sexta-feira, 30 de setembro de 2011
«Projecto foi aprovado em reunião de câmara» (António Costa).
A ampliação a nascente da antiga igreja do Banco de Portugal, futuro Museu da Moeda, apresenta esta bizarria junto à antiga torre sineira daquela... chamam a isto arquitectura de referência? Foi para isto suspenso o PDM? Allô, senhores do património, não acham isto miserável? E, tecnicamente, isto é para quê? O museu não podia ter tido uma ampliação mais baixa e mais afastada da torre sineira? Ah, já sei, é mais uma "à la" cobertura do conglomerado da Império, na Rua Garrett... como só se vê lá de cima, não importa, já sei. Cá em baixo são todos ceguinhos. E viva o PP da Baixa Pombalina, claro. Não há pachorra. Paulo Ferrero
(in Cidadania Lx).
Há festa na Mouraria.
Lisboa
Obras na Mouraria apoiadas pelo QREN começam hoje
por LusaHoje
As obras de requalificação em ruas e largos problemáticos da zona da Mouraria, em Lisboa, começam hoje, num investimento com apoio comunitário que ascende a mais de sete milhões de euros.
As obras no Largo do Caldas, no Terreirinho, no Intendente, no Benformoso, no Largo dos Trigueiros e no Sítio do Fado da Casa da Severa têm início previsto para hoje e deverão estar concluídas daqui a 10 meses, de acordo com o website oficial do Programa de Acção da Mouraria da Câmara de Lisboa.
Já as obras na Rua da Guia deverão começar em janeiro, estando previstos também 10 meses para a sua conclusão.
Também o Quarteirão dos Lagares inicia as obras hoje, mas só deverá estar concluído no final de 2012. Neste local irá funcionar o centro de inovação da Mouraria, uma espécie de "ninho de empresas e microempresas que desenvolvam actividades com caráter de criatividade e inovação". O equipamento representa um investimento de 2,6 milhões de euros (mais IVA).
Esta intervenção, assim como as que vão decorrer nos espaços públicos da Mouraria, no Largo do Intendente e na rua do Benformoso, faz parte de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Já a obra de requalificação urbanística e ambiental do Largo do Intendente e da Rua do Benformoso terá um encargo total que ronda os 1,4 milhões de euros.
No global, os projetos para aquela zona da cidade preveem investimentos que rondam os sete milhões de euros, com uma comparticipação máxima do FEDER de 3,5 milhões.
O arranque das obras vai ser assinalado com uma visita do presidente da câmara, António Costa, que será acompanhado pela ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Yes, we can.
Em defesa da Tóbis.
O Estado Português quer vender a sua actual participação maioritária no capital da Tobis, o estúdio histórico do cinema português, localizado no Lumiar, em Lisboa. A base de licitação para a operação pode aproxima-se dos sete milhões de euros.
O anúncio da venda já saiu em Diário da República, com a indicação de que as propostas de aquisição deverão ser entregues junto do Instituto de Cinema e Audiovisual, até 9 de Março próximo. Nesse mesmo dia, as propostas recebidas serão abertas em sessão pública.
Gostaria de deixar um pouco da sua história, é sempre bom reviver momentos de ouro do cinema Português e da sua ligação ao Lumiar.
Em 1920 – Francisco Mantero vende terreno com antigas edificações da Quinta das Conchas, mediante escritura de 5 de Janeiro, à empresa Técnica Publicitaria Film Gráfica Caldervilha.
Em 1932 – A companhia Portuguesa de filmes sonoros Tobis Klangfilm é constituída a 3 de Junho. Um mês de depois, adquire uma parcela de terreno da Quinta das Conchas, outrora vendido por Francisco Mantero à empresa Técnica Publicitaria Film Gráfica Caldervilha e aqui nascia o primeiro estúdio da companhia Portuguesa de filmes sonoros Tobis Klangfilm.
