segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Frida em Fotos.






FRIDA KHALO - AS SUAS FOTOGRAFIAS


Exposição patente de 4 de Novembro de 2011 a 29 de Janeiro de 2012, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.
A Casa da América Latina traz a Lisboa uma selecção de 257 fotografias das 6.500 que compõem o acervo da Casa Azul/Museu Frida Kahlo numa exposição intitulada “Frida Kahlo - As Suas Fotografias”. Esta é a primeira apresentação internacional da exposição que pode ser visitada de 4 de Novembro de 2011 a 29 de Janeiro de 2012, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade (Campo Grande, 245).

“Frida Kahlo - As Suas Fotografias”, apresentada pelo Museu Frida Kahlo em 2010, exibe um conjunto significativo de fotografias que serviram à pintora mexicana como recordação, ferramenta de trabalho ou como forma de exorcizar a solidão. Esta mostra, com curadoria de Pablo Ortiz Monasterio, reconhecido fotógrafo e historiador da fotografia no México, ilustra a importância deste meio artístico na vida da pintora.

Esta exposição que mostra uma série de fotografias que pertenciam ao acervo pessoal da artista, na sua maioria desconhecidas, divide-se em seis núcleos: Os Pais: Guillermo e Matilde; A Casa Azul; O Corpo Acidentado; Os Amores de Frida; A Fotografia e a Luta Política. Não se pretende apresentar uma cronologia da vida e obra de Frida Kahlo, mas antes, mostrar pedaços da sua história pessoal e da sua intimidade, de um país e de uma época, permitindo também descobrir novas facetas de uma das personalidades mais complexas e enigmáticas do século XX.

O valor das imagens como testemunho histórico é inegável, mas também o é pela presença de olhares de outros fotógrafos de renome que a fotografaram e se podem encontrar nesta exposição: Man Ray, Martin Munkácsi, Fritz Henle, Adward Weston, Brassai, Tina Modotti, Pierre Verger, Lola y Manuel Álvarez, entre outros.

[…] Sobre a fotografia Frida escreveu: “Sabia que o campo de batalha do sofrimento se reflectia nos meus olhos. Desde então, comecei a encarar directamente a objectiva, sem pestanejar, sem sorrir, decidida a mostrar que seria uma excelente lutadora até ao final.” Este arquivo é produto da tenacidade de Frida que o guardou, trabalhou e dele desfrutou. Estão aqui as fotografias da artista e também muitas que guardou de Diego. O acervo reflecte de maneira clara os interesses que a pintora teve ao longo da sua vida atormentada: a família, o seu fascínio por Diego e outros amores, o corpo acidentado e a ciência médica, os amigos e alguns inimigos, a luta politica e a arte, os índios e o passado pré-hispânico, tudo marcado pela sua grande paixão pelo México e pelos mexicanos.

Pablo Ortiz Monasterio



Sobre Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón nasceu no dia 6 de Julho de 1907 na Cidade do México. Aos 6 anos contrai poliomielite. A lesão na perna que daí adveio não a impede, no entanto, de realizar os seus estudos na Escola Nacional Preparatória.

Aos 18 anos sofre um grave acidente, quando um eléctrico embate no autocarro onde viajava, que lhe causa lesões na coluna vertebral. Obrigada a ficar imóvel durante os primeiros meses de recuperação, Frida começa a pintar.

Assim conhece Diego Rivera, com quem se casa em 1929. As infidelidades de Diego levam o casal ao divórcio em 1939. A separação dura apenas um ano e, no final de 1940, voltam a casar-se. Como fiel activista de esquerda, Frida é membro do Partido Comunista Mexicano. É também professora na Escola Nacional de Pintura e Escultura La Esmeralda, onde forma um grupo de jovens pintores conhecidos como Los Fridos.

A saúde de Frida, sempre frágil, piora e em 1954, no dia 13 de Julho, Frida Kahlo morre na Casa Azul, numa altura em que o Instituto Nacional de Belas Artes lhe preparava uma homenagem nacional através da mostra retrospectiva da sua obra que se encontra distribuída por inúmeras colecções no México, Europa e Estados Unidos.

