quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Angela Merkel" junto das crianças portuguesas.

Publi-cidade: a Baixa.






















Exmo. Senhor Presidente, Dr. António Costa
Exmo. Senhor Vereador, Dr. José Sá Fernandes

Vimos por este meio alertar V.Exas. para a desordem de dispositivos de publicidade aplicados nas fachadas de vários imóveis na Baixa, em particular no Rossio e na Praça da Figueira, em plena zona classificada Imóvel de Interesse Público e Em Vias de classificação como Monumento Nacional.

Vários estabelecimentos comerciais apresentam um excesso de dispositivos de publicidade - fixos e móveis - com grande impacto negativo nesta zona classificada.
Também há a assinalar dispositivos de publicidade abandonados e/ou em mau estado de conservação, alguns deles pondo em risco a segurança de pessoas (ex: «Pensão Coimbra» na Praça da Figueira, ?). Para estes casos pedimos o desmonte urgente para se evitarem acidentes.
Não devemos tolerar todo este "ruído" num bem cultural protegido por Lei como é o caso da Baixa.
Cada vez mais surgemformas de publicidade que tentam contornar a lei, como é o caso de publicidade colada nas vidraças dos vãos das fachadas e montras. Assim, solicitamos que nos informem se estão previstas medidas para mitigar este problema.

Pedimos ainda a vossa maior atenção para a necessidade de se fiscalizar com mais frequência toda a zona classificada da Baixa de modo a prevenir-se o alastramento de situações de publicidade selvagem como as que vão ilustradas na amostra em anexo.

Muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos,

Fernando Jorge, Luís Marques da Silva e Júlio Amorim



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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lisboa Livre: um grande blogue.

http://lisboa-livre.blogspot.com/

100 Locais.






No próximo sábado, dia 3 de Dezembro, marcam-se os 50 anos da inauguração do edifício da Reitoria da Universidade de Lisboa.

As portas abrem-se para a cidade e a Reitoria recebe, para uma visita, todos os interessados em conhecer as histórias e o património que tornam este edifício num dos mais emblemáticos de Lisboa.

Inaugurado em 1961, após três anos de construção, o edifício da Reitoria da Universidade de Lisboa completa o conjunto projectado pelo arquitecto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) para a Cidade Universitária tendo sido terminado pelo seu sobrinho, António Pardal Monteiro.




Programa da visita - 50 Anos de Reitoria da Universidade de Lisboa



Sábado, 3 de Dezembro de 2011

15h-18h



Gabinete do Reitor, Sala Oval, Salão Nobre, Sala de Doutoramentos, Aula Magna, Mobiliário de Daciano da Costa e arte integrada (tapeçaria de Rogério Ribeiro, painéis mosaico de António Lino, vitrais de Lino António, painel cerâmico de Querubim, gravuras incisas de Almada Negreiros, pintura mural de Daciano da Costa, painéis de cerâmica de Hein Semke).



Com: António Nóvoa, Ana Pascoal e Maria João Neto (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa).



PONTO DE ENCONTRO: Entrada da Reitoria (15h)



Entrada livre, mediante inscrição, até sexta-feira, dia 2 de Dezembro às 17 horas.

As inscrições estão limitadas a 60 pessoas e são efectuadas por email, para mazevedo@reitoria.ul.pt e deve indicar o nome e telemóvel.

Lisboa em 41.º na lista de cidades com mais qualidade de vida.




(fotografia Miguel Manso)

O estudo “Quality of Living 2011”, realizado pela consultora Mercer, analisou a qualidade de vida em 221 cidades, tendo Nova Iorque como termo de comparação, e concluiu que Viena é aquela com maior qualidade de vida do mundo.

Em 2010 a capital austríaca também arrebatou o primeiro lugar, seguindo-se as cidades suiças de Zurique e Genebra. Já Lisboa conquistou a 45.ª posição, o que significa que no último ano subiu quatro posições.

