segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O mono do futuro Museu dos Coches.










Belém.

Pastelaria Versailles.


Av. da República.

Central Tejo.


Donkey boy.


Belém.

Olha o barquilho!




Praça de Espanha.

A desoras.





Património

Relógios públicos de Lisboa andam ao deus-dará
Mais de metade dos relógios públicos antigos de Lisboa estão parados. Quem o diz é o investigador do tempo Fernando Correia de Oliveira, que atribui o abandono a que muitas destas peças históricas estão votadas à relação "doentia" que os portugueses têm com o tempo. Por Ana Henriques (texto)

Fernando Correia de Oliveira, investigador da história do tempo e da relojoaria, aponta o mecanismo da Torre do Galo, na Ajuda, como um exemplo do abandono a que estão votados os relógios públicos antigos de Lisboa. Pormenor: a torre barroca encimada por um catavento em forma de galo fica a uma escassa centena de metros do Palácio da Ajuda, sede do Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) e do Ministério da Cultura. Visto de fora, o edifício de pedra com mostradores em todas as faces parece simplesmente por recuperar.

O especialista explica no entanto que, no interior da torre, o mecanismo de ferro do relógio está ligado a um complexo sistema de carrilhões assente em estrados de madeira que podem desmoronar-se a qualquer momento, até porque houve aqui um incêndio há algumas décadas. Trata-se de um dos exemplares mais interessantes da relojoaria grossa nacional, observa, fabricado por um exímio mestre relojoeiro do Convento de Mafra no séc. XVIII, José da Silva. Fazia parte da Real Barraca, as instalações em madeira que D. José mandou fazer depois de o terramoto de 1755 o ter feito fugir da zona do Terreiro do Paço. O estado a que chegou "é chocante", diz Fernando Correia de Oliveira.

Igualmente preocupante é a situação dos relógios públicos existentes nos hospitais do centro de Lisboa que irão ser desmantelados. O desconhecimento do seu valor pode ditar a destruição. O especialista fala de um pequeno carrilhão ao abandono no Hospital de S. José, que não está sequer à vista, e num relógio com sino numa torre num pátio no Hospital dos Capuchos: "Este património desconhecido pode ir todo parar ao lixo." Outro perdeu-se para sempre, como os relógios florais da rotunda do aeroporto. "Um dizia "bem vindo" e outro "boa viagem". Foi tudo destruído."

"Há uma insensibilidade e um desprezo quase total dos poderes públicos perante estas questões", descreve. O facto de os técnicos do património terem uma formação habitualmente ligada apenas à história da arte pode ajudar a explicar o desinteresse. "Toda a Europa estima os seus relógios; são considerados património colectivo." Mesmo mostradores de madeira pintada existentes em países com climas bem mais rigorosos que o português, como a Alemanha, são mantidos em condições, prossegue. A que se deve a atitude nacional? "É o nosso desmazelo e a nossa má relação com o tempo exacto, a que não damos valor." Mesmo instituições que dantes mantinham as suas máquinas a funcionar de forma irrepreensível, como os Correios, já não têm o mesmo cuidado. Que o diga o relógio da estação da Praça D. Luís, junto ao mercado da Ribeira. O mostrador amarelado e os ponteiros parados no tempo desfiguram a solenidade do torreão em que mora desde os anos 50. Não está sozinho no seu infortúnio: no vizinho Largo de S. Paulo, um dos mostradores da igreja já nem ponteiros tem.

A CP é das poucas entidades que continuam a manter bons padrões de funcionamento, nota Fernando Correia de Oliveira. Por vezes, os mecanismos foram retirados dos seus lugares originais e colocados nos núcleos museológicos que a empresa tem espalhados pelo país. A Fundação Portuguesa das Comunicações podia fazer algo de semelhante com o espólio dos antigos CTT, Marconi e TLP que tem armazenado, sugere. Em vez de o ter depositado nos armazéns, longe da vista do público, poderia aproveitar os diferentes relógios que tem para criar um núcleo museológico do tempo.

