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No Largo do Conde Barão, logo a seguir à Rua das Gaivotas, para poente, um prédio cujo arco de entrada nasce de um pequeno ângulo desenhado no alinhamento urbano. Foi a entrada da «GARAGEM CONDE BARÃO».
Nesse pedaço de fachada da casa apalaçada seiscentista, encontramos uma Torre de cantaria, e na janela de volta redonda que fica sobre o portão, sobrepujada do brasão dos Almada-Carvalhais.
Este solar foi pertença em meados do século XVII dos Provedores da Casa da Índia (ALMADAS), «D. CRISTÓVÃO DE ALMADA», que sucedera no cargo de Provedor a seu pai, o fidalgo «RUY FERNANDES ALMADA». Por casamento advém-lhe a união das duas famílias e casas (ALMADA-CARVALHAIS).
Os vestígios deste Palácio são curiosos. A entrada em rampa, mostra ainda as pilastras e os arcos de cantaria em volta perfeita. À direita um formoso arco de volta abatida, abre um delicioso claustro da Renascença, ao fundo do qual sobe a escadaria nobre do Palácio, hoje prédio de rendimento, indiferente às belezas do passado.
Tem o claustro três faces, adornadas, a do fundo de três arcos, e as laterais de quatro arcos, apoiadas a colunas de lindos capitéis lavrados; uma das ordens laterais de arcarias está entaipada com um barracão saliente que os encobre, e a outra está visível, mas a parte do seu interior foi ocupada por uma oficina de imprensa a «OTTOSGRÁFICA, LIMITADA».
Voltando à rampa de entrada, ela segue em direcção à garagem, uma passagem, revestida de curiosos azulejos setecentistas nos dois tramos de abóbada, apoiados em belas pilastras nuas.
Sabe-se que foi aqui a cozinha da casa, no tempo em que o local da garagem constituía o jardim do Palácio do Provedor da Casa da Índia.
Este jardim, de que não restam notícias escritas, e ficará apenas esta nota, era guarnecida de algumas estátuas e azulejos, alguns do tipo dos da Bacalhoa (Azeitão), Vila onde os Carvalhais tiveram uma casa, a qual se extinguiu com último representante da família.
in:
http://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.com/
Nesse pedaço de fachada da casa apalaçada seiscentista, encontramos uma Torre de cantaria, e na janela de volta redonda que fica sobre o portão, sobrepujada do brasão dos Almada-Carvalhais.
Este solar foi pertença em meados do século XVII dos Provedores da Casa da Índia (ALMADAS), «D. CRISTÓVÃO DE ALMADA», que sucedera no cargo de Provedor a seu pai, o fidalgo «RUY FERNANDES ALMADA». Por casamento advém-lhe a união das duas famílias e casas (ALMADA-CARVALHAIS).
Os vestígios deste Palácio são curiosos. A entrada em rampa, mostra ainda as pilastras e os arcos de cantaria em volta perfeita. À direita um formoso arco de volta abatida, abre um delicioso claustro da Renascença, ao fundo do qual sobe a escadaria nobre do Palácio, hoje prédio de rendimento, indiferente às belezas do passado.
Tem o claustro três faces, adornadas, a do fundo de três arcos, e as laterais de quatro arcos, apoiadas a colunas de lindos capitéis lavrados; uma das ordens laterais de arcarias está entaipada com um barracão saliente que os encobre, e a outra está visível, mas a parte do seu interior foi ocupada por uma oficina de imprensa a «OTTOSGRÁFICA, LIMITADA».
Voltando à rampa de entrada, ela segue em direcção à garagem, uma passagem, revestida de curiosos azulejos setecentistas nos dois tramos de abóbada, apoiados em belas pilastras nuas.
Sabe-se que foi aqui a cozinha da casa, no tempo em que o local da garagem constituía o jardim do Palácio do Provedor da Casa da Índia.
Este jardim, de que não restam notícias escritas, e ficará apenas esta nota, era guarnecida de algumas estátuas e azulejos, alguns do tipo dos da Bacalhoa (Azeitão), Vila onde os Carvalhais tiveram uma casa, a qual se extinguiu com último representante da família.
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O palácio é propriedade da Caixa Geral de Depósitos. A Caixa que anda a salvar bancos e que tem ordenados milionários. A CGD não podia olhar para o que tem? É que, verdadeiramente, isto não é da Caixa. Este património é NOSSO.
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