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A cultura indiana está presente na 3.ª edição Open Day da Lx Factory. Há desde filmes de Bollywood até pinturas de 'henna', no evento que abre as portas dos ateliês que ocupam o complexo
As portas fechadas e encostadas de ateliês de design e arquitectura, agências publicitárias e de moda, artes decorativas e produtoras vão estar abertas para receber o terceiro "Open Day" da LX Factory", em Alcântara, Lisboa. Das 10.00 de hoje até às 05.00 de amanhã, para além de os visitantes "poderem conhecer o que se passa dentro do espaço" e ouvir os residentes falarem do seu trabalho, esta edição apresenta actividades que permitem saber mais sobre a cultura indiana, explicou Filipa Baptista da LX Factory. A entrada é gratuita.
A "ilha criativa", onde ainda permanecem máquinas tipográficas que recordam que no espaço outrora funcionou em pleno uma gráfica, recebe no segundo piso uma festa com catering indiano. Há também "modelos a desfilar com roupas características da Índia, música com DJ daquele país, ateliês para aprender a fazer sushi, aulas livres com escolas de actores, workshops sobre lendas do hinduísmo, pinturas de henna e ciclos de cinema", informou Filipa Baptista. Actividades, que contam com a participaçao da INOV-CHP (comunidade Hindu de Portugal). Numa loja de roupa, os expositores de biquinis vão dar lugar a uma tela onde serão exibidos os filmes de Bollywood.
Também na Cantina LX, a ementa de hoje serve pratos indianos. Chamuças, dall de lentilhas, tandoori de perú, caril de frango, são algumas das iguarias servidas, em mesas onde as toalhas são tipicamente portuguesas, o que leva a algumas pessoas a referir o espaço como "a casa da avozinha", explicou ao DN Paula Ramos, da Cantina.
Mas, a cultura indiana estende-se também aos livros. Na livraria Ler Devagar, música ao vivo e o Rajastão [maior estado da Índia] Profundo - relatos e fotos de um viajante -, foram as actividades pensada para o dia com sabor indiano.
A ideia de associar o evento ao tema da Índia surgiu numa parceria com o Museu de Oriente, que este mês celebra a Festa da Índia. E as empresas residentes receberam o desafio com entusiasmo.
Além do cenário criado para dar a conhecer aquele universo, há outras actividades a decorrer dentro dos ateliês. Maria Moinhos, pintora decorativa, já tem os moldes guardados dentro de um móvel dourado, para realizar um workshop de passagem de elementos decorativos para um tecido, através da técnica de stencil, explicou adiantando que os participantes podem levar o trabalho realizado para casa. Às 19.00, o ateliê onde antenas parabólicas encontradas no lixo sofrem "jogos de cores e formas" vai estar aberto a experiências.
Já a vídeocriadora Marta Alvim, tem o ateliê fechado, mas os panos brancos que cobrem parte das janelas e garantem a privacidade enquanto está a criar vão ser retirados para que os visitantes possam espreitar o espaço onde trabalha. Um sofá preto de veludo, do século XX e móveis restaurados da antiga gráfica ocupam o espaço mantendo-lhe as características. Vai mostrar um vídeo na produtora Quioto. Este espaço conta também com fotografias de Ricardo Quaresma e Rui Aguiar - quadros da exposição "Modamorfose" revelou ao DN, Paulo Carboila, da Quioto.
A festa conta ainda com cheiro a Lisboa."A Bica e o Bairro descem à Lx Factory" , apresenta Dj daquela zona e documentários sobre museus e cultura da cidade. Num dia destinado a que "as pessoas que conhecem o espaço em si conheçam também trabalho realizado lá dentro" há um cruzamento de várias culturas e vertentes artísticas. Segundo Ajip Hansarj, da Comunidade Hindu, "em Portugal há cada vez um intere sse maior pelas tradições indianas, que tem a ver com a História, com os laços que tivemos com a Índia".
As portas fechadas e encostadas de ateliês de design e arquitectura, agências publicitárias e de moda, artes decorativas e produtoras vão estar abertas para receber o terceiro "Open Day" da LX Factory", em Alcântara, Lisboa. Das 10.00 de hoje até às 05.00 de amanhã, para além de os visitantes "poderem conhecer o que se passa dentro do espaço" e ouvir os residentes falarem do seu trabalho, esta edição apresenta actividades que permitem saber mais sobre a cultura indiana, explicou Filipa Baptista da LX Factory. A entrada é gratuita.
A "ilha criativa", onde ainda permanecem máquinas tipográficas que recordam que no espaço outrora funcionou em pleno uma gráfica, recebe no segundo piso uma festa com catering indiano. Há também "modelos a desfilar com roupas características da Índia, música com DJ daquele país, ateliês para aprender a fazer sushi, aulas livres com escolas de actores, workshops sobre lendas do hinduísmo, pinturas de henna e ciclos de cinema", informou Filipa Baptista. Actividades, que contam com a participaçao da INOV-CHP (comunidade Hindu de Portugal). Numa loja de roupa, os expositores de biquinis vão dar lugar a uma tela onde serão exibidos os filmes de Bollywood.
Também na Cantina LX, a ementa de hoje serve pratos indianos. Chamuças, dall de lentilhas, tandoori de perú, caril de frango, são algumas das iguarias servidas, em mesas onde as toalhas são tipicamente portuguesas, o que leva a algumas pessoas a referir o espaço como "a casa da avozinha", explicou ao DN Paula Ramos, da Cantina.
Mas, a cultura indiana estende-se também aos livros. Na livraria Ler Devagar, música ao vivo e o Rajastão [maior estado da Índia] Profundo - relatos e fotos de um viajante -, foram as actividades pensada para o dia com sabor indiano.
A ideia de associar o evento ao tema da Índia surgiu numa parceria com o Museu de Oriente, que este mês celebra a Festa da Índia. E as empresas residentes receberam o desafio com entusiasmo.
Além do cenário criado para dar a conhecer aquele universo, há outras actividades a decorrer dentro dos ateliês. Maria Moinhos, pintora decorativa, já tem os moldes guardados dentro de um móvel dourado, para realizar um workshop de passagem de elementos decorativos para um tecido, através da técnica de stencil, explicou adiantando que os participantes podem levar o trabalho realizado para casa. Às 19.00, o ateliê onde antenas parabólicas encontradas no lixo sofrem "jogos de cores e formas" vai estar aberto a experiências.
Já a vídeocriadora Marta Alvim, tem o ateliê fechado, mas os panos brancos que cobrem parte das janelas e garantem a privacidade enquanto está a criar vão ser retirados para que os visitantes possam espreitar o espaço onde trabalha. Um sofá preto de veludo, do século XX e móveis restaurados da antiga gráfica ocupam o espaço mantendo-lhe as características. Vai mostrar um vídeo na produtora Quioto. Este espaço conta também com fotografias de Ricardo Quaresma e Rui Aguiar - quadros da exposição "Modamorfose" revelou ao DN, Paulo Carboila, da Quioto.
A festa conta ainda com cheiro a Lisboa."A Bica e o Bairro descem à Lx Factory" , apresenta Dj daquela zona e documentários sobre museus e cultura da cidade. Num dia destinado a que "as pessoas que conhecem o espaço em si conheçam também trabalho realizado lá dentro" há um cruzamento de várias culturas e vertentes artísticas. Segundo Ajip Hansarj, da Comunidade Hindu, "em Portugal há cada vez um intere sse maior pelas tradições indianas, que tem a ver com a História, com os laços que tivemos com a Índia".
(Diário de Notícias)
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