Em 1934 A companhia Portuguesa de filmes sonoros Tobis Klangfilm, que entretanto mudou a sua designação para Tobis Portuguesa, inaugura a 17 de Agosto o novo estúdio, aqui viriam a ser filmados obras como:
A Canção de Lisboa, realizado por Cottinelli Telmo (com Beatriz Costa, Vasco Santana, António Silva e… Manoel de Oliveira). (1933),
As Pupilas do Senhor Reitor, de Leitão de Barros, segunda longa-metragem. (1935),
Maria Papoila, de Leitão de Barros. (1937),
João Ratão, de Jorge Brum do Canto, apresentado com o filme cultural Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul de Fernando Fragoso e Raul Faria da Fonseca. (1940),
O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro ou O Pátio das Cantigas produzido por António Lopes Ribeiro e realizado Francisco Ribeiro (Ribeirinho). (1941),
O Costa do Castelo, de Arthur Duarte. (1943),
A Menina da Rádio, de Arthur Duarte,
O Leão da Estrela, de Arthur Duarte, com António Silva, Milú, Erico Braga, Curado Ribeiro, Laura Alves, Artur Agostinho, Maria Olguim. (1947).
A Tobis, teve um papel importante no âmbito da indústria cinematográfica nacional, na sua contribuição para o desenvolvimento do cinema em Portugal e na sua inserção no contexto mais geral da história contemporânea portuguesa; próximo de 80 anos de história na fabricação de cinema em Portugal, está a viver uma página negra na sua história, o futuro para os 66 trabalhadores não está fácil, a maioria com mais de 25 anos de casa, não são excepção no que toca por vezes ao pagamento dos salários em atraso.
Os estúdios estão integrados numa malha urbana, bastante apetecível aos especuladores imobiliários, vamos ver o que este filme nos reserva, esperando que tenha um final feliz.
João Carlos Antunes
In http://luminaria.blogs.sapo.pt/521536.html
Estes artistas não acertam uma?
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«Entrou areia na engrenagem da rede de aluguer de bicicletas para Lisboa. Dois vereadores apresentam duas soluções distintas para a mesma promessa - a criação de uma rede de velocípedes que não se sabe quando arrancará» (in Público).
Concurso. O elefante branco.
Museu dos Coches: navio ao fundo...
Governo discute novo uso para o edifício que Mendes da Rocha desenhou para os Coches ( 1a Página do Público)
Obra tinha um custo inicial de 31 milhões de euros
Governo discute novo uso para o edifício que Mendes da Rocha desenhou para os Coches
Por Bárbara Reis e Lucinda Canelas com Ana Henriques in Publico
Debate faz parte de uma reflexão alargada sobre a frente ribeirinha de Lisboa. Mas nada está decidido
À intensa polémica que gerou a anunciada saída do Museu Nacional dos Coches do picadeiro de Belém para novas instalações, projectadas pelo brasileiro Paulo Mendes da Rocha na mesma zona de Lisboa, vem agora juntar-se um novo episódio: no âmbito de uma reflexão mais alargada sobre a frente ribeirinha da cidade, o Governo está a debater o uso a dar a este edifício orçado em 40 milhões de euros, em construção desde Fevereiro.
"A minha preocupação neste momento é encontrar uma solução global para a frente Tejo", disse ontem ao PÚBLICO Miguel Relvas, ministro Adjunto dos Assuntos Parlamentares, que tem a seu cargo o processo de extinção da empresa criada em 2008 pelo então primeiro-ministro José Sócrates para a requalificação da zona ribeirinha de Lisboa (o desaparecimento da Frente Tejo SA foi anunciado em Julho). O novo Museu Nacional dos Coches era apresentado pelo anterior governo socialista como uma peça-chave desta revitalização.
Para contribuir para o debate sobre a zona, Relvas levou para uma reunião que teve há um mês com o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, e o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, uma pergunta: "Por que não ponderar a hipótese de dar ao edifício outro uso?" Nada está, no entanto, decidido, disse ontem fonte do governo. Por isso, vão realizar-se mais reuniões.
Segundo várias fontes ligadas à Cultura ouvidas ontem pelo PÚBLICO, que preferiram manter-se anónimas, em cima da mesa estará a eventual criação de um museu da viagem e da língua, uma proposta que já antes fora avançada para outros edifícios daquela zona: o Mosteiro dos Jerónimos (onde está o Museu Nacional de Arqueologia, MNA) e o Museu de Arte Popular.
A ideia de um museu com base na Expansão começou por ser defendida pelo escritor Vasco Graça Moura (que foi eurodeputado pelo PSD e presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses) e, mais recentemente, pela historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, que foi também directora do instituto dos museus.
