quinta-feira, 31 de março de 2011

Lisboa a cair n.º 13: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.

Imóvel situado na Rua do Terreirinho, n.º 22-24, freguesia do Socorro, Mouraria.
Este imóvel é propriedade de Particular/ Empresa Privada. É um caso feliz, pois está a ser reabilitado. Esperamos que as obras sejam rápidas, feitas com qualidade e que em breve se torne casa de alguém.
Surge classificado, como parcialmente devoluto, no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA na página 92, sob a referência 300302024001.

À espera do FMI.


Belém.

Começam a ver-se as obras no Martim Moniz...




O empreendimento do Martim Moniz tem uma área bruta de construção de 29.354,50 m2. O projecto é composto por 6 edifícios abrangendo 130 fogos, 11 lojas e 2 ateliers.
O concurso para venda de 87 habitações ao abrigo do programa EPUL Jovem decorreu em Outubro de 2001. As obras deviam ter terminado em Dezembro de 2003.
O projecto de arquitectura para o local foi alterado em 2002 por intervenção do então presidente da CML, Pedro Santana Lopes. Esta decisão conduziu a um atraso de mais de 2 anos. Iniciada finalmente em 2006 a construção foi interrompida pela falência do empreiteiro em 2008, a esta seguiu-se um período de litígio e novo concurso.
As obras recomeçaram em Outubro de 2010. Muito lentamente, diga-se. Contudo, já se começa a ver alguma coisa feita ao nível da cobertura dos edifícios.
Esta é uma história lamentável que envolve a EPUL e os sucessivos executivos autárquicos. Os cidadãos que compraram fracções a esta empresa continuam à espera. Muitos já rescindiram os contratos.
O atraso vai já em mais de 7 anos. Prevê-se a conclusão definitiva das obras em Fevereiro de 2012. Estaremos cá para ver...

Aproveite! «Vida de Artista» ainda em cena.

Tipografos.net


http://tipografos.net/

Estatística.

. 57 euros - renda média nos bairros sociais.

Isto prestava-se a brejeirada e, portanto, nada dizemos.

. «Costa adia mudança para o Intendente» (JN, de 31/3/2011).

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cais das Colunas.

Passeio Livre: um grande blogue.




http://passeiolivre.blogspot.com/

Lisboa a cair n.º 12: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.




Imóvel situado no Largo do Terreirinho, n.º 31-33A, freguesia do Socorro, Mouraria.
Este imóvel era propriedade da Câmara mas foi cedido à EPUL, no âmbito do programa «Lisboa a Cores II», um dos maiores fiascos da reabilitação urbana da cidade. Em 2008 o projecto da EPUL para o edifício estava terminado e obteve licenciamento por parte da CML.
Até hoje as obras nunca arrancaram.
Em todas as campanhas eleitorais para a CML todos os partidos políticos referem nos seus programas que a cidade precisa de atrair jovens e de aumentar o número de habitantes.
Surge classificado no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA na página 92, sob a referência 5300802014001.

Diário Gráfico.

Eduardo Salavisa, o maior.

Amoreiras: um mau plano.


Plano de Pormenor das Amoreiras aprovado na assembleia municipal

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, com a oposição dividida, o plano de pormenor das Amoreiras, que não vai permitir, como previa a proposta inicial, a transformação do reservatório da EPAL num espaço verde de acesso público. Segundo o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, o acesso tem de se manter interdito aos cidadãos por "razões de segurança", até porque o reservatório continua em funções. Durante a sessão, deputados da oposição reconheceram algumas vantagens do documento, como a construção do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique, mas foram feitas várias críticas, entre elas a insuficiência de lugares de estacionamento e a falta de preservação de algum património (como a vila operária do Beco do Casal). As alterações de trânsito previstas, a falta de referência a índices de impermeabilização, as alturas de prédios e a falta de habitação a custos acessíveis foram outros aspectos censurados. O próprio parecer da comissão municipal de acompanhamento do Plano Director Municipal refere, por exemplo, uma possível "deterioração das condições de estacionamento", embora admita que o ordenamento do mesmo e a existência de outro tipo de transporte ligeiro possam melhorar a mobilidade, já que a há muito desejada passagem do metro ainda não está definida. Por outro lado, alguns partidos reconheceram a necessidade de avançar com o documento, tendo em conta que as Amoreiras aguardam por um plano de ordenamento do território há mais de uma década. A proposta acabou por ser aprovada com os votos favoráveis do PCP, PEV, PS e três independentes eleitos pelo PS, a abstenção do PSD e de outros três independentes e os votos contra do CDS, BE, PPM e MPT. Manuel Salgado sublinhou que o "controlo do estacionamento", com a proposta de criar apenas mais 320 lugares, está integrado na política de redução do número de carros que circulam na cidade e destacou que muitos dos 900 lugares do complexo das Amoreiras estão frequentemente vazios. A nível da construção, o autarca disse que estão previstos 44 mil metros quadrados, 12 mil dos quais para habitação (104 fogos). "É um plano de remate de malhas, para preencher vazios, completar o que existe", explicou, acrescentando que as alterações de trânsito visam desviar o tráfego para fora da Rua de Campo de Ourique, onde o impacto negativo é maior. A área de intervenção do Plano tem pouco mais de 130 mil metros quadrados entre o Bairro de Campo de Ourique e o Complexo Torres das Amoreiras, abrangendo as freguesias de Santa Isabel e Santo Contestável. (in JN).

