segunda-feira, 12 de julho de 2010

Intervenção Prioritária.

Câmara analisa carta dos 61 bairros e zonas de intervenção prioritária


A Câmara de Lisboa analisa quarta feira a Carta dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, que identifica 61 áreas em toda a cidade que deverão ser alvo de uma intervenção social e urbanística especial.
Na proposta, a vereadora da Habitação, Helena Roseta, sugere que a carta que define quais os bairros e as zonas de intervenção prioritária em Lisboa seja submetida a debate público até 15 de Setembro e incluída na proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

É igualmente sugerido que fique previsto no plano e orçamento municipais de 2011 e seguintes uma dotação anual, que será repartida através das juntas de freguesia.

A freguesia de Marvila é a que mais zonas de intervenção tem definidas, com nove áreas, entre as quais os bairros dos Lóios, Amendoeiras, Flamenga, Condado, Armador, Alfinetes e PRODAC.

Na freguesia da Ameixoeira estão definidos quatro bairros de intervenção prioritária (Grafanil, Quinta da Torrinha, Quinta dos Mouriscos e Ameixoeira/PER) e em Carnide outros quatro (Centro Histórico, Padre Cruz, Azinhaga dos Lameiros/Azinhaga da Torre do Fato e Horta Nova).

Há ainda bairros e zonas de intervenção prioritários definidos nas freguesias de Ajuda, Alcântara/Prazeres, Alto do Pina, Beato, Benfica, Campo Grande, Campolide, Charneca, Lumiar, Pena, Santa Maria dos Olivais, Santo Contestável, São João, São José, São Paulo e Prazeres.

A definição dos bairros de intervenção prioritária era uma das medidas previstas nos objetivos do Plano Local de Habitação (PLH), aprovados em 2009 pela autarquia, que incluía a concretização de programas adequados de regeneração urbana para estas áreas.

Para definição dos territórios de intervenção prioritária foram tidos em conta diversos critérios, desde as prestações sociais recebidas pelas famílias, às áreas urbanas consideradas sensíveis pela PSP, passando pela cobertura de destas zonas ao nível dos equipamentos de proximidade (creches e pré-escolar), da recolha de lixo e de transportes.

Para estas 61 áreas a vereadora Helena Roseta defende uma espécie de “urbanismo de reciclagem”, requalificando os bairros numa ótica ambiental e social.

A metodologia de intervenção baseou-se na definição aplicada aos chamados ‘bairros críticos’, abrangidos por iniciativas específicas de requalificação e reinserção urbana.

Destak/Lusa destak@destak.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar in: http://www.destak.pt/

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