quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Porque é tudo tão difícil em Portugal? Porquê?





O grupo de trabalho criado pelo Governo para "desenhar" a reestruturação dos transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa desistiu de propor uma simplificação tarifária dada a "sua extrema complexidade", tendo apenas elaborado uma proposta para a CP.

Segundo o documento final apresentado ao Governo, a que a Lusa teve acesso, o grupo de trabalho "refletiu sobre a possibilidade de introdução de alterações" no tarifário existente, mas "face à sua extrema complexidade [...] foi reconhecida a sua inviabilidade", pelo menos no prazo do seu mandato.

Na primeira versão do documento, apresentado em outubro, o grupo sugeria a eliminação dos passes próprios do Metro e da Carris e a criação de um novo Passe Cidade e do Bilhete Cidade.

No documento final, foi analisada a criação do Passe Cidade, o fim dos títulos 'L' (intermodais) e a "eliminação de títulos de venda reduzida".

Contudo, é indicado que "apenas quanto à CP foi possível "consensualizar a introdução de um novo zonamento tarifário que permita eliminar as incongruências do atual sistema": diferentes preços para as mesmas distâncias em diferentes linhas.

O novo sistema baseia-se num "zonamento fixo", em que o passageiro "paga de acordo com o número de zonas em que circula", independentemente da linha, percurso ou distância (DN).