sábado, 16 de maio de 2009

Pelo Museu de Arte Popular, Bordar, Bordar.

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E qual seria, então, a solução para o MAP? Idealmente voltaria para o edifício que o viu nascer, aceitando e respeitando as origens de uma estrutura e de uma colecção que divide opiniões. “Há uma elite que detesta o MAP, porque o associa ao salazarismo. É um museu incómodo, erradamente classificado de menor, que só se explica por razões ideológicas. Por outro lado, existe uma grande maioria de designers e de jovens artistas que quer a todo o custo preservar esse espólio, porque não tem dele nenhuma conotação ideológica”, explica Raquel Henriques da Silva.
Na impossibilidade de o Estado assumir a capacidade de gestão do património, as organizadoras - em particular Raquel Henriques da Silva – defendem a possibilidade de o museu se abrir à concessão a privados. Ao PÚBLICO, Catarina Portas – proprietária da loja A Vida Portuguesa, que vende produtos tradicionais portugueses - revelou a sua disponibilidade para o fazer, embora reconheça que “legalmente”, não sabe como isso poderia ser concretizado. “Em questões como esta, a Cultura deveria ser campo de algum experimentalismo”, insiste Raquel Henriques da Silva, que considera muito plausível a hipótese de um concessionamento a privados, desde que feito com empresários que oferecessem “garantias” e com “obrigações de um lado e de outro”.
Na impossibilidade de voltar a ocupar o seu antigo espaço – embora, oficialmente, o MAP nunca tenha sido juridicamente extinto – as organizadoras do protesto defendem a sua reinstalação num local adequado: “Ainda não contactámos o Instituto de Museus para nos inteirarmos dessa possibilidade, mas parece que é chegado o tempo de pensarmos nisso”, conclui Catarina Portas.
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Atenção

1 comentário:

maria tereza disse...

fantastico olho clinico para estas fotos..parabens!!!!parei nos lenços ..pork m lembrei dos meus ...parabens!!!!pl arte fotografica!!!!