Um pouco adiante, o fracasso do restauro do relógio do Arco da Rua Augusta é exemplar de como, mesmo havendo um mecenas, um processo que tinha quase tudo para correr bem pode emperrar. O relógio do arco marca agora a hora certa. Por quanto tempo? É impossível saber. Ainda há cinco dias estava parado. As oscilações de humor duram-lhe desde 2007, altura em que a Torres Joalheiros empreendeu uma missão de mecenato com a marca de alta relojoaria Jaeger-LeCoultre para financiar o restauro desta e doutras peças notáveis de Lisboa há muito adormecidas. A reentrada em funcionamento de um mecanismo que se encontrava parado há anos foi feita numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Cultura e de vários outros responsáveis pelo património - o que não impediu que, escassos dias mais tarde, o mostrador já registasse um atraso de dez minutos. Mais de três anos e de 36 mil euros depois, valor da verba paga pelos mecenas, o problema não está resolvido. O mestre relojoeiro que consertou o maquinismo - produzido pelo seu avô no final da década de 1930 para substituir o original, que tinha deficiências de funcionamento - chegou a queixar-se de que o Igespar nem sempre lhe facultava a chave que lhe permitia aceder ao arco para fazer a manutenção regular do aparelho. Em relógios mecânicos, como é o caso, e ainda por cima numa zona de alguma humidade por causa da proximidade do rio, os pequenos acertos periódicos feitos pelo relojoeiro são indispensáveis. O peso dos ponteiros de um sistema desta dimensão também contribui para os desacertos. A estes desentendimentos somaram-se os danos provocados pelas obras que o Estado resolveu a seguir fazer no edifício, com o intuito de o abrir de forma permanente ao público - o que, apesar de estar previsto no protocolo com a Torres, nunca sucedeu até hoje. "O relógio ficou num estado deplorável por causa da poeira resultante da limpeza da pedra", recorda Paulo Costa Dias, da empresa benemérita. Seguiu-se nova reparação. A Torres disponibilizou-se para patrocinar o restauro de mais dois relógios monumentais, o da Sé e o do Mosteiro de S. Vicente de Fora. "Mas sentimo-nos menos motivados depois do falhanço da Rua Augusta", admite o mesmo responsável, que continua à espera que o relógio volte a trabalhar em condições para avançar para mais mecenatos.

Talvez não seja fácil. "Este relógio nunca funcionou bem", diz Fernando Correia de Oliveira. E revela um segredo bem guardado: durante a II Guerra o relógio foi munido com um sistema de sirenes, que avisariam os habitantes caso Lisboa viesse a ser bombardeada.

Paulo Costa Dias diz que os problemas estruturais do edifício da Sé são outro obstáculo ao restauro daquele que é o primeiro relógio público de Lisboa, e que está igualmente parado. Com um único ponteiro, o das horas, não era máquina de grande precisão, mas na Idade Média isso também não tinha grande importância. Inicialmente nem sequer tinha mostrador. "Não era para mostrar as horas, era para as bater, com os sinos", explica Fernando Correia de Oliveira. Era através dele que mouros e judeus sabiam que era altura de recolherem aos seus bairros, cujas portas se fechavam às 18h para só reabrirem às 7h do dia seguinte. O investigador chama a atenção para um pequeno quadrado que está a meio da torre da Sé. Passa quase despercebido, até porque a numeração já se encontra apagada, mas é um relógio de sol. Era por ele que na Sé se acertava o mecanismo dos carrilhões.

E quem quiser saber as horas mesmo certinhas é ir ao Cais do Sodré. Na esquina das agências europeias, o relógio da hora legal transmite o tempo oficial emitido pela única entidade habilitada para o fazer - o Observatório Astronómico da Ajuda (através de um "diálogo" entre computadores, um instalado na Tapada da Ajuda, outro na guarita do Cais do Sodré). "Ao fim de muitos anos e também de muitas peripécias, parece que finalmente o relógio está a servir para o que foi criado. É só pena não ter ponteiro dos segundos", diz Fernando Correia de Oliveira.