Sobre a Casa da América Latina
A Casa da América Latina foi criada em 1998 com a missão de aproximar Portugal da América Latina através do estímulo ao conhecimento e da cooperação com os Países latino-americanos. É uma associação sem fins lucrativos e de direito privado, constituída pelo Município de Lisboa, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, pelas Embaixadas dos Países Latino-Americanos e por um conjunto de empresas.


www.casamericalatina.pt
www.casadamericalatina.wordpress.com


Pavilhão Preto
Campo Grande, nº 245

HORÁRIO 3ª – DOM 10H-13H/14H-18H
À sexta-feira, encerra às 22h. Encerra feriados.
Encerra às segundas e aos feriados

Tel. (+351) 217 513 200

Entrada – €3
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Haja dinheiro!!!







Frente Ribeirinha. Obras estimadas em 41 milhões assumidas pela Câmara
Por Sónia Cerdeira


A Câmara de Lisboa comprometeu-se com o governo a realizar todas as obras de requalificação da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina, com um custo estimado em cerca de 41 milhões de euros. Em contrapartida, a câmara vai receber 31,6 milhões provenientes de projectos de concessão e do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), apurou o i junto de fontes do governo.

O governo aprovou na quinta--feira a extinção da Sociedade Frente Tejo, celebrando um protocolo com o município com vista a transferir as responsabilidades com as operações da Frente Ribeirinha para a câmara presidida pelo socialista António Costa. Na altura, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, afirmou apenas que a câmara iria receber a transferência de 3,58 milhões que resultava de um contrato da Frente Tejo com a ENATUR sobre o edifício onde está sedeado o ministério da Administração Interna, e o "imóvel do Tribunal da Boa Hora", cujo valor estimado é de 7,5 milhões de euros.

Ao que o i apurou, fazem também parte das transferências de concessões que antes eram do Estado e que agora vão passar para a autarquia, 2,7 milhões de euros resultantes de um contrato com o Supremo Tribunal de Justiça sobre a ocupação de espaço pela Cruz Vermelha Portuguesa e mais 59,6 mil euros resultantes de um contrato com a Associação de Turismo de Lisboa sobre as instalações dos CTT no Terreiro do Paço.

Passa ainda para o município a transferência no valor de 2 milhões de euros de um contrato celebrado com a Associação de Socorros Mútuos dos Empregados do Estado sobre a ocupação do espaço da Farmácia do Estado e mais 9,22 milhões de euros provenientes de um contrato com a Música no Espaço, Lda., sobre a concessão de exploração do Torreão Poente do Terreiro do Paço. E ainda a transferência de 5,1 milhões resultado de um contrato com o próprio município de Lisboa sobre a concessão da ala Nascente do Terreiro do Paço.

Além disso, a câmara vai também receber 1,4 milhões em verbas do QREN associadas às empreitadas que assume, nomeadamente na sequência das obras na Ribeira das Naus e Terreiro do Paço. Ao todo a câmara irá encaixar 31,6 milhões em contrapartidas financeiras, apesar de assumir 41 milhões nas obras de requalificação.

O autarca António Costa sublinhou na quinta-feira que aquilo que a câmara vai receber não cobre todo o investimento que terá de ser feito, mas ainda assim mostrou-se satisfeito com a transferência de responsabilidades. "O edifício destacável do Largo da Boa Hora será afecto a jardim de infância e escola do 1º ciclo, uma necessidade não satisfeita na baixa de Lisboa. O edifício maior virado à calçada de São Francisco será afecto a serviços que temos dispersos por toda a baixa e a zona mais nobre permitirá concentrar a Assembleia Municipal e toda a vereação", revelou então.

(in «i»).

Portugal, Westcoast of Europe.







Polícia cerca Bairro Alto na noite de sábado
A habitual azáfama e animação vividas no histórico Bairro Alto, que durante as noites de fim-de-semana é invadido por milhares de pessoas à procura de diversão nos muitos bares e discotecas ali existentes, foi ontem interrompida com uma megaoperação policial.

Por:João Tavares/Lurdes Mateus

Ao todo, foram detidas quatro pessoas, entre os 25 e 34 anos. Uma estava na posse de várias doses de haxixe, outra tinha uma arma branca (faca tipo borboleta) e dois estavam ilegais em território nacional. Quatro menores de idade, um de 14 e três de 15 anos, foram entregues a familiares.

