Lisboa: Tragédia em noite de diversão na Avenida 24 de Julho
“Não acredito que ela morreu assim”
"Era a primeira vez que a Beatriz ia a uma discoteca. Não consigo acreditar que morreu assim." Foi de lágrimas a correr pela face que Paula Miranda, mãe de Beatriz Vaz de Miranda, lamentou ao CM a morte da sua filha de 17 anos, brutalmente colhida por um eléctrico na avenida 24 de Julho, em Lisboa, na madrugada de ontem, naquilo que deveria ter sido uma noite de diversão.
Sara G. Carrilho com J.T.
O trágico acidente ocorreu pela 01h15, quando Beatriz, o namorado, Francisco Santos, de 19 anos, e o primo deste, João Pedro, de 20, saíam de um táxi rumo à discoteca Kapital, em Santos. Quando os jovens viram o tradicional eléctrico nº 15 da Carris, cheio de gente, a aproximar-se, foi tarde demais.
"O meu filho João levou um empurrão do eléctrico. Levantou-se logo e viu que o primo, Francisco, tinha sido projectado e estava com a cabeça cheia de sangue. A Beatriz ficou toda debaixo do eléctrico", descreveu ao CM Maria Rocha, mãe de João Pedro, que ficou ferido ligeiramente numa perna.
Beatriz Vaz de Miranda, que morava com a família na Parede, Cascais, "ficou com a parte superior do corpo completamente esmagada", de acordo com fonte policial. Francisco ficou gravemente ferido ao ser projectado e, ao final da noite de ontem, continuava internado no Hospital São Francisco Xavier, Lisboa.
Várias são as versões sobre o que aconteceu desde que os três jovens saíram do táxi. Fonte policial disse ao CM acreditar que "um carro pode ter tentado ultrapassar o táxi quando as vítimas se preparavam para atravessar, o que as obrigou a avançar para o meio da estrada em vez de recuarem para o passeio".
Os familiares de Beatriz e de João só souberam do terrível acidente ao início da manhã.
PSP INVESTIGA AS CAUSAS DO ACIDENTE
Quando o táxi parou na avenida 24 de Julho, em Santos, Lisboa, e deixou os três jovens, nada fazia adivinhar a tragédia que se seguiria. A PSP está a investigar as várias hipóteses que permitirão apurar as causas do acidente. "Se ela tivesse sido atropelada pela parte da frente do eléctrico, não tinha ficado tão desfeita. Por isso, a teoria da ultrapassagem de um outro carro faz sentido", contou ao CM fonte policial. Beatriz Vaz de Miranda e os dois amigos terão tentado atravessar a estrada quando um carro se cruzou no caminho dos três jovens. A vítima mortal iria mais à frente e, em vez de recuar, avançou para a estrada. Na faixa contrária, o eléctrico não conseguiu parar e apanhou a jovem quando ela tentava alcançar o passeio.
NÃO SABIAM A MORADA DA VÍTIMA
João Pedro Gonçalves levou o telemóvel da mãe para a saída com os amigos. "Como o telefone da casa estava na sala, só soube do acidente ao início da manhã", contou a mãe, Maria Rocha. O jovem de 20 anos, a frequentar o 12º ano, ajudou as autoridades a localizar a família da jovem Beatriz, que não tinha identificação de morada. "O João sabia que ela morava na Parede. Com outros amigos, ajudaram a polícia a chegar aos pais da Beatriz", contou a mãe de Pedro. Paula Miranda, mãe da vítima, recebeu a notícia da morte cerca das 07h00.
(in Correio da Manhã).
O trágico acidente ocorreu pela 01h15, quando Beatriz, o namorado, Francisco Santos, de 19 anos, e o primo deste, João Pedro, de 20, saíam de um táxi rumo à discoteca Kapital, em Santos. Quando os jovens viram o tradicional eléctrico nº 15 da Carris, cheio de gente, a aproximar-se, foi tarde demais.
"O meu filho João levou um empurrão do eléctrico. Levantou-se logo e viu que o primo, Francisco, tinha sido projectado e estava com a cabeça cheia de sangue. A Beatriz ficou toda debaixo do eléctrico", descreveu ao CM Maria Rocha, mãe de João Pedro, que ficou ferido ligeiramente numa perna.
Beatriz Vaz de Miranda, que morava com a família na Parede, Cascais, "ficou com a parte superior do corpo completamente esmagada", de acordo com fonte policial. Francisco ficou gravemente ferido ao ser projectado e, ao final da noite de ontem, continuava internado no Hospital São Francisco Xavier, Lisboa.
Várias são as versões sobre o que aconteceu desde que os três jovens saíram do táxi. Fonte policial disse ao CM acreditar que "um carro pode ter tentado ultrapassar o táxi quando as vítimas se preparavam para atravessar, o que as obrigou a avançar para o meio da estrada em vez de recuarem para o passeio".
Os familiares de Beatriz e de João só souberam do terrível acidente ao início da manhã.
PSP INVESTIGA AS CAUSAS DO ACIDENTE
Quando o táxi parou na avenida 24 de Julho, em Santos, Lisboa, e deixou os três jovens, nada fazia adivinhar a tragédia que se seguiria. A PSP está a investigar as várias hipóteses que permitirão apurar as causas do acidente. "Se ela tivesse sido atropelada pela parte da frente do eléctrico, não tinha ficado tão desfeita. Por isso, a teoria da ultrapassagem de um outro carro faz sentido", contou ao CM fonte policial. Beatriz Vaz de Miranda e os dois amigos terão tentado atravessar a estrada quando um carro se cruzou no caminho dos três jovens. A vítima mortal iria mais à frente e, em vez de recuar, avançou para a estrada. Na faixa contrária, o eléctrico não conseguiu parar e apanhou a jovem quando ela tentava alcançar o passeio.
NÃO SABIAM A MORADA DA VÍTIMA
João Pedro Gonçalves levou o telemóvel da mãe para a saída com os amigos. "Como o telefone da casa estava na sala, só soube do acidente ao início da manhã", contou a mãe, Maria Rocha. O jovem de 20 anos, a frequentar o 12º ano, ajudou as autoridades a localizar a família da jovem Beatriz, que não tinha identificação de morada. "O João sabia que ela morava na Parede. Com outros amigos, ajudaram a polícia a chegar aos pais da Beatriz", contou a mãe de Pedro. Paula Miranda, mãe da vítima, recebeu a notícia da morte cerca das 07h00.
(in Correio da Manhã).
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