quinta-feira, 30 de junho de 2011

Causas da decadência de alguns povos peninsulares.



Eu gosto de sardinhas assadas.



Ao Largo.







As noites brancas do São Carlos
por DN.pt

Terceira edição do Ao Largo arranca hoje e vai até 31 de Julho. Música e dança ao ar livre em 19 espectáculos.

Pelo terceiro ano consecutivo, o São Carlos "muda-se" neste início de Verão para o largo fronteiro para um mês de espectáculos ao ar livre de acesso inteiramente gratuito. É o Festival ao Largo, iniciativa que desde 2009 obteve uma imensa aprovação do público, que habitualmente lota por completo as 900 cadeiras instaladas no Largo de S. Carlos e demais espaço em redor. A ponto de César Viana, administrador do Opart, organismo que tutela o Teatro e a CNB, afirmar tranquilamente que a estimativa de mais de 45 mil espectadores (2010) "não peca por excesso".

A abertura, esta noite (todos os espectáculos se iniciam às 22.00), é com a Orquestra Gulbenkian, dirigida por Martin André, mais a jovem Susana Gaspar, soprano que é uma das mais recentes revelações do canto lírico português.

(in DN)

Numa altura destas, quem se vai interessar por aquilo? Um jardim, já!!

Feira Popular deve partir de privados
In Jornal de Notícias (30/6/2011)
Por Cristiano Pereira


«Lisboa António Costa diz estar à espera de propostas

O presidente da Câmara de Lisboa encara com agrado a ideia de uma nova Feira Popular na cidade, mas lamenta que ainda não tenha recebido qualquer proposta de privados. O PSD defende que o equipamento devia ser montado no Parque da Bela Vista.

Volvidos quase oito anos desde que Santana Lopes encerrou a Feira Popular de Lisboa em Entrecampos, a necessidade de um novo parque de diversões foi ontem a ser discutida em reunião de Câmara.

A ideia partiu dos vereadores do PPD/PSD que anunciaram estar a trabalhar numa proposta de anteprojecto para uma nova Feira Popular no Parque da Bela Vista - o local onde se realiza o Rock in Rio - considerando ser "uma prioridade estratégica para a zona oriental de Lisboa". "É uma instalação que acreditamos", afirmou o vereador João Navega, referindo que "a cidade precisa de uma parque desta natureza".

O presidente da Câmara, António Costa, explicou que Lisboa está sem feira popular por duas razões: "A primeira é porque alguém acabou com a que havia; a segunda é que desde então ainda não vi nenhum projecto a dar entrada na Câmara para a instalação de uma feira popular onde quer que seja".

O autarca sublinhou que a construção de um parque de diversões nunca partirá da Câmara "No dia em que me ocorra que a Câmara deva financiar uma acção dessas eu agradecia que me chamassem um médico", comentou. Na sua óptica, o papel da autarquia será "acarinhar qualquer privado que deseje instalar um parque de diversões". "Eu apoio de braços abertos", continuou, "e até acho que é do interesse do município disponibilizar terrenos municipais". António Costa não o disse directamente mas deu a entender que o Parque da Bela Vista não será, contudo, o local ideal.

Já a vereadora Helena Roseta, do Movimento Cidadãos Por Lisboa, descartou a hipótese do Parque da Bela Vista "Pode ser uma solução estudada entre as câmaras de Lisboa e de Loures para a zona do Trancão", disse, salientando que "não seria correcto termos um parque de diversões aqui no centro".

O vereador do PCP, Rúben de Carvalho, alertou para a necessidade de se realizar "um estudo prévio com vertentes de ordem cultural, social e até antropológica" para definir o tipo e a localização do equipamento. Victor Gonçalves (PSD) apelou a mais acção da parte de Costa "Podemos estar à espera que chova ou podemos rezar para que chova", afirmou.»

Santos no Júlio.







Santos no Júlio de Matos. A marcha deles também é linda
por Marta F. Reis, Publicado em 30 de Junho de 2011.

Exercício físico e dieta passaram a fazer parte da rotina no hospital psiquiátrico. Ontem houve sardinhas e arcos

Vera tem 30 anos e está a aprender a controlar a impulsividade 1/1 + fotogalería .Vera dá a mão ainda antes de dizer o nome. Não marcha desde pequena, daquela vez no colégio em Sete Rios. Tem 30 anos e era cozinheira até a doença que não sabe explicar lhe suspender a vida lá fora. Faltam poucos minutos para o início da festa e é preciso ir buscar os arcos ao pavilhão, alinhar os pares, acertar os passinhos, resolver quem pode ou não ir assistir. A música é a única forma de encontrar o caminho de ida e volta no labirinto de ruas que ligam os pavilhões do Hospital Júlio de Matos, em Lisboa. À porta da sala de convívio vendem-se churros e há uma pequena agitação de doentes, técnicos e familiares à espera de quem vai desfilar. Pequena, porque a calma de tudo o resto é abafadora - custa imaginar que ali estão internadas 250 pessoas, algumas há décadas.