A operação teve início pelas 00h00 de ontem e envolveu cerca de uma centena de agentes da 1ª Divisão da PSP, bem como inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Rua a rua, os agentes foram procedendo a vários controlos, identificando, ao todo, 522 pessoas. As autoridades tiveram mesmo de conduzir 43 cidadãos até à sede de Divisão, de modo a proceder à identificação das mesmas. Dessas, sete em situação ilegal foram notificadas para abandonar o território nacional de forma voluntária, e cinco foram notificadas para comparecer no SEF.

Tendo como objectivo a detecção de droga, armas brancas e de cidadãos em condição ilegal, bem como de suspeitos da prática de vários crimes, esta acção policial percorreu ainda, até às 07h00, as também concorridas zonas do Cais do Sodré e Chiado.

Os vários agentes que estiveram no local condicionaram o acesso a certas ruas, controlando as pessoas que nelas estavam. Vários jovens foram encostados às paredes, revistados e identificados. A inesperada operação causou a curiosidade de muitos noctívagos, enquanto outros reclamavam por não os deixarem circular livremente.

Os quatro detidos serão presentes durante o dia de hoje no tribunal de Pequena Instância Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa, para aplicação de medidas de coacção.

DISCURSO DIRECTO

"HÁ CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL": Maria Dantier, Subcomissária da PSP

Correio da Manhã - Porquê esta operação no Bairro Alto?

Maria Dantier - Porque é uma zona de diversão nocturna onde afluem milhares de pessoas e é palco de alguns ilícitos criminais, como os furtos e roubos com recurso a armas.

- É uma zona problemática?

- É sensível. É uma zona histórica, ruas estreitas, elevada concentração de bares onde o consumo de álcool é manifestamente excessivo, tornando as pessoas em alvos fáceis.

- Controlaram algum ponto em especial do Bairro Alto?

- Sim, os que consideramos mais sensíveis. Como a entrada e saída de pessoas das lojas de conveniência, que compram cervejas de litro em garrafas de vidro, que podem ser utilizadas como armas.

PSP ENTREGA QUATRO MENORES A FAMILIARES

Durante a operação policial no Bairro Alto, a PSP localizou e identificou quatro jovens menores de 16 anos que, dada a sua idade, foram entregues aos cuidados dos familiares.

Um dos jovens tinha apenas 14 anos, enquanto os restantes três tinham 15 anos - entre estes havia um que sofria de surdez -, pelo que foram conduzidos até à sede da 1ª Divisão da PSP, local onde foram contactados os pais dos mesmos.

"São jovens que consideramos que estão em abandono, não apenas por serem menores de idade, mas também por estarem numa zona sensível, conhecida pelo elevado consumo de álcool e pela prática de diversos crimes", explicou ao CM a subcomissária, Maria Dantier, da PSP.

Nesses casos, "a PSP contacta as famílias e encaminha os processos para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens das respectivas áreas de residência, para que possam ser seguidos". Dos quatro jovens, um foi entregue em casa, enquanto os restantes três foram recolhidos por familiares.

(in «CM»).

Ruída iminente.







Prédio na Avenida Valmor continua vedado
Degradação no interior acentua-se há anos
Paulo Lourenço

O prédio em risco de ruína iminente, que engloba os números 55 e 57 da Avenida Visconde Valmor, em Lisboa, continua, esta sexta-feira, delimitado por um gradeamento, que impede o acesso a moradores e transeuntes.

Acesso vedado junto a prédio que ameaça ruir


O acesso ao imóvel foi vedado, quinta-feira, após uma visita de elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros, Protecção Civil, Polícia Municipal e técnicos da Câmara de Lisboa, que avaliaram o estado do imóvel e comprovaram o "forte risco de derrocada iminente".

O trânsito naquela artéria - perpendicular à Avenida da República - está também interditado no quarteirão em que se situa o prédio em causa.

Segundo o JN apurou no local, a degradação do imóvel é uma realidade antiga, ainda que do exterior não seja muito visível. As janelas abertas e com vidros partidos são sinais inequívocos de abandono. De acordo com testemunhos, tanto o número 55 como o 57 apresentam há anos sinais de acentuada degradação nas partes interiores.

