sexta-feira, 30 de abril de 2010

Uma dissertação ruinosa...

Um «post» (ou «posta») ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL de Gastão de Brito e Silva:
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http://ruinarte.blogspot.com/

Arte Ocupa Lisboa.


Clique para ampliar.

Largo do Picadeiro.






Pergunta: O que é que já terá sido feito?

Resposta: O banco vítima de atropelamento já foi retirado...

Quem é o "Cidadão Principal" neste largo do Chiado?

CHIADO: Largo do Picadeiro, Freguesia dos Mártires em Lisboa.

Proibida a circulação de peões?

Fernando Jorge

A História do Chapeleiro.


Altamente!


Crisis? What Crisis?

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A APL vai gastar mais de 10 milhões de euros em obras na zona ribeirinha. Fala-se até do Red Bull Air Race (ver «Sol», de hoje). Mas isso não ia para o Porto?

Brandos costumes.


Ontem, um tiroteio no bairro de Santos, em pleno coração de Lisboa. Comme d'habitude...

Alkantara Festival.

http://www.alkantarafestival.pt

Crisis? What Crisis?

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A CML estima gastar 700 milhões de euros na reabilitação da Baixa.
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Aplaudimos! Mesmo em tempo de crise, a reabilitação do património pode ser um incentivo à retoma. Em França, esse é um caminho que está a ser trilhado. Mas, espera, a CML não está falida? E o orçamento não foi chumbado?

Rebuçados em Lisboa




"A Guarda e a República"




@ Capital.

O mesmo continente, outro planeta.

Dutch city launches iPhone app for lodging civic complaints

Potholes, stray garbage, broken street lamps? Citizens of Eindhoven can now report local issues by iPhone, using the BuitenBeter app that was launched today. After spotting something that needs to be fixed, residents can use the app to take a picture, select an appropriate category and send their complaint directly through to the city council. A combination of GPS and maps lets users pinpoint the exact location of the problem, providing city workers with all the information they need to identify and resolve the problem.

The application covers a wide range of familiar nuisances, from broken sidewalks to loitering youth (who will hopefully respond favourably to having their picture taken by concerned citizens). Compared with lodging a complaint by phone or in writing, BuitenBeter creates a nearly frictionless experience and will no doubt prompt a wider group of people to become active reporters of issues that need the city's attention.

Besides giving people an easy way to send through detailed reports, city officials also believe the concept will create shorter lines of communication, and will facilitate quicker feedback from local government to citizens. Developed by mobile solutions provider Yucat, the BuitenBeter app will soon be available for Android and Windows Mobile phones, too. Eindhoven has signed on for a twelve-month trial, and Yucat hopes to roll out the system to other cities in the near future.

Fonte: Springwise.com

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma mão agarra a outra.


Anne Frank.


Festa Cigana no Miradouro de São Pedro de Alcântara.


Um ar da sua Graça.

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Defesa vende Convento da Graça para hotel e câmara vai construir um parque urbano
Por Carlos Filipe

