domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Arabian nights.
Mercado árabe com massagens e espectáculos até domingo no interior do Castelo de São Jorge
O Castelo de São Jorge, em Lisboa, recebe até domingo um "Souk" oriental, um mercado onde se podem encontrar produtos artesanais árabes e do Norte de África, massagens, tatuagens de henné e espetáculos de dança e de música.A primeira edição do "Lisboa Souk" a decorrer no interior do Castelo de São Jorge tem 18 feirantes com vendas de artesanato egípcio, marroquino e outros países de África.
Tem ainda tendas berberes, de pinturas de henné, de massagens e espetáculos de danças orientais e de músicas, como os gongos orientais para relaxar.
"Não queremos que este seja um mercado exclusivamente de venda. A intenção foi criar um mercado cultural de costumes, de artes e de maneiras de estar orientais e identificar, de alguma forma, esses costumes enraizados nos portugueses", explicou Rute Novais, da organização.
A organizadora partiu para esta ideia tendo por base as suas próprias experiências em viagens por países do oriente e salienta que como os ocidentais correm demasiado "este mercado é um convite para a pessoa parar e contemplar", pelo que reúne as vendas com zonas de descanso, com as terapias e com elementos surpresa.
"Se nós estivermos sentados nas passagens de um 'souk' no período manhã-tarde e tarde-noite, percebemos que há uma grande transformação do espaço quase sem darmos por isso", explicou.
Daí que, apesar de a programação do palco estar definida, a organização não divulgará a sua hora concreta, porque o objetivo é surpreender os visitantes.
"Vamos ter dois aguadeiros de Marraquexe que brincam com água e com o público durante o evento e as próprias bailarinas vão dançar em locais espontâneos, sem serem anunciadas, como num "souk" tradicional", destacou.
Para outras edições, segundo Rute Novais, ficam a intenção de ter contadores de histórias ou concursos de poesia, como se faz em Marrocos ou na Índia.
O evento decorre entre as 09:00 e as 09:00 da noite, de hoje até domingo, e termina sempre com a celebração do pôr-do-sol, um concerto meditativo ou com a apresentação de um espéculo de dança.
Lusa
Tem ainda tendas berberes, de pinturas de henné, de massagens e espetáculos de danças orientais e de músicas, como os gongos orientais para relaxar.
"Não queremos que este seja um mercado exclusivamente de venda. A intenção foi criar um mercado cultural de costumes, de artes e de maneiras de estar orientais e identificar, de alguma forma, esses costumes enraizados nos portugueses", explicou Rute Novais, da organização.
A organizadora partiu para esta ideia tendo por base as suas próprias experiências em viagens por países do oriente e salienta que como os ocidentais correm demasiado "este mercado é um convite para a pessoa parar e contemplar", pelo que reúne as vendas com zonas de descanso, com as terapias e com elementos surpresa.
"Se nós estivermos sentados nas passagens de um 'souk' no período manhã-tarde e tarde-noite, percebemos que há uma grande transformação do espaço quase sem darmos por isso", explicou.
Daí que, apesar de a programação do palco estar definida, a organização não divulgará a sua hora concreta, porque o objetivo é surpreender os visitantes.
"Vamos ter dois aguadeiros de Marraquexe que brincam com água e com o público durante o evento e as próprias bailarinas vão dançar em locais espontâneos, sem serem anunciadas, como num "souk" tradicional", destacou.
Para outras edições, segundo Rute Novais, ficam a intenção de ter contadores de histórias ou concursos de poesia, como se faz em Marrocos ou na Índia.
O evento decorre entre as 09:00 e as 09:00 da noite, de hoje até domingo, e termina sempre com a celebração do pôr-do-sol, um concerto meditativo ou com a apresentação de um espéculo de dança.
Lusa
Aleluia!!
Câmara de Lisboa lança concurso para restaurante na Tapada das Necessidades
Por Inês Boaventura
A Tapada das Necessidades é ainda um tesouro escondido de Lisboa, mas aos poucos este lugar com uma riqueza histórica e ambiental ímpar começa a fazer parte da vida de quem mora na cidade e não só. Em boa parte devido à intervenção da autarquia lisboeta, a quem não faltam planos para dar uma nova vida a este oásis.