O PÚBLICO tentou obter junto de diversas entidades explicações para a existência de tantos relógios mortos cidade fora. Os Correios de Portugal dizem que não há nada a fazer no caso da Praça D. Luís. "O relógio está avariado e não tem arranjo.Há dois anos que sabemos isso", refere o assessor de imprensa dos CTT, Fernando Marante.

Já o Igespar remeteu todas as explicações para a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, que não conseguiu responder em tempo útil. Questionada sobre se o instituto tem nos seus quadros pessoal especializado neste tipo de património, a sua porta-voz, Maria Resende, respondeu: "Não tem nem tinha que ter, na medida em que, sempre que se torna necessário, recorre a outras entidades com técnicos na área em questão."

Fernando Correia de Oliveira lamenta a falta de especialistas na reparação da relojoaria grossa. A meia dúzia que ainda existe fá-lo por tradição familiar ou vem da Marinha, instituição onde os cronómetros nunca deixaram morrer este ofício. Pelas suas contas, mais de metade dos relógios públicos antigos de Lisboa estão parados. Em cima, o relógio da estação dos Correios da Praça D. Luís, da década de 1950. Os CTT dizem que sabem há dois anos que está avariado, mas que não tem arranjo.

(in Público).

O Mono do Rato.

De 'mono' na Internet a oportunidade no terreno
por INÊS BANHA


A polémica estalou na Internet, quando o desenho do edifício que vai ocupar o gaveto entre a Rua do Salitre, a Rua Alexandre Herculano e o Largo do Rato, em Lisboa, foi conhecido. Já lá vão seis anos. Desde então, não deixou de ser o "mono do Rato". No entanto, a alcunha do edifício começa a desvanecer-se. Se na Net segue a polémica - com a volumetria do projecto no centro do furacão -, os directamente visados pelo projecto dividem-se entre a apreensão e a oportunidade.

A licença de construção do edifício de escritórios e comércio, que vai ficar ao lado da Sinagoga de Lisboa e mudar radicalmente o rosto do Largo do Rato, foi aprovado em Dezembro último pela Câmara Municipal de Lisboa - depois de anos de avanços e recuos (ver caixa). No Restaurante Lamosa e na Associação Escolar de São Mamede, localizados no imóvel que será demolido, a mudança é vista como uma oportunidade. Já na ourivesaria Mercadora do Rato, onde ainda não há uma garantia de permanência no local, o processo é visto com apreensão.

Desde 1928 que o Restaurante Lamosa ocupa os números 184- -186 da Rua do Salitre. Mas, para Sara e José, donos do estabelecimento, "é muito bom" que se construa um novo edifício. "O senhorio não o vai recuperar, é impossível", e, assim, "fico com um restaurante com o mesmo número de lugares, com condições superiores", explica José ao DN. A chave do contentamento será mesmo o facto de poder continuar a exercer a sua actividade no novo prédio do Rato.

Em situação semelhante está a Associação Escolar de São Mamede, que ocupa, desde 1915, as actuais instalações, no número 192 da mesma rua, até à Rua Alexandre Herculano. "A nossa esperança é que consigamos, com melhores condições, voltar a ter mais alunos", afirma ao DN Aurélio Coelho, presidente da direcção da associação sem fins lucrativos. A base da crença é a promessa que, diz, já foi feita pelos advogados do promotor imobiliário - a Aldiniz - de que "a escola continuará no espaço actual".

Conversações é o que ainda não houve no caso da ourivesaria Mercadora do Rato, segundo disse ao DN António Santos, gerente do estabelecimento. "Não sabemos absolutamente nada, houve contactos, mas não foi iniciado qualquer tipo de conversação, não temos nem uma proposta nem uma decisão", conta o comerciante.