Presidente da autarquia de Lisboa sublinha que a zona verde da cerca com 1,7 hectares é um dos melhores espaços e com melhores vistas da zona histórica para a fruição pública.
António Costa considera que o espaço tem as melhores vistas da zona histórica
É um acto exemplar, no cumprimento de uma obrigação constitucional, segundo a qual as Forças Armadas devem colaborar para a melhoria da qualidade de vida das populações, disse, em síntese, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva. Na resposta, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, serviu-se do mesmo adjectivo para qualificar o acto, acrescentando-lhe que "é muito bom". E, assim, passaram ontem para a posse camarária 1,7 hectares de terrenos (equivalente a quase dois campos e meio de futebol) da cerca do Convento/quartel da Graça, instalações que o Ministério da Defesa colocará à venda, ainda este ano, para ali nascer um hotel.Há tempo que se falava na possível utilização daquele espaço para a edificação de um hotel, mas só em 2009 ficou decidido, entre a Defesa e a autarquia, o novo uso a dar ao edifício, através do protocolo que só ontem foi posto em prática. Em Setembro do ano passado, o Conselho de Ministros aprovou a suspensão do Plano Director Municipal de Lisboa para a viabilização da mudança de uso das instalações, resolução que carecia do parecer prévio camarário, que tardou a ser emitida, e que contou com os votos contra do PSD e a abstenção do PCP. Dos 7200 metros quadrados de área coberta do antigo convento, apenas cerca de 1200 estavam ocupados em 2001. Actualmente, alguns serviços do Exército e da GNR repartiam o espaço do convento, cuja origem remonta a 1291, tendo sido reedificado em meados do sec. XVI. Está classificado como monumento nacional por decretos de 1910 e 1918.Segundo o ministro da Defesa, o destino do imóvel será hoteleiro, social e cultural - e objecto de concurso público -, ao abrigo do "processo de modernização e qualificação da Defesa nacional". "Temos hoje um sistema de forças mais preparado para a capacidade de projecção em tempo útil, em qualquer teatro de operações (...), e em consequência disso, muito do riquíssimo património da Defesa deixou de ter servidão militar, e estas instalações inscrevem-se nesse caminho, não necessitamos mais delas", disse Augusto Santos SilvaNo imediato, a cidade vai ganhar um parque urbano. Segundo António Costa, estará pronto dentro de um ano. "Trata-se de património de valor histórico e cultural que será reafectado a um uso de interesse turístico, o que significa também valorizar a base económica da cidade. Estamos a falar da maior área verde de toda a zona histórica, transformada num parque urbano, especialmente para as zonas da Graça e Mouraria. E faremos a sua ligação ao miradouro da Graça, hoje Sophia de Mello Breyner."António Quadrado Afonso, presidente da Junta de Freguesia da Graça, acha que o destino a dar ao convento não é o melhor, mas admite que "pior seria um condomínio fechado". O autarca espera agora que a câmara viabilize um espaço na Calçada do Monte para a construção de um parque automóvel, que ajudaria a resolver alguns dos muitos problemas de trânsito da freguesia.
(in Público)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Património Mundial.


Escolas de Lisboa vão integrar fado nos seus currículos
por JOÃO MOÇO
Hoje será apresentada proposta de candidatura do fado a Património Imaterial
Até Agosto, Portugal vai apresen-tar à UNESCO a candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade. O projecto iniciou- -se em 2005 e hoje é já apresentado o modelo de uma primeira proposta, ainda informal, tratando-se também de "legitimar a candidatura com o apoio oficial da Câmara Municipal de Lisboa", referiu ao DN Rui Vieira Nery, membro da comissão científica desta candida-tura. A apresentação realiza-se às 15.00, na Sala de Reuniões dos Paços do Concelho de Lisboa.
"Esta proposta envolve a definição das linhas gerais do plano de salvaguarda do fado e também mostrar que o Estado e a cidade de Lisboa estão preparados para a salvaguarda do património material do fado, o que o torna em si património imaterial", revelou Rui Vieira Nery.
Desde o ano passado foram estabelecidos vários protocolos com organismos e instituições que têm na sua posse material relacionado com o fado, sendo que esses protocolos "têm em vista um compromisso de investimento na pre- servação da memória do fado", salientou o musicólogo que é também coordenador do trabalho científico.
A ideia é "convergir todos os acervos que estão na posse dessas instituições - entre as quais a RTP, Cinemateca Portuguesa, Voz do Operário, Biblioteca Nacional - numa base de dados que documenta o património cultural do fado, sendo este um processo em construção permanente", adiantou Sara Pereira, directora do Museu do Fado, membro também da comissão científica.
Uma das principais preocupações desta candidatura está relacionada com "a questão dos arquivos do fado", disse Vieira Nery, daí que estejam em vista "reedições de estudos sobre o fado, de partituras, de poesia para fado, edições sobre a iconografia deste género. Basicamento, queremos pôr cá para fora o máximo de material possível", acrescentou.
Espera-se assim que durante este ano cheguem ao mercado reedições de património fono- gráfico ligado ao fado, além de dois álbuns sobre a representação desta música nas artes plásticas e eruditas.
A comissão científica está ainda a trabalhar num programa educativo que envolve não só acções de sensibilização do fado, mas inclusivamente a integração do fado nos currículos escolares, nomeadamente nas escolas de ensino básico e secundário. Este projecto deverá ter início já no próximo ano lectivo em várias escolas de Lisboa e mais tarde estender-se a outras do País, contou ao DN Sara Pereira. O ensino superior não fica de fora, já que foi estabelecido um protocolo com o Instituto Superior Politécnico do Porto que disponibiliza aos seus alunos vários documentários sobre o fado.
A resolução final da candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade só será conhecida em Setembro de 2011, daí que seja "essencial" a partir de agora um intenso "trabalho diplomático". "No início do próximo ano vai começar o processo de aprovação da candidatura pela UNESCO e, portanto, tudo isso vai acabar com o voto na Assembleia Geral. Daí que o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através dos seus contactos com as embaixadas, inicie um processo de esclarecimento e sensibilização do fado, sendo que a comissão científica vai fornecer todo o tipo de informação necessária", explicou Rui Vieira Nery.
A directora do Museu do Fado adiantou ainda que se encontra em curso a digitalização e inven-tariação dos oito mil fonogramas com gravações de fado em discos de 78 rotações (gravados em 1904 e 1945), que em tempos estiveram na posse do coleccionador inglês Bruce Bastin.
(in Diário de Notícias).

