No dia 31 de outubro de 2012, o
Porto de Lisboa assinalou o seu 125º aniversário, uma data histórica que
representa e reflete o longo caminho percorrido e o trabalho desenvolvido ao
longo de mais de um século de existência.
Foi em 1887 que o
rei D. Luis I lançou ao rio, em Alcântara, as pedras que simbolizaram a
inauguração dos trabalhos de um dos mais notáveis projetos da vida económica
portuguesa: aquelas que foram conhecidas como “as grandes obras do Porto de
Lisboa”. As obras então iniciadas viriam a revolucionar as condições de
atracação de embarcações e permitir a regularização das margens do rio Tejo.
Hoje, o Porto de Lisboa assume-se como uma das maiores obras nacionais de
âmbito portuário, e um dos maiores portos portugueses, desempenhando um papel
estratégico não só no contexto económico, mas também turístico, no que respeita
à projeção e ao posicionamento internacional da cidade de Lisboa.
Entretanto, no mesmo dia em
que se celebravam os 125 anos do Porto de Lisboa, os estivadores manifestavam-se desta forma:
As greves, que são
da responsabilidade dos sindicatos e dos estivadores do porto de Lisboa, causam
elevados prejuízos de muitos milhões de euros. A legitimidade das greves não
devia poder sobrepor-se ao interesse maior da sobrevivência de um país. Do esforço
de um povo para recuperar a sua autonomia financeira. É este o meu
entendimento. Por outro lado, até onde pode ir a liberdade de expressão!?!
Fotogenias à parte. Nunca tão poucos prejudicaram tanto o esforço
de todos.
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