general amante da fotografia, Tinha-se deixado encantar por uma pequena máquina japonesa, muito resistente e cujas lentes eram de qualidade excepcional. A ideia era produzir Lomos baratas para que estas se tornassem verdadeiros instrumentos de propaganda, Com todas as famílias da URSS a documentarem amplamente, graças a elas, o estilo de vida soviético.
A Lomo Kompact Automat foi produzida em série e vendida não só na União Soviética, mas tembém em países como o Vietname, a Alemanha de Leste e Cuba.


A "Lomomania" propriamente dita começa em Praga em 1991, quando dois jovens vienenses, de férias na capital da República Checa, descobriram a máquina Lomo. Começaram então a fotografar tudo, muitas vezes sem sequer olhar através da objectiva. De regresso a casa, o fascínio dos dois fotógrafos pela cor, a luz e a qualidade das imagens ( focadas ou desfocadas) foi tão contagioso que rapidamente a moda das Lomo se espalhou entre os jovens da cidade.
Em 1995 nascia em Viena, na Áustria, a Sociedade Lomográfica e a primeira LomoEmbaixada, com o objectivo de impedir o desaparecimento das pequenas máquinas fotográficas russas, uma vez que a fábrica de São Petersburgo tinha acabado com a produção. A Sociedade Lomográfica organizou uma série de vendas de Lomos no âmbito de diversos eventos culturais, que serviram para afirmar o valor artístico da Lomografia.


A arte de fotografar com uma Lomo consiste em fotografar ao acaso, de forma imprevisível. A Lomografia não é uma fotografia encenada, produzida; é uma fotografia do quotidiano.


Um dos grandes projectos da Sociedade Lomográfica em colaboração com as várias embaixadas espalhadas por mais de 50 cidades em todo o mundo, É a constituição do LomoWordArchive, um registo visual, à escala mundial, graças às fotografias do lomógrafos de todo o mundo.


Desde o lançamento da Lomo em Lisboa a 11 de Dezembro de 2000 já foram organizadas várias exposições, festas, concursos lomográficos, workshops, publicações e website, perpetuando a imagem colorida e descontraída deste género fotográfico. Lomomania, Lomografia, Lomógrafo tornaram-se expressões correntes nesta nova forma de fotografar.”

Os lomógrafos detentores de um fanático voyeurismo do quotidiano, convivem com 10 regras de ouro da Lomografia.

01 . Leva a tua Lomo onde quer que vás.
02 . Usa-a a qualquer hora do dia ou da noite.
03 . A Lomografia não interfere na tua vida, torna-se parte dela.
04 . Aproxima-te o mais possível do objecto a fotografar, se assim o desejares.
05 . Não penses …… lomografa.
06 . Sê rápido.
07 . Não precisas de saber antecipadamente o que fotografaste.
08 . Nem depois.
09 . Fotografa a qualquer ângulo.
10 . Não te preocupes com quaisquer regras.

In http://www.lomografiaportugal.com
Embaixada Lomográfica de Lisboa
Rua da Atalaia, 31

segunda-feira, 29 de março de 2010

Casa de Alcolena.

.
Ampliação da casa da Rua de Alcolena é como pintar uns "bigodes à Gioconda"
.
.
Historiadora de arte diz que obra licenciada pela autarquia descaracteriza a habitação que tem uns painéis de Almada Negreiros - uma "obra de arte total" que deveria ser um museu

A ampliação da casa conhecida por ter painéis de azulejos de Almada Negreiros, na Rua de Alcolena, em Lisboa, vai "descaracterizar e destruir" aquele que é "um dos mais belos e raros exemplos de diálogo inter-artes em Portugal no século XX". Quem o diz é a historiadora de arte Barbara Aniello, que acusa a câmara de Lisboa de ter autorizado uma obra com consequências tão devastadoras "como fazer bigodes à Gioconda".
Os trabalhos na Rua de Alcolena arrancaram no dia 19 de Março, segundo uma denúncia do Fórum Cidadania Lisboa (ver caixa), com "obras de preparação do trecho de terreno à direita da moradia número 28, para construção de um edifício geminado". A habitação original foi projectada na década de 1950 pelo arquitecto António Varela e saltou para as páginas dos jornais no início de 2009, quando a autarquia recebeu um pedido de demolição que veio a ser indeferido.

