Comércio: Freguesias terão de suportar iluminação
Lisboa corta nas luzes de Natal
Lisboa não irá ter este ano a típica iluminação de Natal. A crise levou a Câmara Municipal a informar as freguesias de que os custos da colocação de luzes não serão suportados pela autarquia. Só na área da Grande Lisboa, o ‘apagão’ do Natal estender-se-á também aos concelhos de Sesimbra, Barreiro, Moita, Montijo, Loures, Vila Franca de Xira, Alenquer e Torres Vedras.
Por:João Saramago
"Posso garantir que não vai haver luzes com a dimensão de anos anteriores nas principais ruas da Baixa", disse ao CM Manuel Lopes, presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina.
O comerciante adiantou que "a Câmara está a estudar a colocação de iluminação em alguns pontos mais simbólicos, como o arco da rua Augusta ou o Rossio". Manuel Lopes não duvida de que a medida levará a uma redução do número de clientes nas lojas da Baixa Pombalina. "É uma pena, vamos ter um Natal mais escuro, mas os custos são elevadíssimos", afirma, lembrando que "a colocação de luzes com a dimensão de anos anteriores obrigava a que nesta altura, para serem inauguradas a 1 de Dezembro, já deveriam estar a ser montadas as estruturas".
Também a presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina, Irene Lopes, disse ao CM que a autarquia informou as freguesias de que não tinha possibilidade de apoiar nos custos de iluminação. Irene Lopes lembra que "a Câmara vive uma situação económica muito difícil" e recorda que "só no Imposto do Rendimento das Pessoas Colectivas houve uma quebra de 80 milhões de euros".
O Correio da Manhã tem tentado, na última semana, um esclarecimento junto da Câmara Municipal de Lisboa, mas até agora não obteve qualquer resposta.
"Posso garantir que não vai haver luzes com a dimensão de anos anteriores nas principais ruas da Baixa", disse ao CM Manuel Lopes, presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina.
O comerciante adiantou que "a Câmara está a estudar a colocação de iluminação em alguns pontos mais simbólicos, como o arco da rua Augusta ou o Rossio". Manuel Lopes não duvida de que a medida levará a uma redução do número de clientes nas lojas da Baixa Pombalina. "É uma pena, vamos ter um Natal mais escuro, mas os custos são elevadíssimos", afirma, lembrando que "a colocação de luzes com a dimensão de anos anteriores obrigava a que nesta altura, para serem inauguradas a 1 de Dezembro, já deveriam estar a ser montadas as estruturas".
Também a presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina, Irene Lopes, disse ao CM que a autarquia informou as freguesias de que não tinha possibilidade de apoiar nos custos de iluminação. Irene Lopes lembra que "a Câmara vive uma situação económica muito difícil" e recorda que "só no Imposto do Rendimento das Pessoas Colectivas houve uma quebra de 80 milhões de euros".
O Correio da Manhã tem tentado, na última semana, um esclarecimento junto da Câmara Municipal de Lisboa, mas até agora não obteve qualquer resposta.
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