Carris sobe 1,05 euros o bilhete de eléctrico por causa... das filas
por DANIEL LAM
Quem entrava num eléctrico da Carris, em Lisboa, e comprava o bilhete ao guarda-freio por 1,45 euros, passou a pagar, desde sábado, 2,50 euros, o que se traduz num aumento de 1,05 euros, cerca de 70%. Uma subida muito acentuada, quando comparada com o novo preço adoptado para os autocarros, em que a tarifa de bordo subiu de 1,45 para 1,50 euros - cinco cêntimos. Fonte da empresa transportadora refere que esta medida pretende levar os turistas e outros passageiros ocasionais dos eléctricos a adquirir previamente o bilhete - muito mais económico - para não atrasar a circulação nos carris.
Segundo explicou, "a actual rede de eléctricos apresenta uma forte componente turística. Nos últimos anos tem-se assistido a uma contínua degradação das condições de exploração, induzidas pelo facto de o afluxo concentrado de turistas que adquirem a tarifa de bordo originar grandes filas nas paragens de maior movimento, provocando frequentes atrasos com a consequente degradação das velocidades comerciais e da regularidade, com consequências muito negativas na qualidade do serviço prestado".
A mesma fonte garante que a criação desta tarifa de bordo específica para a rede de eléctricos "não é uma forma de penalizar os clientes, mas sim para desincentivar a aquisição de título a bordo".
O objectivo é que as pessoas passem a adquirir bilhetes pré- -comprados, uma alternativa mais económica e mais rápida, pois evita que o guarda-freio perca tempo a vender bilhetes e a fazer trocos. O bilhete simples de uma zona da Carris, que custa 90 cêntimos, é válido numa zona durante 60 minutos desde a primeira validação e permite vários transbordos durante esse período.
Assim sendo, e uma vez que são linhas turísticas, há que avisar quem visita a cidade - ou o aumento de preço não cumpre os "objectivos." Fonte da transportadora adianta: "A Carris está a investir numa campanha de informação sobre esta alteração, para as pessoas adquirirem antecipadamente o bi- lhete para viajar de eléctrico", disse, sublinhando que "esses títulos de transporte podem ser obtidos em qualquer um dos cerca de 400 locais de venda da empresa".
Os utentes habituais dos transportes da Carris que usem passe mensal ou outros títulos de transporte adquiridos previamente e carregados nos cartões 7 Colinas ou Viva Viagem não são visados por este aumento dos preços.
Alterações de tarifário também sofreram, desde sábado, os ascensores da Glória, da Bica e do Lavra. Se antes era possível comprar um bilhete só de ida ou de volta, agora há um bilhete único, de ida e volta. Nestes ascensores, um bilhete custava 1,45. Aumentou para três euros, passando a dar direito a duas viagens. Fonte da Carris esclarece que "o preço unitário subiu de 1,45 para 1,50 euros, tal como a tarifa de bordo de autocarros".
Já o bilhete para utilizar o elevador de Santa Justa, que custava 2,90 euros e já incluía duas viagens, aumentou para três euros.
Os passageiros que só queiram fazer uma viagem nos elevadores de Lisboa são, assim, obrigados a pagar duas. Regressem ou não ao ponto de partida...
(in Diário de Notícias).
por DANIEL LAM
Quem entrava num eléctrico da Carris, em Lisboa, e comprava o bilhete ao guarda-freio por 1,45 euros, passou a pagar, desde sábado, 2,50 euros, o que se traduz num aumento de 1,05 euros, cerca de 70%. Uma subida muito acentuada, quando comparada com o novo preço adoptado para os autocarros, em que a tarifa de bordo subiu de 1,45 para 1,50 euros - cinco cêntimos. Fonte da empresa transportadora refere que esta medida pretende levar os turistas e outros passageiros ocasionais dos eléctricos a adquirir previamente o bilhete - muito mais económico - para não atrasar a circulação nos carris.
Segundo explicou, "a actual rede de eléctricos apresenta uma forte componente turística. Nos últimos anos tem-se assistido a uma contínua degradação das condições de exploração, induzidas pelo facto de o afluxo concentrado de turistas que adquirem a tarifa de bordo originar grandes filas nas paragens de maior movimento, provocando frequentes atrasos com a consequente degradação das velocidades comerciais e da regularidade, com consequências muito negativas na qualidade do serviço prestado".
A mesma fonte garante que a criação desta tarifa de bordo específica para a rede de eléctricos "não é uma forma de penalizar os clientes, mas sim para desincentivar a aquisição de título a bordo".
O objectivo é que as pessoas passem a adquirir bilhetes pré- -comprados, uma alternativa mais económica e mais rápida, pois evita que o guarda-freio perca tempo a vender bilhetes e a fazer trocos. O bilhete simples de uma zona da Carris, que custa 90 cêntimos, é válido numa zona durante 60 minutos desde a primeira validação e permite vários transbordos durante esse período.
Assim sendo, e uma vez que são linhas turísticas, há que avisar quem visita a cidade - ou o aumento de preço não cumpre os "objectivos." Fonte da transportadora adianta: "A Carris está a investir numa campanha de informação sobre esta alteração, para as pessoas adquirirem antecipadamente o bi- lhete para viajar de eléctrico", disse, sublinhando que "esses títulos de transporte podem ser obtidos em qualquer um dos cerca de 400 locais de venda da empresa".
Os utentes habituais dos transportes da Carris que usem passe mensal ou outros títulos de transporte adquiridos previamente e carregados nos cartões 7 Colinas ou Viva Viagem não são visados por este aumento dos preços.
Alterações de tarifário também sofreram, desde sábado, os ascensores da Glória, da Bica e do Lavra. Se antes era possível comprar um bilhete só de ida ou de volta, agora há um bilhete único, de ida e volta. Nestes ascensores, um bilhete custava 1,45. Aumentou para três euros, passando a dar direito a duas viagens. Fonte da Carris esclarece que "o preço unitário subiu de 1,45 para 1,50 euros, tal como a tarifa de bordo de autocarros".
Já o bilhete para utilizar o elevador de Santa Justa, que custava 2,90 euros e já incluía duas viagens, aumentou para três euros.
Os passageiros que só queiram fazer uma viagem nos elevadores de Lisboa são, assim, obrigados a pagar duas. Regressem ou não ao ponto de partida...
(in Diário de Notícias).
1 comentário:
"Este Paìs é um colosso, está tudo grosso, està tudo grosso"... Volta Ivone, estàs perdoada!!
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