O projecto que está agora a ser desenvolvido, da autoria do atelier do arquitecto Vasco Massapina, viria a ser aprovado uns meses mais tarde, em Julho do ano passado, e inclui a construção de um segundo corpo ao lado da vivenda que se encontra em processo de classificação. Nessa altura, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, garantiu que o projecto mais recente "salvaguarda todas as questões patrimoniais e respeita integralmente o Plano Director Municipal".
Mas não é essa a opinião de Barbara Aniello, que desenvolveu, em 2009 e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, uma monografia sobre a dita habitação privada. Depois de três meses a estudar o caso para um projecto de pós-doutoramento intitulado "O diálogo inter-artes em Portugal no século XX", esta especialista afirma que ficou "desolada"quando percebeu o destino da casa.

Isto porque, explica a investigadora, o projecto de ampliação em curso "não só anula a continuidade do jardim simbólico" - em que cada árvore e elemento decorativo tinha sido escolhido a dedo pelo seu significado - "como apaga o alçado sudeste da casa, cancelando a sua perspectiva geométrica, o seu valor cúbico, a sua orientação metafórica".
Além disso, o anexo a construir "altera também o propositado jogo entre simetria e assimetria do edifício, pensado colectivamente pelo arquitecto António Varela, pelo poeta José Manuel Mota Gomes Fróis Ferrão, pelo pintor José de Almada Negreiros e pelo escultor António Paiva". Devido a esse "carácter inter-artístico", o número 28 da Rua de Alcolena é, resume a historiadora de arte, "uma verdadeira obra de arte total" que importa preservar como tal.

Por essa riqueza e também pela sua "colocação no panorama histórico e geográfico de Lisboa, a sua unicidade e unidade", a investigadora entende que a moradia que ganhou notoriedade pelos painéis de azulejos que exibe "poderia perfeitamente acolher um museu ou um centro de estudo permanente dedicado a Almada Negreiros". O trabalho desenvolvido por Barbara Aniello está disponível na Internet, em http://casadaruadealcolena.blogspot.com/.

(in Público).

domingo, 28 de março de 2010

Cartaxo SOS.





.
Boas,

Aqui vão algumas fotos do abate de árvores no jardim da Praça 15 de Dezembro. Também tenho o estudo paisagístico que deu origem a este abate que foi entregue à Câmara do Cartaxo em 20/12/2007 mas só foi colocado o Edital para consulta pública em 15 de Janeiro de 2010!
Das 332 árvores e arbustos identificados, cerca de 140 foram alvo de corte, sendo algumas delas com a razão de "má poda" (falta de manutenção) ou por "estacionamento subterrâneo"!

2 anos na gaveta?!

Abraço,
Cartaxo S.O.S., Carlos Gouveia

Pela Vila Ana e pela Vila Ventura. Parabéns, Alex!



.
Queres ajudar a salvar a Vila Ana e a Vila Ventura?

Junta-te ao Movimento de Cidadãos e à STIMULI/UNISBEN, no próximo dia 17/04/10 (Sábado), e aparece no Mercado de Benfica (entrada pela Rua João Frederico Ludovice), às 11h, para um simpático evento (animado e devidamente legalizado) a ter lugar pela preservação destas duas vilas centenárias, símbolo da memória histórica da freguesia de Benfica e da cidade de Lisboa.

Contamos contigo!

DIVULGA ESTE EVENTO JUNTO DOS TEUS CONTACTOS.

Obrigada!



P'lo Movimento de Cidadãos pela Preservação da Vila Ana e da Vila Ventura,


(Alexandra Carvalho)

Progresso, pois então.


.
Antena Parabólica na Torre Sineira da Igreja de S. Luís dos Franceses (Rua das Portas de Santo Antão).
Fernando Jorge

A Direcção-Geral de Turismo dá o exemplo.






