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Quase metade da Baixa é habitada por pessoas com mais de 65 anos.
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Quase metade da população da freguesia de São Nicolau (que abrange a maior parte da Baixa lisboeta) é composta por idosos, muitos dos quais vivem sozinhos e nos últimos pisos de edifícios parcialmente devolutos (com dois ou três moradores), como aquele em que se deu o incêndio. Isto foi dito ao DN pelo presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau, António Manuel.
"Temos cerca de 500 pessoas com mais de 65 anos a viver numa freguesia onde a população recenseada é composta por 1155 pessoas", refere o autarca preocupado como as condições em que se encontram muitos dos edifícios.
É que 88 imóveis têm grandes necessidades de reparação, sendo que outros 70 são devolutos, ou seja, 30% do edificado nesta freguesia, que é, em termos percentuais, a segunda com maior concentração de edifícios degradados.
Segundo um estudo da Universidade Católica Portuguesa em que foram feitos 85 questionários, a esmagadora maioria dos inquiridos disse viver numa casa arrendada e 35,3% referem que a casa onde habitam está degradada.
Questionados sobre a frequência com que são visitados pelos seus familiares, 31,5% acham que são menos frequentes do que gostavam. E é por estar consciente da solidão em que vivem muitos dos moradores e dos perigos inerentes a este factor que a Junta de Freguesia de São Nicolau estabeleceu um protocolo com a PT para instalar nas casas habitadas por idosos solitários aparelhos de apoio.
"Estamos a implementar aparelhos PT emergência 2 [uma espécie de S.O.S ao idoso] para que possa ser accionado em caso de urgência", informou o presidente da junta, acreditando que na posse destes aparelhos, e uma vez accionados, será possível evitar situações como a que aconteceu ontem e que acabou com uma morte.
Segundo António Manuel, os 117 aparelhos serão instalados gratuita e faseadamente. Questionado sobre se já existia algum aparelho no n.º 24, o autarca disse não ter a certeza, mas que na casa da vítima não havia porque, "sofrendo ela de Alzheimer, não conseguiria accionar o aparelho apesar de ser de fácil manuseamento".
"Temos cerca de 500 pessoas com mais de 65 anos a viver numa freguesia onde a população recenseada é composta por 1155 pessoas", refere o autarca preocupado como as condições em que se encontram muitos dos edifícios.
É que 88 imóveis têm grandes necessidades de reparação, sendo que outros 70 são devolutos, ou seja, 30% do edificado nesta freguesia, que é, em termos percentuais, a segunda com maior concentração de edifícios degradados.
Segundo um estudo da Universidade Católica Portuguesa em que foram feitos 85 questionários, a esmagadora maioria dos inquiridos disse viver numa casa arrendada e 35,3% referem que a casa onde habitam está degradada.
Questionados sobre a frequência com que são visitados pelos seus familiares, 31,5% acham que são menos frequentes do que gostavam. E é por estar consciente da solidão em que vivem muitos dos moradores e dos perigos inerentes a este factor que a Junta de Freguesia de São Nicolau estabeleceu um protocolo com a PT para instalar nas casas habitadas por idosos solitários aparelhos de apoio.
"Estamos a implementar aparelhos PT emergência 2 [uma espécie de S.O.S ao idoso] para que possa ser accionado em caso de urgência", informou o presidente da junta, acreditando que na posse destes aparelhos, e uma vez accionados, será possível evitar situações como a que aconteceu ontem e que acabou com uma morte.
Segundo António Manuel, os 117 aparelhos serão instalados gratuita e faseadamente. Questionado sobre se já existia algum aparelho no n.º 24, o autarca disse não ter a certeza, mas que na casa da vítima não havia porque, "sofrendo ela de Alzheimer, não conseguiria accionar o aparelho apesar de ser de fácil manuseamento".
(in «Diário de Notícias»).
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