O jardim da Tapada das Necessidades tem dez hectares (Rita Baleia)
Esta semana a câmara lançou um concurso público para a exploração de um restaurante na Tapada das Necessidades, um jardim com dez hectares ao qual se acede através do largo com o mesmo nome ou do recém-aberto portão na Rua do Borja. O estabelecimento, que a autarquia pretende que tenha um “nível de exigência superior”, irá funcionar num conjunto de edifícios onde chegou a haver um jardim zoológico.
(in Público).
Kalascnichelas.
Chelas. Kalashnikov, haxixe e cocaína num mercado perto de si
por Augusto Freitas de Sousa.Oito suspeitos, tráfico de armas, droga e muito dinheiro, tudo em meia dúzia de metros. O negócio acabou por causa de um vizinho irritado.
Um morador da zona estava farto das constantes movimentações entre o Bairro dos Lóios e um pequeno café a dezenas de metros e decidiu avisar a PSP dos Olivais.
Quatro meses passaram até a PSP deter, a 18 de Janeiro deste ano, oito homens e apreender, na casa do suspeito principal, Bruno G., uma Kalashnikov, AK-47, e outras duas espingardas metralhadoras, uma carabina, pistolas, munições, haxixe, quase 20 mil euros em notas, gorros passa-montanhas, uma máquina de contar dinheiro, gás pimenta e um pirilampo policial azul.
Nesse mesmo dia, foram também apreendidas pistolas, facas, punhais, um colete à prova de bala, cerca de 163 mil euros em dinheiro e mais de seis quilos de haxixe e alguma cocaína. Na operação, foram detidos mais sete suspeitos.
Segundo a acusação, a que o i teve acesso, Bruno G. seria o chefe de um gangue que se dedicava ao tráfico de armas e droga, juntamente com Hernâni G. e Mário M., considerados os principais lugares-tenente do líder. A PSP e o DCIAP acreditam que Bruno G. comprava armas, cocaína e haxixe a um terceiro homem conhecido por Marcelino que trazia o material de Espanha.
Os três principais arguidos usavam outros suspeitos para comercializarem os produtos e ainda para guardar armas e droga. Segundo as investigações, todos os envolvidos moram na Rua Adães Bermudes, no Bairro dos Lóios, em Chelas, Lisboa e movimentavam-se entre as suas casas e o café Sanana, na Rua Luís Cristino da Silva, a cerca de uma centena de metros dos blocos onde residiam.
A PSP, durante as investigações, relacionou alguns suspeitos com outros crimes, mas o DIAP acabou por incluir apenas um incidente à porta do bar Black Tie, em Lisboa. Segundo a acusação, Bruno G. e Mário M. tentaram entrar no estabelecimento e, como lhes foi barrada a entrada, desataram aos tiros à porta.
Entre outros episódios pormenorizadamente descritos pela PSP, às 15h32 de 12 de Novembro de 2010, na Rua Adães Bermudes, Pedro J. contactou Bruno G. e Hernâni G. Minutos depois, Hernâni chamou o comprador para dentro de um bloco e entregou-lhe dez embalagens de cinco placas de haxixe cada uma. Pedro J. pagou 6 mil euros e trouxe a droga dentro de uma caixa de sapatos envolvida num plástico. Os agentes que estavam a monitorizar a transacção seguiram o automóvel e detiveram Pedro J. com cinco quilogramas de haxixe.
Desde esta detenção, o líder do grupo deixou de usar o mesmo telefone, mas os investigadores conseguiram descobrir o novo aparelho. Da acusação constam dezenas de relatos sobre transacções semelhantes.
Dos oito detidos, três - Bruno G., Hernâni G. e Mário M. - estão em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Hernâni G. vai ser ouvido na próxima quarta-feira e pode ver a sua medida de coacção reduzida para vigilância electrónica.
