sábado, 28 de março de 2009

Lisboa, um Teatro Aberto.


.
Teatro Aberto, um dos principais teatros de Lisboa.
.

.
Bilheteiras, à esquerda. Em baixo, lixo.
.

.
Um equipamento cultural moderno e sofisticado.
.

.
A higiene e limpeza são características marcantes do Teatro Aberto. O público assim o exige.
.
.
Em frente, a Mesquita de Lisboa.
.
.
E aqui os adereços da nova peça que vai ser levada à cena.
.
.

.
O Teatro tem uma nova companhia residente.
.
.
Integrada por um cidadão da Polónia e dois do Cazaquistão, a nova companhia prepara-se para levar até nós «À Espera de Godot».
.
.
Eis, vinda da Polónia, a nova estrela dos palcos nacionais. Leves parecenças com Mickey Rourke.
.
.
Uma pergunta: ninguém nota? Não há seguranças, habitualmente tão zelosos? Os espectadores do teatro acham isto normal? São mesmo espectadores, meros espectadores. Lisboa é um teatro aberto. Atençãozinha: não temos nada contra imigrantes nem contra estrangeiros. A culpa não é deles. Fossem portugueses, diríamos o mesmo. Atençãozinha aí. Xenofobia, porcaria, é preciso saber de que falamos.
.
.
Aqui falamos de porcaria. De pessoal que vive, come, dorme e se lava na frontaria do Teatro. Um Teatro aberto a esta cena tragicómica. Isto não é num vão de escada nas traseiras. É mesmo na frontaria, na porta principal. Se nós notamos, alguém mais tem de notar. Ou não?
.
.
As camas. Nesta semana, deixaram pegar fogo a um colchão. Foi uma fumarada... Fumos de cena. Efeitos especiais, portanto.
.
.
Continuamos a acompanhar o quarto de dormir. Três homens e um barco.
.
.
O tubo de metal é que a gente não percebe bem para que serve. Coisas do teatro de pesquisa, artes performativas desta Lisboa Aberta.
.
.
No canteiro, um alguidar serve de casa de banho. À vista de todos. Aqui, encena-se «Nauseabünden», de Peter Handke.
.
Teatro Aberto, Lisboa. Ena, ganda pinta de Teatro.

Sem comentários: