terça-feira, 31 de maio de 2011
Amoreiras, top Lisbon.
Lisboa ainda é o "Império dos Pópós". Vejam estas imagens do "canal pedonal", e estacionamento selvagem, na Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, junto das Amoreiras. Está assim desde a inauguração do complexo das Amoreiras - já lá vão mais de 20 anos. Sem comentários...
Quanto aos "discretos" dispositivos de publicidade a conspurcarem o ambiente urbano... Enfim, Lisboa no seu pior!
Fernando Jorge
segunda-feira, 30 de maio de 2011
1000 casitas em falta.
Habitação em Lisboa. Câmara precisa de mais de mil casas
por Adriana Vale
por Adriana Vale
Município envia cartas a beneficiários de casas municipais para fiscalizar e actualizar rendas
Ao mesmo tempo que procede a uma avaliação da ocupação das casas municipais, a Câmara Municipal de Lisboa admite que precisa de mais de mil fogos.
De forma a proceder a uma avaliação da ocupação do seu património imobiliário, o município enviou as primeiras 1500 cartas aos beneficiários de casas municipais em Março.
O relatório desta iniciativa revela, segundo a Lusa, que foram entregues 965 cartas e em 533 casos estas foram devolvidas. Em 117 destes casos a devolução ficou a dever-se ao facto de o titular ter falecido. Em perto de 390 casos a missiva, registada nos correios, não foi reclamada. Segundo as regras definidas para o processo, será enviada uma segunda carta e, na ausência de resposta, os serviços municipais procedem a uma averiguação in loco pelas equipas de fiscalização. Este processo poderá dar lugar à perda de direito à habitação.
Esta fiscalização, que vai incidir em cerca de 25 mil fogos do património dispersos e dos bairros municipais, só estará concluída em dois anos. A câmara municipal tenciona tornar esta avaliação recorrente. "A ideia é que passe a ser feita a cada três anos", afirmou à Lusa Helena Roseta. As situações actualizadas ou fogos atribuídos há menos de dois anos ficam fora da inspecção, assim como os casos que se encontram em processo de contencioso.
Esta avaliação servirá também para a actualização das rendas de acordo com os rendimentos dos beneficiários.
O município precisa de mais de mil casas para conseguir responder às necessidades urgentes de realojamento, que incluem casos de transferência de famílias de casas municipais em ruína, 180 situações, ou de habitações privadas alugadas pagas pelo município, cerca de 190 casos. Perto de metade deste fogos, 413, serão para famílias que obtiveram classificação máxima dentro dos novos critérios de avaliação destas necessidades. Adriana Vale com Lusa
De forma a proceder a uma avaliação da ocupação do seu património imobiliário, o município enviou as primeiras 1500 cartas aos beneficiários de casas municipais em Março.
O relatório desta iniciativa revela, segundo a Lusa, que foram entregues 965 cartas e em 533 casos estas foram devolvidas. Em 117 destes casos a devolução ficou a dever-se ao facto de o titular ter falecido. Em perto de 390 casos a missiva, registada nos correios, não foi reclamada. Segundo as regras definidas para o processo, será enviada uma segunda carta e, na ausência de resposta, os serviços municipais procedem a uma averiguação in loco pelas equipas de fiscalização. Este processo poderá dar lugar à perda de direito à habitação.
Esta fiscalização, que vai incidir em cerca de 25 mil fogos do património dispersos e dos bairros municipais, só estará concluída em dois anos. A câmara municipal tenciona tornar esta avaliação recorrente. "A ideia é que passe a ser feita a cada três anos", afirmou à Lusa Helena Roseta. As situações actualizadas ou fogos atribuídos há menos de dois anos ficam fora da inspecção, assim como os casos que se encontram em processo de contencioso.
Esta avaliação servirá também para a actualização das rendas de acordo com os rendimentos dos beneficiários.
O município precisa de mais de mil casas para conseguir responder às necessidades urgentes de realojamento, que incluem casos de transferência de famílias de casas municipais em ruína, 180 situações, ou de habitações privadas alugadas pagas pelo município, cerca de 190 casos. Perto de metade deste fogos, 413, serão para famílias que obtiveram classificação máxima dentro dos novos critérios de avaliação destas necessidades. Adriana Vale com Lusa
(in jornal «i»).
