sábado, 30 de abril de 2011

Natal é quando um homem quiser.

















Lisboa, ontem.







Dr. António Costa, basta chover para haver disto. É cíclico. Não há uma estratégia de longo ou médio prazo para evitar ist? Os avisos de Ribeiro Telles, nunca escutados? Lisboa mete água, o Presidente da CML ainda mais.

Natal em Lisboa.





















O Natal chegou à Luz.



White X-Mas no Estádio do Benfica.

Granizo.







Mau tempo: Elevada frente de gelo na Damaia provoca ferido por hipotermia

Granizo paralisa Grande Lisboa
A Grande Lisboa registou ontem, entre as 15h00 e as 16h00, uma queda abrupta da temperatura (oito graus) que deu origem a um fenómeno denominado cúmulo-nimbo.

Por:João Saramago com B.E./ J.C.E.

Trata-se de uma nuvem escura e espessa, que pode ter atingido 14 quilómetros de altura e que descarregou na zona de Benfica, em Lisboa, e na Damaia, Amadora, uma quantidade de granizo inédita. Em alguns locais, atingiu meio metro de altura e foi acompanhada de chuva intensa. O Instituto de Meteorologia pôs o País em alerta amarelo e avisa que a depressão pode provocar hoje novas quedas de granizo e trovoadas a norte e centro.

Na sequência da frente de gelo, a Protecção Civil Municipal da Amadora registou uma vítima de hipotermia. O temporal de granizo provocou elevados estragos materiais, sobretudo nos concelhos da Amadora e de Lisboa.

Dezenas de viaturas ficaram danificadas e registaram-se inundações em várias dezenas de casas degradadas, na estrada Militar, na Damaia. Também na rua Garcia de Orta, várias lojas ficaram inundadas. Cristina Dias, proprietária da peixaria Geloformoso, disse que não teve tempo de recuperar nada perante a força das águas. Na mesma rua, Maria da Luz Martins, tentava limpar, desesperada, a água do quintal. Os moradores pegaram em pás e limparam a rua, ao mesmo tempo que não poupavam críticas à Estradas de Portugal, considerando que a construção da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL) tornou a zona mais vulnerável às cheias.

No Hospital Fernando Fonseca, na Amadora, o granizo provocou a queda de tecto falso da sala de recobro, tendo os doentes sido transferidos para o bloco operatório central.

PROBLEMAS NA LINHA DE CASCAIS

A linha de comboios de Cascais viveu momentos caóticos ao final do dia. O granizo destruiu uma catenária em Paço de Arcos pelas 16h20, obrigando ao encerramento de uma via entre Algés e Oeiras. Os comboios só circulavam numa linha, alternadamente nos dois sentidos, gerando grande congestionamento e atrasos. A Refer não tinha ainda previsão para a normalização da situação.

MANTO BRANCO EM MONCHIQUE

Uma chuva de granizo cobriu ontem de manhã de branco a vila de Monchique, no Algarve. Algumas ruas tiveram mesmo de ser encerradas à circulação devido à grande acumulação de gelo, que chegou a atingir mais de 30 centímetros nalguns locais. Os Soldados da Paz tiveram ainda de acorrer a cinco inundações em casas. Horas antes, uma forte chuvada fustigou o concelho vizinho de Aljezur.

DISCURSO DIRECTO

"NUVEM PODE PROVOCAR UM TORNADO", Anthímio de Azevedo, Meteorologista

Correio da Manhã - Que fenómeno levou à forte queda de granizo?

Anthímio de Azevedo - A queda de temperatura - Lisboa registou, das 15h00 às 16h00, uma descida de 22,5 graus para 14,5 - levou à formação de uma nuvem de grande dimensão vertical com a consequente queda de granizo.

- Poderia haver consequências mais graves?

- Sim, é frequente verificarem-se tornados que provocam grande destruição.

- É um fenómeno inédito?

- Com esta dimensão e na Primavera, não tenho conhecimento.

(in Correio da Manhã).

Homage to Alfaiate Lisboeta.

Lisboa a cair n.º 29: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.