Fora da Lei.

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Acordos de António Costa e Carmona Rodrigues para pagar dívidas são ilegais
Por Inês Boaventura
Soluções encontradas para pagar a fornecedores são criticadas numa auditoria. Documento defende que um empréstimo era "a única alternativa possível" para o saneamento financeiro
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Os planos de regularização de dívidas a fornecedores celebrados pela Câmara de Lisboa durante as presidências de Carmona Rodrigues e António Costa são ilegais, segundo o Tribunal de Contas (TC), constituindo actos passíveis de responsabilidade financeira sancionatória. O mesmo se concluiu em relação à "prática reiterada" de não cabimentação de compromissos transitados de exercícios anteriores, que "permitiu a realização de novas despesas que a autarquia não tinha capacidade para assumir". Estas são algumas das conclusões de uma auditoria ao endividamento e relações financeiras com o sector empresarial do município de Lisboa, referente ao triénio de 2005 a 2007 e que foi alargada até 30 de Junho de 2008 quando os dados disponíveis o permitiram. Nesse período, o TC verificou a existência de quatro iniciativas susceptíveis de serem sancionadas, com multas entre os 1530 e os 15.300 euros. Um dos aspectos criticados é a "prática reiterada de não transição da totalidade dos compromissos assumidos e não pagos de anos anteriores", pela qual podem ser sancionados Fontão de Carvalho e Pedro Pinto (vereadores dos executivos liderados por Carmona Rodrigues), mas também Cardoso da Silva (vereador das Finanças durante o primeiro mandato de António Costa). Aos dois primeiros é atribuído um outro acto passível de multa: a celebração de planos de regularização de dívida vencida a fornecedores, o que viola a lei. Através desses planos, datados de 2004 e de 2006, foi "ilegalmente assumida" uma despesa de, respectivamente, 46,3 milhões e 16,7 milhões de euros. Também entre Maio e Junho de 2008, durante a presidência de António Costa, foram celebrados seis acordos de pagamento com credores, no montante global de quase 16 milhões de euros. Na prática, através deste expediente - que em 2008 foi aprovado em reunião camarária, pelo que por ele podem ser responsabilizados todos os vereadores que viabilizaram a proposta -, os fornecedores e empreiteiros receberam os montantes em dívida de instituições financeiras, das quais a Câmara de Lisboa se tornou devedora. O TC condena este procedimento porque, "em caso de desequilíbrio financeiro conjuntural, o saneamento financeiro por via de um contrato de empréstimo constitui não apenas uma obrigação mas a única alternativa possível que os municípios têm à sua disposição para reequilibrar as suas finanças, não existindo, aliás, na lei outra solução que não esta". Posto isto, diz-se na auditoria, "não pode seriamente afirmar-se que os acordos de pagamento configuram o meio adequado pela autarquia para a resolução das suas dívidas a fornecedores". Verificou-se ainda que o município "ultrapassou os limites de endividamento líquido nos exercícios de 2005, 2006 e 2007, em 39 por cento, 4% e 42%", facto para o qual o TC não concluiu pelo apuramento de responsabilidades financeiras.
(in Público).

Estatística.

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4,5 milhões de euros
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é o montante que, durante a presidência de Carmona Rodrigues, foi transferido para as empresas municipais.

TEDx Lisboa!

Ideias precisam-se para alimentar o mundo. Neste sentido, e no melhor espírito e missão da conferência TED, o TEDx Lisboa junta-se a este movimento para contribuir com bons exemplos do que se vai pensando e fazendo em Portugal. com ideias novas, com ideias possíveis, com ideias que vale a pena espalhar.

Estatística.

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1,5 milhões de euros. É o prejuízo do Metropolitano de Lisboa. Segundo o Tribunal de Contas, o prejuízo deve-se a viagens gratuitas de familiares e até de trabalhadores de outras empresas.

