terça-feira, 27 de setembro de 2011

CML paga (e faz bem!) à Voz do Operário.







Autarquia disposta a pagar dívida à Voz do Operário
In Público (27/9/2011)
Por Marisa Soares

«A Câmara de Lisboa discute amanhã a proposta de transferência de 124,2 mil euros para a Voz do Operário, valor que corresponde ao que a instituição gastou por ter recebido nas suas instalações os alunos da Escola Marqueses de Távora no ano lectivo passado.

A proposta que vai ser analisada e votada em reunião de câmara é do vereador da Educação, Manuel Brito, que pretende assim liquidar a factura apresentada pela sociedade pelo uso das suas instalações na Graça e também pela alimentação fornecida aos cerca de 80 alunos, no valor de 74 mil euros.

No documento, citado pela Lusa, Manuel Brito afirma que "devido à manifesta falta de condições do edifício" da Marqueses de Távora, "houve a necessidade de transferir a escola para outras instalações" e que a Voz do Operário tinha as características "necessárias ao normal funcionamento da escola". Porém, não chegou a ser assinado qualquer documento que comprove o acordo da câmara com aquela sociedade, o que mereceu críticas do vereador do PCP, Ruben de Carvalho, na reunião do executivo da semana passada.

Este ano, não houve acordo quanto aos valores para o ano lectivo que agora começa e o próximo, o que levou a autarquia a transferir os alunos para monoblocos instalados no quartel do Regimento de Sapadores de Lisboa. A Voz do Operário reclama ainda à câmara o pagamento de 142 mil euros pela gestão de uma creche e jardim-de-infância no Restelo. Na semana passada, a autarquia garantiu que ia transferir 40% desse valor, mas "o dinheiro ainda não entrou" nas contas da sociedade, segundo o seu responsável pela área das finanças. »

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