O programa Viver em Equilíbrio, que trouxe ao hospital quase septuagenário formações sobre alimentação saudável e exercício físico, caminha para os dois anos. Ontem foi dia de experimentar uma modalidade nova, a marcha popular, em jeito de festa dos Santos. Também isto é terapia psicossocial, diz ao i o coordenador Paulo Rocha. A participação é voluntária e se durante a manhã chamou 120 doentes a uma aula de exercício ao ar livre, à tarde são menos os que participam na marcha, seguida de fado e bailarico. Vieram os doentes mais estáveis, os que fazem terapia ocupacional e representantes das chamadas unidades de vida, residências com maior autonomia para quem não têm possibilidades socioeconómicas para ser desinstitucionalizados. Ainda assim, quase todos são "de evolução prolongada", corrige o enfermeiro Simões quando dizemos crónicos. Esquizofrenias, doença bipolar, depressões, demência e debilidades mentais.

O mote é combater o aumento da peso, para que contribui a medicação e o sedentarismo, e preparar um regresso saudável a casa. Além das aulas sobre alimentação, que finalmente fizeram com que as saladas não viessem sempre devolvidas, todos os dias fazem caminhadas de 20 a 30 minutos em grupos de dez, da avenida do Brasil ao jardim do Campo Grande. Na marcha participam alguns dos caminhantes diários. Os preparativos começaram há um mês, mas os fatos são os do dia-a-dia. Os arcos têm manjericos feitos em papel celofane e há os estandartes das unidades de vida, a Casa de Santa Rita, a Casa das Tílias. Perto do armazém o volume da música aumenta e ouve-se um enrolado mas convicto "lá vai Lisboa com seu arquinho e balão."

Vera alinha com Rodolfo, 26 anos, surdo-mudo. Ela tem um distúrbio de personalidade, uma tendência para a impulsividade. Ele tem uma debilidade mental, que nos explicam ter piorado em parte depois de uma infância com pais ausentes, poucas regras, pouco apoio. Vão lado a lado e não trocam palavra. Ela de olhos em lado nenhum, capaz de dizer que os dias são quase sempre tristes, que tem um namorado que talvez apareça mas que só gosta dela "um bocado assim" - enquanto aponta meio dedo - e que a irmã nem sempre pode vir por causa da mãe acamada. Ele excitado mas preso na incapacidade de falar mais, na dificuldade de dizer a idade sem ser a escrever no caderno "1985", apressado a tentar corrigir quando confundimos o nome Rodolfo dito como sabe com um Hugo que não é ele, atiradiço nos beijos.

São doentes assim tão diferentes ou ainda mais ainda que partilham a residência de psiquiatria 1, de onde sai o maior braço de doentes da marcha. É um dos quatro serviços para doentes de evolução prolongada a que se juntam outras quatro de "agudos", situações de crise. Não estão separados por doenças ou idades mas por área de residência. Chegam primeiro para um internamento até 15 dias e depois, se não for possível ou conveniente a desinstitucionalização, ficam pelo tempo que for necessário.

Se podia fazer sentido pensar em separações por doenças, os enfermeiros explicam que as fronteiras nem sempre são claras e uma mesma situação pode acumular várias. Pior é serem "poucos": ali são dois enfermeiros por turno mais outros tantos auxiliares para 52 doentes. E o apoio que é exigente e tem de ser personalizado, porque são doentes "difíceis, inertes, contrariantes", acaba por não poder ser perfeito, dizem os dois enfermeiros do turno, que não assistem à marcha por terem de ficar com os que mais fracos ou instáveis.

Ricardo, que disputa as atenções com Rodolfo, é um exemplo de quem já poderia estar a ter um acompanhamento diferente. "Só precisava de um sítio onde pudesse ir ganhando autonomia, alguém que lhe desse apoio", explica o enfermeiro Pedro. Também é surdo-mudo e chegou agressivo ao hospital. Passaram cinco anos e ainda não foi possível transferi-lo para uma residência

Nas conversas entrecortadas pela cabeça e pelas exigências da marcha contam que o almoço foram sardinhas, batatas e churros. Mais sorte que nós, rimos. José Augusto, que apanhamos no braço da terapia ocupacional, estremece quando ouve a palavra depressão e diz terminantemente que era doença que não devia existir. Tem 42 anos e aos 51 quer ter "um projecto de vida". O rosto inunda-se só da intenção. Em tempos de crise, juntam-se à histórias de sempre mais crises de pânico e ansiedade e muitas também vêm ter ali, explica Paulo Rocha.