As fortes chuvadas que caíram nos últimos dias deverão ter agravado a situação do imóvel, o que levou à decisão de retirar os seus poucos ocupantes e à criação de um perímetro de segurança.

(in «JN»).

domingo, 30 de outubro de 2011

Mais um que se despenha por uma Lisboa que se disputa (ou dizputa?).







In Jornal de Notícias (27/10/2011)

«O prédio do número 55/57 da Avenida Visconde Valmor, em Lisboa, está em risco de derrocada. A Câmara decidiu, esta quinta-feira, vedar o acesso ao edifício, bem como a circulação de viaturas e peões no sentido Praça de Espanha/Campo Pequeno.

Fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) adiantou, em declarações à Lusa, que esta quinta-feira de manhã esteve no local uma equipa do RSB, a Protecção Civil municipal, a Polícia Municipal e técnicos da Câmara de Lisboa, que avaliaram o estado do imóvel e comprovaram o "forte risco de derrocada iminente".

Face ao risco de derrocada, as autoridades evacuaram o edifício. Entre os habitantes encontravam-se alguns toxicodependentes, adiantou a fonte do RSB, especificando que a circulação de trânsito e de peões foi vedada apenas naquele sentido e entre os números 55 e 57.

A Lusa tentou contactar com a Directora Municipal de Protecção Civil, Emília Castela, para mais esclarecimentos sobre o assunto, mas tal ainda não foi possível.»

sábado, 29 de outubro de 2011

Rua São João da Mata: peão não entra.





Imagens de Fernando Jorge.

Pela reabilitação.

Reabilitação pouco Intrusiva e Valorização do Edificado Antigo


A Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul em parceria com o GECoRPA – Grémio do Património, anuncia a realização do seminário sobre Reabilitação pouco Intrusiva e Valorização do Edificado Antigo” na Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, cujo programa se anexa.



Data: Quinta-feira, 10 de Novembro de 2011.



Horário: 14h30-17h30.



Local: Auditório Teotónio Pereira, na Sede da Ordem dos Arquitectos, Travessa do Carvalho, n.º 23 – Lisboa.



Inscrição: A entrada é gratuita mas a inscrição é obrigatória. A ficha de inscrição anexa deverá ser remetida até o dia 8 de Novembro para o seguinte endereço electrónico: elsa.fonseca@gecorpa.pt ou fax 213 157 996.


Informações:

GECoRPA – Grémio do Património

www.gecorpa.pt

Tel: 213 542 336 Fax: 213 157 996

E-mail: elsa.fonseca@gecorpa.pt

Paulo Catrica.







Aula Aberta - Atelier de Lisboa

03 Nov - Paulo Catrica

Paulo Catrica apresenta o seu trabalho no Atelier de Lisboa, na próxima quinta-feira, dia 3 de Novembro, às 21h00.

Esta sessão, aberta ao público e de entrada livre, faz parte do Curso de Projecto organizado pelo Atelier de Lisboa.

ATENÇÃO - Local: Atelier de Lisboa
Av. António Augusto Aguiar, 80 - 3º Esq
(ver abaixo link com localização)

Paulo Catrica nasceu em 1965 em Lisboa. Estudou fotografia no Ar.Co. em Lisboa,1984/85, e completou a licenciatura em História em 1992, na Universidade Lusíada, Lisboa, e o Mestrado em Imagem e Comunicação no Goldsmith's em Londres, em 1997. Actualmente frequenta o programa de doutoramento em "Estudos de Fotografia" na Universidade de Westminster em Londres.

Expõe e publica regularmente em Portugal e no estrangeiro desde 1997. Das exposições individuais destacam-se "Fotografias 1997/2006" na Galeria Carlos Carvalho em Lisboa, e "Terrain Vague" no Centro das Artes da Calheta, em 2006, "The White Room Series" no Middlands Art Center, em Birmingham, 2004 , "The inner circle" na Agathi Gallery em Atenas, 2000, "Arquitecturas Recentes" no Museu da Imagem de Braga em 2001. Nas exposições colectivas destaque para a participação na Triennale de Tampere na Finlândia, 1999, no FotoNoviembre, em Espanha, 1999, no FotoHerten na Alemanha, 2000, e na Bienal de Praga, 2005. Entre diversas publicações referência particular para "Liceus"(2005), "Uma cidade de Futebol" (2004), "You are Here" (2003) e "Periferias" (1998). Nomeado para o BESPhoto 2005, Centro Cultural de Belém, Janeiro de 2006.