.
Rua de São Sebastião da Pedreira. Sem comentários...
Fernando Jorge

Para que servem os passeios da Rua das Janelas Verdes?




Imagens de Fernando Jorge.

Bonito. Não, Júlio Amorim?



.
Um notável portal barroco mas profusamente guarnecido de caixilharia de alumínio e cabos. Muitos cabos! Este imóvel está presente na Carta Municipal do Património. E pode ser visto na Rua de São Paulo, junto do Ascensor da Bica (MN).
Fernando Jorge

Na minha terra isto chama-se um «flop».


.
O movimento de contentores no terminal de Alcântara, em Lisboa, em 2009, ficou 30% abaixo das previsões de crescimento que serviram de base ao prolongamento do contrato de concessão com a Liscont.
(in Jornal de Notícias).

Serviço completo.


Casa de Alcolena: um caso de polícia.




.
Cidadãos pedem ao PGR que investigue "intervenção ilegal" na casa de Alcolena
Primeiro foi a polémica provocada pelo início da retirada dos painéis de azulejos de Almada Negreiros da moradia da Rua de Alcolena 28, no Restelo, e agora é o novo edifício projectado para surgir no jardim desta casa de traça modernista. O movimento Fórum Cidadania Lisboa escreveu ontem ao procurador-geral da República e ao provedor de Justiça a pedir averiguações ao que classifica de "intervenção ilegal" na casa de Alcolena.

Nas missivas, o movimento cívico pede a Pinto Monteiro e a Alfredo José de Sousa que mandem averiguar todos os procedimentos relativos à moradia desde Dezembro de 2008 e que conduziram, na semana passada, ao arranque as obras de construção de um novo edifício no jardim da casa, geminado ao edifício antigo.

Segundo o Fórum Cidadania Lisboa, isto "implicará a alteração da fachada direita [da casa], através do seu rasgamento e da sua ocultação". Um procedimento que o movimento considera ilegal, desde logo porque o imóvel está abrangido pela zona especial de protecção conjunta do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) e integra o inventário municipal do património do Plano Director Municipal de Lisboa desde 1992, "o que por si só inviabilizaria qualquer intervenção de vulto" naquele edifício.

O movimento diz mesmo que todo o processo da casa de Alcolena "levanta as maiores dúvidas desde o seu início, isto é, desde a venda da moradia à aprovação do projecto de ampliação agora iniciado, passando por pareceres que não foram acatados e outros que deviam ter sido formulados e não o foram, etc".

A casa da Rua de Alcolena foi comprada em 2008 pela Sociedade de Investimentos Dominiais (Sonindol) à empresa de activos imobiliários Principado do Restelo. Na altura, o contrato promessa de compra e venda estabelecia a retirada dos painéis de azulejos de Almada Negreiros, que começou ainda a ser feita em Fevereiro do ano passado, mas acabou por ser embargada pela Câmara de Lisboa. No mês seguinte, um parecer da autarquia dizia que "a moradia deve ser mantida na íntegra", aceitando-se apenas alterações pontuais.

Depois de a moradia ser classificada como imóvel de interesse municipal, em Abril de 2009, foi apresentado um novo projecto, que sofreu alterações até ter luz verde da autarquia, em Julho. Em declarações anteriores ao PÚBLICO, o vereador do Urbanismo Manuel Salgado garantiu que o projecto de ampliação "salvaguarda todas as questões patrimoniais e respeita o plano director municipal".

(in Público).

Capitólio: salvo da demolição.



.
Começaram no Parque Mayer as obras de reabilitação do Cine-teatro Capitólio
Depois de ter estado para ser demolida, obra pioneira do modernismo português vai ter uma segunda vida. Trabalhos deverão ficar prontos dentro de dois anos

As obras de reabilitação do Cine-teatro Capitólio, no Parque Mayer, arrancaram na segunda-feira, estando neste momento em curso os trabalhos de demolição dos elementos que ao longo dos anos foram acrescentados ao projecto inicial do arquitecto Cristino da Silva, como o telhado.

