segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Reabertura de troço da CREL sem data definida.


Aterro já tinha sido denunciado.
A Brisa, concessionária da A9/CREL, pediu a intervenção da Câmara da Amadora em 2004, 2005 e 2007, no aterro que estará na origem da derrocada de toneladas de terras para as faixas de rodagem. "Observou-se uma situação que poderia representar perigo para os utentes da CREL e foram pedidas intervenções, mas nada foi feito", garantiu fonte da concessionária. Em causa estará a deposição de terras oriundas das obras do metro de Lisboa e dos concelhos de Lisboa e Amadora, num terreno fronteiro com a A9. A auto-estrada tem "servido de barreira física para travar desabamento", acrescentou a fonte.

O CM contactou o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, mas sem sucesso.

Ontem intensificaram-se os trabalhos de remoção de terras e de estabilização do desabamento. A Brisa ainda não tem um cálculo dos custos, quer com a não utilização do troço – portagens – quer com os trabalhos de remoção, sustentação e limpeza. Estão ao serviço da concessionária cinco escavadoras e 60 camiões.

Uma reunião juntou Brisa, Protecção Civil, PSP e GNR para analisar alternativas ao percurso cortado. Foram aconselhados itinerários alternativos e decidiu-se pela reabertura do troço de um quilómetro entre os nós de Queluz/IC19 e da CREL com a A16.
(in «Correio da Manhã»).

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