Lisboa – Entrevista de Luísa Costa Gomes incentiva a entrega de animais ao canil/gatil pelos munícipes
Por campanhaesterilizacaoanimais
Um morador da freguesia de Marvila fez-nos chegar esta pérola de entrevista da responsável pelo canil/gatil de Lisboa ao jornal da freguesia.. Diz ela: “se por qualquer motivo não se pode manter o animal, deve-se entregá-lo no canil/gatil, sem qualquer sanção, para que este possa ser encaminhado para adopção” .
Em 2009, dos 10 animais entrados , em média , por dia, no canil/gatil de Lisboa , 5 foram abatidos e 2 morreram de doença pelo que a taxa de mortalidade é de 70%. A taxa de adopção em 2009 foi de 24%.
Veja-se a este respeito o que o Grupo de Lisboa disse na AML de 8 de Fevereiro:
” Entre 2002 e 2006 , portanto antes da crise financeira, o número de cães entregues no canil pelos ditos “donos” veio sempre a aumentar, tendo em 2006 superado o nº de cães capturados ( 797 contra 770).
Não há perguntas, não há pagamento de qualquer taxa. Isto é ou não um incentivo ao abandono e à desresponsabilização dos detentores de animais ? Arranje hoje um cão, e descarte-o amanhã no canil de Lisboa se ele lhe desagradar.
Confronte-se esta prática da capital com as palavras do Veterinário Municipal de Cantanhede em entrevista sobre o funcionamento do Centro de Recolha Animal daquela localidade:
“O Centro não aceita animais entregues “em mãos”, a não ser que estes representem, comprovadamente, um perigo ou sejam portadores de uma doença irreversível, estejam em sofrimento ou possam contaminar seres humanos, até porque o veterinário considera que isso daria ao Centro “uma imagem de matadouro, uma imagem horrível”.
Em 2009, dos 10 animais entrados , em média , por dia, no canil/gatil de Lisboa , 5 foram abatidos e 2 morreram de doença pelo que a taxa de mortalidade é de 70%. A taxa de adopção em 2009 foi de 24%.
Veja-se a este respeito o que o Grupo de Lisboa disse na AML de 8 de Fevereiro:
” Entre 2002 e 2006 , portanto antes da crise financeira, o número de cães entregues no canil pelos ditos “donos” veio sempre a aumentar, tendo em 2006 superado o nº de cães capturados ( 797 contra 770).
Não há perguntas, não há pagamento de qualquer taxa. Isto é ou não um incentivo ao abandono e à desresponsabilização dos detentores de animais ? Arranje hoje um cão, e descarte-o amanhã no canil de Lisboa se ele lhe desagradar.
Confronte-se esta prática da capital com as palavras do Veterinário Municipal de Cantanhede em entrevista sobre o funcionamento do Centro de Recolha Animal daquela localidade:
“O Centro não aceita animais entregues “em mãos”, a não ser que estes representem, comprovadamente, um perigo ou sejam portadores de uma doença irreversível, estejam em sofrimento ou possam contaminar seres humanos, até porque o veterinário considera que isso daria ao Centro “uma imagem de matadouro, uma imagem horrível”.
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