O certo é que, mesmo que exista um lugar para a ourivesaria no edifício projectado pelos arquitectos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus, existirá sempre um período de "deslocalização temporária" que terá de ser negociado. É essa, aliás, a preocupação comum aos três inquilinos com quem o DN falou, que admitem haver muitos detalhes que necessitam de ser acertados.

Por enquanto, não se sabe quando terão início as obras, mas, ao DN, Aurélio Coelho afiança que "não deverão começar brevemente", caso contrário já o teriam avisado. Além disso, sublinha, a conjuntura económica poderá não ser a melhor para fazer um investimento tão elevado.

O DN entrou em contacto com o promotor imobiliário para saber mais detalhes sobre o processo, mas não obteve resposta até à hora de fecho desta edição.

(in DN).

O peão é pião?





Moradores pedem novo acesso a Santa Apolónia
Passeio demasiado estreito a norte da estação ameaça transeuntes
Cristiano Pereira

Peões são obrigados a caminhar por um passeio estreito ao longo da rua


Os acessos à Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, estão a ser contestados por um grupo de cidadãos que pedem uma nova porta lateral de maneira a evitar um percurso perigoso. A solução, dizem, "é simples". A Junta de Freguesia apoia. A Refer não responde.

Em causa está a zona norte da estação que é "propícia a acidentes" por obrigar os utentes a percorrerem 150 metros de uma rua com passeios de largura inferior a 50 centímetros o que é manifestamente insuficiente para garantir quaisquer condições de segurança para os peões.

A acusação é de Basílio Vieira, utente diário da gare, que lançou uma petição para solucionar o problema. A solução, diz, "é bastante simples". Os signatários da petição defendem que deve ser criada uma entrada norte "através do corte do muro da estação, abrindo assim uma entrada directamente para o Cais 1, um local adequado aos passageiros, com acesso facilitado à passagem subterrânea que permite aceder às restantes linhas".

"É simples: é só cortar"

"Não estamos a pedir nada de especial nem difícil de implementar como uma passagem aérea", apontou o cidadão, frisando que "estamos só a dizer que há um muro de um quilómetro e pedimos apenas uma porta nesse muro: é simples, é só cortar".

O lado norte da estação é partilhado pela Rua dos Caminhos de Ferro e pela Rua da Bica do Sapato, sendo que a entrada mais próxima se situa junto à fachada principal da gare.

Ou seja, toda a população que venha da freguesia de Santa Engrácia, e grande parte da oriunda de São Vicente de Fora, é obrigada a caminhar por um local que, como constatou o JN, não oferece segurança. Os passeios são demasiado estreitos, há uma distancia de 250 metros, entre passadeiras e não faltam obstáculos como bocas de incêndio. Para agravar, carros e autocarros passam a velocidades pouco razoáveis.

Os moradores pedem a abertura de uma nova porta precisamente numa zona que evitaria a circulação nesta área.

" No princípio pensava que era só um problema meu", confessou Basílio Vieira ao JN. "Mas depois", prosseguiu, "decidi contar quantas pessoas ali passam; em números redondos são cerca de duas mil por dia, fazem-se as contas e vemos que são mais de meio milhão que ali passam por ano". "Foi aí que reparei que não era um problema só meu", rematou.

Contactado pelo JN, o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente de Fora, Vítor Agostinho, disse ter conhecimento deste pedido dos cidadãos e manifestou a sua total concordância.

"Estamos disponíveis para toda a ajuda necessária", afirmou, considerando que abrir uma nova porta "não é nada do outro mundo" e que tal medida seria benéfica para o comércio da gare e para a circulação não só dos moradores e passageiros dos comboios mas também "para os turistas que ali chegam nos cruzeiros".

O autarca manifestou ainda esperança em que a Refer aceda ao desejo dos utentes.

O JN tentou insistentemente contactar a Refer a propósito da situação, mas não obteve qualquer resposta aos pedidos efectuados nesse sentido.

(in Jornal de Notícias).

Os Dias que Passam, no Arquivo Fotográfico Municipal.


Maxime: adeus.