Da denúncia, em Setembro do ano passado, à detenção de oito suspeitos a 18 de Janeiro de 2011, foram quatro meses de escutas, vigilâncias e outras diligências levadas a cabo pela 2.a Esquadra de Investigação Criminal da PSP dos Olivais, coordenadas pela procuradora Cândida Vilar do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
(jornal «i»).
Quatro meses passaram até a PSP deter, a 18 de Janeiro deste ano, oito homens e apreender, na casa do suspeito principal, Bruno G., uma Kalashnikov, AK-47, e outras duas espingardas metralhadoras, uma carabina, pistolas, munições, haxixe, quase 20 mil euros em notas, gorros passa-montanhas, uma máquina de contar dinheiro, gás pimenta e um pirilampo policial azul.
Nesse mesmo dia, foram também apreendidas pistolas, facas, punhais, um colete à prova de bala, cerca de 163 mil euros em dinheiro e mais de seis quilos de haxixe e alguma cocaína. Na operação, foram detidos mais sete suspeitos.
Segundo a acusação, a que o i teve acesso, Bruno G. seria o chefe de um gangue que se dedicava ao tráfico de armas e droga, juntamente com Hernâni G. e Mário M., considerados os principais lugares-tenente do líder. A PSP e o DCIAP acreditam que Bruno G. comprava armas, cocaína e haxixe a um terceiro homem conhecido por Marcelino que trazia o material de Espanha.
Os três principais arguidos usavam outros suspeitos para comercializarem os produtos e ainda para guardar armas e droga. Segundo as investigações, todos os envolvidos moram na Rua Adães Bermudes, no Bairro dos Lóios, em Chelas, Lisboa e movimentavam-se entre as suas casas e o café Sanana, na Rua Luís Cristino da Silva, a cerca de uma centena de metros dos blocos onde residiam.
A PSP, durante as investigações, relacionou alguns suspeitos com outros crimes, mas o DIAP acabou por incluir apenas um incidente à porta do bar Black Tie, em Lisboa. Segundo a acusação, Bruno G. e Mário M. tentaram entrar no estabelecimento e, como lhes foi barrada a entrada, desataram aos tiros à porta.
Entre outros episódios pormenorizadamente descritos pela PSP, às 15h32 de 12 de Novembro de 2010, na Rua Adães Bermudes, Pedro J. contactou Bruno G. e Hernâni G. Minutos depois, Hernâni chamou o comprador para dentro de um bloco e entregou-lhe dez embalagens de cinco placas de haxixe cada uma. Pedro J. pagou 6 mil euros e trouxe a droga dentro de uma caixa de sapatos envolvida num plástico. Os agentes que estavam a monitorizar a transacção seguiram o automóvel e detiveram Pedro J. com cinco quilogramas de haxixe.
Desde esta detenção, o líder do grupo deixou de usar o mesmo telefone, mas os investigadores conseguiram descobrir o novo aparelho. Da acusação constam dezenas de relatos sobre transacções semelhantes.
Dos oito detidos, três - Bruno G., Hernâni G. e Mário M. - estão em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Hernâni G. vai ser ouvido na próxima quarta-feira e pode ver a sua medida de coacção reduzida para vigilância electrónica.
Da denúncia, em Setembro do ano passado, à detenção de oito suspeitos a 18 de Janeiro de 2011, foram quatro meses de escutas, vigilâncias e outras diligências levadas a cabo pela 2.a Esquadra de Investigação Criminal da PSP dos Olivais, coordenadas pela procuradora Cândida Vilar do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
(jornal «i»).
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Radar Kadhafi.
.
«Os radares da Cãmara de Lisboa foram instalados há quatro anos, custaram três milhões de euros mas bão têm eficácia. Só na 2ª Circular os acidentes graves aumentaram 10%». (jornal «Sol»).
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Festival dos Oceanos.
Festival dos Oceanos já tem cartaz fechado
O Festival dos Oceanos, que vai decorrer de 30 de Julho a 13 de Agosto, tem como tema este ano “Tanto Mar, Um Só Mundo”, com três eixos essenciais: Sustentabilidade, Entretenimento e Universalidade, estando a sua realização mais uma vez a cargo da Realizar. O palco por excelência volta a ser o Terreiro do Paço e o recém – inaugurado Pátio da Galé.