Dinossauros na Cordoaria.







Bilheteira geral:
Adulto: 6,00€
Crianças com menos de 3 anos: gratuito
Crianças 3-12: 4,00€
Bilhete Família*: 16,00€
* Permite a entrada dos 2 Adultos e até 3 Crianças com idade máxima de 12 anos

Grupos Escolas e Grupos Sénior (mínimo 15 pessoas)
Escolas**: 3,00€ / pessoa
** As visitas para Escolas e Grupos são marcadas previamente. Nas visitas escolares é obrigatória a presença de um professor (que terá entrada gratuita) por cada 15 alunos.

Os Bilhetes individuais poderão ser adquiridos no local ou em qualquer estação dos CTT.

Como matar com a cura.

Medida está em análise pelo grupo de trabalho liderado por Pedro Gonçalves. Algumas estações podem mesmo fechar às 21 horas Governo estuda encerrar Metro de Lisboa às 23 horas



O Governo está a estudar encerrar o Metro de Lisboa às 23 horas e pondera ainda fechar algumas estações às 21 horas.

O alerta foi dado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, durante a comissão de Economia que decorre hoje no parlamento para discutir o plano estratégico de transportes, contudo o ministro da Economia, escusou-se a responder.

Ao que o Dinheiro Vivo apurou junto de fonte do sector, esta é uma das medidas em estudo pelo grupo de trabalho liderado por Pedro Gonçalves, que tem como objectivo planear a reestruturação do sistema de transportes públicos.

Este grupo de trabalho está a analisar toda a oferta existente para perceber onde se pode cortar, tanto em termos de serviços como em termos de postos de trabalho, sendo que as conclusões serão conhecidas a 30 de Novembro. A data incial era o fim deste mês, mas segundo o secretário de estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, o grupo pediu mais um mês para entregar o relatório.

Quase certo é o fim do serviço nocturno da Carris.

Fonte oficial do Metro de Lisboa confirmou ao Dinheiro Vivo que o Governo propôs a realização de um estudo sobre a possibilidade de encerrar as estações do metro mais cedo, acrescentando que se trata de uma hipótese que pode vir a ser estudada.

(in «JN»).


PS - um grupo de trabalho que propõe isto devia ser obrigado a andar PARA SEMPRE de transportes públicos.

Assim se dá um exemplo de contenção.

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A dívida da CML a médio e longo prazo é de 700 milhões de euros. António Costa diz que, para o ano, vai ultrapassar o tecto do endividamento em 100 milhões de euros.

Reabilitar, já!!

Este é o momento para se repovoar o centro das cidades
sábado, 29-10-2011
Diário Notícias


Este é o momento para se repovoar o centro das cidades

urbanismo Especialistas espanhóis e portugueses consideram que o caminho é recuperar edifícios e aproveitar os terrenos citadinos

A crise tem de ser aproveitada para acabar com as obras faraónicas, tomar o urbanismo mais realista, menos dispendioso e mais virado para os centros urbanos, permitindo o repovoamento das cidades e a poupança dos avultados custos imputados às autarquias e aos cidadãos. Estas foram as principais ideias transmitidas no VIII Congresso Ibérico de Urbanismo, que decorre na Covilhã, reunindo urbanistas nacionais e espanhóis.

Os desafios propostos àqueles que pensam e projectam o território prendem-se muito com a actual falta de dinheiro e implicam, sobretudo, ultrapassar o muito que se fez errado nas últimas décadas. Cidades que se expandiram para muito longe dos respectivos centros e sem ordenamento urbanístico (implicando investimentos de milhões de euros em infra-estruturas e construção de equipamentos sociais), obras públicas que não têm grande utilidade e a utilização do solo sem critério global são os principais erros que, segundo os oradores, se verificam não só em Portugal como noutras cidades da Europa.

