Como todas as semanas, várias vezes por semana, ontem de manhã havia camiões TIR a descarregar em pleno Martim Moniz. Mas havia mais.
Muito mais. Juntava-se-lhe uma carrinha da polícia municipal com vários agentes que assistiam impávidos ao descarregar das centenas de fardos, cujos cartões e caixas são depois abandonados na via pública. Mas não há problema: Lisboa é uma cidade suja. É uma fatalidade, uma constante estrutural. Como o Fado e a incapacidade das sucessivas vereações em colocar alguma organização no espaço público.
Há quem diga que nada se pode fazer. Mas outras cidades resolveram este tipo de problemas. Não nos parece que estejamos condenados a ser a tal «Nápoles por suiços habitada» de que falava o poema de Alexandre O'Neill.
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