domingo, 3 de maio de 2009

Um sinal é sinal de alguma coisa.


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Na Rua Natália Correia, um sinal de trânsito. Caído, tombado, à evocação de Natália foi encostado. Passam os dias, passa a vontade, passam semanas, sem qualidade. E o sinal lá está, triste e tombado. Sinal azarado... As pessoas passam, tristes tombadas, já ninguém nota, já ninguém lamenta. Só não passa o peão na passadeira, porque tombado está o sinal. Sinalética sincrética, em que o sinal de trânsito repousa sobre a placa toponímica da poetisa rebelde. Este sinal é sinal de alguma coisa. De alguma coisa que tem de mudar. Lisboa, botequim de conformismo e de apatia. Alguma coisa tem de mudar. Este blogue existe para VOCÊ.

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