Sebástian Grau, presidente da Associacion Espanola de Tecnicos Urbanistas, assume que é preciso inverter o caminho e regressar às cidades, reabilitando-as. Como exemplo aponta a própria Universidade da Beira Interior, que acolhe o congresso. "Informaram-me que este edifício era uma fábrica e que foi reconvertido. Esta é a forma de fazer as coisas, evitando expansões desnecessárias e mantendo as pessoas na cidade", diz.

"O urbanismo não é uma ciência exacta, e por isso cometeram-se muitos erros. Eu recordo autênticos erros de grandes urbanistas mundiais. Cito muitas vezes os planos urbanísticos do Porto e Aveiro, em que previam coisas perfeitamente incríveis como a demolição de casario junto à ribeira. E isso começou a ser feito e obrigou a uma reconstrução. Portanto, claro que há erros e mudanças necessárias. Neste momento, temos de voltar às cidades antigas. Aproveitar os terrenos que ainda estão livres e recuperar aquilo que já lá está construído", referiu Pedro Guimarães, presidente da Associação dos Urbanistas Portugueses.

O urbanista e arquitecto paisagista Sidónio Pardal também concorda que nos últimos 40 anos se cometeram erros e assume que haverá condicionantes no futuro.

"As cidades são espaços que devem proporcionar uma relação casa/emprego confortável e devem proporcionar economia nos custos da habitação. É necessário criar sistemas onde todos os custos (água, luz, gás e transporte) sejam os menores possíveis. CATARINA CANOTILHO, Fundão

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Por um Natal mais digno. No Rossio.

Exmo Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa

C.c. Comunicação Social


Nos últimos anos, pela época natalícia, o Rossio perdeu não apenas a sua elegância mas também e totalmente a sua dignidade.

As deploráveis decorações a que tem sido sujeito e a ocupação da placa central por publicidade e iniciativas completamente deslocadas e inadequadas ao local, transformaram-no num espaço quase lúgubre, feio e hostil precisamente quando ali existe maior movimento de pessoas.

Também os níveis de poluição sonora têm sido violentos e descabidos.

Não é exagero afirmar-se que o Rossio tem sido vilipendiado com decorações do mais baixo gosto e com ocupações que o desfiguram.

Por estes motivos, e na sequência dos protestos de muitos cidadãos nos anos anteriores, apelamos para que preventivamente em 2011 a CML impeça a realização de quaisquer actividades de natureza comercial ou publicitária, não permita a poluição sonora e imponha regras mínimas de bom gosto adequadas ao local.

O Rossio merece e precisa de ser melhor tratado!

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Nuno Caiado, José Morais Arnaud, António Sérgio Rosa de Carvalho, António Araújo, António Branco Almeida, Fernando Jorge, José Santa Clara Gomes e Jorge Pinto

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http://cidadanialx.blogspot.com
http://cidadanialx.tripod.com

Parabéns ao programa «Na Minha Rua».

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Não pode ser dizer mal andar no bota-abaixo. Uma coisa é certa: das experiências que temos tido com o projecto «Na Minha Rua», é, no geral, extremamente eficaz. Porque razão não é mais utilizado pelos lisboetas? Uma cidade é lugar de cidadãos, mas parece que há pouca cidadania nesta cidade. As pessoas só vivem portas adentro, ao contrário do que sucede com ingleses, franceses, etc., que de há muito perceberam que o nome diz tudo: ESPAÇO PÚBLICO. É de todos.

Rua Dom Pedro V: os passeios...







Imagens dos Amigos do Jardim Botânico.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tabacaria Mónaco, do Rossio: a visão da Arqueolojista.



















































































TABACARIA MÓNACO

No tempo em que se escrevia Cintra com C, foi inaugurada no Rocio (também era assim que se dizia) por Júlio Cruz, a Tabacaria Mónaco. Contam os ardentes folhetins da época que, só no dia da inauguração (1 de Agosto de 1894), se juntaram ali cerca de 4000 senhores de chapéu alto e bigode (mais que na abertura do próprio parlamento, o que não choca por aí além o português suave).

A pena dos jornalistas não fazia floreados sobre a efeméride, fazia autênticos bouquets que não resisto a copiar… Ora lê-de bem…

“A Mónaco abre hoje n’um pé de sumptuosidade que faz o seu parenthesis de luxo nesse arruamento esquerdo do Rocio.”