A grande novidade desta edição é a mascote do festival – uma gaivota – que aguarda batismo através das redes sociais (facebook ou da página oficial do evento). Outra novidade é o Clube dos Pequenos Descobridores, que decorre na Marina do Parque das Nações a bordo da Caravela Vera Cruz, das 10h00 às 19h00 com workshops relacionados com o oceano.
A programação deste ano dá maior relevo ao Fado, associando-se assim às iniciativas da candidatura a património imaterial da Humanidade. Nos dias 1, 3, 8 e 10 de Agosto tem lugar O Fado Convida…, António Zambujo convida Roberta Sá, Ana Sofia Varela convida Yami e Ritinha Lobo, Ana Moura convida Ray Lema e Maria Ana Bobone convida Sónia Shirsat.
Joss Stone é a cabeça de cartaz do primeiro dia e vai fazer um dueto inédito com Sara Tavares. A primeira parte é assegurada por uma banda portuguesa, os X-Wife.
E outro dos momentos mais aguardados do festival é o espetáculo piro – musical Water World, Muaré, que terá lugar no Cais das Colunas/Rio Tejo, e que vai encerrar a edição deste ano.
Os museus também aderem à iniciativa e promovem mais uma vez a iniciativa“Museus à Noite”, com o horário alargado até à meia-noite. Os museus aderentes são 22, como o Museu Berardo e o Forte do Bom Sucesso, entre outros, sempre ao longo do eixo ribeirinho. O acesso é gratuito.
O Festival dos Oceanos é uma iniciativa promovida pelo Turismo de Lisboa, Turismo de Portugal e pela Câmara Municipal de Lisboa que se realiza anualmente no verão, desde o fim da Expo 98 e tem entrada gratuita.
Sociedade Frete Tejo.
Frente Tejo SA. Governo desmantela empresa e poupa 400 mil euros anuais em salários
por Carlos Ferreira Madeira, Publicado em 28 de Julho de 2011
A empresa criada pelo governo de José Sócrates para a requalificação ribeirinha de Lisboa tem os dias contados
O governo prepara-se para desmantelar a Frente Tejo SA, uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos constituída em Julho de 2008 pelo executivo de José Sócrates para requalificar a frente ribeirinha de Lisboa, cujo conselho de administração custou aos cofres do Estado 403 556 euros o ano passado. Este valor resulta da soma total de remunerações e contribuições sociais, subsídio de almoço, seguro de saúde, despesas com telemóvel, combustíveis e viatura de serviço.
A solução final para a Frente Tejo SA integra-se nos planos de redução de despesa pública do actual executivo para redução do défice orçamental. E este será um exemplo em que o governo pretende mostrar como é possível cortar nos gastos.
A Frente Tejo SA constitui, de resto, um caso único na administração do Estado, já que se encontra sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Durante o governo socialista, Pedro Silva Pereira era o ministro que tutelava a pasta. Agora as competências passaram para o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, o braço-direito do primeiro ministro Pedro Passos Coelho. Segundo informações recolhidas pelo i, houve uma reunião entre Pedro Silva Pereira e Miguel Relvas para "passagem de testemunho" após as eleições legislativas de Junho e o dossiê Frente Tejo foi um dos que estiveram em cima da mesa.
A solução jurídica para desmantelar a Frente Tejo ainda está a ser estudada. O executivo pondera duas opções: integrar o legado da Frente Tejo na Parque Expo e distribuir os projectos pela Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal e Ministério da Administração Interna. Isto porque a Frente Tejo ainda tem a decorrer três grandes projectos de intervenção, na Ribeira das Naus, no Terreiro do Paço e na Ajuda-Belém, todos em Lisboa.
O grande projecto da Frente Tejo é o novo Museu dos Coches (Ajuda-Belém), com um orçamento de 41,134 milhões de euros, dos quais 17,746 milhões estão executados e 36,293 milhões de euros comprometidos.