Imóvel situado na Rua da Palma n.º 169-169-A, freguesia de Santa Justa, Mouraria.
O Palácio Folgosa está totalmente devoluto há vários anos e é propriedade da Câmara Municipal de Lisboa. Está classificado na Lista do Património Municipal (ver p. 49). Foi construído por António de Sousa e Sá, conde da Folgosa, negociante e capitalista. Após a sua morte, o Palacete foi adquirido pela Câmara Municipal, que mandou demolir parte do edifício para ampliação da Rua da Palma.
Há alguns anos foi estabelecido um protocolo com o Ministério da Administração Interna para aqui se instalar a 1.ª Divisão da PSP. Por várias vezes, o próprio António Costa questionou o governo em relação a este assunto. Sem qualquer efeito. O prédio que já alojou os Serviços de Obras da CML degrada-se de dia para dia. Possui ainda nas traseiras um vasto logradouro que podia ter um melhor uso que estar fechado.

A PSP a quem foi cedido este imóvel nada paga de renda, mas também não faz obras, não o utiliza, nem faz reparações.
A CML aguarda, ou esquece.

Será que este edifício não podia ter sido uma alternativa ao aluguer a um privado do espaço para o novo gabinete do actual presidente da CML no Intendente?

Surge no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA, p. 56, sob a referência SIG 3100303072001.


É mais um exemplo do desperdício de recursos.

Temporal em Lisboa.

Temporal em Lisboa.

Temporal em Lisboa.

Temporal em Lisboa.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Lisboa a cair n.º 28: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.



Imóvel situado na Rua do Capelão n.º 13-15, freguesia do Socorro, Mouraria.
Está totalmente devoluto e presumimos que seja propriedade de um particular/ empresa privada.
Estranhamente não surge no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA.
Ao lado deste prédio estão outros imóveis totalmente devolutos e que não constam do levantamento da CML.

Cultura na República.



«Um tempo único».

Sócrates inaugura hoje estação de esgotos que promete tirar o mau cheiro de Lisboa
29.04.2011
Patrícia de Oliveira

Depois de cinco anos de obras, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara, a maior do país, está finalmente pronta e entra hoje em funcionamento.

Nesta estação vão ser tratados esgotos de mais de 756.000 habitantes de Lisboa, Amadora e Oeiras. "É um sinal de grande modernidade do nosso país", defende a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que estará na abertura, com José Sócrates.

Até há pouco tempo, quem visitasse a Baixa lisboeta poderia ter o azar de se deparar com um cheiro desagradável. Com a entrada em funcionamento da ETAR de Alcântara, a história vai passar a ser outra, garante Dulce Pássaro. "Agora é natural que ainda haja algumas lamas com mau cheiro, sobretudo nos dias de maré baixa", diz a responsável pela pasta do Ambiente. "Mas tudo isso vai ser regenerado." Outra particularidade desta infra-estrutura é que a cobertura é verde, feita de vegetação.

Derrapagem de 3,9 milhões

Esta é a 22.ª e a última estação a ficar concluída junto ao Tejo. É também uma das mais completas, incluindo o tratamento de águas residuais e um sistema de recolha e desodorização de gases e cheiros.

Os esgotos domésticos são tratados em três fases: além da fase primária (em que se separa os sólidos mais grossos da água) e secundária (em que se faz o tratamento biológico das águas, retirando todos os elementos orgânicos), esta ETAR tem ainda um sector terciário de desinfecção da água através de lâmpadas ultra-violetas. Os resíduos vão chegar à nova ETAR de Alcântara através de duas vias: pelos interceptores colocados em toda a zona ribeirinha, desde Algés até Alfama, e pelo caneiro de Alcântara, utilizado para os esgotos da zona alta da cidade e Amadora. Por fim, as águas residuais tratadas são descarregadas no rio Tejo junto à Doca de Santo Amaro, refere um comunicado do ministério.

A infra-estrutura foi construída sem que a antiga deixasse de funcionar. A nova tem "mais capacidade" e "um melhor desempenho", sustenta Dulce Pássaro. A obra deveria ter ficado concluída em Fevereiro de 2010, mas "foram encontrados alguns achados arqueológicos" que provocaram "um pequeno atraso", diz a ministra. A conta também derrapou3,9 milhões de euros em relação ao orçamento inicial (64,4 milhões) previsto pela empresa SimTejo, responsável pela construção da infra-estrutura.

