Sá Pinto tinha o balneário com ele até à agressão.
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Ricardo Sá Pinto tinha o respeito da maioria dos jogadores do Sporting até à agressão a Liedson na noite de quarta-feira, no balneário, após o jogo com o Mafra, para a Taça de Portugal.
Ao que o DN apurou, a maioria dos atletas, sobretudo os mais novos, tinha admiração pelo director do futebol e quando se dirigiu à equipa no final da partida, muitos deles davam razão a Sá Pinto. Só que a forma como ele perdeu a cabeça fez com que essa admiração e respeito fossem esbatidos, pelo que todos eles concordaram com a demissão.
Ao dirigir-se aos jogadores, Sá Pinto pediu respeito pelo clube e adeptos. Liedson, já se sabe, foi o principal visado porque se dirigiu contra a massa associativa pelos assobios a Rui Patrício, após o frango do qual resultou o segundo golo do Mafra. Por isso, recusou-se, após o apito final, a ir ao centro do relvado agradecer o apoio.
Os adeptos foram, sabe o DN, de forma indirecta e inadvertida os acusadores dos confrontos que originarama saída de Sá Pinto. É que já não era a primeira vez que Liedson e outros membros do plantel se manifestavam internamente contra os assobios. Aliás, Miguel Veloso chegou mesmo a expressar publicamente essa revolta, quando após a vitória em casa com o Basileia, na época passada, disse: "Se fosse para assobiar, era melhor ficarem em casa."
Liedson voltou ontem aos treinos, mas de forma discreta e sem grandes manifestações do próprio (esteve sozinho no carro de apoio antes do início dos trabalhos em Alcochete) e dos companheiros em relação a ele. O luso-brasileiro nunca foi um bem-amado no plantel - com Moutinho mantém uma ligação fria -, apesar dos colegas apreciarem as suas qualidades de futebolista. Liedson não pertence a qualquer grupo dentro do balneário e, sabe o DN, há quem o acuse de ser algo egoísta, por puxar o protagonismo para si.
No entanto, na quarta-feira à noite apesar de ter defendido um companheiro de equipa - o guarda-redes Rui Patrício -, a maioria dos futebolistas profissionais do Sporting não apreciou o tom alegadamente provocatório com que Liedson se dirigiu a Sá Pinto.
Tendo em conta que o ex-director teve sempre uma forte ligação aos adeptos, em Alvalade aguarda-se com curiosidade a forma como os adeptos vão reagir. Liedson tem sido um dos meninos-queridos dos sócios, pelo que resta saber se a sua popularidade será afectada.
Entretanto, a Associação de Adeptos Sportinguistas solicitou, a José Eduardo Bettencourt, uma averiguação sobre a fuga de informação neste caso.
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Ricardo Sá Pinto tinha o respeito da maioria dos jogadores do Sporting até à agressão a Liedson na noite de quarta-feira, no balneário, após o jogo com o Mafra, para a Taça de Portugal.
Ao que o DN apurou, a maioria dos atletas, sobretudo os mais novos, tinha admiração pelo director do futebol e quando se dirigiu à equipa no final da partida, muitos deles davam razão a Sá Pinto. Só que a forma como ele perdeu a cabeça fez com que essa admiração e respeito fossem esbatidos, pelo que todos eles concordaram com a demissão.
Ao dirigir-se aos jogadores, Sá Pinto pediu respeito pelo clube e adeptos. Liedson, já se sabe, foi o principal visado porque se dirigiu contra a massa associativa pelos assobios a Rui Patrício, após o frango do qual resultou o segundo golo do Mafra. Por isso, recusou-se, após o apito final, a ir ao centro do relvado agradecer o apoio.
Os adeptos foram, sabe o DN, de forma indirecta e inadvertida os acusadores dos confrontos que originarama saída de Sá Pinto. É que já não era a primeira vez que Liedson e outros membros do plantel se manifestavam internamente contra os assobios. Aliás, Miguel Veloso chegou mesmo a expressar publicamente essa revolta, quando após a vitória em casa com o Basileia, na época passada, disse: "Se fosse para assobiar, era melhor ficarem em casa."
Liedson voltou ontem aos treinos, mas de forma discreta e sem grandes manifestações do próprio (esteve sozinho no carro de apoio antes do início dos trabalhos em Alcochete) e dos companheiros em relação a ele. O luso-brasileiro nunca foi um bem-amado no plantel - com Moutinho mantém uma ligação fria -, apesar dos colegas apreciarem as suas qualidades de futebolista. Liedson não pertence a qualquer grupo dentro do balneário e, sabe o DN, há quem o acuse de ser algo egoísta, por puxar o protagonismo para si.
No entanto, na quarta-feira à noite apesar de ter defendido um companheiro de equipa - o guarda-redes Rui Patrício -, a maioria dos futebolistas profissionais do Sporting não apreciou o tom alegadamente provocatório com que Liedson se dirigiu a Sá Pinto.
Tendo em conta que o ex-director teve sempre uma forte ligação aos adeptos, em Alvalade aguarda-se com curiosidade a forma como os adeptos vão reagir. Liedson tem sido um dos meninos-queridos dos sócios, pelo que resta saber se a sua popularidade será afectada.
Entretanto, a Associação de Adeptos Sportinguistas solicitou, a José Eduardo Bettencourt, uma averiguação sobre a fuga de informação neste caso.