Rua do Duque: «Excepto Limpeza...».



Imagens de Fernando Jorge.

Estacionamento: quem dá o exemplo...


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Caro Lisboa SOS,

Junto envio mais um bom exemplo da falta de civismo. Neste caso a questão é ainda mais grave porque a falta de civismo é originada por aqueles que deviam dar o exemplo.

Vamos imaginar que somos trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa e temos escrito em letras garrafais na nossa carinha o seguinte slogan "Não vandalize o que é seu. Estime", no âmbito de um programa denominado "Cidade Segura". Vamos agora imaginar que íamos à Barata Salgueiro e não tínhamos onde arrumar o carro. O que fazíamos? Com certeza que não era arrumar o carro em pleno passeio, mesmo com pilaretes de protecção do passeio. Depois queixem-se que o "povo" não é civilizado...

Com os melhores cumprimentos,

Tiago Santos

As Leis da República.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Vamos à revista!

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"OLHÓ QUE CHOVE "- A POPULAR REVISTA À PORTUGUESA
Estreia hoje a grande revista "Olhó que chove" nos "Combatentes" na Rua do Possolo nº5-9

Aleluia!

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Na Alameda D. Afonso Henriques, as obras estão a acabar. Esperemos que de vez! Quantos anos estivemos sem relvado?

No Cais das Colunas, peregrinas saúdam reabertura do Terreiro do Paço.


Gosta disto? Acha que ficou bem?


Multas da EMEL são ilegais.

Reportagem de «O Diabo», de hoje.

Darwin Now, no Museu de História Natural.


Esta exposição celebra dois aniversários científicos: o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e o 150. º aniversário da publicação da sua obra inovadora, A Origem das Espécies.

Inauguração
29 de Abril às 18h30

17h00 - Conferência
Tema: Charles Darwin and the rabbits of Porto Santo
Orador: Professor Nuno Ferrand, Universidade do Porto

Tema: Darwin and his value for today
Orador: Randal Keynes, tetraneto de Charles Darwin

A exposição está patente até 26 de Setembro.

Horário
Terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h00
Fim-de-semana, das 11h00 às 18h00
Encerra segunda-feira e feriados

Lisboa não é a cidade perfeita.

"As Horas do Douro", no Indie Lisboa 2010.


Dia 29 de Abril, às 19h00, no Grande Auditório da Culturgest,em Lisboa.

Dia 8 de Maio, às 19h00, no Museu do Douro, em Peso da Régua.


"IndieLisboa, 29 de Abril. Cumpre-se um dos sonhos do sociólogo militante da região do Douro."


Ainda não é um romance, com personagens que mostrem as histórias que o sociólogo gostava de contar, nem uma ópera que dê voz ao seu desejo de cantar - tristezas, nem vê-las, mesmo sendo das boas -, é um filme, um documentário, mais um sonho de António Barreto tornado realidade.

No próximo dia 29, estreia-se no IndieLisboa'10 - Festival Internacional de Cinema Independente o documentário "As Horas do Douro". Uma história sobre "a região do Douro, os vinhos e as vinhas do Douro e o Douro ao longo das quatro estações do ano", conta António Barreto ao i, depois de uma longa entrevista, a publicar amanhã, sobre a felicidade do país inteiro e outros assuntos igualmente sérios.

O militante do Douro teve a ideia há três anos, a partir dos seus livros, mas as rodagens - 50 dias e 130 horas - só começaram há um ano. "Não foi tudo seguido por causa das estações do ano", explica. O Douro, que vive à sombra da cultura do vinha e dos vinhos, é muito diferente na Primavera ou no Outono. É o que ficaremos a saber, através dos olhos de António Barreto, e quem sabe também da voz, primeiro no Indie e logo a seguir nas salas de cinema. O documentário de uma hora e meia não ficará de fora do circuito comercial e também será transmitido na televisão, na RTP.

Este amor nasceu há 10 anos, com o primeiro livro "Douro" (Edições Inapa), e foi existindo noutros livros sobre a região Património da Humanidade. "O guião foi feito com base nos meus livros", explica. O amor cresceu quando se voltou a cruzar com a realizadora Joana Pontes, a mesma que o acompanhou no "Portugal Social" e nos dois documentários sobre a televisão em Portugal. A produtora é a Filmes do Tejo - outro rio -, a mesma que produziu "Arena" de João Salaviza, a curta-metragem que teve direito a uma Palma de Ouro em 2009.

(in Jornal i, de 16 de Abril de 2010).