Num cenário de profunda contenção orçamental, as mesmas fontes defendem que na origem do debate deverão estar também os elevados custos de manutenção dos coches no espaço criado pelo Pritzker de 2006 (o mais alto prémio que um arquitecto pode desejar). E dizem que é a mesma falta de dinheiro que leva a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) a ter ainda em análise a transferência do MNA para a Cordoaria Nacional.
Obra continua
Contactado pelo PÚBLICO, Paulo Mendes da Rocha, 82 anos, preferiu não prestar declarações, remetendo qualquer esclarecimento sobre o assunto para o Governo português. A SEC não se pronunciou, nem o Turismo de Portugal, entidade de onde parte o financiamento da obra (31 milhões de euros provenientes da concessão do Casino de Lisboa, embora os últimos custos divulgados ascendam a 38,8 milhões). João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação, que tutela os Coches, disse ontem que não tinha recebido "qualquer informação oficial sobre a questão".
Apesar dos atrasos iniciais, a obra está a decorrer como previsto, disse ontem António Capinha, do gabinete de comunicação da Mota Engil, empresa responsável pelos trabalhos.
A confirmar-se a mudança de finalidade, o projecto de Mendes da Rocha deverá ter grandes alterações, uma vez que os coches têm especificidades de exposição muito concretas e exigem, por isso, um edifício à sua medida: basta pensar que ganham em ser vistos de todos os lados e no espaço que é preciso para que dêem a volta sempre que for preciso restaurá-los ou mudá-los de lugar.
O museu que está planeado, e cuja conclusão foi anunciada para o fim deste ano, prevê a exposição de 80 coches da colecção portuguesa, uma das melhores do mundo.
Encravou. Metro do Campo Grande. Há um mês.
Transportes: Há actualmente 15 avarias na rede do Metro
Escadas rolantes do Metro paradas
As escadas rolantes da estação de Metro do Campo Grande, em Lisboa, estão paradas há mais de um mês para manutenção. Trata-se de uma estação utilizada diariamente por milhares de utentes, entre os quais muitos idosos. Em resposta a uma denúncia de um utente, a que o CM teve acesso, a empresa justifica esta situação com a necessidade de lançamento de um concurso público para a celebração de novos contratos.
(in Correio da Manhã).
Este homem ri de quê? De si, sr. contribuinte.
"Saco azul" na Fundação Centro Cultural de Belém
Berardo propõe fusão do seu museu com Fundação CCB
29.09.2011 - 11:55 Por Ana Dias Cordeiro
O comendador Joe Berardo acusou ontem a Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) de ter um "saco azul" e os seus responsáveis de aplicarem o dinheiro que têm "a mais" quase todo no estrangeiro.
O empresário, que preside à Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, que celebrou um protocolo com o Estado em 2006 para a criação do Museu Berardo no antigo Centro de Exposições do CCB, queixou-se ainda, numa entrevista à agência Lusa, de não ter recebido o dinheiro previsto no acordo com o Estado para pagar salários. E sugeriu que uma forma de reduzir custos seria "juntar a Fundação CCB à Fundação Berardo", opção reiterada em entrevista ao PÚBLICO.
Questionado nesta entrevista sobre se não seria a sua fundação a tirar maior proveito de uma fusão, disse: "Se o Governo não quer, não vamos fazer problemas." E acrescentou: "Isto não é contra ninguém da Fundação CCB. Mas se há instruções para reduzir custos, não faz sentido duas administrações numa mesma casa."
O presidente do conselho de administração do CCB, António Mega Ferreira, e a vogal da mesma administração com assento na Fundação Berardo, Margarida Veiga, não prestaram ontem declarações. Mas uma reacção do órgão presidido por Mega chegou por comunicado: "As aplicações financeiras estão devidamente evidenciadas e discriminadas no Relatório e Contas da Fundação relativo ao ano de 2010" e foram todas realizadas junto de entidades nacionais (BPI e Finantia), "sendo todas constituídas por obrigações de baixo risco" e "utilizando apenas recursos próprios".