Depois de voltas no largo, entram dentro da sala e alguém grita a marcha é linda. É hora de fado e faz-se de forma espontânea o silêncio socialmente correcto. "O nosso amor começou na berma da minha rua. Quando o S. Pedro chegou eras meu e eu tua", canta a fadista. José Augusto balança feliz fora dos acordes. Pergunto a Vera pelo namorado e ele está sentado ao lado. Faz questão de apresentar e digo "muito prazer". Os afectos fazem parte da terapia.


(jornal «i»).

"A Morte", de Maria Filomena Mónica.


Eutanásia, suicídio assistido, e testamento vital são temas vitais de reflexão neste livro, onde a autora alerta para a urgência na análise e na discussão pública destes problemas.

O lançamento será acompanhado de debate, com a participação da autora e de João Lobo Antunes.

Hoje, às 18h15 no C.C.B.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

80 anos de Hemeroteca.







80º aniversário da Hemeroteca Municipal e BM Palácio Galveias
O mês de Julho inicia em festa, para a BM Palácio Galveias e para a Hemeroteca Municipal. Ambos equipamentos municipais celebram, a 5 de Julho, o seu 80º aniversário ao serviço da comunidade.

Para assinalar a data, diversas iniciativas terão lugar no Palácio Galveias e no Palácio dos Condes de Tomar, que irão explorar a riqueza histórica e patrimonial de ambos equipamentos.

Cineconchas: a não perder.




Programação aqui.

Jornais Republicanos.



Boa! Vamos em frente!!!

Lisboa. Roseta quer vender a jovens prédios devolutos
por Margarida Bon de Sousa, Publicado em 29 de Junho de 2011



Ser jovem e morar em Lisboa vai ser mais fácil quando a câmara vender as suas casas


A Câmara Municipal de Lisboa vai avançar com um programa de venda de fracções municipais a jovens. O plano é da autoria da vereadora Helena Roseta e tem como principal objectivo atrair população jovem para a capital, de forma a inverter a tendência de desertificação da cidade e do envelhecimento da população.

A proposta esteve para ser discutida na última quarta-feira, mas ajustamentos de última hora com o PSD e o CDS alteraram a votação, muito provavelmente para hoje. O objectivo já estava subjacente em deliberações anteriores, como o regulamento relativo ao Programa de Reabilitação de Imóveis em Mau Estado de Conservação e Devolutos do Concelho de Lisboa por parte de jovens. O facto de ser necessário integrarem-se em pessoas colectivas fez com que as cooperativas de habitação e entidades já constituídas a operarem no mercado da reabilitação acabassem por impedir que os reais destinatários do programa se candidatassem às casas degradadas.

Helena Roseta vai agora propor à câmara que submeta a nova proposta a consulta pública até final de Julho.

Regras O regulamento que deverá ser hoje submetido à Assembleia Municipal prevê que seja criada uma bolsa de fracções devolutas municipais para fins habitacionais por cada concurso que se destine a jovens. Sempre que a venda dos imóveis a concurso ultrapasse mil vezes o índice 100 das carreiras do regime remuneratório da função pública, a abertura do concurso carece de deliberação prévia da Assembleia Municipal.

Em cada um dos concursos é constituído um júri a quem competirá seleccionar os candidatos e decidir sobre todos os assuntos relativos ao mesmo, sendo os três elementos nomeados pelo vereador com o pelouro da Habitação.

Os rendimentos a ter em conta serão todos os vencimentos, de salários a subvenções ilíquidas ou outras fontes de rendimento de todos os membros do agregado familiar, exceptuando-se o abano de família.

Podem candidatar-se todos os cidadãos nacionais e estrangeiros com título de residência válido em Portugal que sejam maiores à data da candidatura mas tenham menos de 35 anos ou mesmo menores emancipados. É também necessário que nenhum dos membros da família seja proprietário de habitação e tenha uma situação profissional activa.

Se for uma única pessoa a candidatar--se, o rendimento deverá oscilar entre 727,5 e 2546,251 euros per capita, enquanto um agregado de nove pessoas ou mais deverá ter um rendimento per capita entre os 218,25 e os 763,88 euros.

No acto da candidatura é obrigatório o pagamento de 50 euros como caução que reverte para a CML, em caso de atribuição de casa ou de desistência por parte do candidato, ou é restituído, se não houver atribuição de casa nesse sorteio. O aviso de abertura deve especificar a bolsa de fogos, localização, área e preço.


(«i»).

Cine Conchas.

Cidade
CineConchas: a pérola do cinema ao ar livre
por Maria Espírito Santo,


Não tem muito que se lhe diga: é uma tela gigante no meio de um parque, com um palco de cadeiras brancas, de plástico. E é verdade que pode ter de aturar muita criancinha de lá para cá a fazer barulho e pessoas que não se importam de fazer ouvir a sua opinião sobre o estado do país em plena sessão. Mas por outro lado, há que ter em conta que é gratuito e que a escolha dos filmes é, como sempre, variada e actual. Aproveite para ver os sucessos de bilheteira que deixou escapar, incluindo premiados dos Óscares.