Este ano as cidades alemãs e suíças dominam o topo da classificação numa lista em que as cidades europeias ocupam mais de metade dos primeiros 25 lugares. Além de Viena, estão nas primeiros dez posições Zurique (Suíça, 2.º lugar), Munique (Alemanha, 4.º), Dusseldorf (Alemanha, 5.º), Frankfurt (Alemanha, 7.º), Genebra (Suíça, 8.º). Berna (Suíça) e Copenhaga (Dinamarca) ocupam em conjunto a 9.ª posição. Auckland (em 3.º), na Nova Zelândia, e Vancouver (em 5.º), no Canadá, completam os dez primeiros lugares.

Paris encontra-se na 30.ª posição, Londres na 38.ª, Madrid na 43.ª e Roma na 52.ª. As cidades dos Estados Unidos com a classificação mais elevada ao nível da qualidade de vida são Honolulu (29.ª) e São Francisco (30.ª).

As cidades de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo ficaram em 101.º, 114.º e 116.º lugares, respectivamente. Maputo, em Moçambique, é o número 181 do ranking e Luanda, em Angola, é a 194.

Este ano, além das cidades com maior classificação de qualidade de vida, o estudo identifica as cidades em termos de segurança pessoal, tendo por base critérios como estabilidade interna, níveis de criminalidade, eficácia da política de segurança e das relações internacionais do país.

A cidade do Luxemburgo encontra-se em primeiro lugar nessa matéria, seguida de Berna (Suíça), Helsínquia (Finlândia) e Zurique (Suíça), todas em segundo lugar. Viena (5) está à frente de Genebra e Estocolmo, na Suécia (6). Singapura é a oitava cidade mais segura e Auckland e Wellington, ambas na Nova Zelândia, estão ex-aequo em 9.º.

Em termos de segurança pessoal, Lisboa está na 47.ª posição, Maputo na 135.ª, Brasília na 131.ª, Luanda na 163.ª, Rio de Janeiro na 172.ª e São Paulo na 178.ª. Bagdade ocupa a pior posição, sendo considerada a cidade com pior qualidade de vida e a menos segura do mundo. As outras cidades que ocupam o fundo da tabela quanto à qualidade de vida são Cartum, no Sudão (217), Port-au-Prince, no Haiti (218), N’Djamena, no Chade (219), e Bangui, na República Centro-Africana (220).

Segundo a Mercer, o estudo pretende “ajudar os Governos e empresas multinacionais a remunerarem os colaboradores de forma justa quando são destacados para projetos internacionais, através de informação de relevo e recomendações sobre os subsídios que deverão ser equacionados para garantir a mesma qualidade de vida nas cidades de destino”.

As condições de vida nas cidades são analisadas anualmente tendo em conta 39 critérios, agrupados em 10 categorias, que tem em conta, nomeadamente, o ambiente social, económico e político, factores médicos e sanitários, escola e educação, serviços públicos e transportes, entretenimento, bens de consumo, habitação e o clima (Público).

Para esta macacada há dinheiro?



Rua Ivens...










VOILÁ! Mais um "pombalino de betão" na Rua Ivens, desta vez é uma iniciativa to BES.
Se o Dr. Ricardo Salgado estiver a ver o que o seu banco anda a fazer por esta Lisboa fora... das Avenidas Novas, passando pelo Princípe Real e Bairro do Castelo, é só demolir e reconstruir novinho em betão, nada de nada de restauro, nem sequer a mais elementar regra de recuperação/reabilitação é seguida, nenhum respeito pela autênticidade do património de Lisboa! «BES Reabilitação» dizem os cartazes! Que melhor exemplo de publicidade enganosa.
Fernando Jorge.



Em defesa do Botânico.

Exmo Director do DMC-DPC,

Lisboa, 27 de Novembro de 2011

Assunto: Monumento a Bernardino António Gomes no Campo de Santa Clara

Exmo. Arq. Jorge Ramos de Carvalho,

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) vem por este meio chamar atenção para o mau estado de conservação em que se encontra há já vários anos o Monumento ao Dr. Bernardino António Gomes no Campo de Santa Clara.

Muito nos preocupa ver este, assim como grande parte dos monumentos e estatuária da nossa cidade, sem devidos cuidados de protecção e de conservação.

Estamos conscientes da tarefa complexa e difícil que é gerir, manter e recuperar os monumentos de Lisboa.

Mas esperamos que brevemente seja estudada e executada a limpeza deste monumento que homenageia um ilustre Botânico do nosso país.