Quando a recuperação tiver terminado, o que deverá acontecer daqui a dois anos, aquela que é uma obra pioneira do modernismo português estará maior, como uma nova fachada nas traseiras e voltará a contar com um terraço no topo, local onde decorrerão sessões de cinema ao ar livre. No interior do cine-teatro haverá dois palcos, que resgatarão o edifício a muitos anos de degradação. "Vamos recriar a relação com o espectador, que tanto poderá a assistir aos espectáculos dentro do edifício, como, nalguns casos, estando sentado cá fora, numa praça que vai ser criada ao lado do cine-teatro", explica o arquitecto que ganhou o concurso para a reabilitação, Alberto de Souza Oliveira. O contrário também será possível: estar dentro do edifício a assistir a um espectáculo que esteja a decorrer cá fora. Como? "Os envidraçados são móveis e permitem abrir a grande sala sobre o exterior, conferindo ao ambiente uma relação muito especial, ao jeito de esplanada coberta, em comunicação com as áreas ajardinadas envolventes", refere a memória descritiva do projecto.

Ecrãs nas traseiras

Souza Oliveira diz que procurou estabelecer um equilíbrio entre uma obra que Cristino da Silva criou depurada, numa integração na altura inovadora entre o betão e o vidro, e as suas necessidades de funcionamento no séc. XXI. O arquitecto quer que o Capitólio recupere o glamour que tinha em 1931, quando abriu. A ampliação da zona das traseiras, essa deriva da necessidade de resolver um problema do projecto inicial: a pouca profundidade do palco. É aqui que surge a maior inovação: a fachada das traseiras será composta por um quadriculado de ecrãs digitais, "apoiado numa tecnologia a cores de elevada definição".

Quanto à fachada principal, "apresentará a restituição do alçado de 1929 com o seu lanternim em vidro". Um lanternim que se suspeita ter sido desenhado não por Cristino da Silva mas por um amigo seu, o também arquitecto Pardal Monteiro.

Prestes a ser demolido há alguns anos, o velho Capitólio vai assim ganhar uma segunda vida. Quando foi construído, ignorava-se que o betão nele empregue não ia durar para sempre. As mazelas que foi contraindo ao longo do tempo vão obrigar a um minucioso trabalho, que passa pelo reforço quer dos principais pilares do cine-teatro quer das paredes. "Como sociedade não soubemos conservar até hoje esta peça de arquitectura de grande dimensão estética", critica Souza Oliveira. "A sua reabilitação fará surgir um público defensor desta e de outras obras do modernismo".

O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, visita hoje o Capitólio, acompanhado pelos vereadores da Cultura e das Obras Municipais. Por decisão da autarquia o cineteatro passará no futuro a designar-se por Teatro Raul Solnado. Nesta empreitada vão ser gastos dez milhões de euros, provenientes das contrapartidas do Casino de Lisboa.

Por resolver continua, no entanto, o imbróglio do negócio em que a autarquia ficou com o Parque Mayer em troca da Feira Popular, e que agora quer desfazer. Se conseguir os seus intentos, deixará de ser proprietária do recinto da Av. da Liberdade, que voltará às mãos do grupo Bragaparques, com o Capitólio já recuperado, ou em vias disso. O presidente da câmara tem dito que, nesse caso, a solução será expropriar o Parque Mayer, invocando o interesse público.

(in Público).

À beira de um ataque de

.
Lisboa faz muito mal ao coração.
Estudo do Instituto Ricardo Jorge mostra que os habitantes da capital são os que mais morrem de enfarte e AVC.
(in «Expresso»).

Em defesa da Vila Ana e da Vila Ventura!



.
Benfica pede obras para salvar vilas antigas

Dois edifícios apalaçados parecem estar abandonados à espera de demolição, mas ainda têm três inquilinos

A população de Benfica, em Lisboa, está unida numa petição que luta pela preservação de duas vilas centenárias existentes no número 674 da Estrada de Benfica e que, apesar de ainda serem habitadas por inquilinos, apresentam um avançado estado de degradação. Técnicos da Câmara de Lisboa até já fizeram uma vistoria aos dois imóveis e aconselharam os seus proprietários a realizarem obras de reabilitação. Mas nada foi feito.