No Terreiro do Paço é preciso ainda fazer a ligação do Arsenal à Alfândega, recuperar as fachadas dos edifícios da praça, reinstalar o terceiro andar da ala nascente e completar a iluminação urbana. Já foram executados 9,030 milhões de euros e existe um orçamento de 5,68 milhões ainda por concretizar. Para a Ribeira das Naus estão orçamentados mais 11,825 milhões de euros para trabalhos no espaço público e trabalhos fluviais.
A Frente Tejo SA tem um conselho de administração presidido por João Biencard Cruz e três vogais: Rita Barata Cabral, Isabel Feijão Ferreira e Luís Pedro Catarino. Segundo o relatório de Gestão e Contas da Frente Tejo de 2010, a remuneração base de João Biencard Cruz ficou em 5871 euros mensais depois de o governo Sócrates ter cortado em 5% o vencimento dos gestores públicos, em Junho de 2010. Antes era de 6180 euros. Rita Cabral e Isabel Ferreira passaram a receber 5016 euros mensais, quando antes recebiam 5280. Já Luís Pedro Catarino recebe agora 9769 euros mensais - vencimento superior ao do presidente do conselho de administração -, quando recebia 7125 euros. Luís Catarino, que passou pela empresa Sim Tejo, optou por manter o ordenado anterior.
Aos quatro membros da administração junta-se uma estrutura de apoio com três pessoas - uma secretária, um assistente de direcção e um responsável administrativo - que custa 60 mil euros mensais.
A sociedade de capitais públicos também paga senhas de presença a três pessoas da mesa da assembleia-geral: 600 euros à presidente, Filomena Bacelar, 500 euros à vice-presidente, Clara Silva Santos, e 400 euros à secretário, Maria Pita Dias. A assembleia-geral reuniu-se 11 vezes em 2010, com um custo de 16 500 euros.
(jornal «i»).
A solução final para a Frente Tejo SA integra-se nos planos de redução de despesa pública do actual executivo para redução do défice orçamental. E este será um exemplo em que o governo pretende mostrar como é possível cortar nos gastos.
A Frente Tejo SA constitui, de resto, um caso único na administração do Estado, já que se encontra sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Durante o governo socialista, Pedro Silva Pereira era o ministro que tutelava a pasta. Agora as competências passaram para o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, o braço-direito do primeiro ministro Pedro Passos Coelho. Segundo informações recolhidas pelo i, houve uma reunião entre Pedro Silva Pereira e Miguel Relvas para "passagem de testemunho" após as eleições legislativas de Junho e o dossiê Frente Tejo foi um dos que estiveram em cima da mesa.
A solução jurídica para desmantelar a Frente Tejo ainda está a ser estudada. O executivo pondera duas opções: integrar o legado da Frente Tejo na Parque Expo e distribuir os projectos pela Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal e Ministério da Administração Interna. Isto porque a Frente Tejo ainda tem a decorrer três grandes projectos de intervenção, na Ribeira das Naus, no Terreiro do Paço e na Ajuda-Belém, todos em Lisboa.
O grande projecto da Frente Tejo é o novo Museu dos Coches (Ajuda-Belém), com um orçamento de 41,134 milhões de euros, dos quais 17,746 milhões estão executados e 36,293 milhões de euros comprometidos.
No Terreiro do Paço é preciso ainda fazer a ligação do Arsenal à Alfândega, recuperar as fachadas dos edifícios da praça, reinstalar o terceiro andar da ala nascente e completar a iluminação urbana. Já foram executados 9,030 milhões de euros e existe um orçamento de 5,68 milhões ainda por concretizar. Para a Ribeira das Naus estão orçamentados mais 11,825 milhões de euros para trabalhos no espaço público e trabalhos fluviais.
A Frente Tejo SA tem um conselho de administração presidido por João Biencard Cruz e três vogais: Rita Barata Cabral, Isabel Feijão Ferreira e Luís Pedro Catarino. Segundo o relatório de Gestão e Contas da Frente Tejo de 2010, a remuneração base de João Biencard Cruz ficou em 5871 euros mensais depois de o governo Sócrates ter cortado em 5% o vencimento dos gestores públicos, em Junho de 2010. Antes era de 6180 euros. Rita Cabral e Isabel Ferreira passaram a receber 5016 euros mensais, quando antes recebiam 5280. Já Luís Pedro Catarino recebe agora 9769 euros mensais - vencimento superior ao do presidente do conselho de administração -, quando recebia 7125 euros. Luís Catarino, que passou pela empresa Sim Tejo, optou por manter o ordenado anterior.