A inauguração da ETAR de Alcântara ocorre três meses depois de os esgotos da zona central de Lisboa, correspondentes a 120.000 habitantes, terem deixado de ser despejados no Tejo, sem qualquer tratamento. Esses resíduos foram, na altura, conduzidos para a estação de tratamento de Alcântara. "Temos um novo Tejo, um Tejo limpo", garante a governante. "Já se voltaram a ver no estuário espécies animais que tinham deixado de se ver há muito tempo", continua, referindo, como exemplo, o golfinho. Para Dulce Pássaro, os principais passos no tratamento de águas residuais em Lisboa e requalificação do estuário "já estão dados".

ETAR do Seixal abre para a semana e serve casas e indústria

A lista de inaugurações de estações de tratamento de águas residuais já vai longa. Depois da inauguração,a 12 de Abril, da ETAR do Barreiro e Moita - a maior da Margem Sul do Tejo -, e da inauguração da ETAR de Alcântara, hoje, na próxima segunda-feira é a vez de a estação de tratamento do Seixal receber a visita de Dulce Pássaro e entrar em funcionamento.

Estas são apenas três das 22 ETAR construídas nas margens Norte e Sul do Tejo e na zona de Cascais. Representam um investimento de 600 milhões de euros, que vai servir mais de 4,4 milhões de pessoas.

A ETAR do Seixal, cuja construção esteve a cargo da Simarsul, empresa do grupo Águas de Portugal responsável pelo saneamento de águas residuais na península de Setúbal, vai fazer o tratamento das águas residuais urbanas do concelho e também dos esgotos de algumas zonas industriais. De acordo com um comunicado da empresa de Agosto de 2008, a conclusão desta estação também estava prevista para o primeiro trimestre de 2010, mas só na segunda-feira vai ser inaugurada.

O desenvolvimento das ETAR de Lisboa, Cascais e Setúbal começou em 2005, com o primeiro mandato de José Sócrates, e vai prolongar-se até 2013, altura apontada pelo Ministério do Ambiente para a conclusão de todas as ETAR do país.

Por agora, Dulce Pássaro diz que o "essencial já está feito", graças à aplicação de fundos comunitários nesta área. "Na minha qualidade de ministra, estou a viver um tempo único", garante.

(in Público).

Um terço.



Lisboa perdeu um terço do poder de compra em dez anos.



Lisboa a cair n.º 27: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.



Imóvel situado na Rua do Capelão n.º 9-11, freguesia do Socorro, Mouraria.
Está totalmente devoluto e é propriedade da CML, ostentando a placa respectiva.
Estranhamente não surge no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA.
Ao lado deste prédio está um outro imóvel totalmente devoluto e que não consta do citado levantamento da CML.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Hemeroteca Digital.





http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/index.htm

Ruin'Arte não pára!



Alguém acredita?







Estratégia de reabilitação urbana até 2024 prevê apoio a condomínios privados
Câmara promete reduções do IMI e vendas coercivas para acabar com prédios em ruína
28.04.2011 - 13:20 Por Inês Boaventura

A Câmara de Lisboa quer que os cerca de 7000 edifícios "em ruína e mau estado" existentes na cidade sejam reabilitados nos próximos 13 anos. Para tal, a autarquia acena com reduções no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a quem cumprir, e ameaça os proprietários faltosos com a venda coerciva dos seus imóveis.

Estas são algumas das medidas previstas na Estratégia de Reabilitação Urbana de Lisboa, para o período entre 2011 e 2024, que ontem foi apresentada em reunião camarária. O vice-presidente Manuel Salgado admite que reabilitar uma média superior a 500 edifícios por ano é "ambicioso", mas acrescenta que é também "perfeitamente realizável".

Manuel Salgado rejeita o recurso a obras coercivas, estratégia que foi seguida durante a presidência de Santana Lopes e que, para a actual maioria camarária, foi "um equívoco". "Foi verdadeiramente ruinoso", sintetiza o actual vice-presidente, que defende que "a câmara não se pode substituir aos proprietários privados".

Para garantir que esses privados cumpram o dever de fazer obras de conservação de oito em oito anos, Manuel Salgado quer tornar obrigatória a inspecção técnica aos edifícios e fazer depender desse certificado a atribuição de apoios, como seja uma redução no IMI. A intenção do vereador é aplicar esta medida de forma gradual até 2016 e tornar públicos os ficheiros respectivos, para que potenciais compradores e inquilinos saibam com o que podem contar. Quem não cumprir, poderá ser alvo de uma venda forçada do património.