Não há dinheiro não há palhaço.
Lisboa: Dívida da Câmara municipal ascende a perto de 15 mil euros
PSP não é paga no Bairro Alto
Os vários agentes da 1ª Divisão da PSP de Lisboa que prestam serviço à noite na zona de bares do Bairro Alto, fora do horário normal de trabalho, não recebem desde o início do ano. A dívida da câmara municipal, apurou o CM, ascende a perto de 15 mil euros.
Por: Magali Pinto
O último pagamento foi feito em Dezembro e a situação está a preocupar os polícias, que já no ano passado passaram pelos mesmos atrasos de pagamento. Isto numa zona histórica da capital, onde, durante a noite, a segurança é essencial: aproveitando a presença de milhares de jovens, sobretudo durante os fins-de-semana, dezenas de traficantes vendem ali droga em várias esquinas – conforme o CM já constatou em várias reportagens.
O desconforto entre os agentes da PSP agudiza-se porque, dividindo aquele serviço de patrulhamento com a Polícia Municipal, constatam que esta última tem as contas todas saldadas. O CM tentou obter um esclarecimento da parte da Câmara de Lisboa, a entidade devedora, mas tal não foi possível.
António Ramos, do Sindicato dos Profissionais de Polícia, fala em discriminação. "Há dinheiro para uns e não há para outros".
A dívida total de gratificados aos polícias, por entidades privadas e públicas, entre as quais o Ministério da Administração Interna, "é extensa", diz Ramos. No final de 2010 cifrava-se em dois milhões de euros.
(Correio da Manhã).
O desconforto entre os agentes da PSP agudiza-se porque, dividindo aquele serviço de patrulhamento com a Polícia Municipal, constatam que esta última tem as contas todas saldadas. O CM tentou obter um esclarecimento da parte da Câmara de Lisboa, a entidade devedora, mas tal não foi possível.
António Ramos, do Sindicato dos Profissionais de Polícia, fala em discriminação. "Há dinheiro para uns e não há para outros".
A dívida total de gratificados aos polícias, por entidades privadas e públicas, entre as quais o Ministério da Administração Interna, "é extensa", diz Ramos. No final de 2010 cifrava-se em dois milhões de euros.
(Correio da Manhã).
Estacionar, onde?
Discriminação de deficientes ou gozo?
2011-05-28
Emanuel Ribeiro
Andava à procura de um lugar de estacionamento reservado a deficientes em Xabregas - Lisboa, mais propriamente na Rua José António Lopes, para poder estacionar o carro, quando vejo o cenário da imagem.
foto Emanuel Ribeiro
Apenas me perguntava: onde poderá uma viatura portadora de dístico de deficiente estacionar? Sim, porque o lugar destinado a tal, encontra-se assim.
Segundo o código da estrada português, as proibições, obrigações ou sinalizações de perigo são aplicadas logo a seguir aos sinais que indiquem as mesmas, até algum próximo sinal lhes retirar, por assim dizer, a validade.
Era bom que a Junta de Freguesia do Beato, responsável por esta zona, tivesse em conta esta situação e a corrigisse, pois é impossível um deficiente que venha no seu automóvel estacionar por ali.
E para aumentar a dificuldade, esta zona tem um trânsito bastante movimentado e existem dependências bancárias e empresas a funcionar por ali, pelo que urge tratar disto. É que, visto desta maneira, ou estamos a "gozar" com os deficientes ou então estamos a discriminá-los.
(in JN).
Academia de Música da Graça!!
Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«PELA PERMANÊNCIA DA ACADEMIA DE MUSICA DA GRAÇA NA FREGUESIA DA GRAÇA!»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N10445
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N10445 e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
Helena Vasques
--
domingo, 29 de maio de 2011
Contabilidade criativa.
O Ministério da Educação está a pagar rendas à empresa pública Parque Escolar pela ocupação dos edifícios da Avenida de 24 de Julho, em Lisboa, que há três anos eram sua propriedade. A Parque Escolar é uma empresa tutelada pelo ME, que foi criada em 2007 para gerir um programa de modernização das escolas secundárias. Este ano, o ministério vai pagar-lhe também cerca de 50 milhões de euros em rendas pelas 103 escolas que já foram objecto de remodelação.