É hoje à noite a sessão de abertura da 4ª edição do CineConchas, no Parque das Conchas, no Lumiar. O primeiro dia de cinema ao ar livre conta com "José e Pilar", o documentário que acompanhou cerca de quatro anos da vida de José Saramago. "Chamem-lhe simplesmente um filme. Documentário soa-me a animais a copular", confessava Pilar del Rio ao El Mundo em Janeiro deste ano. Já fez um ano que o escritor morreu e este filme, realizado por Miguel Gonçalves Mendes, recorda a vida e o percurso do escritor, homem e amante. São imagens do dia-a-dia do casal, na sua casa em Lanzarote e das viagens que fizeram para a apresentação do último livro do escritor português: "A Viagem do Elefante".

O destaque vai ainda para o "Discurso do Rei" filme que arrecadou quatro Óscares da Academia, entre eles Melhor filme, Melhor realizador, Melhor Argumento Original e Melhor actor. Colin Firth é o rei George VI (ou Bertie, como lhe chamavam) que luta para superar um problema de gaguez com a ajuda de um terapeuta da fala. O CineConchas conta como outros contemplados dos Óscares como "O Segredo dos seus Olhos", produção latino-americana que ganhou o prémio de Melhor Filme Estrangeiro e "A Rede Social", filme sobre a criação do Facebook que também mereceu três estatuetas.

E porque o evento preza pela variedade, serão projectados filmes para todas as idades e de todos os géneros - do drama ao suspense até à animação. Filmes aclamados como "Adeus, Lenine!" e o "Despertar da Mente", misturam-se com êxitos de bilheteira para os mais pequenos como "Gru - O Maldisposto" e "Entrelaçados".

Ao criar este tipo de eventos gratuitos em locais públicos, a organização pretende juntar públicos diferentes, tanto de população realojada, proveniente de bairros degradados, como de população da classe-média alta que ali se estabeleceu recentemente. O evento faz parte das Festas de Lisboa e é organizado pelo EGEAC, o Centro Cultural da Musgueira, o Viver Lisboa e a Ânimo Leve.

Agora é só enfiar as pipocas no microondas, pegar na manta mais à mão e dirigir-se ao Lumiar.


(«i»)

Curtas.

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«Mais de 1200 funcionários da CML estão a aguardar colocação num novo departamento» («Jornal de Notícias»).

Curtas.

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«Esplanada do Mercado do Chão do Loureiro está atrasada» («Público»).

terça-feira, 28 de junho de 2011

Atenção, isto não é publicidade à Time Out.



A midsummer blá, blá, blá.



Fitas...



BOMBARDA EM RISCO.












Exmos. Senhores


Junto enviamos, para conhecimento de V.Exas., artigo da revista Raw Vision, a mais importante revista de Outsider Art e de maior circulação do mundo, e premiada pela UNESCO; dando conta da ameaça que continua a pairar sobre a colecção do Hospital Miguel Bombarda e referindo a recusa e o silêncio do anterior Governo em alargar o Museu no edifício principal do antigo convento, conforme solicitado pelo Apelo de grandes personalidades.

Relembramos ainda que a Recomendação aprovada pela Assembleia da República foi de facto desrepeitada uma vez que o espólio respeitante ao arquivo clínico histórico do Hospital Miguel Bombarda já foi transferido na sua totalidade para o Hospital Júlio de Matos.


Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Carlos Moura e Fernando Jorge

C.c. AR e media.

A minha página Carris: um grande blogue.





http://www.math.ist.utl.pt/~lcf/CCFL/index.html

Que saudades.



Do grandioso BIC Laranja.

O grande silêncio dos feriados.



Exmo. Sr. Presidente da CML, Dr. António Costa.



































































Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa


Com a mudança de V. Excelência para o Largo do Intendente, esperaríamos ver também uma fiscalização dos dispositivos de publicidade caótica que nos últimos anos têm vindo a contribuir para a desqualificação do eixo Av. Almirante Reis/Rua da Palma.

Infelizmente, verificamos que nada ainda mudou, antes pelo contrário.

Logo no quarteirão onde se instalou o novo gabinete de V. Excelência podemos observar vários dispositivos de publicidade em diferentes graus de degradação, ilegalidade e até perigo:

Na Av. Almirante Reis, 2 / Lg. do Intendente - imóvel classificado de Interesse público, Prémio Valmor 1908, e paredes meias com o novo gabinete da presidência da CML - vemos uma autêntica parafernália de dispositivos de publicidade, desde estruturas abandonadas e em aparente risco de colapso, telas cobrindo guardas de varandas Arte Nova e até colchões em exposição permanente (já lá vão vários anos!) nas belas varandas deste imóvel!

Do outro lado da avenida, em zona de protecção do Chafariz do Intendente (1823) - classsificado Monumento Nacional - vemos telas de cores garridas publicitando uma escola de condução.

