Gare do Oriente soma 87 milhões de prejuízos em 15 anos
In Diário Económico (2/12/2011)
Nuno Miguel Silva
«Tribunal de Contas alertou para a urgência de sanear a empresa ainda controlada por Parque Expo, Refer e Metro.
A Gare Intermodal de Lisboa (GIL), responsável pela gestão da Gare do Oriente, acumula prejuízos de cerca de 87 milhões de euros desde a sua criação, em 21 de Setembro de 1994. Esta é uma das principais conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TC) a 14 empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), divulgada esta semana.
Só no período a que se reporta a auditoria da instituição presidida por Guilherme d'Oliveira Martins (entre 2006 e 2009), a GIL absorveu mais de 38 milhões de euros de esforço financeiro do Estado: 32 milhões de comparticipações financeiras; dois milhões de euros de dotações de capital e 4,5 milhões de euros de suprimentos dos accionistas.
Face a esta situação deficitária, o TC sublinha que, no final do período de análise (2009), "no caso da GIL, o capital social estava integralmente consumido por força dos resultados (negativos) transitados e acumulados, por montantes que em muito já ultrapassavam o capital social".
Daí que a instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins recomende, em relação à GIL - como, aliás, em relação a outras empresas do SEE -, que se deva "acautelar o adequado saneamento financeiro das suas empresas, tendo em vista o cumprimento da exigência do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, em especial naquelas em que os capitais próprios se devam manter nos níveis exigidos". Esse artigo em particular define que o capital próprio de uma empresa não pode ser igual ou inferior a metade do seu capital social.»
In Diário Económico (2/12/2011)
Nuno Miguel Silva
«Tribunal de Contas alertou para a urgência de sanear a empresa ainda controlada por Parque Expo, Refer e Metro.
A Gare Intermodal de Lisboa (GIL), responsável pela gestão da Gare do Oriente, acumula prejuízos de cerca de 87 milhões de euros desde a sua criação, em 21 de Setembro de 1994. Esta é uma das principais conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TC) a 14 empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), divulgada esta semana.
Só no período a que se reporta a auditoria da instituição presidida por Guilherme d'Oliveira Martins (entre 2006 e 2009), a GIL absorveu mais de 38 milhões de euros de esforço financeiro do Estado: 32 milhões de comparticipações financeiras; dois milhões de euros de dotações de capital e 4,5 milhões de euros de suprimentos dos accionistas.
Face a esta situação deficitária, o TC sublinha que, no final do período de análise (2009), "no caso da GIL, o capital social estava integralmente consumido por força dos resultados (negativos) transitados e acumulados, por montantes que em muito já ultrapassavam o capital social".
Daí que a instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins recomende, em relação à GIL - como, aliás, em relação a outras empresas do SEE -, que se deva "acautelar o adequado saneamento financeiro das suas empresas, tendo em vista o cumprimento da exigência do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, em especial naquelas em que os capitais próprios se devam manter nos níveis exigidos". Esse artigo em particular define que o capital próprio de uma empresa não pode ser igual ou inferior a metade do seu capital social.»
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