Poesia.


Belém.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Golfinhos e leões marinhos no Zoo de Lisboa






Golfinhos no Jardim Zoológico de Lisboa.



Leões Marinhos no Zoo de Lisboa.

Venda de terrenos ao Qatar: o futuro de Lisboa.





Lisboa interessada em vender terrenos ao Qatar

Não é só o Governo que está interessado no Qatar como parceiro de negócios. Também a Câmara de Lisboa já olha para aquele país como uma eventual fonte de receitas. O vereador de Urbanismo da maior autarquia do país admitiu, em declarações divulgadas ontem pela rádio Antena 1, que Lisboa contactou uma empresa estatal qatarense e que esta demonstrou interesse em "investimentos emblemáticos na zona ribeirinha de Lisboa".

A iniciativa da autarquia, disse Manuel Salgado, obteve "receptividade positiva" por parte dos responsáveis da referida empresa, cuja identidade não foi revelada. Em causa, acrescentou, estão "alguns terrenos pequenos, em Benfica, outros junto a Entrecampos", sem entrar em detalhes. "São várias parcelas de terreno, umas maiores e outras mais pequenas, que totalizam uma área significativa."

Segundo a mesma emissora, se os negócios se concretizarem, os parceiros do Qatar poderão integrar o fundo imobiliário que a Câmara de Lisboa pretende constituir e que, de acordo com o plano e orçamento para 2011, é uma das ferramentas propostas pela gestão liderada por António Costa (PS) para gerar receitas que permitam aliviar o serviço da dívida.

Salgado adiantou ainda àquela rádio que o Qatar não é o único alvo dos contactos internacionais em curso ou que a câmara pretende realizar. No naipe incluir-se-ão outros países europeus e não só. O PÚBLICO tentou contactar Manuel Salgado, mas, apesar dos recados enviados, não obteve resposta. Victor Ferreira

(in Público).

Triste sina (Parte I).

.
Uma auditoria do Tribunal de Contas ao grupo «Transtejo» concluiu que o mesmo se encontra em «falência técnica» desde 2009.

Triste sina (Parte 2).


Empresa Municipal de Estacionamento Adquire 300 Parquímetros.

Concurso polémico envolve 2 milhões
FLG terá violado o caderno de encargos e patrocina a formação de administradores da EMEL, sendo que um deles foi presidente do júri do concurso.
(in Correio da Manhã).

Teatro Nacional. A Nação é um Teatro.





Fernando Jorge.

Uma cidade presa por fios.



Fernando Jorge.

Chão do Loureiro: adeus ao miradouro...






Envio estas fotos ainda a propósito das consequências negativas nas vistas do miradouro na RUA COSTA DO CASTELO (vai em maiúsculas para que não pensem que estamos a falar do terraço-miradouro do antigo mercado!).

Como é possível terem todos (CML & IGESPAR) aprovado um estrangulamento tão grande da vista de um miradouro público?

O facto de o futuro terraço do restaurante ser de acesso público é argumento suficiente para destruir a vista de um miradouro público?

Esta destruição é completamente desnecessária pois bastava terem colocado o elevador dentro do volume original do mercado...

Fernando Jorge.

Lisbonlux.



http://lisbonlux.com/

Na câmara, use adesivo. Proteja-se.





Santana finta hierarquia "laranja" e propõe o seu mapa para Lisboa
Por Inês Boaventura

Vereador Victor Gonçalves e deputado António Prôa falam em "desrespeito" pelo partido. "Não usamos adesivo na câmara", reage Santana Lopes
Santana Lopes e outros quatro vereadores eleitos pelo PSD apresentaram ontem uma nova proposta para a reorganização administrativa de Lisboa, na qual prevêem 26 freguesias. Esta iniciativa, no dia em que o executivo iria votar o mapa com 24 freguesias, caiu mal dentro do partido "laranja", já que ignorava o entendimento selado pelo presidente da distrital social-democrata com o PS e que prevê uma solução substancialmente diferente.

