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Durante muitos anos, a capital não teve uma mesquita. Só em 1985 se começou a construir a mesquita de Lisboa, que ainda não está concluída. “O lançamento da primeira pedra foi em Janeiro de 1979. A primeira fase da construção foi inaugurada em 29 de Março de 1985 e incluía: entrada principal; pátio; sala de culto de homens e de mulheres; zona de abluções; secretaria; sanitários.” Hoje os muçulmanos que vivem em Lisboa já têm muitos sítios onde praticam o culto e já têm a sua mesquita. Isto porque: “A palavra «mesquita» também é usada para se referir a todos os tipos de edifícios dedicados a orações, embora em árabe seja feita uma distinção entre as mesquitas de dimensões menores e as mesquitas de maior dimensão, que possuem estruturas sociais. Estas últimas, como a de Lisboa, são designadas como «Masjid Jami».”
“Ao projectar a Mesquita de Lisboa, pensou-se também nas outras práticas que estão relacionadas com o Islão. Não esquecendo a dimensão cultural da própria comunidade, não se poderia deixar de fora os aspectos culturais e tradicionais.”
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Durante muitos anos, a capital não teve uma mesquita. Só em 1985 se começou a construir a mesquita de Lisboa, que ainda não está concluída. “O lançamento da primeira pedra foi em Janeiro de 1979. A primeira fase da construção foi inaugurada em 29 de Março de 1985 e incluía: entrada principal; pátio; sala de culto de homens e de mulheres; zona de abluções; secretaria; sanitários.” Hoje os muçulmanos que vivem em Lisboa já têm muitos sítios onde praticam o culto e já têm a sua mesquita. Isto porque: “A palavra «mesquita» também é usada para se referir a todos os tipos de edifícios dedicados a orações, embora em árabe seja feita uma distinção entre as mesquitas de dimensões menores e as mesquitas de maior dimensão, que possuem estruturas sociais. Estas últimas, como a de Lisboa, são designadas como «Masjid Jami».”
“Ao projectar a Mesquita de Lisboa, pensou-se também nas outras práticas que estão relacionadas com o Islão. Não esquecendo a dimensão cultural da própria comunidade, não se poderia deixar de fora os aspectos culturais e tradicionais.”
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Sheikh Munir na sala de abluções, onde se lavam os corpos dos mortos segundo o ritual muçulmano.
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"Tudo que tem vida. Tem que saborear a morte."
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Os meus filhos brincavam na escola com a Humu e com o Abdula (Abdula significa «Servo de Deus»), que eram filhos de Fuad Travale, o segundo Sheikh da Mesquita de Lisboa. Cheguei a falar-lhe em formarmos uma Associação de Pais para a Escola Querubim Lapa, em Campolide. Infelizmente, não chegámos a ir para a frente com este projecto. É um privilégio para estas crianças estarem numa escola onde podem conhecer outras culturas e outras religiões, o Abdula, a Humu e os meus filhos serão sempre crianças que cresceram a respeitar as diferenças. Diferenças que não são assim tão grandes como os adultos querem fazer parecer.
Encontro muitas vezes o segundo Sheikh da Mesquita de Lisboa, Fuad Travale, sempre com a mesma serenidade. Hoje gostei muito de o ver na Mesquita de Lisboa. Estava a ensinar o Corão. Acenou-me, pedi-lhe permissão para os fotografar, autorizou-me, despedimo-nos um do outro, iremos encontrar-nos muitas vezes, assim Deus queira.
Os meus filhos brincavam na escola com a Humu e com o Abdula (Abdula significa «Servo de Deus»), que eram filhos de Fuad Travale, o segundo Sheikh da Mesquita de Lisboa. Cheguei a falar-lhe em formarmos uma Associação de Pais para a Escola Querubim Lapa, em Campolide. Infelizmente, não chegámos a ir para a frente com este projecto. É um privilégio para estas crianças estarem numa escola onde podem conhecer outras culturas e outras religiões, o Abdula, a Humu e os meus filhos serão sempre crianças que cresceram a respeitar as diferenças. Diferenças que não são assim tão grandes como os adultos querem fazer parecer.
Encontro muitas vezes o segundo Sheikh da Mesquita de Lisboa, Fuad Travale, sempre com a mesma serenidade. Hoje gostei muito de o ver na Mesquita de Lisboa. Estava a ensinar o Corão. Acenou-me, pedi-lhe permissão para os fotografar, autorizou-me, despedimo-nos um do outro, iremos encontrar-nos muitas vezes, assim Deus queira.
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Fuad Travale, Segundo Sheikh da Mesquita de Lisboa, a ensinar o Alcorão.
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A Mesquita é Escola.
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Chamando para a Oração.
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Uma faixa que decora o interior da cúpula tem escritos 99 atributos de Deus.
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Sala para ablução antes das orações
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David Munir Sheikh da mesquita de Lisboa foi nosso anfitrião na visita à mesquita. O Sheikh Munir gostava de ter sido aviador, porque assim estava mais próximo de Deus. Diz que ainda há muitos mal-entendidos entre as comunidades muçulmanas e cristãs, mas que temos de trabalhar para que tais mal-entendidos desapareçam. As visitas à Mesquita de Lisboa são um bom contributo.
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David Munir Sheikh da mesquita de Lisboa foi nosso anfitrião na visita à mesquita. O Sheikh Munir gostava de ter sido aviador, porque assim estava mais próximo de Deus. Diz que ainda há muitos mal-entendidos entre as comunidades muçulmanas e cristãs, mas que temos de trabalhar para que tais mal-entendidos desapareçam. As visitas à Mesquita de Lisboa são um bom contributo.
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Av. José Malhoa (à Praça de Espanha)1000 Lisboa
Responsável: Sheikh David Munir
Tels.: 21 387 41 42 / 21 387 91 84
Fax: 21 387 22 30
E-mail Geral: info@comunidadeislamica.pt
Sítio Internet: http://www.comunidadeislamica.pt/
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Versículos do Alcorão.
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1 comentário:
A sua ideia sobre a denúncia da decadência de Lisboa é boa.
A sua intenção apolítica e apartidária é louvável, pena que se fique pela declaração. Sendo eu ateu e apolítico, pergunto qual o sentido de "comentar" o fato às riscas do Paulo Rangel, preocupe-se com quem lidera e apoia o executivo da CML, os actuais responsáveis pelo desleixo a que está votada Lisboa (no mesmo saco estarão Cruz Abecassis, Jorge Sampaio, João Soares, Carmona Rodrigues e Santana Lopes).
O seu angelismo sobre o Islão(a pior das 3 grandes religiões monoteístas)é triste, por muito que queira respeitar os muçulmanos, eles não respeitam os judeus e cristãos e ainda menos,como é o meu caso,os ateus.
As posições como a sua abrem espaço para o fim da liberdade de expressão, a que estamos votados no Ocidente(ver a suspensão do filme Fitna) por essa ideia nefasta do relativismo cultural.
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