A fundação lembra que estes investimentos rendem cerca de 600 mil euros/ano, "receita, aliás, fundamental para assegurar, designadamente, o pagamento do funcionamento do Museu Colecção Berardo (cerca de 1,4 milhões anuais)". E esclarece que as aplicações são feitas em entidades portuguesas e estrangeiras. Nos anexos do relatório aparecem descriminadas: a UBS (União de Bancos Suíços), a americana Merrill Lynch e a russa Gaz Capital, mas também a Cimpor, PT e CGD. É prática corrente dos investidores diversificar os países em que são feitas aplicações.
À Lusa, Berardo queixara-se também de não ter dinheiro para pagar os salários deste mês, já que, acrescentou, não recebeu a verba prevista no OE. Ao PÚBLICO, explicou que esse dinheiro - pelo menos um milhão de euros - ainda "não está em falta" podendo ser pago até fim do mês.
Já o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, disse ao PÚBLICO, em Guimarães: "Não tenho nenhum comentário a fazer [relativamente à denúncia da existência de um "saco azul" no CCB], a não ser a estranheza pelas declarações do comendador. [Sobre as dificuldades em pagar salários na Fundação Berardo], o problema é da Fundação, que tem de fazer as suas contas e ver se há ou não dinheiro. Temos as contas em dia com a Fundação e a nossa obrigação termina aí." Este assunto deverá ser tema de conversa na reunião que Viegas já tinha agendada para hoje com Mega Ferreira. com L.C e S.S.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Não há necessidade de destruir a Tapada das
Caro(a) Amigo(a)
O Fórum Cidadania Lx associa-se a esta petição lançada pelo Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, uma vez que o que à primeira vista era uma boa notícia - o concurso público anunciado pela CML com vista à instalação de um restaurante no antigo jardim zoológico da Tapada das Necessidades - se pode transformar de facto num pesadelo, se forem avante as obras previstas no caderno de encargos, em especial as que dizem respeito a projectos de ampliação do edificado existente e de esventramento do subsolo para colocação de infraestruturas. Isso aliado à falta de clareza quanto a pormenores vitais, como por ex. a forma como será feito o acesso dos clientes e fornecedores ao restaurante (circulação/estacionamento automóvel) faz-nos apoiar esta petição das forças vivas daquela zona de Lisboa.
Pedimos que ajudem a mais esta causa, seja por via da subscrição desta petição, disponível em http://www.gopetition.com/petitions/tapada-das-necessidades-cml-troca-projecto-social-por.html, seja na sua divulgação.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, João Pinto Soares e Carlos Moura
...
Crise? Onde?
Lisboa: Cultura dá mais de 64 mil euros a Fundação Mário Soares
64 mil € para a Fundação Mário Soares
A Fundação Mário Soares vai receber, este ano, pelo menos 64.825 euros de apoio financeiro da vereação da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Por:Paulo Pinto Mascarenhas
Para além dos 50 mil euros anuais que "o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à fundação de Soares, acrescem mais 14.825 euros, propostos pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto – e que vão hoje a discussão e votação em reunião de Câmara.
O CM teve acesso ao contrato-programa, entre a CML e a Fundação Mário Soares, em que se adianta "a atribuição de apoio financeiro para o prolongamento, até ao dia 31 de Dezembro de 2011, da exposição ‘A Voz das Vítimas’, organizada pela Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória" e pela fundação de Soares.
O protocolo entre o município de Lisboa e a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de 44.000 euros, foi assinado a 07 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara, Jorge Sampaio, vigorando durante 10 anos, ou seja, até 2015.
Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela Fundação".
(in Correio da Manhã).
Em defesa da Tapada das Necessidades!
Caro(a) Amigo(a)
O Fórum Cidadania Lx associa-se a esta petição lançada pelo Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, uma vez que o que à primeira vista era uma boa notícia - o concurso público anunciado pela CML com vista à instalação de um restaurante no antigo jardim zoológico da Tapada das Necessidades - se pode transformar de facto num pesadelo, se forem avante as obras previstas no caderno de encargos, em especial as que dizem respeito a projectos de ampliação do edificado existente e de esventramento do subsolo para colocação de infraestruturas. Isso aliado à falta de clareza quanto a pormenores vitais, como por ex. a forma como será feito o acesso dos clientes e fornecedores ao restaurante (circulação/estacionamento automóvel) faz-nos apoiar esta petição das forças vivas daquela zona de Lisboa.
