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As chaminés foram, durante muito tempo, apontadas como monumentos alusivos à Restauração de 1640. Num artigo escrito em 1864,a ssim eram chamados por Vilhena de Barbosa no Archivo Pittoresco;também assim eram chamadas no Diário Ilustrado de 29 de Outubro de 1880; e ainda nos folhetos turísticos sobre os monumentos de Lisboa, ainda no século XX. No entanto, Júlio de Castilho, após a observação da planta de Braunio, vai defender a ideia de que, no sítio das casa dos Almada, lá estão representadas as chaminés. Ora, sendo a planta de 1572, as chaminés serão então manuelinas e não padrões da Restauração, que só aconteceu no século seguinte. A sua semelhança com as chaminés do Palácio da Vila de Sintra tem ajudado a cimentar a interpretação que Castilho fizera em meados do século. .
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Em 1940 fizeram-se obras de reintegração, orientadas pelo Arquitecto Raul Lino. Inúmeras alterações foram feitas, sendo as mais importantes o desafogamento do pátio principal (através do desemparedamento da escadaria do lado direito). Ao cimo da escadaria, do lado direito, foi desentaipado um portal manuelino. As arcadas, na ala da Rua das Portas de Santo Antão, foram também parte destas obras.
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"Em 1640, num pequeno e recolhido pavilhão dos seus jardins, um grupo de fidalgos portugueses fizeram algumas das importantes reuniões que conduziram à revolução do 1º de Dezembro e à consequente Restauração da Independência."
2 comentários:
Blog deprimente!
Parabéns! Pela sensível e séria pesquisa assim como pela grande qualidade das fotografias.
Obrigado, gostei mt.
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