O estuário do Tejo vai ficar "completamente despoluído em 2011", altura em que deverão estar concluídas todas as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), anuncia a vice-presidente da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, Simone Pio. O montante global de investimento no estuário "ascende aos 914 milhões de euros".
O processo estará concluído no próximo ano com a finalização das infra-estruturas localizadas mais a sul de Lisboa, nomeadamente na Moita, Barreiro e Seixal. "Todos os efluentes da área metropolitana de Lisboa serão, a partir de 2011, encaminhados para a ETAR de Alcântara e o conjunto destas infra-estruturas de recolha e tratamento vai permitir que as águas residuais deixem de ser descarregadas, como efluente bruto, no estuário do Tejo", revela, acrescentando que tal vai contribuir para a melhoria da qualidade da água, permitindo a reintrodução de espécies como a ostra ou a cultura de arroz e a navegabilidade de certos troços do rio.
Também as estações de caminho-de-ferro desactivadas nas localidades ribeirinhas vão ser aproveitadas para a criação de centros de interpretação, no âmbito do Polis Tejo, informa o coordenador do programa José Pinto Leite, afirmando que o programa "vai dar uma vida nova" a toda a região ribeirinha. Ontem, decorreu em Vila Nova da Barquinha a Festa da Água do Tejo, que juntou a comunidade científica e as populações para uma reflexão sobre a defesa, protecção e valorização da zona. Lusa
(in Público)
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