Nem a Parque Escolar, nem o ME revelaram ao PÚBLICO o montante das rendas que estão a ser pagas pelos 18 lotes dos edifícios da 24 de Julho (entre o n.º 134 e o 142) que, em Dezembro de 2010, passaram formalmente para a propriedade da Parque Escolar, uma empresa de capitais exclusivamente públicos. Nestes edifícios estão sediados cinco serviços centrais do ME. A transferência resultou de um negócio que envolveu três entidades públicas: os edifícios foram comprados ao ministério pela empresa pública Estamo, que, por sua vez, os vendeu à Parque Escolar. Nesta operação, a Estamo comprou por 34 milhões de euros e vendeu por 34,3 milhões.
A Estamo é uma empresa do Estado que foi criada para comprar património imobiliário estatal, que depois tenta vender a outras entidades públicas ou privadas. O contrato de promessa de compra e venda dos edifícios da 24 de Julho foi assinado por esta empresa em Dezembro de 2008, mas a escritura da transacção só foi celebrada em Julho do ano passado. Por essa altura já há um ano que a Parque Escolar tinha assinado com a Estamo um contrato de promessa de compra e venda para os mesmos edifícios. A escritura desta transacção foi celebrada em Dezembro passado, também mais de um ano depois de o Ministério da Educação se ter assumido como inquilino da Parque Escolar.
O que aconteceu em Julho de 2009 por via de um despacho da então ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que entregou a gestão daqueles edifícios à empresa. No relatório e contas relativo a 2009, a Parque Escolar informa que o pagamento das rendas foi adiado para o ano seguinte "por motivos orçamentais". Em 2010, a renda média mensal paga por entidades públicas foi de 10,31 euros por metro quadrado.
Segundo o ME, ao valor das rendas serão acrescidos os encargos com a manutenção e conservação dos edifícios, um montante que se encontra ainda em fase de apuramento. Em resposta a questões do PÚBLICO sobre os imóveis da 24 de Julho, a assessora de imprensa da Parque Escolar fechou assim o que já é um negócio em círculo fechado: "Note-se que, no caso do Ministério da Educação, as rendas dos serviços acabam por reverter como receitas da Parque Escolar, que assim continuam na esfera do Ministério da Educação" (PÚBLICO).
sábado, 28 de maio de 2011
BOOOOOOOOA !!!
Protocolo
Ministério e CML chegam a acordo sobre futuro do "espólio do fado"
Por Lucinda Canelas
Acervo reunido por coleccionador inglês inclui oito mil gravações que serão agora estudadas e digitalizadas para depois serem divulgadas.
Mal se assine o protocolo será preciso iniciar um processo de inventariação, estudo e digitalização da colecção
Dez anos e seis ministros da Cultura depois, a situação do "espólio do fado", nome por que ficou conhecida a colecção de oito mil registos fonográficos reunida pelo britânico Bruce Bastin e vendida a Portugal por 910 mil euros em 2009, vai ser resolvida formalmente. Como? Através de um protocolo entre o Ministério da Cultura e a Câmara Municipal de Lisboa, que deverá ser assinado na próxima semana e que estabelecerá as condições de preservação e estudo do acervo que está há quase três anos no Museu do Fado.
"O que o protocolo vai fazer é regular a forma como a colecção vai ser gerida entre o ministério e a câmara, os dois co-proprietários", disse ao PÚBLICO Miguel Honrado, presidente da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), a empresa municipal que dividirá com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) a responsabilidade da colecção.
O ministério e a câmara partilharam os custos da aquisição do espólio em parte desiguais, pagando a administração central 70 por cento do montante total, quase 640 mil euros (o mecenas prometido não chegou a aparecer). Por ter pago menos, explicou Miguel Honrado, a autarquia, através da EGEAC e do seu Museu do Fado, ficará agora encarregada de garantir a fase seguinte, do estudo e digitalização dos registos.
"Não teria valido a pena comprar a colecção se ela ficasse fechada nas reservas de um museu. É preciso tratá-la e disponibilizá-la", afirmou.
