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Demolição do Cinema Europa prestes a arrancar
A colocação de fitas impedindo o estacionamento em redor do antigo Cinema Europa, em Campo de Ourique, indicia que a demolição do edifício poderá estar para breve. Para já, não se sabe quando terão início as obras, mas prometem ser longas e alterar a vida de habitantes e comerciantes da área.
Desde Fevereiro que a demolição do antigo Cinema Europa estava autorizada. Mas foi apenas na noite de anteontem que a área circundante começou a ser vedada. A medida apanhou de surpresa Rui Remígio, membro do Movimento de Cidadãos SOS Cinema Europa, que confessou ao DN suspeitar de "que vão aproveitar o período de férias para afectar o mínimo possível os cidadãos".
Apesar disso, os comerciantes das imediações do antigo Cinema Europa não têm dúvidas de que as obras vão afectar o negócio. Na Farmácia Porfírio, localizada mesmo em frente do edifício do antigo cinema, a opinião é que, com o barulho e o pó, os clientes, a pouco e pouco, deixarão de lá ir.
Opinião semelhante tem Martinho Gabriel, da sapataria MS, também localizada na Rua de Francisco Metrass. Ao DN mostra, desolado, como já tinham cortado metade da rua e vários lugares de estacionamento. E acrescenta que os futuros moradores do condomínio fechado que ali será construído não comprarão na sua loja. Bom para o negócio, acredita, seria que "remodelassem o cinema", que "chamaria mais pessoas".
Também Ilda Ramos e Conceição Cardoso, residentes em prédios localizados perto do antigo Cinema Europa, preferiam assistir a uma remodelação do espaço que conhecem desde sempre.
O movimento de Cidadãos SOS Cinema Europa, que lutou contra a demolição do espaço, viu aprovado no Orçamento Participativo uma verba de 690 mil euros para o futuro centro cultural a instalar no piso térreo do edifício. Falta a autarquia adquirir o espaço.
Contactado pelo DN, o presidente da Junta do Santo Condestável, Pedro Cegonho, disse desconhecer quando começam as obras e se há algum plano para ajustar o trânsito do bairro à obra.
Ao final da tarde de ontem ouvia-se nas ruas de Campo de Ourique que "a sentença de morte" estava "assinada."
(in Diário de Notícias).
Desde Fevereiro que a demolição do antigo Cinema Europa estava autorizada. Mas foi apenas na noite de anteontem que a área circundante começou a ser vedada. A medida apanhou de surpresa Rui Remígio, membro do Movimento de Cidadãos SOS Cinema Europa, que confessou ao DN suspeitar de "que vão aproveitar o período de férias para afectar o mínimo possível os cidadãos".
Apesar disso, os comerciantes das imediações do antigo Cinema Europa não têm dúvidas de que as obras vão afectar o negócio. Na Farmácia Porfírio, localizada mesmo em frente do edifício do antigo cinema, a opinião é que, com o barulho e o pó, os clientes, a pouco e pouco, deixarão de lá ir.
Opinião semelhante tem Martinho Gabriel, da sapataria MS, também localizada na Rua de Francisco Metrass. Ao DN mostra, desolado, como já tinham cortado metade da rua e vários lugares de estacionamento. E acrescenta que os futuros moradores do condomínio fechado que ali será construído não comprarão na sua loja. Bom para o negócio, acredita, seria que "remodelassem o cinema", que "chamaria mais pessoas".
Também Ilda Ramos e Conceição Cardoso, residentes em prédios localizados perto do antigo Cinema Europa, preferiam assistir a uma remodelação do espaço que conhecem desde sempre.
O movimento de Cidadãos SOS Cinema Europa, que lutou contra a demolição do espaço, viu aprovado no Orçamento Participativo uma verba de 690 mil euros para o futuro centro cultural a instalar no piso térreo do edifício. Falta a autarquia adquirir o espaço.
Contactado pelo DN, o presidente da Junta do Santo Condestável, Pedro Cegonho, disse desconhecer quando começam as obras e se há algum plano para ajustar o trânsito do bairro à obra.
Ao final da tarde de ontem ouvia-se nas ruas de Campo de Ourique que "a sentença de morte" estava "assinada."
(in Diário de Notícias).
1 comentário:
Há quem ande a falar de nada
como se o nada fosse importante,
esquecem-se que nesta terra
pode estar um seu semelhante
sem uma côdea para comer,
sem uma manta para se aquecer...
e andam uns por aí
de quem se fala a cada instante
mas será que essa gente
é por acaso importante?
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