segunda-feira, 25 de maio de 2009

Descobrimos o mítico Tollan!


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Foi numa manhã de nevoeiro, cerrado e húmido, que o cargueiro "Tollan", de nacionalidade inglesa, abalroou o navio sueco "Barranduna", ali bem junto ao Cais das Colunas, no Terreiro do Paço, em Lisboa. O "Tollan" afundou-se em cinco minutos e morreram quatro dos seus 20 tripulantes.
Especulou-se muito sobre o conteúdo dos contentores, alfaias agrícolas, máquinas de escrever, chá verde e umas estranhas "caps", diminutivo de cápsulas, e que eram provenientes da então Checoslováquia, mas ninguém, que se saiba, reclamou os haveres.
O 'corpo' do "Tollan" ali se manteve, de casco virado, qual cetáceo, durante quase três anos, servindo de poiso às gaivotas e de tema ao anedotário nacional. Pessoas vindas de todo o país fizeram autênticas romarias até ao 'fenómeno', sobretudo quando se projectava uma nova tentativa de salvamento. Na noite, igualmente fria, de 12 de Dezembro de 1983, às 20h20, o 'cetáceo' mostrou-nos, finalmente, o seu lado oculto. Mas desta vez o público não esteve presente, talvez porque, como na fábula do rapaz e do lobo, não acreditou que era daquela que se resolvia o assunto: in http://aeiou.expresso.pt/
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O "Tollan" era um navio inglês que se afundou no rio Tejo a 16 de Fevereiro de 1980. A sua carcaça ficou a flutuar pelo rio durante mais 3 anos, para gáudio da população local de gaivotas e transformou-se na altura em anedota nacional. Pois que havia uma estação de rádio na altura, que, aproveitando a dita conjuntura, tinha como slogan da manhã "Alô! Alô! Gaivotas, Tollan!".
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Houve até direito a um diploma legal, o Decreto-Lei nº 239/82, que atribuiu à Armada a incumbência de promover a remoção do navio Tollan e respectiva carga, afundado na área do porto de Lisboa. Três anos depois do desastre, em Dezembro de 1983, o navio Tollan, depois de várias tentativas foi virado e afastado do Terreiro do Paço. Também nesse dia, foi demitido o Ministro da Qualidade de Vida, Francisco Sousa Tavares.
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Graças a um paciente trabalho de investigação jornalística, que envolveu avultados meios humanos e materiais, Lisboa SOS pode revelar aos seus leitores, em primeira mão, que descobriu o navio Tollan. No Pátio das Parreiras, em pleno centro de Lisboa. A comandá-lo, um boneco de plástico. Mas não há dúvidas de que este é o mítico Tollan. Lisboa SOS está de parabéns, digam o que disserem os nossos detractores. À colaboradora SOS que levou a cabo esta aturada investigação, Felíciana Cabrinha, muito obrigado.
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2 comentários:

Ana Assis Pacheco disse...

afinal qual é o propósito do blogue ?
dizer que:
TIME GOES BY SO SLOWLY ???????????
como diz a Má Dona ?

lucilia maria disse...

So...? Wtf?? A este artigo só falta radio silence cortado apenas pelo som dos
...grilos...