Oficina do Cego.


http://oficinadocego.blogspot.com/

Oficina do Cego: o carácter dos caracteres.



Ângelo de Sousa, adeus.


O plátano de Hipócrates. Uma história interessantíssima.



terça-feira, 29 de março de 2011

Jardim da Estrela.


O espólio de José Gomes Ferreira, na Biblioteca Nacional.

BNP adquire Espólio de José Gomes Ferreira A BNP concluiu, em Dezembro de 2010, o processo de aquisição do Espólio de José Gomes Ferreira (Porto, 1900 – Lisboa, 1985). Poeta e ficcionista, filho do Vereador e Deputado Republicano Alexandre Ferreira, um dos impulsionadores da Universidade Livre, José Gomes Ferreira - o “poeta militante” - cursou Direito, em Lisboa (1918-1924), período em que integrou o Batalhão Académico Republicano que defrontou as forças monárquicas (1919). No início do ano de 1926 parte para a Noruega onde desempenhou as funções de cônsul na cidade Kristiansund até 1929. Após o regresso, dedicou-se à Literatura, ao jornalismo e à tradução de legendas de filmes, uma actividade constante na sua vida, tendo sido, nomeadamente, consultor do Cinema Tivoli. Escritor atento e participante dos movimentos políticos e sociais, integrou, por exemplo, o Movimento de Unidade Democrática, colaborou com Lopes Graça em álbum de canções revolucionárias, foi o primeiro presidente da Associação Portuguesa de Escritores, em 1973, mantendo-se em 1975 e 1978. Colaborador da imprensa periódica, José Gomes Ferreira co-dirigiu, em 1919, Ressurreição: mensário de arte, para literatura, para vida mental - revista em que Fernando Pessoa publicou o poema “Abdicação”. A partir de 1930, foi redactor principal da revista de cinema Imagem, colaborou na Kino, em Sr. Doutor, revista infantil onde publicou os textos posteriormente integrados em Aventuras de João Sem Medo e, entre outras, na Seara Nova, na presença, em Descobrimento, no Diabo, na Revista de Portugal, na Portucale, na Gazeta Musical e de Todas as Artes, na Serpente, onde Alexandre Pinheiro Torres assina um ensaio sobre a sua poesia (1951), em Pentacórnio ou nos Cadernos do Meio Dia. Estreou-se na edição de poesia com Lírios do Monte em 1918 e, em 1921, editou Longe. Mas o poema considerado como definidor da sua personalidade poética “Viver Sempre também Cansa”, é datado de 1931. Quinze anos depois (1948) e com o apoio do grupo do Novo Cancioneiro, editou Poesia I, considerada a primeira das suas obras principais. Poesia III (1961) recebeu o 1º Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores. Neste género literário e sob este título geral publicou 6 volumes - Poesia VI é de 1976. Foram posteriormente reunidos em Poeta Militante: Viagem do Século XX em MIM (3 v., 1978). A vasta bibliografia de José Gomes Ferreira regista também contos, crónicas, ensaio, teatro, traduções de obras literárias e de legendas de filmes, obras para jovens e memorialismo, bem como prefácios a edições de obra alheia. O Espólio de José Gomes Ferreira, recentemente incorporado na BNP, inclui manuscritos autógrafos e/ou dactiloscritos da obra literária do escritor, obras musicais em versão autógrafa e impressa, documentos áudio, fotografias, recortes de imprensa, documentos biográficos, bem como testemunhos do seu universo relacional – a correspondência. Inclui cartas de Adolfo Casais Monteiro, Alexandre Pinheiro Torres, Augusto Abelaira, António Ramos Rosa, António Sérgio, Augusto Casimiro, Castelo Branco Chaves, Francine Benoït, Irene Lisboa, João de Barros, João José Cochofel, João Rui de Sousa, José Cardoso Pires, José Rodrigues Miguéis, José Saramago, Luís Amaro, Luís Pacheco, Natércia Freire, Sophia de Mello Breyner Andresen ou Urbano Tavares Rodrigues, para apenas referir correspondentes cujos espólios integram o Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP. Parte do acervo é de acesso reservado.

Resposta a um leitor.

Ricardo deixou um novo comentário na sua mensagem "Lisboa a cair n.º 8: a nossa lista dos prédios tot...": Boas! Gostaria de contactar o dono deste blog, ou caso sejam pessoas diferentes, a pessoa que tira as fotos. Seria possivel fornecer-me algum e-mail para contacto ? Obrigado . soslisboa@yahoo.co.uk

Lisboa a cair n.º 11: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.







Imóvel situado na Calçada da Graça, n.º 8 - 8C, freguesia da Graça.

Este imóvel é propriedade de um particular/ empresa privada. Durante as obras de recuperação, há mais de um ano atrás, o imóvel ruiu, levando consigo parte do edifício do lado. Veja uma das várias notícias que surgiram na imprensa carregando aqui. Vale a pena pois é uma história muito instrutiva.

Surge classificado como parcialmente devoluto no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA, página 91, sob a referência 1601202015001.

The Lisbon Route, um livro de Ronald Weber.