Aos quatro membros da administração junta-se uma estrutura de apoio com três pessoas - uma secretária, um assistente de direcção e um responsável administrativo - que custa 60 mil euros mensais.
A sociedade de capitais públicos também paga senhas de presença a três pessoas da mesa da assembleia-geral: 600 euros à presidente, Filomena Bacelar, 500 euros à vice-presidente, Clara Silva Santos, e 400 euros à secretário, Maria Pita Dias. A assembleia-geral reuniu-se 11 vezes em 2010, com um custo de 16 500 euros.
(jornal «i»).
quarta-feira, 27 de julho de 2011
5 Eurecos.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Pela esterilização dos animais. Debate em aberto.
Lisboa – Entrevista de Luísa Costa Gomes incentiva a entrega de animais ao canil/gatil pelos munícipes
Por campanhaesterilizacaoanimais
Um morador da freguesia de Marvila fez-nos chegar esta pérola de entrevista da responsável pelo canil/gatil de Lisboa ao jornal da freguesia.. Diz ela: “se por qualquer motivo não se pode manter o animal, deve-se entregá-lo no canil/gatil, sem qualquer sanção, para que este possa ser encaminhado para adopção” .
Em 2009, dos 10 animais entrados , em média , por dia, no canil/gatil de Lisboa , 5 foram abatidos e 2 morreram de doença pelo que a taxa de mortalidade é de 70%. A taxa de adopção em 2009 foi de 24%.
Veja-se a este respeito o que o Grupo de Lisboa disse na AML de 8 de Fevereiro:
” Entre 2002 e 2006 , portanto antes da crise financeira, o número de cães entregues no canil pelos ditos “donos” veio sempre a aumentar, tendo em 2006 superado o nº de cães capturados ( 797 contra 770).
Não há perguntas, não há pagamento de qualquer taxa. Isto é ou não um incentivo ao abandono e à desresponsabilização dos detentores de animais ? Arranje hoje um cão, e descarte-o amanhã no canil de Lisboa se ele lhe desagradar.
Confronte-se esta prática da capital com as palavras do Veterinário Municipal de Cantanhede em entrevista sobre o funcionamento do Centro de Recolha Animal daquela localidade:
“O Centro não aceita animais entregues “em mãos”, a não ser que estes representem, comprovadamente, um perigo ou sejam portadores de uma doença irreversível, estejam em sofrimento ou possam contaminar seres humanos, até porque o veterinário considera que isso daria ao Centro “uma imagem de matadouro, uma imagem horrível”.
Em 2009, dos 10 animais entrados , em média , por dia, no canil/gatil de Lisboa , 5 foram abatidos e 2 morreram de doença pelo que a taxa de mortalidade é de 70%. A taxa de adopção em 2009 foi de 24%.
Veja-se a este respeito o que o Grupo de Lisboa disse na AML de 8 de Fevereiro:
” Entre 2002 e 2006 , portanto antes da crise financeira, o número de cães entregues no canil pelos ditos “donos” veio sempre a aumentar, tendo em 2006 superado o nº de cães capturados ( 797 contra 770).
Não há perguntas, não há pagamento de qualquer taxa. Isto é ou não um incentivo ao abandono e à desresponsabilização dos detentores de animais ? Arranje hoje um cão, e descarte-o amanhã no canil de Lisboa se ele lhe desagradar.
Confronte-se esta prática da capital com as palavras do Veterinário Municipal de Cantanhede em entrevista sobre o funcionamento do Centro de Recolha Animal daquela localidade:
“O Centro não aceita animais entregues “em mãos”, a não ser que estes representem, comprovadamente, um perigo ou sejam portadores de uma doença irreversível, estejam em sofrimento ou possam contaminar seres humanos, até porque o veterinário considera que isso daria ao Centro “uma imagem de matadouro, uma imagem horrível”.
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