Mal se assine o protocolo, uma equipa de investigadores dirigida pela directora do Museu do Fado, Sara Pereira, pelo musicólogo Rui Vieira Nery e pela etnomusicóloga Salwa Castelo-Branco, da Universidade Nova de Lisboa, darão início a um processo de inventariação, estudo e digitalização da colecção reunida por Bruce Bastin (ver caixa).
Conhecer a colecção
O acervo, que Rui Vieira Nery considera de extrema importância para a história do fado e da gravação fonográfica em Portugal, inclui cinco mil registos em 78 rotações feitos entre 1904 e 1945 pela major inglesa Gramophone e por editoras como a HMV e a Columbia. Mas há também três mil "rodelas" compradas no Brasil pelo coleccionador, que foram as últimas a chegar ao museu. São de Júlia Florista, Maria Vitória, Delfi da Cruz, António Menano e do popular Alfredo Marceneiro as principais vozes que Bastin reuniu.
"A colecção é muito importante, mas precisamos de conhecê-la melhor e de a dar a conhecer quando esse trabalho de estudo estiver feito", diz Miguel Honrado, acrescentando que ela deverá depois integrar um grande arquivo digital, uma das medidas previstas no plano de salvaguarda da candidatura do fado a património mundial, submetida à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Junho do ano passado.
Nesta altura faltam seis meses para saber se o fado passará a fazer parte da lista do património imaterial da humanidade. Em Novembro o comité internacional da UNESCO reúne -se em Bali e o optimismo, tal como a responsabilidade, é grande. A candidatura, explica Miguel Honrado, impõe limites precisos ao plano de salvaguarda: "Tem de se cumprir entre 2011 e 2013, o que significa que temos pouco mais de dois anos para pôr o arquivo digital a funcionar, ou grande parte dele, pelo menos."
E, depois, a colecção mantém-se no Museu do Fado ou passa para o futuro Museu Nacional da Música? É possível que venha a passar para o museu do IMC, "mas nada está ainda decidido".
Em Maio do ano passado, o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, anunciou que em 2014 o Museu da Música sairia das instalações que ocupa na estação de metro dos Alto dos Moinhos desde 1994, instalando-se no Convento de São Bento de Cástris, em Évora, um imóvel que está devoluto e cuja adaptação exigirá obras profundas, disse à data a directora regional de Cultura do Alentejo, Aurora Carapinha. Essas obras ainda não começaram.
(in Público).
Quarta-feira, todos ao Terreiro do Paço!!
Terreiro do Paço 21h30
Rua Do Ouro 22h30
Rossio 23h15
As Festas de Lisboa’11 marcam o início da sua programação com um espectáculo multidisciplinar que se desenvolve ao longo de três espaços da cidade de Lisboa - Terreiro do Paço, Rua do Ouro e Rossio. O espaço público abraça as artes, nas suas diversas vertentes: música, a dança, o teatro, a arquitectura, multimédia e performance, servindo de palco aos três momentos que compõem este espectáculo.
Pela mão da Compañia Puja (Argentina/ Espanha) o Terreiro do Paço recebe Do-Do Land, uma performance urbana que constitui o primeiro momento deste espectáculo. Do-Do Land inspira-se nos mundos de Lewis Carroll e recria o pais de Alice num espectáculo aéreo e visual projectado para grandes espaços. Bailarinos, acrobatas e actores aliam técnicas aéreas à música e à imagem para, num momento de interacção, envolver o público e transportá-lo para a esfera do onírico.
Os italianos Dadadang Percussion Group introduzem o segundo momento da noite.
A Rua Augusta veste-se de palco para uma trajectória de luz e som. Num movimento entre o Terreiro do Paço e o Rossio cria-se um itinerário musical e performativo, desempenhado por um corpo de percussionistas, que convida o público ao movimento entre diferentes espaços e registos artísticos.
O último momento do espectáculo tem lugar na Praça do Rossio e envolve os espectadores num momento de modificação do espaço público. Num momento de participação colectiva, o espaço urbano será coberto por uma teia aérea, concebida pelo artista Donato Sartori, que como uma máscara, irá cobrir o público. De fundo assistem ao momento as sonoridades cosmopop dos franceses Les Balayeurs du Désert, criando diálogo entre os dois pólos desta experiência: visual e sonoro.
