Leilão: Produção de Vieira da Silva vale 1,54 milhões
Quadro alcança recorde
Oito milhões de euros foi quanto rendeu o leilão de obras da colecção privada Jorge de Brito, que os herdeiros do coleccionador levaram sábado a Paris e onde um quadro de Vieira da Silva rendeu o preço recorde de 1,3 milhões de euros (atingindo os 1,54 milhões quando somadas as taxas associadas à compra). É a obra mais cara alguma vez vendida por um artista português.
Por: Ana Maria Ribeiro (Correio da Manhã) com Lusa
O quadro em causa, ‘Saint--Fargeau’ – que a artista naturalizada francesa pintou entre 1961 e 1965 –, integrava um conjunto de 57 obras, das quais apenas 37 foram vendidas, ficando 20 por arrematar. No catálogo figurava um total de 20 quadros de Maria Helena Vieira da Silva (1908--1992), mas alguns foram retirados pela família de Jorge de Brito antes do leilão. Todos os que foram apresentados foram vendidos – incluindo ‘Matin’ (por 607 925 euros) e ‘Repas à Campagne’ (por 496 397 euros). Para o crítico de arte Miguel Wandschneider, "é um indicador bastante objectivo da importância histórica da artista".
Jorge de Brito, que conheceu Vieira da Silva em início de carreira, comprou muitos quadros da pintora que depois emprestou ao Estado. Actualmente só seis telas continuam emprestadas ao Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.
O quadro em causa, ‘Saint--Fargeau’ – que a artista naturalizada francesa pintou entre 1961 e 1965 –, integrava um conjunto de 57 obras, das quais apenas 37 foram vendidas, ficando 20 por arrematar. No catálogo figurava um total de 20 quadros de Maria Helena Vieira da Silva (1908--1992), mas alguns foram retirados pela família de Jorge de Brito antes do leilão. Todos os que foram apresentados foram vendidos – incluindo ‘Matin’ (por 607 925 euros) e ‘Repas à Campagne’ (por 496 397 euros). Para o crítico de arte Miguel Wandschneider, "é um indicador bastante objectivo da importância histórica da artista".
Jorge de Brito, que conheceu Vieira da Silva em início de carreira, comprou muitos quadros da pintora que depois emprestou ao Estado. Actualmente só seis telas continuam emprestadas ao Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.
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