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Lisboa: Autarquia identifica riscos de corrupção.
Juros da Banca fora das receitasOmissões na prestação de contas do movimento de operações de tesouraria e a não-inscrição de receitas provenientes de juros das instituições bancárias foram alguns dos principais riscos de Gestão Financeira identificados pela Câmara de Lisboa durante a elaboração do Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, recentemente entregue no Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).
Ainda na área de Gestão Financeira, o documento faz referência a deficiências ao nível de inventariação e avaliação dos bens, tendo sido igualmente detectada em todas as unidades orgânicas da autarquia a assunção de despesas sem prévio cabimento na respectiva dotação orçamental.
O Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, que será sujeito à discussão e votação do executivo camarário na próxima quarta-feira, abrange as várias áreas de riscos de corrupção do município, e teve em conta as necessidades de correcção apontadas na sindicância efectuada aos serviços do Urbanismo.
Aliás, foram mais que muitos os riscos identificados ao nível de Urbanismo e Edificação: A inexistência de uma cultura de fiscalização pró-activa, ausência de meios essenciais ao exercício da fiscalização, fiscalização dependente da mesma unidade orgânica que licencia, burocracia e morosidade de procedimentos, ausência de procedimentos uniformes e inexistência de uma cultura de serviço público por excelência, são apenas alguns dos problemas detectados para os quais a autarquia liderada por António Costa se propõe solucionar.
(in «Correio da Manhã»).
1 comentário:
É mais um caso bicudo que o nosso presidente se propõe resolver, aguardamos resultados...
Mas uma coisa que deveria ser também resolvida é o próprio conceito de corrupção, quantos abusos e negligências são cometidas ao abrigo da lei??
Todos os estatutos, gastos e deveres deviam ser profundamente ponderados para bem de Lisboa!!!
A atribuição de casas, empregos, viaturas, etc...etc... que sonegam verbas incalculáveis, precisam de ser revistas.
Todas as prioridades deveriam ser neste momento, sociais, culturais e urbanísticas. Só depois de cumpridas as metas mais urgentes é que deveriam dar atenção a outros assuntos de menor impoprtância.
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