Na reunião camarária de ontem ficou também a saber-se que a Câmara de Lisboa quer alargar a acção da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Lisboa Ocidental, para que esta possa assumir a "reabilitação sistemática" de áreas como Alfama-Castelo-Mouraria, Pena-Anjos, Galinheiras, Bairro da Liberdade e Baixa.

Uma novidade que Santana Lopes considerou ser "o ponto politicamente relevante" da estratégia ontem apresentada, uma vez que as outras duas SRU que tinham sido criadas por sua iniciativa foram extintas já durante a presidência de António Costa. "É uma grande reviravolta. Tenho pena que não tenham chegado há mais tempo a esta conclusão", disse o social-democrata. Manuel Salgado reagiu dizendo que "a experiência tem demonstrado que as SRU podem ser um excelente veículo para fazer intervenções em determinadas áreas". A título de exemplo, apontou o trabalho da SRU Ocidental, que, sublinhou, "não interveio em nenhum edifício", tendo cingido a sua acção ao espaço público.

Já para as novas unidades territoriais que a nova orgânica da câmara prevê, Manuel Salgado quer transferir as competências de licenciamento de obras de reabilitação, processo para o qual promete criar uma "via verde". Na prática, isto significa que quem apresentar um projecto que mantenha a fachada do edifício, o número de pisos e a geometria da cobertura só terá de aguardar 20 dias pela apreciação desse processo, período ao fim do qual poderá começar a intervenção se não houver uma resposta.

"Um dos maiores contributos que a câmara pode dar para a reabilitação é licenciar depressa", justificou Manuel Salgado. "E bem", acrescentou a vereadora Mafalda Magalhães de Barros, do PSD, que criticou o facto de, em seu entender, a estratégia ontem apresentada não garantir "a salvaguarda dos valores patrimoniais".

Os objectivos da estratégia de reabilitação da autarquia incluem ainda obras no património municipal, tornar efectiva a conservação periódica, reduzir o risco sísmico e de incêndios nos imóveis em que haja intervenção e apoiar os condomínios privados na conservação dos edifícios. No investimento municipal estão garantidos 190 milhões de euros, para reabilitação de bairros municipais (35 milhões), do património disperso (37 milhões), de equipamentos municipais (73 milhões) e do espaço público (45 milhões).

Oito freguesias beneficiadas

Charneca, Lumiar, Carnide, Benfica, Santa Maria dos Olivais, Alto do Pina, Santo Condestável e Ajuda são as freguesias que, no ano lectivo de 2012/2013, deverão ter novas creches em funcionamento. Ao todo, são 20 os equipamentos - que totalizam 2500 vagas - que a Câmara de Lisboa se propõe criar para resolver défices de cobertura hoje existentes. Estas creches serão construídas "em estruturas modulares", o que, segundo a autarquia, permitirá "distribuir pelo território da cidade objectos arquitectónicos de referência que traduzem uma imagem de eficiência, inovação, contemporaneidade e sustentabilidade".

A definição de quem vai assumir a gestão destes equipamentos será feita numa parceria com a União das Misericórdias Portuguesas e a União Distrital das Instituições de Solidariedade Social de Lisboa.


(in Público).

Lisboa a cair n.º 26: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.


Imóvel situado na Rua do Capelão n.º 17, freguesia do Socorro, Mouraria.
Está totalmente devoluto e é propriedade de um particular/ empresa privada.
Surge no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA, página 92, sob a referência SIG 5300803020001.
Ao lado deste prédio estão mais outros dois também totalmente devolutos e que não constam do levantamento da CML.

Lisboa a cair n.º 25: a nossa lista dos prédios totalmente devolutos da cidade.






Imóvel situado na Rua da Conceição n.º 73-77, freguesia de São Nicolau, na Baixa.
Este imóvel totalmente devoluto é parcialmente propriedade municipal.
Surge no LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA, página 87, sob a referência SIG 4800215004001.
A Baixa é um dos bairros mais bonitos que conhecemos e quase não tem habitantes. Nos últimos anos abriram vários hotéis e «hostels», mas estes, de forma alguma, resolvem o problema. É preciso gente a morar e a viver no centro de Lisboa. Não há cidades sem habitantes.

25 de Abril sempre... As mulheres da luta.




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