Era aqui (nesse parenthesis) que vinham, e vêm ainda, os que se dão à cavaqueira, depois da leitura dos jornais, enquanto fumam o tabaquinho, a cigarrilha e o bom charuto. Mas além da fama, a Casa Mónaco, era e é um sítio cheio de segredos (voltemos à deliciosa imprensa) …

“O tecto é um fresco de Ramalho, bordado num desses momentos azues do rien faire.”

Apesar da expressão ser francesa, eu cá desconfio que isso do rien faire só pode ser coisa inventada aqui na pátria. De facto, o tecto em abóbada mostra, ainda hoje, um belo lusco-fusco rasgado por andorinhas loucas, típico das tardes de Verão ali no Adamastor. Mas não se pense que o pintor António Ramalho foi o único personagem do famoso Grupo do Leão (e não é eufemismo para Sporting) que espalhou talento pela Mónaco, vejamos…

“Os azulejos são uma humurada de rãs fumistas.” Que é como quem diz, umas fábulas à La Bordallo Pinheiro (vindas directamente das Caldas), onde garças e rãs lêem jornais, dançam, brincam às touradas e fumam quase tudo. Também do Bordallo são as andorinhas nos fios telegráficos. Fios telegráficos?! Sim, há que dizer que a Mónaco tinha, para euforia da clientela mais sofisticada, um dos primeiros telefones ligado à rede geral…

Mas as pérolas continuam. Para além do busto do príncipe do Mónaco, há três estatuetas em cima do balcão. A mais curiosa fica no meio e retrata uma velhinha que leva na mão uma candeia (que antigamente tinha sempre uma chama para se acender o cigarro), acompanhada por um gatinho, cuja cauda é uma pequena guilhotina para se cortar o charuto… Disto, meus amigos, não se apanha no IKEA! E o melhor é que a Mónaco tem ainda uma bica (agora seca) que chorava águas de Cintra, de Caneças e de Moura, o que dava um jeitão quando não havia, entre nós, a arte da canalização.

Além desta caixinha de surpresas, podemos ainda encontrar o melhor da imprensa nacional e estrangeira, variados souvenirs e todos os acessórios inerentes ao vício do fumo (experiência, aliás, tão mística que até às pontas chamamos beatas). Para nos receber e bem, lá está o atencioso Sr. Carlos Oliveira (o patrão) e o Sr. Tomé Repas, sempre a sorrir atrás do balcão (que ainda se escreve com C, como nos bons velhos tempos).





Um grande, ENORME blogue: a Arqueolojista.





www.arqueolojista.com

A Sífilis no Desterro.




A Torre.



Ai, ai, os ajustes directos...

Câmara de Lisboa escolhe SILVIP para gerir o fundo imobiliário
25 Outubro 2011 15:17
Bruno Simões


A Câmara Municipal de Lisboa vai propor amanhã, em reunião de Câmara, a SILVIP para gerir o fundo de investimento imobiliário da capital, que poderá ter um total de 300 milhões de euros em terrenos camarários.
António Costa vai atribuir a gestão a esta entidade por ajuste directo, depois de as duas propostas que chegaram à autarquia – uma da Fundimo, da Caixa Geral de Depósitos, e outra da SILVIP – não terem preenchido os critérios exigidos.

No procedimento de ajuste directo foram contactados os candidatos excluídos e, após negociação, a SILVIP foi a eleita da Câmara de Lisboa. Esta vai ser a proposta que amanhã vai ser debatida em reunião de Câmara – e certamente aprovada, uma vez que o executivo de António Costa dispõe de maioria neste órgão. O processo segue depois para a Assembleia Municipal, onde é o PSD quem tem mais deputados.

De acordo com o esclarecimento prestado pela assessoria da autarquia ao Público, a explicar a escolha por ajuste directo, "os concorrentes apresentaram propostas, tendo uma sido excluída por razões formais (Fundimo). Foi proposto o procedimento de ajuste directo a um outro concorrente", que é, neste caso, a SILVIP.