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Os azulejos estão um bocado estragados devido à agressão de Sá Pinto.
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O balneário do Sporting estava com Sá Pinto, diz o informado «Diário de Notícias».
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Sá Pinto agrediu o jogador Liedson.
Após o jogo com o Mafra.
A agressão teve lugar no balneário.
O balneário estava com Sá Pinto («Diário de Notícias»).
À semelhança de outros casos, também aqui houve uma fuga de informação.
A Associação de Adeptos Sportinguistas já solicitou uma averiguação sobre o caso.
«Liedson tem sido um dos meninos-queridos dos sócios», assevera o DN.
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Parece também que o desemprego tem crescido um bocadito.
Importante: no Youtube, foram divulgadas as escutas do «Apito Dourado».
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«Liedson nem com a família fala» («Diário de Notícias»).
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«É muito complicado dizer se o Sporting devia suspender o Liedson. Só estando completamente inteirado dos factos é que se pode fazer uma avaliação mais concreta e objectiva. Só sabemos o que se passa pela comunicação social...» (José Couceiro, ex-dirigente do Sporting, em declarações à comunicação social).
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«O Sporting estaria a dar um tiro no próprio pé se suspendesse Liedson e o impedisse de jogar durante algumas partidas. Liedson terá defendido um companheiro de equipa, pelo que a multa será ajustada» (Pedro Venânico, ex-futebolista do Sporting, ouvido pelo «Diário de Notícias»).
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«Liedson é um activo do Sporting. Se errou, tem que ser penalizado. E foi multado. Mas tirar o Liedson da equipa seria penalizar o próprio Sporting, desportivamente» (Pedro Gomes, treinador de futebol, ex-jogador do Sporting, impressões recolhidas pelo «Diário de Notícias»).
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«Sporting teve os seus motivos para multar Liedson. E quem sai mais lesado é o Sporting. Ambiente de balneário deixará de ser o mesmo» (Augusto Inácio, treinador da Naval, ex-jogador e ex-treinador do Sporting, opinião captada pela equipa de reportagem do «Diário de Notícias»).
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E você, citoyen republicano, que opinião tem sobre o caso Liedson?
Liedson nem com a família fala
Liedson está em "retiro", sem falar com a família e os amigos sobre o incidente com Sá Pinto. A mãe do jogador, Maria do Carmo, garantiu ontem ao DN que "há dois dias que ele não telefona", algo que considera normal. "Quando acontece alguma coisa, ele prefere não falar para não me preocupar", revelou, aguardando por um telefonema "a qualquer momento".
Este parece mesmo ser um traço da personalidade do luso-brasileiro, pois o amigo e procurador Renato Silva também não se mostrou surpreendido pelo silêncio do avançado. "Já lhe telefonei e até enviei um SMS, mas ele não respondeu. Eu sei como o Liedson funciona neste tipo de situações, ele prefere esperar que as coisas acalmem para depois falar sobre elas", justificou, adiantando que essa é "uma forma de ele reflectir sobre o assunto".
Renato tinha viagem prevista para Portugal no dia 4 de Fevereiro, mas revelou ao DN que está "a tentar antecipar a viagem" por causa do que aconteceu. "Quero ir mais cedo porque quero conversar com ele cara-a-cara", disse, estranhando ao mesmo tempo o sucedido porque, revelou, "ele até tinha um bom relacionamento com Sá Pinto".
"Houve um desequilíbrio que não é normal, mas não sei de que parte é que isto partiu, por isso tenho de falar com ele", admitiu Renato Silva, garantindo ao mesmo tempo que Liedson "não é de guardar rancor, normalmente ultrapassa as coisas facilmente".
(in «Diário de Notícias»).
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Maria do Carmo, mãe de Liedson, garantiu ao DN que o filho não lhe telefona há dois dias.
O amigo e procurador de Liedson, Renato Silva, garante ao DN que Liedson «não é de guardar rancor».
Entretanto, perguntarão, como decorreu o treino em Alcochete? Com base na informação recolhida pelo DN, o treino iniciou-se 30 minutos após a hora prevista. Antes, houve uma conversa entre treinador e jogadores. Onde? No balneário. Aí, «o incidente entre Liedson e Sá Pinto foi abordado». Assistiram ao treino José Eduardo Bettencourt, Pedro Mil-Homens (administrador da SAD) e Salema Garção (team manager e novo director de futebol).
Balneário do Sporting: uma vista geral (imagem gentilmente cedida pelo DN).
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Agradece-se o apoio concedido pelas seguintes entidades e personalidades: Sporting Clube de Portugal, Câmara Municipal de Alcochete, Maria do Carmo (mãe de Liedson), Diário de Notícias (na pessoa do seu director, Dr. João Marcelino), Bruno Pires, Carlos Gonçalves e Gonçalo Lopes (os três repórteres do DN destacados para acompanhar o caso), Clara Pinto Correia e, com ela, Pedro Mil-Homens (administrador da SAD - Sociedade de Azulejos Danificados).
2 comentários:
Acho que foi um lampião que gamou os azulejos!
Afinal eram azuis...
Realmente a tinta que faz correr uma notícia tão fútil como dois jogadores trocarem uns tabefes, quando há assuntos tão mais interessantes e/ou preocupantes...
Excelente post...
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