Os funcionários da EMEL vão exigir junto da administração da empresa de estacionamento de Lisboa e da Câmara acompanhamento policial para os turnos da noite, depois de três trabalhadores terem sido agredidos na noite de anteontem, quinta-feira.
"Exigimos medidas urgentes, para obstar novos actos de violência. Há mesmo uma escalada de violência. Não se pode estar à espera que alguém morra na rua", afirmou ao JN Ana Pires, do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, após o primeiro de dois plenários realizados durante a tarde de ontem.
Segundo a dirigente sindical, mais três funcionários da EMEL, de uma equipa de desbloqueio de viaturas, foram "violentamente atacados" em Campo de Ourique, tendo sido ameaçados com armas brancas e pontapeados.
Ana Pires garante que as agressões foram de tal forma brutais (terão incluído pontapés na cabeça) que algumas das vítimas tiveram que receber tratamento hospitalar. Acrescenta que, só este ano, já houve mais sete ou oito episódios do género.
Os plenários de ontem, que já estavam agendados para tratar de questões relacionadas com o Acordo de Empresa e com a falta de condições de higiene em alguns parques, acabaram por ter como tema dominante a falta de segurança. "Todos os dias nos sentimos afectados com isto (violência). Há uma grande revolta. Temos dado alertas, mas têm caído em saco roto", diz Ana Pires.
"Decidimos que vamos exigir à EMEL que trate de arranjar policiamento para as nossas equipas de bloqueio e que os funcionários apeados passem a andar aos pares", explica a dirigente sindical, acrescentando que vão levar a questão à reunião pública de Câmara da próxima semana.
Contactada pelo JN, fonte da administração da empresa desdramatiza o caso e refere que os funcionários foram agredidos por um grupo que passava na zona. "É uma situação que não é normal, que a empresa lamenta, mas que nada teve a ver com a actividade. Nenhum dos agressores era proprietário da viatura em causa", disse.
Questionada sobre a possibilidade de passar a haver acompanhamento policial para os funcionários, a mesma fonte declarou que tal não está previsto. "Não faz muito sentido. Já trabalham em equipas. Não há assim tantas agressões como isso e o que aconteceu em Campo de Ourique pode acontecer a qualquer pessoa", rematou.
"Exigimos medidas urgentes, para obstar novos actos de violência. Há mesmo uma escalada de violência. Não se pode estar à espera que alguém morra na rua", afirmou ao JN Ana Pires, do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, após o primeiro de dois plenários realizados durante a tarde de ontem.
Segundo a dirigente sindical, mais três funcionários da EMEL, de uma equipa de desbloqueio de viaturas, foram "violentamente atacados" em Campo de Ourique, tendo sido ameaçados com armas brancas e pontapeados.
Ana Pires garante que as agressões foram de tal forma brutais (terão incluído pontapés na cabeça) que algumas das vítimas tiveram que receber tratamento hospitalar. Acrescenta que, só este ano, já houve mais sete ou oito episódios do género.
Os plenários de ontem, que já estavam agendados para tratar de questões relacionadas com o Acordo de Empresa e com a falta de condições de higiene em alguns parques, acabaram por ter como tema dominante a falta de segurança. "Todos os dias nos sentimos afectados com isto (violência). Há uma grande revolta. Temos dado alertas, mas têm caído em saco roto", diz Ana Pires.
"Decidimos que vamos exigir à EMEL que trate de arranjar policiamento para as nossas equipas de bloqueio e que os funcionários apeados passem a andar aos pares", explica a dirigente sindical, acrescentando que vão levar a questão à reunião pública de Câmara da próxima semana.
Contactada pelo JN, fonte da administração da empresa desdramatiza o caso e refere que os funcionários foram agredidos por um grupo que passava na zona. "É uma situação que não é normal, que a empresa lamenta, mas que nada teve a ver com a actividade. Nenhum dos agressores era proprietário da viatura em causa", disse.
Questionada sobre a possibilidade de passar a haver acompanhamento policial para os funcionários, a mesma fonte declarou que tal não está previsto. "Não faz muito sentido. Já trabalham em equipas. Não há assim tantas agressões como isso e o que aconteceu em Campo de Ourique pode acontecer a qualquer pessoa", rematou.
(in «Jornal de Notícias»).
2 comentários:
Lamentável. Mas não invalida que a E.M.E.L. não mereça ser tratada a pontapé, como excrescência que é duma Câmara que delega em sociedades comerciais a jurisdição que lhe cabe sobre os arruamentos da cidade. A demissão da Câmara é tal que nem da polícia municipal se vale para zelar pelo que pertence à cidade (pessoal e o bens da E.M.E.L. incluídos).
Não admira o sorvedouro de dinheiro em que aadministração pública se tornou.
Cumpts.
Bem...eu ia dizer o mesmo...mas cheguei atrasado...às vezes dá mesmo vontade de dar uns pontapés nesses gajos, mas acho ridículo fazerem-se acompanhar de guarda costas...para isso não existia a EMEL e sim um departamento da policia municipal... por vezes esses tipos parecem agentes da PIDE, com a arrogância e ganância que lhe era conhecida...embora não seja violento nem tão pouco seja apologista desse tipo de soluções, gostava de ter molhado a sopa em Campo de Ourique...
Enviar um comentário