No nº 58 da Av. Almirante Reis vemos uma já "famosa" tela de publicidade «Look Obama» cobrindo, desde a visita ao nosso país do Presidente Obama, a totalidade das guardas em ferro forjado das varandas deste prédio do séc. XIX.

O antigo teatro Laura Alves, na Rua da Palma, 251 - 263, (imóvel na Carta Municipal do Património) apresenta a sua fachada desfigurada com telas ilegais de publicidade a um estabelecimento de dormidas bastante duvidoso...!

Ficamos apenas por estes exemplos de uma lista longa de atropelos ao Ambiente Urbano e aos regulamentos municipais.

Por último, gostariamos de alertar V. Excelência para o facto de muitos destes maus exemplos já terem sido, por diversas vezes, denunciados por cidadãos junto da CML. Lamentamos que apesar da indignação, interesse e colaboração dos munícipes, os serviços da CML responsáveis por esta área não fossem ainda capazes de dar resposta ao problema.

A requalificação de toda a zona urbana do Intendente também tem de passar pelo controlo, fiscalização e, claro, pela promoção de boas práticas de publicidade.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Só por graça.



Obrigado, C.

XIX Governo Constitucional.



O novo Governo tomou posse durante uma cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, às 12h00. Este é o XIX Governo Constitucional português. O Palácio Nacional da Ajuda aguarda pela sua conclusão desde oos finais do séc. XIX. Será que o nosso país não sai da cepa torta devido ao estado em que se encontra o edifício onde tem lugar a tomada de posse dos governos? Todos os anos este palácio nacional recebe jantares oficiais e outras cerimónias de Estado. Como é possível que em mais de 100 anos de República ainda não se tenha dignificado este Monumento Nacional? Da mesma maneira que o Museu Nacional da Música está desde 1911 à espera de uma casa... Este imóvel pertence à nação portuguesa, a todos os cidadãos. Este imóvel representa Portugal. Infelizmente é o retrato fiel e verdadeiro da Nação. Portugal, a sua capital, no seu pior.

Demolido.













Mais um imóvel do Bairro Social do Arco Cego demolido na ÍNTEGRA. Aprovado por despacho do Vereador Manuel Salgado, segundo informa a placa no local. Enfim, um a um, vai desaparecer tudo o que é original neste bairro histórico da capital, concebido e erguido pela República. Autenticidade? Cada vez se aproxima mais do grau zero! Património? Reabilitação? Desde o Ministério da Cultura até à CML, todos fazem orelhas moucas. A demolição/reconstrução dos imóveis do Bairro do Arco Cego levanta questões como autenticidade versus pastiche, reabilitação de facto versus reconstrução Disneilândia. Mesmo quando se recria a imagem exterior (e em 90% dos casos é mal feita!), o novo imóvel é destituído de qualquer valor patrimonial. A destruição da fábrica original do bairro representa um grande empobrecimento da cidade. É preciso denunciar o vazio de ideias, de conceitos que está na origem da delapidação do património do séc. XX em Lisboa!
Fernando Jorge





+ Skillz.







+ Skillz. A casa do Bairro Alto que ensina os vizinhos a ser mais

Há algo novo atrás de cada porta. De lá de dentro saem sons de viola (uns mais afinados que outros), fragmentos de conversas, o barulho dos matraquilhos e até um forte cheiro a álcool.É aqui que mora o bairro em ponto pequeno, com as pessoas, a arte, a noite e a diferença. Chama-se +Skillz: quem quiser entra, quem estiver farto sai, quem decidir ficar, aprende.

Foi em 2009 que nasceu o +Skillz pelas mãos da Associação Mais Cidadania, com o objectivo de ajudar pessoal e profissionalmente os jovens desfavorecidos das zonas do Bairro-Alto e Baixa-Chiado. O projecto ganhou vida através de uma candidatura ao Programa Escolhas, juntamente com outras entidades locais.

"Então como é que anda esse braço?", ouve-se de Sandra Martinho ao fundo da sala para um rapaz com o braço engessado. Anda irrequieta de um lado para o outro, a afixar anúncios e a distribuir papéis. Cada cara nova que entra na sala é motivo para começar outra conversa. Sandra trabalhava na Associação Entre Mundos (uma das parceiras) e foi convidada para liderar este novo projecto. Segundo a coordenadora, após uma fase inicial mais complicada, encontraram uma associação de beneficência na altura em que estava para fechar e ali se estabeleceram. As actividades são direccionadas para os jovens que vivam no Bairro Alto e na Baixa-Chiado até aos 24 anos.

Lá dentro as paredes têm cores vivas, grafitties, desenhos e quadros pendurados e fotografias de Lisboa em molduras de cartão. Muito do que se pode ver por ali foi oferecido por pessoas da comunidade. As pinturas, os desenhos e mesmo alguns pufs e sofás são obra dos cerca de 170 jovens que (quase) todos os dias passam por esta casa.