Do Do Land Companhia Puja
Terreiro do Paço 21h30
Do-Do Land teve estreia mundial em 2008 (Zapopum, México) e apresentou-se pela primeira vez na Europa no Festival Internacional de Artes de Castilla y León (Salamanca, Junho 2008). Desde aí por Festivais como o Wroclaw Non Stop 08 (Polonia), XXIII Festival Internacional de Teatro y Danza de Las Palmas, Ecléctic de la Ciudad de las Artes, em Valência (Espanha) e XVIII Festival Cultura Nova (Alemanha e Holanda).
Ficha Artística Martín Herrero, Gastón Iungman, Sara Serrano, Luciano Trevignani, Cristián Weidmann – Ideia Sara Serrano e Luciano Trevignani – Direcção Herrero - Direcção de Actores e Preparador Físico Weidmann - Cenografia e Figurinos Joaquín Lisón Braq /Juan Simón Abellán - Desenho de luz Gastón Iungman - Composição e Direcção Musical Leonardo Bianchi - Técnico de Som Lázaro Acosta, José María Bañón, Sheila Ferrer,Adán García, Fabián Ñíguez, Gigi Rodríguez, Isabel Teruel,Mª José Santiago, Gema Segura, Cristián Weidmann – Performers Músicos Paula Nogueira - Voz Adriano Galante – Baixo e voz Gastón Iungman- Guitarra Juan Colmenar – Bateria Félix Serrano – Keyset
……………………………………………………………….
Dadadang Percussion Group Parada
Rua Do Ouro 22h30
O grupo de percussão nasce em Bergamo, em 1985, e o seu trabalho é uma síntese entre movimento e som, entre ritmo visual e sonoro.
O espectáculo Parata é uma performance itinerante e representa um momento ritual baseado em coreografias em que o gesto e ritmo trabalham em conjunto para alcançar um ritmo global. As máscaras têm um importante papel cenográfico, pois transformam os dez percussionistas em elementos de umamáquina Dadadang.
O espectáculo Parata foi realizado mais de 500 vezes nas cidades e festivais mais importantes na Europa, como Paris, Milão, Bruxelas, Berlim, Roterdão, Londres, Marselha, Edimburgo, Nápoles, Moscovo.
Ficha Artística Alberto Bucci, Davide Mallia, Vittorio Panza, Alessio Riccio, Filippo Sala, Paolo Saltarelli, Robi Pezzotta, Carlo Attolini, Luigi Radassao
……………………………………………………………………
Mascara Urbana Donato Sartori
Rossio 23h15
“Com base na tradição do taller do Padre Amleto, Donato Sartori fundou em Abano Terme, em 1979, o Centro Maschere e Strutture Gestuali incorporando o desenvolvimento do seu pensamento e o fundamento interdisciplinar da sua perspectiva.
O elemento máscara é a unidade da linguagem lexical da nova comédia. O happening de Kaprow, é revisitado por Jerry Rubin à luz do Living Theater e da Modern Dance de Merce Cunningham e encontra-se assim confrontado organicamente com a antiga tradição italiana. Incansável e insaciável,
Donato procura encontrar os gestos e a tradição do universo das máscaras da nossa modernidade. Ele é o historiador das nossas praças, de nossas ruas, das nossas comitivas, das nossas manifestações, dos nossos atentados, das nossas bombas e das nossas barricadas, mas também dos nossos bailes, dos nossos mercados, dos nossos eventos desportivos e das nossas festas ecológicas: das nossas celebrações colectivas.
O Centro Maschere e Strutture Gestuali oferece, numa dose perfeita de violência e felicidade, o rosto da comédia humana do nosso tempo.”
Excerto de Pierre Restany
…………………………………………………………..
Les Balayeurs du Désert Concerto
Rossio 23h15
Ficha Artística Michel Augier guitarra, harmónica, teclados Marcela Golzio voz Marcela Paz voz Camilla Sagues percussões, coros Fred Tanari teclados, eletro set, DJ Tom Darnal baixo, guitarra Jean Michel Bourroux bateria, percussões Victoria Delarozière acordeão, teclados
Cem Vezes Nguyen.