Receando que estes edifícios acabem por ser demolidos, moradores decidiram criar o Movimento de Cidadãos pela Preservação da Vila Ana e da Vila Ventura. Os dois imóveis "são representativos das chamadas Casas do Brasileiro e são um dos últimos testemunhos históricos e arquitectónicos das casas apalaçadas e quintas através das quais a freguesia de Benfica era conhecida no século XIX", revelou Alexandra Carvalho, daquele movimento.

Lembrou que ali "viveram pessoas ilustres, como António Spínola, o escritor Luiz Pacheco e um dos priores de Benfica, o padre Francisco Xavier da Silva".

Segundo explicou ao DN, "a Vila Ana tem projecto de 1890 e a Vila Ventura é de 1910. Estão salvaguardadas por estarem incluídas no Inventário Municipal do Património (IMP), só podendo ser demolidas se correrem o risco de ruir. Ainda não estão, mas se continuarem sem receber obras, poderão chegar a essa situação".

"O problema foi apresentado à Câmara de Lisboa, que, em Março de 2009, vistoriou as vilas e informou a empresa proprietária - Ormandy Portuguesa - que iria intimá-la para fazer obras", contou.

Adiantou que, "depois, a empresa entregou, na Divisão de Projecto do Departamento de Conservação de Edifícios Particulares da câmara, relatórios, referindo que "nada justifica a inserção daquele conjunto no Inventário Municipal de Património, pelo que se justifica plenamente a sua demolição".

O movimento de cidadãos "pretende que as duas vilas se mantenham no IMP e recebam obras de recuperação. É um património histórico e cultural de Benfica, que não se pode perder. Os únicos vestígios antigos que ainda restam são as casas pequeninas da Rua Ernesto da Silva, que estão a ser recuperadas", frisou Alexandra Carvalho. Adiantou que "os moradores e comerciantes de Benfica querem que as vilas se mantenham e muitos têm assinado a petição".

Junto de fonte da Câmara de Lisboa, o DN soube que o processo encontra-se na Estrutura Consultiva do PDM, que vai deci- dir manter ou não as vilas no IMP.

O DN contactou a empresa Ormandy Portuguesa para algum responsável se pronunciar sobre a questão, mas quem atendeu o telefonema referiu não ser possível, "porque estão ausentes no estrangeiro e só voltam para a semana".

Nas duas vilas, que muita gente pensa estarem abandonadas devido ao aspecto degradado, ainda vivem três inquilinos.

(in Diário de Notícias).

Em centenário de república, espeto monárquico...





Adega Machado em "Silêncio"

Adega Machado "Silêncio" aqui não se vai mais cantar o fado...

Bairro Alto e os seus amores tão delicados

Amolador - afia facas e tesouras, também conserta guada-chuvas




sábado, 27 de março de 2010

Assim e não Assado /Recordar João César Monteiro


João César Monteiro na estreia de "Branca de Neve" 2000



Pedro Gomes, "Rua 31 de Janeiro", 2010. DVD,5'

Ramiro Guerreiro HJM, (Hospital Julio de Matos), HMB (Hospital Miguel Bombarda) e HSFX (Hospital São Francisco Xavier), 2010. Desenho s/impressão fotográfica em papel Hahnemuhle, 310g/m2 100 x 70 cm.

Ramiro Guerreiro HMB (Hospital Miguel Bombarda), 2010

Confessionário, instalação sonora de Ana Jottta, 2010

Rita Magalhães. O último olhar, 2010. Caixas de luz. Diâmetros 60 cm, 50 cm, 40 cm. Profundidade 6,5 cm. Madeira Impressão LUMIJECT.
E fiquemo-nos pelo estreito declive que vai da Praça das Flores ao Princípe Real (Manuel de Freitas, Vai e Vem, Lisboa, Assírio e Alvim, 2005, p.9)

Esmolas para as Almas do Purgatório, Ana Jotta, 2010

Convento dos Cardaes, Rua do Século, 123 Lisboa
Horário:
De 2 Março a 2 Abril 2010 Segunda a Sábado das 14h30 às 17h30
Entrada livre para a exposição