Acima de tudo, formar É no rés-do-chão, na porta do fundo, que se reúnem vários jovens de olhos postos numa mesa de plástico, repleta de garrafas de álcool. Rum, vodka, uísque, gin são alguns dos líquidos nestas garrafas coloridas.

Podia tratar-se de uma festa de arromba (não estivesse o +Skillz numa das zonas mais noctívagas de Lisboa) mas não, é uma aula. O curso de Barman/Barmaid está agora a decorrer na associação e dá toda a informação teórica e prática necessária. E para quem acha que um curso destes é só andar a agitar bebidas, que se desengane. "Têm higiene e segurança alimentar, preparação e realização de serviço de bar e também aulas de inglês para atendimento", explica Sandra Martinho.

Já na parte prática os alunos sabem mais sobre as propriedades das bebidas e aprendem a fazer diferentes cocktails. "Só podem provar e têm de deitar fora", remata Sandra com um sorriso. Acrescenta ainda que a associação já tem outro curso em mente, que também se adequa às características e necessidades da zona: geriatria.

Antes deste curso decorreu outro, o de DJ e produção musical. Este foi em formato intensivo: durante 3 meses os alunos tiveram aulas todos os dias. O professor era o DJ Bruno Guichon (que já tocou em espaços conhecidos como a Crew Hassan e no Bar do Cais).

Foi depois deste curso e com algumas iniciativas para o público, organizadas pelo grupo que os jovens conseguiram arranjar os meios necessários para construir uma sala especial, no piso de cima. Ainda não está finalizada mas um dia será um espaço de computação e masterização de som, para os mais criativos poderem gravar as suas próprias músicas.

Ainda no rés-do-chão está uma sala cheia com mesas de madeira escura onde estão vários ecrãs. Aqui pode-se passar o tempo entre jogos ou navegar na internet mas também receber formação específica, como é exemplo o curso de iniciação a TIC. Há ainda a oportunidade de se visitar a escola virtual e de ter acesso à matéria das aulas. Foi com a ajuda da parte informática que os jovens já tiveram a oportunidade de montar um filme da sua autoria.

Entreter Depois da sessão de cinema, começa a sentir-se algum reboliço de jovens para cá e para lá, um ou outro com uma viola às costas. Tânia Matos chega entretanto e dirige-se ao sistema de som, compondo as colunas e escolhendo os CDs. "Tens que ser uma pessoa permeável", conta-nos, "se não lhes apetece alguma coisa, tens de ter uma alternativa para os cativar", conta a professora de dança antes de passar para a zona dos sofás e de sentar ao pé dos alunos.

Em qualquer curso, o objectivo é entreter os jovens e fazer-lhes despertar a sua veia criativa. Para isso, há muitos ateliers que podem experimentar para perceberem o que gostam e no que se querem aplicar. Há aulas de viola, dança, artes plásticas, teatro e ilustração. "Eles aprenderam a fazer as suas próprias mochilas para irem para a escola", conta Sandra Martinho com a mala de uma aluna na mão.

Despertar talentos A associação também lança regularmente um concurso em que dá a oportunidade a jovens artistas de apresentarem os seus trabalhos. Todos os meses uma sala do último piso da associação acolhe um artista diferente e todos os sábados as portas estão abertas a quem quiser apreciar. Fidel foi um dos artistas que começou por expor na associação e hoje em dia já trabalha lado a lado com Alexandre Farto, aka Vhils em Londres. "Às vezes o problema não é não serem bons", explicar Sandra, "é não terem forma de divulgar o seu trabalho".


(jornal «i»).

Lisboa à vela.







Lazer
Andar de vela. Ou como conhecer Lisboa de lá para cá
por Maria Espírito Santo.


Primeira regra: ter sempre uma mão apoiada em algum sítio. Quando passeamos por Lisboa à beira-rio e vemos os barquinhos na doca que reluzem com os raios de sol, e que se vão agitando ligeiramente ao sabor da maré, há uma imagem que imediatamente se forma nas nossas cabeças. Imaginamo-nos dentro de um desses barcos, tranquilamente, de cabelos ao vento. Isto para quem nunca andou de barco, claro, e muito menos num à vela. Estar do outro lado da cidade, com os olhos postos em terra é uma autêntica aventura, uma dança de cabos, de ventos fortes e marés agitadas. Do outro lado há normas a cumprir, polícia, muitos petiscos e uma perspectiva completamente diferente do Padrão dos Descobrimentos, da praia do Tamariz ou do forte de São Julião. Nós já experimentámos e, agora, contamos-lhe tudo.

"Agarre-se neste cabo aqui, depois ponha o pé ali e upa!", as palavras e os gestos que as acompanham são de João Maria (é assim que prefere ser tratado, pelo nome do cão), que só entra no barco depois deste já estar livre das amarras em terra. A peripécia, que parece arriscada para qualquer um, é uma tarefa fácil para o skipper do barco, que num instante já está dentro do barco, a descer para uma meia-lua com lugares para sentar.

