Lisboa: Dívida da Câmara municipal ascende a perto de 15 mil euros
PSP não é paga no Bairro Alto
Os vários agentes da 1ª Divisão da PSP de Lisboa que prestam serviço à noite na zona de bares do Bairro Alto, fora do horário normal de trabalho, não recebem desde o início do ano. A dívida da câmara municipal, apurou o CM, ascende a perto de 15 mil euros.
Por: Magali Pinto
O último pagamento foi feito em Dezembro e a situação está a preocupar os polícias, que já no ano passado passaram pelos mesmos atrasos de pagamento. Isto numa zona histórica da capital, onde, durante a noite, a segurança é essencial: aproveitando a presença de milhares de jovens, sobretudo durante os fins-de-semana, dezenas de traficantes vendem ali droga em várias esquinas – conforme o CM já constatou em várias reportagens.
O desconforto entre os agentes da PSP agudiza-se porque, dividindo aquele serviço de patrulhamento com a Polícia Municipal, constatam que esta última tem as contas todas saldadas. O CM tentou obter um esclarecimento da parte da Câmara de Lisboa, a entidade devedora, mas tal não foi possível.
António Ramos, do Sindicato dos Profissionais de Polícia, fala em discriminação. "Há dinheiro para uns e não há para outros".
A dívida total de gratificados aos polícias, por entidades privadas e públicas, entre as quais o Ministério da Administração Interna, "é extensa", diz Ramos. No final de 2010 cifrava-se em dois milhões de euros.
(Correio da Manhã).
O desconforto entre os agentes da PSP agudiza-se porque, dividindo aquele serviço de patrulhamento com a Polícia Municipal, constatam que esta última tem as contas todas saldadas. O CM tentou obter um esclarecimento da parte da Câmara de Lisboa, a entidade devedora, mas tal não foi possível.
António Ramos, do Sindicato dos Profissionais de Polícia, fala em discriminação. "Há dinheiro para uns e não há para outros".
A dívida total de gratificados aos polícias, por entidades privadas e públicas, entre as quais o Ministério da Administração Interna, "é extensa", diz Ramos. No final de 2010 cifrava-se em dois milhões de euros.
(Correio da Manhã).
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