Enviamos em anexo imagens para que possam constatar o terrível estado em que se encontra o monumento.

Com os nossos melhores cumprimentos,

A Presidente da Liga dos Amigos do Jardim Botânico,

Manuela Correia

O chão Salgado.








O Vereador que passou a aprovar directamente "por despacho" ... sem ir a Reunião de Câmara …
Manuel Salgado passou a aprovar casos de demolição de Património Arquitectónico insubstituível , que constituem verdadeiro crime … por despacho directo … evitando assim … possiveis confrontos e críticas …
Alguma vez passaria pela cabeça de um Parisiense ( Hector Guimard – Arte Nova ) ou de um Belga ( Victor Horta – Arte Nova – Bruxelas) cometer tal crime em Novembro de 2011 ?
Em Lisboa continua a ser possível !!
António Sérgio Rosa de Carvalho.


Rua Camilo Castelo Branco, 25
"uma vez que a informação prévia que conduzirá à destruição dos interiores da moradia do nº 25 da Rua Camilo Castelo Branco, e construção de um edifício de vários pisos e esventramento do subsolo, já foi aprovada por despacho do Sr. Vereador do Urbanismo no passado dia 2 de Nov. 2011."

(in Cidadania Lx).

Kind of Blue.







In Público (29/11/2011)
Mauro Gonçalves

«O Hot Clube de Portugal prepara-se para reabrir portas a 21 de Dezembro. Dois anos após o incêndio que destruiu a cave onde funcionava o clube de jazz, este regressa, com morada na Praça da Alegria, em Lisboa, e com três dias de espectáculos.

A reabertura do Hot Clube Portugal (HCP) será assinalada com espectáculos de entrada gratuita que se estenderão até ao dia 23. Em cartaz estará a "prata da casa", segundo Inês Cunha, presidente do conselho director do HCP. O quarteto e o septeto do Hot Clube serão as atracções do primeiro dia. No dia 22, actuará a Big Band. Os três dias de festa serão encerrados por jam sessions com alunos da escola do clube.

O espaço, nos números 47 a 49 da Praça da Alegria, em Lisboa, foi cedido pela Câmara de Lisboa, após as antigas instalações terem sido destruídas por um incêndio em Dezembro de 2009. O edifício, onde outrora funcionava a casa do jazz, foi demolido no ano passado, restando apenas a sua fachada.

O HCP tem agora uma casa maior, com camarins, sistema de som renovado e um piano novo. "Desta vez, é um espaço feito para isto, enquanto o que tínhamos não era", afirma Inês Cunha. As novas instalações incluem ainda um jardim arborizado, para o qual já começam a ser pensados alguns espectáculos ao ar livre. Após o regresso, o clube sexagenário iniciará, a partir de Janeiro de 2012, uma programação regular, ainda em definição. Fundado em 1948, o Hot Clube é considerado o mais antigo clube de jazz da Europa, tendo acolhido grandes nomes do jazz, como Count Basie, Dexter Gordon e Trummy Young.»

A Universidade convida.



Heráldica.



O nosso fado, património imaterial da Humanidade.




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Igreja-caravela.







Videovigilânica, apoiamos! Quem não deve, não teme.







Maria Pia de Sabóia




Por ocasião do Centenário da Morte da Rainha Maria Pia (1848-1911), o Palácio Nacional da Ajuda e a Câmara Municipal de Cascais editam o livro Maria Pia de Sabóia, Rainha de Portugal. Fotobiografia, de Maria do Carmo Rebello de Andrade. O lançamento terá lugar no Palácio da Ajuda, dia 29 de Novembro, pelas 20h00, data de encerramento do ciclo de conferências "A Rainha Dona Maria Pia e o seu Tempo".

Monserrate.



domingo, 27 de novembro de 2011

O nosso fado...



O nosso fado, património imaterial da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



O nosso fado, património material da Humanidade.



Praça da Figueira: a beleza das janelas.








Fernando Jorge.




Não ao fim da carreira 18E!







Não ao fim do eléctrico 18E!
É uma das carreiras indicadas pelo estudo encomendado pelo Governo, com vista à concretização do PET - Plano Estratégico para os Transportes e que prevê o corte de 23 carreiras na Carris, afectando também outras empresas como o Metro de Lisboa, entre outras. Redução da oferta, supressão de serviços e eliminação de postos de trabalho parecem ser palavras-chaves do referido plano, com vista à redução de custos.


