Silo em vez de parque subterrâneo para a igreja da Memória
Por Carlos Filipe
Um silo automóvel, com três pisos acima do solo, foi a solução encontrada pela Lisboa Ocidental - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), para garantir a aprovação de parte do projecto urbanístico para a zona envolvente à igreja da Memória, na Ajuda, em Lisboa, classificada como monumento nacional. A SRU pretendia construir um parque subterrâneo, na zona posterior do edifício, mas acabou por reformular o projecto.
Após vários pareceres negativos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que levantou reservas por causa da segurança do próprio monumento, e por a obra pressupor o abate de árvores que comprometeria a sua envolvente, o estudo urbanístico da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne foi aprovado pela tutela em Novembro de 2010.
Segundo o PÚBLICO apurou junto dos serviços do Igespar, aquela aprovação ficou, contudo, condicionada, por motivos arqueológicos, já que o silo está projectado para a Rua da Paz, local diferente, mas não muito distante da envolvente da igreja, aguardando ainda os serviços técnicos a recepção do projecto de arquitectura.
Para a Lisboa Ocidental, de capital inteiramente municipal e que tem em execução uma vasta intervenção de reabilitação urbana na freguesia da Ajuda, uma alternativa ao estacionamento subterrâneo não chegou a ser equacionada, como disse ao PÚBLICO a presidente do conselho de administração daquela sociedade, ainda em Março de 2010. Nove meses depois, em Dezembro, para resolução provisória de problemas de estacionamento naquela área, a Lisboa Ocidental abriu um parque nas imediações da Travessa da Memória. Segundo Teresa do Passo, este será depois substituído pelo silo.
O programa de execução terá ainda de ser aprovado pela câmara e assembleia municipal e deverá ser executado através de um loteamento. O silo, que de acordo com o plano de actividades de 2010 da empresa terá 93 lugares de estacionamento, será concessionado para estacionamento público. Aquela infra-estrutura, com três pisos acima do solo, terá uma área de implantação de 821 metros quadrados e 2465 m2 de área bruta de construção.
O projecto do parque subterrâneo foi contestado no Parlamento pelo Bloco de Esquerda, que questionou o Ministério da Cultura sobre a localização do parque. Em resposta, o chefe do gabinete da ministra esclareceu que nada seria feito em desacordo com as condicionantes impostas pelos pareceres emitidos.
(in Público).
Após vários pareceres negativos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que levantou reservas por causa da segurança do próprio monumento, e por a obra pressupor o abate de árvores que comprometeria a sua envolvente, o estudo urbanístico da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne foi aprovado pela tutela em Novembro de 2010.
Segundo o PÚBLICO apurou junto dos serviços do Igespar, aquela aprovação ficou, contudo, condicionada, por motivos arqueológicos, já que o silo está projectado para a Rua da Paz, local diferente, mas não muito distante da envolvente da igreja, aguardando ainda os serviços técnicos a recepção do projecto de arquitectura.
Para a Lisboa Ocidental, de capital inteiramente municipal e que tem em execução uma vasta intervenção de reabilitação urbana na freguesia da Ajuda, uma alternativa ao estacionamento subterrâneo não chegou a ser equacionada, como disse ao PÚBLICO a presidente do conselho de administração daquela sociedade, ainda em Março de 2010. Nove meses depois, em Dezembro, para resolução provisória de problemas de estacionamento naquela área, a Lisboa Ocidental abriu um parque nas imediações da Travessa da Memória. Segundo Teresa do Passo, este será depois substituído pelo silo.
O programa de execução terá ainda de ser aprovado pela câmara e assembleia municipal e deverá ser executado através de um loteamento. O silo, que de acordo com o plano de actividades de 2010 da empresa terá 93 lugares de estacionamento, será concessionado para estacionamento público. Aquela infra-estrutura, com três pisos acima do solo, terá uma área de implantação de 821 metros quadrados e 2465 m2 de área bruta de construção.
O projecto do parque subterrâneo foi contestado no Parlamento pelo Bloco de Esquerda, que questionou o Ministério da Cultura sobre a localização do parque. Em resposta, o chefe do gabinete da ministra esclareceu que nada seria feito em desacordo com as condicionantes impostas pelos pareceres emitidos.
(in Público).
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