Pedimos que ajudem a mais esta causa, seja por via da subscrição desta petição, disponível em http://www.gopetition.com/petitions/tapada-das-necessidades-cml-troca-projecto-social-por.html, seja na sua divulgação.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, João Pinto Soares e Carlos Moura
...
Texto da petição
TAPADA das NECESSIDADES: CML troca Projecto Social por Restaurante
http://www.gopetition.com/petitions/tapada-das-necessidades-cml-troca-projecto-social-por.html
Published by Grupo Amigos Tapada das Necessidades on Sep 26, 201136 Signatures
Target: Presidente CML, Ministra da Agricultura, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Region: Portugal
Web site: Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades
Sign the petition
Background (Preamble):
TAPADA das NECESSIDADES
CML troca Projecto Social por Restaurante de Qualidade Superior
Os cidadãos abaixo-assinados consideram que:
A Câmara Municipal de Lisboa pretende construir um Restaurante no antigo Jardim Zoológico da Tapada, o que é uma forma intolerável de privar a população de um espaço público e histórico de excepção.
Ignora para isso um Projecto apresentado pela Junta de Freguesia dos Prazeres, as Casinhas Encantadas, dedicado à educação das crianças e ao bem-estar dos moradores e frequentadores do Parque.
Seria devastador o resultado da instalação de um Restaurante com os seus acessos, redes de iluminação, comunicações, águas e esgotos, gás, gestão de resíduos sólidos, demolições e construções de apoio e suas periódicas operações de manutenção.
A Tapada das Necessidades e o seu arvoredo são Monumentos de Interesse Público, não podendo o património cultural da cidade ser descurado e negligenciado.
A existência desse Restaurante obrigaria a estacionamento e circulação de veículos dentro da Tapada, com intenso movimento de pessoas até altas horas, de forma totalmente incompatível com a sua conservação e segurança, comprometendo o descanso de vizinhos, a paz e o sossego do local e permitindo depredações e danos no Património.
Quaisquer novas construções iriam descaracterizar o conjunto monumental do Jardim, com um brutal impacto e sem daí resultar qualquer vantagem para o ambiente, adulterando este lugar de privilégio que foi possível preservar durante século e meio.
Em defesa de Lisboa, os cidadãos abaixo assinados rejeitam a instalação do Restaurante na Tapada das Necessidades, objecto de Concurso Público Internacional lançado pela Câmara Municipal de Lisboa e que pretendem seja anulado.
--
http://cidadanialx.blogspot.com
http://cidadanialx.tripod.com
O Fórum Cidadania Lx associa-se a esta petição lançada pelo Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, uma vez que o que à primeira vista era uma boa notícia - o concurso público anunciado pela CML com vista à instalação de um restaurante no antigo jardim zoológico da Tapada das Necessidades - se pode transformar de facto num pesadelo, se forem avante as obras previstas no caderno de encargos, em especial as que dizem respeito a projectos de ampliação do edificado existente e de esventramento do subsolo para colocação de infraestruturas. Isso aliado à falta de clareza quanto a pormenores vitais, como por ex. a forma como será feito o acesso dos clientes e fornecedores ao restaurante (circulação/estacionamento automóvel) faz-nos apoiar esta petição das forças vivas daquela zona de Lisboa.
Pedimos que ajudem a mais esta causa, seja por via da subscrição desta petição, disponível em http://www.gopetition.com/petitions/tapada-das-necessidades-cml-troca-projecto-social-por.html, seja na sua divulgação.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, João Pinto Soares e Carlos Moura
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Texto da petição
TAPADA das NECESSIDADES: CML troca Projecto Social por Restaurante
http://www.gopetition.com/petitions/tapada-das-necessidades-cml-troca-projecto-social-por.html
Published by Grupo Amigos Tapada das Necessidades on Sep 26, 201136 Signatures
Target: Presidente CML, Ministra da Agricultura, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Region: Portugal
Web site: Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades
Sign the petition
Background (Preamble):
TAPADA das NECESSIDADES
CML troca Projecto Social por Restaurante de Qualidade Superior
Os cidadãos abaixo-assinados consideram que:
A Câmara Municipal de Lisboa pretende construir um Restaurante no antigo Jardim Zoológico da Tapada, o que é uma forma intolerável de privar a população de um espaço público e histórico de excepção.
