domingo, 2 de dezembro de 2012
Os portugueses são solidários.
O eixo da solidariedade venceu o eixo do mal! Sem hipocrisia nem “má-língua”.
Bancos Alimentares recolheram 1300 toneladas no primeiro dia
VICTOR FERREIRA
02/12/2012 - 09:50
Números de sábado satisfazem a organização, que elogia a adesão "muito significativa" dos portugueses. Neste domingo, a campanha continua em 1668 supermercados e na Internet a recolha prossegue até 9 de Dezembro.
Alimentos online
A par da recolha nos supermercados, há uma campanha online que se prolonga até 9 de Dezembro. A doação de alimentos pode ser feita no endereço www.alimenteestaideia.net, poupando-se assim a deslocação às lojas. E nos estabelecimentos comerciais pode-se igualmente continuar a doar alimentos até ao dia 9, através de vales disponíveis nas lojas.
Sobre os factores que poderiam pôr em risco um bom desempenho da campanha, Isabel Jonet considera que a crise não desmobilizou os portugueses. E que as suas declarações à SIC Notícias, a 8 de Novembro, apesar da forte polémica também não afastaram as pessoas. "Os resultados falam por si", responde Jonet, quando questionada sobre isto. "Os portugueses conhecem o Banco Alimentar há 20 anos, sabem o que fazemos, para quem fazemos, com quem fazemos. Há uma relação de confiança por via dos resultados que obtemos todos os anos", frisa.
Perspectivando um ano de 2013 "muito muito difícil", a presidente da Federação de Bancos Alimentares diz que estas instituições irão manter o trabalho sem grandes alterações, com campanhas de recolha nos supermercados em Maio e Dezembro. Espera, porém, uma subida no número de pessoas a necessitar de ajuda, porque "para muitas famílias no desemprego as prestações sociais chegaram ou vão chegar ao fim".
Números de 2011 indicam que a ajuda alimentar desta rede, que trabalha por seu lado com 2373 instituições de solidariedade social, chegou a mais de 373 mil pessoas. E é "muito importante" que esta organização em rede dos bancos e das instituições de solidariedade continuem a trabalhar em conjunto, salienta Jonet. "As IPSS são uma almofada de segurança que no próximo ano vai ser ainda mais importante", frisa. Não há, pelo menos por agora, nenhuma mudança em perspectiva, designadamente de reforço nas campanhas ou distribuição alimentar.
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