quarta-feira, 13 de maio de 2009

Uma Câmara, dois sistemas.


.
Edifício dos Paços do Conselho.
Lisboa SOS foi espreitar como vivem os autarcas.
.

.
Calçada portuguesa, desenho de Eduardo Neri.
.

.

.

.

.
Varanda da Câmara Municipal de Lisboa de onde foi proclamada a República a 5 de Outubro de 1910.
.

.

.

.

.

.
Maqueta do edifício da Câmara Municipal de Lisboa e busto do Eng. Duarte Pacheco na biblioteca, hoje desactivada, na Câmara Municipal.
.
.
.
Uma imponente escadaria leva-nos ao andar nobre terminando numa galeria pintada por Pierre Bordes e onde vão dar as entradas das diferentes salas.
.
.

.
.
.
.
A força simbolizada nas folhas de carvalho;
.
.
a sabedoria simbolizada na cabeça de um leão
,
.
e ao alto da escadaria uma cúpula com lanternim pintada por Pereira Junior simboliza a beleza. Força, sabedoria e beleza remetem-nos para a simbologia maçónica. Os tímpanos foram pintados por Columbano.
.
.
.
.
.
.
Depois do incêndio de 1996, nesta sala ficou a descoberto por debaixo no estuque do tecto a pintura original trompe-l'oeil que foi restaurada.
.
.
.
O Salão Nobre é o mais rico em decoração do edificio da Câmara Municipal de Lisboa.
.
.
Busto da República da autoria do escultor Francisco dos Santos.
,
.
.
.

.
No tecto do salão nobre podemos desfrutar do trabalho de Columbano, José Rodrigues e Pereira Júnior. Ornando o friso 16 medalhões, de Neves Júnior e José Malhoa, com os retratos do actor Tasso, Gil Vicente, Pedro Nunes, Damião de Góis, Francisco de Holanda, Gabriel Pereira de Castro, D. Rodrigo da Cunha, Padre António Vieira, João Baptista de Castro, Pina Manique, rancisco Manuel do Nascimento, Pascoal de Melo, Silvestre Pinheiro Ferreira, Almeida arret, Visconde de Castilho e Passos Manuel. Sob estes medalhões vêem-se mais 8, do pincel de Malhoa, que reproduzem Cláudio Gorgel do Amaral, Afonso Anes Penedo, João das Regras, Infante D. Henrique, Duarte Pacheco, D. Francisco de Almeida, D. João de Castro e Pedro de Alcaçova Carneiro. Nas paredes, os retratoos de José Estevão e Mouzinho da Silveira por José Ferreira Chaves e os de Herculano e Fernandes Tomás, pintados em 1886 por José Rodrigues.
.
.
.

.
.
.
.
.
.
Uma das lareiras em renascentista, em mármore de Carrara, do arquitecto José Luís Monteiro.
.
.
.
Alegoria de Lisboa e do Tejo, do pintor José Rodrigues.
.
.
.
.
.
.
.
.
Entrada no salão nobre, promenor da porta em carvalho da autoria do entalhador Leandro Braga.
.
.
.
Sala do vereador da Cultura. No tecto vários medalhões alegóricos de Malhoa. Retrato de Miguel Bombarda, por Columbano.
.
.
.
.
.
.
.
.
Notecto de uma outra sala, quatro medalhões pintados por Columbano.
.
.
.
.
.
.
No tecto da mesma sala outros medalhões alusivos às quatro estações estes da autoria de Malhoa.
.
.
.
.
.
O gabinete do Presidente António Costa.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

1 comentário:

Mowack disse...

Eu comparo Lisboa a uma Mae muito vélhinha que os filhos deixam morrer sem prestaren-lhe os cuidados aos quais éla tem direito.

Foi à muitos anos que eu ouvi ésta paràbula!Num pais muito longiquo éra hàbito os filhos levarem os pais idosos morrerem numa montanha,um filho mais carinhoso levou uma cobertura para dar à sua Mae.
A qual respondeu (guarda-a para quando os teus filhos te trazerem,ele comprendeu e trouxe a sua Mae de retour!