Ignora para isso um Projecto apresentado pela Junta de Freguesia dos Prazeres, as Casinhas Encantadas, dedicado à educação das crianças e ao bem-estar dos moradores e frequentadores do Parque.
Seria devastador o resultado da instalação de um Restaurante com os seus acessos, redes de iluminação, comunicações, águas e esgotos, gás, gestão de resíduos sólidos, demolições e construções de apoio e suas periódicas operações de manutenção.
A Tapada das Necessidades e o seu arvoredo são Monumentos de Interesse Público, não podendo o património cultural da cidade ser descurado e negligenciado.
A existência desse Restaurante obrigaria a estacionamento e circulação de veículos dentro da Tapada, com intenso movimento de pessoas até altas horas, de forma totalmente incompatível com a sua conservação e segurança, comprometendo o descanso de vizinhos, a paz e o sossego do local e permitindo depredações e danos no Património.
Quaisquer novas construções iriam descaracterizar o conjunto monumental do Jardim, com um brutal impacto e sem daí resultar qualquer vantagem para o ambiente, adulterando este lugar de privilégio que foi possível preservar durante século e meio.
Em defesa de Lisboa, os cidadãos abaixo assinados rejeitam a instalação do Restaurante na Tapada das Necessidades, objecto de Concurso Público Internacional lançado pela Câmara Municipal de Lisboa e que pretendem seja anulado.
--
http://cidadanialx.blogspot.com
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Um à parte: Museu de Arte Socialista, na Bulgária.
Bulgaria's Museum of Socialist Art opens on September 19 2011 in Sofia with a ceremony attended by Prime Minister Boiko Borissov, Finance Minister Simeon Dyankov, Culture Minister Veshdi Rashidov and Sofia mayor Yordanka Fandukova.
The museum, an affiliate of the National Art Gallery, will collect, preserve and display examples of art from Bulgaria's 1944 to 1989 communist era.
More than 150 exhibits are on display, including 60 paintings. It includes an open-air sculpture park, which features - among other items - a 45-ton statue of Lenin, that used to stand in the central Sofia spot now occupied by a statue of St Sofia.
Also on display is the five-pointed red star that used to be atop the Party House.
The museum also has a video room showing documentaries from the communist era. A souvenir shop offers memorabilia from the "socialist era" as well as t-shirts and mugs.
Admission to the museum, at 7 Luchezar Stanchev Street, near the KAT traffic police office, charges six leva admission, three leva for students and pensioners.
Appearing on Bulgarian National Television's breakfast show on September 19, Dyankov described the museum as "great" and likely to become a major drawcard for foreign tourists visiting Sofia.
http://sofiaecho.com/2011/09/19/1158829_museum-of-socialist-art-officially-opens-in-sofia-photo-gallery
The museum, an affiliate of the National Art Gallery, will collect, preserve and display examples of art from Bulgaria's 1944 to 1989 communist era.
More than 150 exhibits are on display, including 60 paintings. It includes an open-air sculpture park, which features - among other items - a 45-ton statue of Lenin, that used to stand in the central Sofia spot now occupied by a statue of St Sofia.
Also on display is the five-pointed red star that used to be atop the Party House.
The museum also has a video room showing documentaries from the communist era. A souvenir shop offers memorabilia from the "socialist era" as well as t-shirts and mugs.
Admission to the museum, at 7 Luchezar Stanchev Street, near the KAT traffic police office, charges six leva admission, three leva for students and pensioners.
Appearing on Bulgarian National Television's breakfast show on September 19, Dyankov described the museum as "great" and likely to become a major drawcard for foreign tourists visiting Sofia.
http://sofiaecho.com/2011/09/19/1158829_museum-of-socialist-art-officially-opens-in-sofia-photo-gallery
PS - Porque não fazer entre nós um Museu do Estado Novo, com a propaganda oficial e peças da actividade oposicionista? Os «museus políticos» estão a ter um grande impacto e uma notável adesão em vários pontos do mundo.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Coitadito, não o levem a mal.