Cem vezes Nguyen
Exposições Lisboa
QUANDO 27 Maio 2011 a 28 Ago 2011
ONDE Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea, Lisboa
QUANTO Evento Gratuito (Outros)
HORAS ESPECTÁCULO Todos os dias da semana: 10H00 – 19H00 (última entrada: 18H30) Horário alargado aos sábados: 10H00 – 22H00 (última entrada: 21H30) Horário alargado de verão (Julho e Agosto) às sextas e sábados: 10H00 – 22h00 (última entrada: 21H30)
0Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea
Praça do Império – 1449-003 Lisboa
Telefone
213612878
Fax
213612570
Website Oficial
http://www.alfredojaar.net/nguyen
Website Instituição
http://www.museuberardo.com Trabalho de Alfredo Jaar no âmbito do Festival PhotoEspaña 2011.
Nascido em 1956 em Santiago do Chile, Alfredo Jaar tem a arte de fazer as perguntas incómodas da maneira mais simples e fatual. Numa das suas peças emblemáticas, pela primeira vez apresentada em Portugal, lança uma das mais pertinentes interrogações que é possível formular sobre o mundo complexo em que vivemos.
Cem vezes Nguyen (1994) é uma espécie de álbum de recordações da sua visita a um campo de refugiados vietnamitas, em Hong Kong, em 1991, onde o artista encontrou a pequena Nguyen Thi Thuy. Em homenagem às crianças nascidas nos campos, e de entre as 1378 fotografias tiradas durante a sua estada, ele escolheu publicar apenas o retrato desta menina, repetido cem vezes. Alfredo Jaar fotografou-a cinco vezes, com cinco segundos de intervalo entre cada imagem. Como dizia o filósofo francês Jacques Rancière a propósito de uma outra obra de Alfredo Jaar – Rwanda Project (1994-2000), em que usava imagens de Tutsis massacrados que colocava dentro de uma caixa –, “a imagem estava escondida, mas a caixa trazia escrito o nome e a história da pessoa. Jaar mostrava assim que aquele milhão de vítimas era um milhão de indivíduos, que não estávamos perante uma massa indistinta predestinada à vala comum, mas diante de corpos com a mesma humanidade do que nós.”
Recusando mostrar os outros como uma massa visual indistinta e sofredora, Alfredo Jaar mostra-os como indivíduos com uma história, com um corpo capaz de falar ou de se calar, de exibir (ou não) as marcas da sua mágoa e dos seus sofrimentos, reencontrando assim o justo caminho do político. Aqui, estamos perante um jogo triangular, que se joga entre a rapariguinha vietnamita e o visitante, com o artista como mediador. Num dos seus primeiros trabalhos, um dos que logo lhe trouxeram o reconhecimento internacional – Rushes (1986) –, havia uma imagem de um jovem mineiro brasileiro que o artista comentava assim: “Gosto da maneira como ele olha o fotógrafo, me olha, vos olha.”
(in culturaonline).
"Fantasias" de Dulce Albuquerque.
O relógio aproximava-se da meia-noite, alguns jovens falavam com uma senhora debruçada na janela de sua casa, na Rua do Norte, ao Bairro Alto. As raparigas e os rapazes conviviam animadamente com a senhora à janela que lhes falava da sua vida. Dulce Albuquerque, costureira desde os 13 anos, de calças de homem, como faz questão de dizer. Isto antes de trabalhar para o estabelecimento “Eduardo Martins & C.ª”. Esse mesmo, na esquina da Rua Garrett com a Rua Nova do Almada antes da Pastelaria Ferrari.
Dona Dulce Albuquerque, a costureira da mercearia.
Hoje, com 72 anos, costura fantasias, veste fadas, heróis, duendes, cavaleiros e príncipes. Mostrou-nos, também, anéis e outros adereços fruto da sua fantasia, qual John Galiano, qual Jean Paul Gaultier.
Persegue um sonho, o de ter um museu onde gostaria de guardar todas as fantasias do mundo. Os jovens devolvem os chapéus à velha senhora e nós continuamos o nosso caminho. Dulce Albuquerque permanece à janela inspirando-se para outras fantasias no turbilhão de gente que passa na Rua do Norte aquela hora da noite.
Subscrever:
Mensagens (Atom)