A SILVIP é a sociedade gestora do Fundo VIP, um dos três fundo de investimento imobiliários mais antigos do País, existindo desde 1987, lê-se no "site" da empresa. No seu portfólio estão investimentos imobiliários concentrados, maioritariamente, nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, adquirindo escritórios e armazéns. No ano passado, o Fundo VIP distribuiu 197 milhões de euros aos seus participantes.

300 milhões de euros ajudam a abater passivo e a investir

A Câmara de Lisboa quer constituir um fundo com um máximo de 300 milhões de euros, para alienar património camarário – na sua maioria, terrenos. Este foi o grande pressuposto do orçamento da câmara para este ano: a autarquia esperava usar 218 milhões de euros da alienação de património para amortizar o seu passivo. Mas isso não veio a acontecer porque o fundo foi sendo sucessivamente adiado.

De início, a autarquia previa deter uma participação de 25% no fundo, para poder lucrar com a valorização dos terrenos, mas na negociação orçamental na Assembleia Municipal concordou em reduzir essa participação para 9%. Se o passivo tivesse sido amortizado, teria “sobrado” uma verba de cerca de 50 milhões de euros para investimento. Mas isso não veio a acontecer.

António Carlos Monteiro, vereador do CDS, considera que esta decisão é, por um lado, irregular, e por outro, evidencia que o processo correu mal. "O facto de o presidente ter decidido sozinho – sem invocar as razões pelas quais não reuniu a Câmara – a adjudicação por ajuste directo, quando a Lei diz que só em situações de urgência é que o presidente pode fazer isso, é irregular". "Isto não é forma de conduzir um assunto desta relevância", acusa o vereador.

(in Jornal de Negócios).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ressano Garcia.



Jardim Cinema.



A Pipoca Mais Doce e a Câmara Municipal de Lisboa.





Quando uma das «bloggers» mais lidas em Portugal, e promissora empresária, decide enfrentar a burocracia camarária o resultado só podia ser hilariante e burlesco. É que isto de ser solidário com o país, através do desenvolvimento da actividade económica, tem muito que se lhe diga. Convém ser feito a partir de Cabo Verde e não de Lisboa. Sugerimos também que alguém procure a funcionária municipal e lhe dê o parabéns. Afinal, parece que não há má publicidade.

- Bom dia, queríamos pedir uma licença para...
- Isso não é aqui.
- Desculpe?
- Isso é nas Finanças.
- Mas nós telefonámos e disseram-nos que era aqui. Até trazemos os papéis que nos pediram.
- (mirada rápida aos papéis) Ah! O que vocês querem é uma licença de utilização. Isso é outra coisa! Isso é aqui.
(pois, se deixasse as pessoas acabarem as frases em vez de as tentar recambiar logo para outro lado, se calhar percebia logo à primeira)
- O espaço já tem uma licença da loja antiga que estava lá, nós queremos revalidar.
- Mas não estou a encontrar aqui nada no computador. Isso deve ser muito antigo. Não vos posso dar a licença.
- Pois, mas nós precisamos dela.
- Mas para quê?
- Desculpe?
- Para que é que querem a licença de utilização? Quem é que vos pediu isso?
- Como assim?
- Que entidade é que vos pediu isso?
- Nenhuma. Nós é que partimos do pressuposto que era necessário ter uma licença de utilização para um espaço comercial.
- Mas para quê?
- Imagine que um fiscal da Câmara vai à loja e nos pede licença...
- Ah, isso aí depende do fiscal que apanharem.

E pronto, esta foi a conversa surreal que tivemos ontem de manhã com uma mui solícita funcionária da Câmara de Lisboa. Perdemos mais de uma hora para não resolver coisa nenhuma. Aparentemente, o problema aqui é nós querermos fazer as coisas certinhas, para não terem por onde pegar. Mas a partir do momento em que a própria Câmara nos pergunta para que é que queremos a licença e nos diz que sermos ou não multadas é uma coisa que depende do fiscal que nos calhar em sorte, está tudo explicadinho. Mas se ousarmos abrir a loja sem uma licença, está bom de ver que a multa será choruda. Agora parece que temos de aguardar, que é a coisa que mais nos dizem. "Agora é preciso aguardar". Alguém da Câmara há-de ligar, um dia, com sorte ainda em 2011, a dizer se já temos ou não licença. Está certo.

A Arte da Guerra, na Fundação Berardo.