Com uma área total de 24,6 hectares, (a das Conchas e a dos Lilases) as duas quintas quinhentistas é a terceira maior mancha verde da capital, a seguir ao Parque Florestal de Monsanto e ao Parque da Bela Vista.
A comunidade local olha sempre com alguma desconfiança, quando se verifica a existência de abate de árvores na Quinta das Conchas, tendo em conta o passado recente, bem viva ainda na memória daqueles que se insurgiram contra os “bullying” que esta mata sofreu, motivando por várias vezes a participação da comunidade na sua defesa, obrigando por vezes a resolução de diversos conflitos que envolveram manifestações.
2002, funcionários da SGAL empresa responsável pela construção do Alto do Lumiar, assumiram o derrube de várias arvores centenárias, não só destruíram árvores, como um muro do parque numa extensão de 60 metros, com o objectivo de ganhar espaço para construir uma via de acesso ao estacionamento do novo condomínio privado.
2007, com a construção do colégio S. Tomás, a Quinta das Conchas foi alvo de corte de mais de 10 metros situação que nunca ficou bem clarificada para alguns moradores.
A Quinta das Conchas tem uma zona que é ensombrada por frondosas árvores, denominada por mata, é serpenteada por uma estrutura de caminhos que nos convidam a deambular ao longo do espaço. O elenco vegetal é composto por um conjunto variado de espécies nos transmite uma sensação ainda de um estado “selvagem”.
Ficava a sugestão à CML – Divisão de Matas, informar a população que os abates vão acontecer e o porque destes abates.
João Carlos Antunes
2 comentários:
não é costume esta CML dar esse tipo de informação.E quando o faz é tarde e a más horas.Por favor esteja atento ou quando der por ela já vai ser tarde.:)
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