domingo, 16 de janeiro de 2011

O urinol do Martim Moniz.






Por uma vez, o Lisboa S.O.S. congratula-se com as actuais limitações da tecnologia informática. Só isso impede os nossos leitores de sentirem o cheiro nauseabundo que se sente na Rua do Arco do Marquês de Alegrete. O Lisboa S.O.S. tem criticado muitas vezes a inacção dos serviços camarários mas, neste caso, e apesar da lavagem frequente das arcadas e das escadas, o problema persiste. A responsabilidade maior é da incivilidade de todos aqueles que insistem em usar o espaço como urinol (e não falamos apenas, ou sequer maioritariamente, de pessoas sem-abrigo), mas reparte-se pelos comerciantes e pelas autoridades que têm a capacidade (e o dever) de educar através da punição. Gostaríamos de saber quantas pessoas foram multadas por grafitarem as paredes de Lisboa? Por não limparem os dejectos dos cães? Quantas pessoas foram multadas por urinarem na via pública, por exemplo, no ano passado? Só então poderíamos avaliar a acção das autoridades.

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