Durante a Greve Geral do passado dia 24 de Novembro, vários foram os que se manifestaram contra a degradação do serviço de transporte público. Dos trabalhadores que aderiram à greve aos manifestantes que criaram cartazes para chamar a atenção do Governo, várias foram as formas de protesto contra o fim de carreiras e o encerramento do metro mais cedo.


Uma das carreiras que está inserida nesse leque que o grupo nomeado pelo Governo estudou, é a carreira 18 de eléctricos, que faz a ligação entre a Rua da Alfândega ao Cemitério da Ajuda. E por se tratar de um transporte amigo do ambiente e por ser um símbolo da cidade, com o qual centenas de lisboetas se identificam, importa fazer esforços para o manter em circulação, até porque a carreira 18E faz parte das cinco carreiras que resistiram na cidade que outrora era servida na maioria por eléctricos.


Assim sendo, e após várias pesquisas, o "Diário do Tripulante" encontrou on-line uma petição pública, contra o fecho da carreira 18E, através da página do Facebook «Não à supressão do eléctrico 18», à qual se associa agora através deste apoio, na publicação da mesma e da figura que se anexa a este texto.


Os tempos são difíceis, mas tentar não custa! Vamos todos juntos, tentar ajudar o eléctrico que nos leva à Ajuda. Assine a petição e divulgue.



Visite a página da iniciativa no Facebook aqui: https://www.facebook.com/pages/N%C3%A3o-%C3%A0-supress%C3%A3o-do-el%C3%A9ctrico-18/121878654591588?sk=wall#!/pages/N%C3%A3o-%C3%A0-supress%C3%A3o-do-el%C3%A9ctrico-18/121878654591588


sábado, 26 de novembro de 2011

Ladrão magoado e indisposto.





Lisboa: Carteirista foi apanhado quando tentava fugir do local

Turista esmurra carteirista no eléctrico 28
Um carteirista, de 38 anos, foi anteontem agredido pelo turista a quem tinha roubado a carteira momentos antes, no eléctrico nº 28 em Lisboa. O ladrão teve mesmo de ser transportado ao hospital.

Sara G. Carrilho


Agentes da PSP identificaram e recuperaram a carteira - que o ladrão tinha escondido dentro das cuecas. Quando o turista percebeu que tinha sido roubado, não conseguiu controlar os nervos e esmurrou o ladrão. Pela acção rápida dos agentes, o ladrão só ficou ligeiramente magoado na cara, mas teve de ser levado de ambulância.

Tudo aconteceu na rua da Conceição, quando o eléctrico parou. Dois polícias que percorriam a rua viram um homem, já referenciado por roubos em transportes, a preparar-se para fugir do local.

O carteirista foi perseguido e revistado pela PSP, que encontrou uma carteira escondida dentro das cuecas do ladrão. Acabou por confessar que tinha roubado a carteira a um homem, alguns minutos antes.

Nesse momento, um turista, acompanhado da mulher, apercebeu-se que tinha sido alvo de um furto - na carteira tinha 225 € - e bateu no ladrão com o punho fechado. Os agentes separaram-nos, mas o ladrão magoado e indisposto, teve de ir de ambulância ao hospital.

(in Correio da Manhã)