O cheio a maresia e o barulho de uma ventoinha que através do vento gera energia para o barco são elementos que acompanharão as próximas três horas de viagem até à baía de Cascais. "Costuma-se dizer que mal sabemos quando saímos mas que nunca sabemos quando chegamos!" alerta João, enquanto acende um cigarro.

de lés a lés A ida até Cascais é só uma das várias ofertas disponíveis no blog "Passear de Barco em Lisboa". A viagem pode ser por Belém, durar quatro a oito horas ou pode ser um fim-de-semana especial longe da cidade. Entre amigos, família ou um programa romântico, a dois. Qualquer ideia ou sugestão é bem-vinda, garante João, que poderá discutir depois a disponibilidade e os preços. Acrescenta ainda que viagens mais longas e a destinos mais exóticos também estão em cima da mesa. As ilhas da Madeira e dos Açores servem de exemplo, assim como as Ilhas Baleares como Ibiza ou Formentera.

Visto de fora, o barco parece pequeno mas não se assuste porque apesar de ser maneirinho tem todas as condições para fazer viagens de longo curso. É através de uma pequena janela e depois de descer algumas escadinhas de madeira que se chega à sala de estar, que tem a cozinha mesmo ali ao lado. Atrás está um quarto e à frente outro, uma suite um pouco maior. "Tem muito espaço por dentro, em férias até nos rimos porque tem tudo e mais alguma coisa, do género ''tens uma esponja para engraxar sapatos?'' ''Tenho!''" João confessa que há muito tempo que não faz férias de outra maneira que não seja de barco e que até já lá viveu dois anos : "Tinha casa mobilada em Carcavelos, mas é como diz o outro, ''a house is not a home''".

largar o ferro Mesmo quando o vento fica mais intenso e o barco se inclina vertiginosamente, ameaçando mergulhar nas águas do rio, João mantém o sorriso e conta histórias passadas naquele "pedaço de terra". "Numa viagem para os Açores vi um cachalote bebé aos saltos na água" explica, enquanto puxa a corda de uma das velas, "pensei logo que não podia ser órfão e quando reparei havia cachalotes adultos, grandes, apenas a 20 metros do barco", conta, olhando para a água como se os estivesse a ver naquele momento: "Foi incrível". Apesar de já ter apanhado alguns sustos e de ter tido viagens menos boas no meio de tempestades violentas, acredita que hoje em dia "é quase uma estupidez ter um acidente". Para o comprovar e para deixar os tripulantes mais descansados, entra no interior do barco e sai com um objecto colorido na mão. É o EPIRB, um dispositivo que se estiver em contacto com a água durante mais de 3 minutos, lança um pedido de socorro que é detectável em qualquer ponto do mundo.

Durante o passeio até Cascais, os olhares viram-se para a costa que ganha progressivamente uma luz alaranjada, de final de dia: "Carcavelos há 21, 25 anos tinha muito areal, quando chegavas à água já estavas todo suado." Depois destaca da paisagem o forte de São João do Estoril, que "era onde Salazar vinha passar férias e onde deu o tombo, do qual nunca mais se recompôs".

Na chegada a Cascais, avistam-se outros barcos à vela, todos em tons de branco, dos quais apenas se destaca a bandeira presa na popa. "É obrigatório ter a bandeira hasteada sempre que se entra em portos nacionais ou quando se cruza com barcos de guerra", conta, "e é considerado desrespeito não se hastear a bandeira do país em que se está".

Se perguntar ao skipper de "Passear de barco em Lisboa" o que se faz dentro de um barco, ele responderá sem hesitação: "Petisca-se!" É depois de fundear (sinónimo para lançar a âncora) na baía de Cascais que João se refugia na cozinha. Estar fundeado na baía, a aproveitar um bom queijo ou um vinho do Porto, faz parte da experiência de andar de barco, para relaxar ou até desenvolver um ambiente familiar. Mas, novamente, outras situações podem ser consideradas: "Se quiserem um jantar romântico a dois, eu preparo-o e depois vou para o quarto ler descansado!"

Entre uma fatia de pão com queijo e um mini pastel de nata, João explica que pode casar duas pessoas a bordo ou até prender alguém, já que "fora de terra o skipper tem autoridade máxima". Não há que ter receio, em princípio nenhuma das hipóteses acima descritas deve acontecer. Talvez tenha que suportar algumas dores de cabeça ou enjoos, mas isso também faz parte da experiência.

Informações: www.passeardebarcoemlisboa.blogspot.com; desde 40€ por pessoa

Estatística.

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Dívida do Metro de Lisboa subiu para 3,8 mil milhões de euros (»Público»).

As Árvores da Vida.







