Os Cossacos do Tejo.

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O Regimento de Cavalaria - 3º Esquadrão, da Guarda Nacional Republicana.
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O 3º Esquadrão, do Regimento de Cavalaria, da Guarda Nacional Republicana, é uma Subunidade a Cavalo, sedeada na zona Oriental da cidade de Lisboa, aquartelada em Braço de Prata, na outrora estratégica, Rua do Vale Formoso de Baixo. Saída de Lisboa para Sacavém e para o Norte do País, próximo do, não menos estratégico, entroncamento de ramais de caminhos-de-ferro, junto à estação com esse nome.
Este quartel foi construído de raiz, em 1919, para o fim a que se destinou: albergar uma Subunidade do Regimento de Cavalaria da Guarda. Quando o Regimento de Cavalaria foi oficialmente constituído, em 1922, os edifícios que integram o quartel, já estavam construídos. Trata-se efectivamente de um pequeno quartel, integrado num conjunto de grande beleza arquitectónica.
Curiosamente, o topónimo que está na génese de denominação do quartel, bem como da estação de caminhos-de-ferro, é suportado pelo facto de, até finais do Séc. XIX, ali ter existido a Quinta do Braço de Prata. A propriedade, segundo relata a estória, pertenceu ao pai de António de Sousa Menezes, que por ter perdido um braço guerra, usava uma prótese em prata, que acaba por estabelecer o nome da Quinta de Braço de Prata. (in http://www.gnr.pt/ )

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Os cavaleiros do 3º Esquadrão, carinhosamente apelidados de “Cossacos do Tejo”, pelos exercícios de sujeição que conseguem realizar com as suas montadas, para além de empenho e dedicação ao serviço diário, também participam em eventos equestres, onde têm oportunidade de evidenciar a qualidade e o ensino das suas montadas e assim manifestar publicamente o seu tacto equestre. Todos os solípedes deste Esquadrão têm pelagem ruça, com a particularidade de todos os cavalos terem nome começado pela letra “C”.

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Só aqui, estão mais de cem cavalos (na Calçada da Ajuda, há muito mais do que cem). Integram a charanga da GNR e participam nas cerimónias do render da guarda frente ao Palácio de Belém.
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O Quartel tem um picadeiro e uma escola de equitação aberta ao público.
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Entrar num edifício e ver dezenas de cavalos alinhados é uma sensação estranha...
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Obrigado a este cossaco do Tejo, que nos mostrou os cavalos. Havemos de regressar.