Táxis de Lisboa: a lei da selva

No Lisboa SOS temos o maior respeito pelos transportes públicos da capital. Tanto andamos de metro, de autocarro, de eléctrico ou de táxi. Ontem apanhámos um táxi (matrícula 51-46-SH, propriedade de Matos e Leite Lda, de Lisboa) para um corrida longa, no valor de 6,95 euros, entre a Baixa e a Estrada da Luz. No início éramos duas pessoas com duas pequenas mochilas com computadores portáteis e um saco do Pingo Doce quase vazio: tinha lá dentro dois livros, umas fotocópias, uma toalha de mãos e três camisas. Uma das pessoas saiu na Luciano Cordeiro e a outro seguiu o trajecto. Infelizmente, para além da música em altos gritos, da condução agressiva e perigosa, tivemos que aturar a má educação do taxista, cujo cabelo branco escorrido parecia não ter sido lavado há algum tempo.
Perto do local de destino quando lhe dissemos educadamente, "por favor siga por aquela rua junto ao sítio tal", o senhor respondeu perguntando se achávamos que ele não sabia onde ficava o referido local e o sítio para onde queríamos ir. Ignorámos a má educação. Ao chegar quase ao nosso destino dissemos para seguir em frente e o dito indivíduo resolveu meter por outra rua. Vendo a nossa cara de espanto, ainda respondeu que também chegava ao mesmo local por aquela outra via.
Finalmente, estávamos á porta do familiar que íamos visitar. A corrida fora 6.95 euros, marcados no taxímetro. Demos-lhe uma nota de 10 euros. O troco seria 3,05 euros, coisa fácil. Qual não foi o nosso espanto quando nos foi dado um monte de moedas de 20 e de 50 cêntimos, faltando cerca de 1 euro e 50 cêntimos. Respondemos educadamente que ele se tinha enganado no troco. O senhor, resmungou, conferiu e deu-nos novamente o troco. Tornamos a conferir e continuava a faltar dinheiro. Nova tentativa e eis que agora o problema já não era a iliteracia matemática, a má educação e falta de profissionalismo do motorista, mas o facto de nós termos colocado no banco traseiro do carro o tal saco meio vazio do Pingo Doce que segundo o mesmo indivíduo devia ter ido para a bagageira do carro. Respondemos que se havia esse problema ele nos devia ter alertado no início da corrida e referido as dimensões do volume autorizado (que passo a avisar os incautos é de 55x35x20 cm). Para mais, o saco ia quase vazio com uns livros e alguma roupa. Mais refilada e agora nós já estávamos a fazer confusão, pois o desgraçado do senhor só se tinha enganado em apenas 20 cêntimos no troco. Nova resposta a referir que não só o engano tinha sido maior, como nós só tínhamos a pagar o que estava marcado no taxímetro. À terceira vez lá nos deu o troco correcto e aproveitamos para pedir uma factura/recibo e para dizer que ele estava a ser malcriado e pouco profissional. Nova refilada por causa do saco do Pingo Doce que podia e devia ter ido para a bagageira do carro, apesar de estar meio vazio e de não ter as dimensões exigidas pelo regulamento. A coisa, felizmente, acabou por aqui. Mas depois de tanto tempo perdido e tanto desgaste só pudemos desejar, silenciosamente, que semelhante criatura fosse á falência depressa e que não tivesse mais clientes nos próximos dias.
Depois deste encontro com a selva fomos à internet procurar qual a entidade responsável pela fiscalização dos táxis e onde poderíamos apresentar queixa. E novamente o labirinto português. Se quiser pode deixar uma queixa no forum da ANTRAL, mas eles avisam logo que não serve de nada. Os táxis são fiscalizados pela ASAE, PSP e GNR, mas estas entidades pouco ligam ao sector. A ASAE fez umas raras operações para mostrar serviço, a PSP e a GNR têm ocupações mais importantes. Entretanto, os taxistas de Lisboa vivem num mundo á parte onde os supostos profissionais passam o tempo a queixar-se do dinheiro que não ganham e do gasóleo que gastam, em vez de perceber porque é que as pessoas, muitas vezes, já entram de pé atrás num táxi, imaginando a criatura estranha que pode estar ao volante.
Por isso, se vir um táxi com a matrícula 51-46-SH e um senhor de cerca de 60 anos, cabelo branco escorrido e amarelado, bigode, maus dentes e óculos escuros fuja. Não vale a pena. Espere pelo próximo. Quem sabe não lhe aparece aquele senhor educado e de gravata que ouve a RDP2 baixinho e é um prodígio de correção. Pena ele não ter seguidores.
E lembre-se, só bagagens com mais de 55x35x20cm é que devem ir para a bagageira. Arranje uma daquelas fitas métricas do IKEA e ande com ela no bolso. Não fique à espere da ASAE, da GNR, da PSP ou da auto-regulação pelas associações de profissionais. E já agora, o mais importante, Boa Sorte. 
Para se consolar veja o Roberto Benigni e ria. 






No Natal, leia os grandes clássicos.



sexta-feira, 25 de novembro de 2011