Lisboa tem 70 árvores classificadas de interesse público
In Jornal de Notícias (27/6/2011)


«Roteiros ajudam a descobrir a pé árvores notáveis

Lisboa Capital tem mais de 70 exemplares classificados de Interesse Público, alguns deles com mais de 400 anos Lisboa tem dezenas de árvores raras para descobrira pé, seguindo roteiros, e outras em vias de ser classificadas como de Interesse Pública Em estudo está a criação de mais um circuito para abranger oliveiras que remontam à epopeia dos Descobrimentos. Há árvores que provocam espanto pela beleza e pelo festival de cores que oferecem. É o caso do conjunto das coralinas, metrosíderos e da paineira-barriguda (armazena água no tronco, inchando) que adornam o jardim da Praça da Alegria. Outras chamam a atenção pelo recorte dos troncos, pelo tamanho desmesurado ou pelo aspecto sinistro que causa arrepios, como o cipreste-dos-pântanos ou a figueira-da-baía-de-moreton, cujas raízes vão brotando da copa para depois se enfiarem na terra. Há ainda outras que são conhecidas pelas suas propriedades terapêuticas, como a árvore da castidade, na Estrada de Benfica. Diz-se que as folhas e frutos combatem psicoses, transtornos digestivos e até acalmam pensamentos mais impuros. Seja pela idade, raridade, porte ou razões histórias, são árvores que ganharam um estatuto semelhante ao de um monumento classificado, mas passam muitas vezes despercebidas no meio de outro arvoredo sem "pedigree", numa cidade sempre em correria.


Roteiros estão a ser revistos

Segundo António Pernica, engenheiro do Ambiente da Câmara de Lisboa, entre as mais de 600 mil árvores que existem na capital, estão classificados como de Interesse Público 19 povoamentos e 65 árvores isoladas, quase todas em jardins da cidade. Apenas uma destas árvores notáveis está situada na via pública. É a bela-sombra que ocupa todo o passeio junto ao Largo do Limoeiro. Os roteiros para conhecer estes exemplares foram criados em 2007, mas estão agora a ser revistos para abrangerem mais árvores. António Pernica revela que está em estudo a criação de dois novos roteiros para juntar aos nove já existentes (ver infografia). Um deles percorrerá a zona da Ajuda-Belém, entre o parque dos moinhos de Santana e os Jerónimos, terminando junto a uma paineira-barriguda. O outro partirá das oliveiras com mais de 450 anos situadas junto à Capela do Alto de Santo Amaro (Alcântara) até à Tapada das Necessidades. António Pernica elege o roteiro do Campo Santana a São Bento como um dos mais completos, pela riqueza do património edificado e pela diversidade de árvores que se pode encontrar. "Em certas alturas do ano, por exemplo, o festival de cores das árvores da Praça da Alegria, são visíveis até do jardim do Torel e do castelo de S. Jorge", sublinha. Explica que abrange ainda o jardim do Príncipe Real, com várias árvores protegidas, entre elas um descendente do plátano de Hipócrates. Há, contudo, roteiros mais curtos, mas, ainda assim, incontornáveis para quem procura árvores notáveis. O circuito dos Olivais, por exemplo, tem um dragoeiro e um lodão-bastardo. O do Lumiar oferece a visão de um plátano gigantesco que está situado no jardim do hospital Pulido Valente. Esta árvore tem mais de 350 anos e a copa tem cerca de 30 metros de diâmetro. »

Largo do Menino Deus.














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Exmo. Sr. Presidente da EMEL
Dr. António Júlio de Almeida


Vimos chamar à atenção de V.Exa. e dessa empresa para o cenário de estacionamento caótico que impera na envolvência da Igreja do Menino Deus, área que é da jurisdição da EMEL.

Pelas imagens que seguem em anexo, é claro e evidente que nem a CML nem a EMEL prestam atenção ao que se passa no Largo do Menino Deus e arruamentos vizinhos (Travessa do Menino Deus e Largo Rodrigues de Freitas).

Junto à entrada da Igreja do Menino Deus - Monumento Nacional - é habitual ver-se estacionamento em "terceira fila". A sinalética vertical de estacionamento proibido é completamente ignorada. Nas escadas públicas do Beco dos Fróis há veículos estacionados em posições "acrobáticas", dificultando a circulação pedonal. Inclusive, em Janeiro passado foi noticiado que um veículo de bombeiros esteve mais de 1 hora retido neste largo devido ao estacionamento selvagem.

De uma maneira geral o Largo do Menino Deus e a sua envolvente apresentam sinais inequívocos de uma zona sem qualquer tipo de gestão do estacionamento.

Assim, e a propósito das Comemorações dos 300 anos da Igreja do Menino Deus nos próximos dias 2, 3 e 4 de Julho, não podíamos deixar de estar solidários, solicitando uma intervenção da EMEL que recupere para este espaço público a diginidade que um Monumento Nacional como aquela igreja bem merece.

Com os melhores cumprimentos


Fernando Jorge, Paulo Ferrero e Luís Marques da Silva

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sexta-feira, 24 de junho de 2011