A revelação de que não concordava com o mapa de Lisboa resultante desse acordo foi feita por Santana Lopes em plena reunião da Câmara de Lisboa e apanhou de surpresa o vereador Victor Gonçalves, que representou o PSD nas negociações mantidas nos últimos meses com o presidente da câmara, eleito pelo PS. Aliás, também António Costa desconhecia que ia ser apresentada uma proposta alternativa.

Aquilo que Santana Lopes propõe é que Lisboa passe a ter mais duas freguesias que as 24 previstas no acordo PS-PSD. Por vontade do ex-primeiro-ministro e vereador "laranja" em Lisboa, seriam então 26, incluindo duas novas: Oriente (que integraria uma área hoje pertencente ao município de Loures) e Telheiras. Em declarações aos jornalistas, o vereador disse que não podia deixar de defender a criação desses duas freguesias, porque a isso se comprometeu com os eleitores dessas zonas da cidade.

Mas as diferenças em relação à proposta com o carimbo da distrital de Lisboa do PSD são mais do que muitas. Por exemplo, Santana Lopes quer separar em várias freguesias aquilo que no mapa PS-PSD aparece junto: Sacramento, Mártires, São Nicolau e Madalena numa freguesia, Castelo, Santiago e Sé noutra, Santo Estevão e São Miguel (juntamente com São Vicente de Fora) numa outra e finalmente Santa Justa, Socorro e São Cristóvão e São Lourenço numa última. Na prática isto significaria que continuariam as disparidades populacionais que hoje existem, já que num extremo ficaria Santa Maria dos Olivais (com mais de 46 mil residentes) e noutro a freguesia resultante da união do Castelo, Santiago e Sé (com pouco mais de 2500 pessoas).

Santana Lopes também não se inibiu de separar em duas partes as freguesias do Lumiar (para dar origem à de Telheiras), Marvila, Beato e Santa Justa. Uma solução que tinha sido rejeitada por António Costa e pelos representantes designados pelo PSD para negociar com o socialista, para preservarem "a dimensão histórica e a identidade" dos locais.

Depois de negociações feitas em plena reunião camarária, Santana Lopes acabou por votar favoravelmente a proposta PS-PSD, que passou com o voto contra do PCP e a abstenção do CDS. Ainda assim, Santana Lopes quer que a sua ideia seja tida em conta, quando a reforma administrativa for objecto de discussão pública.

Tanto Victor Gonçalves como António Prôa, líder do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, criticaram Santana Lopes, acusando-o de "desrespeito" para com o partido e de ter apresentado a sua proposta fora de tempo e num local inadequado.

"Não usamos adesivo na câmara. Eu escolho o momento político que considero oportuno", reagiu Santana Lopes. O vereador também enviou um recado a António Costa por ter negociado com outros interlocutores do PSD: "O presidente é que quis ir para outras paragens e quando escolhemos uma viagem temos de pagar o bilhete."

(in Público).

Assim vai a nossa memória...





Memórias do herói dos Dembos na Feira da Ladra
por LICÍNIO LIMA

Nunca o general João Almeida, famoso militar do início do século XX, governador em Angola e Cabo Verde, imaginaria que, no início do século XXI, parte do seu espólio fosse parar à Feira da Ladra, em Lisboa, para ser vendido ao desbarato. Valeu a atenção da Polícia Judiciária (PJ) que deteve o negociante em flagrante delito quando tentava transaccionar o material que recebera do autor do furto realizado na região de Aveiro. O indivíduo está indiciado pelo crime de receptação, faltando agora apanhar quem assaltou a casa dos herdeiros do general.

Segundo informou a Directoria de Lisboa e Vale do Tejo, "o espólio é constituído por diversa documentação referente à vida e obra do militar, designadamente manuscritos, fotografias (uma original de Camilo Castelo Branco), correspondência (nomeadamente com Oliveira Salazar), quadros (a carvão, tinta-da-china e aguarela) e publicações da época, tudo com importante valor científico, artístico e histórico".