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Lisboa está um caos. Lixo nas ruas, orçamento a rebentar. Na Ribeira das Naus, obras por acabar. No Saldanha, mais um edifício que foi ao ar. Outros se seguem, logo rua abaixo. Outros ainda, em Campo de Ourique. Em cada parede um grafito, em cada esquina um rabisco. Casas que caem, gente que dorme ao relento. O amanhecer é lento. Em Lisboa. O trânsito um caos, a pobreza espreita, Lisboa que se despovoa. Festivais mil, de cervejas que invadem a cerimonial praça que já foi do Paço. Da Fundação Saramago não se fala - não há guito, só grito. Mas, no meio de tudo, que faz de Lx seu líder, o bem-amado chefe? Fala da roupa que veste e da gravata que desusa. O Intendente melhorou com a sua presença? Isso não interessa. O que importa, o que interessa mesmo é que o Sr. Presidente dispensa a gravata. Nós também o dispensamos, com gosto e fervor.
CML paga (e faz bem!) à Voz do Operário.
Autarquia disposta a pagar dívida à Voz do Operário
In Público (27/9/2011)
Por Marisa Soares
«A Câmara de Lisboa discute amanhã a proposta de transferência de 124,2 mil euros para a Voz do Operário, valor que corresponde ao que a instituição gastou por ter recebido nas suas instalações os alunos da Escola Marqueses de Távora no ano lectivo passado.
A proposta que vai ser analisada e votada em reunião de câmara é do vereador da Educação, Manuel Brito, que pretende assim liquidar a factura apresentada pela sociedade pelo uso das suas instalações na Graça e também pela alimentação fornecida aos cerca de 80 alunos, no valor de 74 mil euros.
No documento, citado pela Lusa, Manuel Brito afirma que "devido à manifesta falta de condições do edifício" da Marqueses de Távora, "houve a necessidade de transferir a escola para outras instalações" e que a Voz do Operário tinha as características "necessárias ao normal funcionamento da escola". Porém, não chegou a ser assinado qualquer documento que comprove o acordo da câmara com aquela sociedade, o que mereceu críticas do vereador do PCP, Ruben de Carvalho, na reunião do executivo da semana passada.
Este ano, não houve acordo quanto aos valores para o ano lectivo que agora começa e o próximo, o que levou a autarquia a transferir os alunos para monoblocos instalados no quartel do Regimento de Sapadores de Lisboa. A Voz do Operário reclama ainda à câmara o pagamento de 142 mil euros pela gestão de uma creche e jardim-de-infância no Restelo. Na semana passada, a autarquia garantiu que ia transferir 40% desse valor, mas "o dinheiro ainda não entrou" nas contas da sociedade, segundo o seu responsável pela área das finanças. »
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Zé tá baralhado.
Lisboa: Fim-de-semana verde no parque Amália Rodrigues
Baralho de cartas dá sugestões de passeio
A Câmara Municipal de Lisboa apresentou ontem um baralho de 52 cartas com sugestões de percursos alternativos (a pé, de bicicleta ou de transportes públicos) em vários pontos da capital, e também nos concelhos de Sintra, Cascais, Almada, Setúbal e na serra da Arrábida.
19 Setembro 2011
Por:Inês Braizinha
O baralho foi apresentado pelo vereador do Ambiente e Espaços Públicos de Lisboa, José Sá Fernandes, no parque Amália Rodrigues, após um passeio de bicicleta de 16 quilómetros, que juntou 850 ciclistas. A iniciativa inseriu-se na Semana Europeia da Mobilidade.
"Numa primeira fase, os baralhos vão estar disponíveis na Livraria Municipal e posteriormente vão ser postos à venda nos quiosques e papelarias de Lisboa", afirmou José Sá Fernandes. "Quando quisermos, podemos tirar uma carta e vamos passear até ao local sugerido. A maior parte dos percursos pode ser feita a pé", acrescentou.
Além desta novidade, o vereador anunciou que a ciclovia da Alameda D. Afonso Henriques tem inauguração prevista para o Verão de 2012 e mostrou a maqueta da ponte ciclo-pedonal sobre a 2ª Circular, que vai unir Telheiras às Torres de Lisboa, e que abre na próxima Primavera.
Ainda no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade – que decorre até quinta-feira – milhares de pessoas encheram a avenida Marginal, entre Caxias e a praia da Torre, no concelho de Oeiras, de bicicleta, patins, trotineta ou a pé.
(in Correio da Manhã).
Amigos Sempre
Obrigado
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Amigos da RTP,
Antonio-Pedro Vasconcelos,
RTP
domingo, 25 de setembro de 2011
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