Falecido em 1953, o general passava temporadas de descanso na senhoria "Casa do Seixal", onde deixou um valioso espólio resultante das suas campanhas militares desenvolvidas em África. E os aveirenses sempre o reconheceram como figura de Aveiro, mas, acima de tudo, como "herói dos Dembos" por ter pacificado este povo em Angola, em 1907. Auxiliou também Alves Roçadas a pacificar a região de Huíla (1909), e é a ele que se deve a fixação da fronteira meridional de Angola.

Os objectos furtados estavam a ser vendidos a preços irrisórios, informou a PJ, mas tudo foi recuperado porque o comprador - um comerciante de velharias da Feira da Ladra - foi identificado. Falta saber quem foi o autor do furto. As investigações prosseguem. O detido, de 38 anos, possui antecedentes criminais por tráfico e consumo de estupefaciente e furto em estabelecimentos comerciais. Ontem foi presente a tribunal de instrução criminal.


(in DN).

Apoiamos!





O Ministério da Administração Interna e a Câmara de Lisboa anunciaram, esta quarta-feira, que vão fazer um «novo pedido de parecer» à Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) sobre a videovigilância na Baixa, e com o apoio «firme» das juntas de freguesia.

De acordo com a Lusa, a decisão surgiu após uma reunião do ministro da Administração Interna com vários responsáveis da tutela, a autarquia, as nove juntas envolvidas, a União de Associações de Comércio e Serviços e a PSP. O ministro Rui Pereira disse que o novo pedido vai incluir novos elementos fornecidos pelos comerciantes e uma refutação dos argumentos da CNPD para chumbar a proposta de instalação do sistema na Baixa e no Intendente.

«Pensamos que está a ser feito um balanceamento incorrecto entre o direito à privacidade, que nós também prezamos muito, e o direito à segurança», afirmou o ministro. Rui Pereira referia-se ao argumento da Comissão, que entende que a criminalidade registada não é suficiente para «sacrificar» os direitos à imagem, à livre circulação e à reserva da intimidade.

«Nesta zona nobre é importante que os cidadãos se sintam seguros para se poderem sentir livres. Este sistema, idêntico a tantos outros que existem em grandes cidades europeias, não representa um perigo para a liberdade, é antes um instrumento ao serviço da liberdade», defendeu.

Rui Pereira reiterou a «determinação firmíssima» de todos os envolvidos em insistir com a CNPD para obter um parecer favorável. O ministro sublinhou que as várias entidades não se conformarão «com outra solução final» e realçou que desta vez conta com uma «manifestação firme» do apoio das juntas de freguesia.

(Diário IOL).

Há sopa no Metro.





Metropolitanos de Lisboa e Porto vão distribuir 2 mil sopas
A Unilever - em parceria com a Initiative e a MOP - vai distribuir duas mil sopas nos metropolitanos de Lisboa e do Porto.

A campanha vai levar pequenas hortas a três estações do metro: Cais do Sodré, Trindade e Casa da Música. A iniciativa arrancou esta quarta e termina sexta-feira.

A campanha tem como principal objectivo promover uma alimentação saudável e mostrar que a falta de tempo para preparar refeições não impede que se tenha uma boa alimentação.

A iniciativa inicia-se às 17h30 e termina às 20h.



(jornal «i»).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Tinta nos nervos", BD no Museu Colecção Berardo.


Tinta nos Nervos é uma mostra de 41 artistas portugueses que exploram a arte da banda desenhada de um modo particularmente pessoal, expressivo e atento a questões estéticas contemporâneas. Mais ou menos afastados de um certo consenso desta arte enquanto objecto de massas ou de entretenimento, as suas obras são aquilo que poderemos considerar como bandas desenhadas de autor.
.
De 13 Janeiro a 27 Março de 2011

Quiosques de Lisboa.



Praça Marquês de Pombal.

O anjo branco.


Bom exemplo.


Bairro Alto.