.
A Judiciária vai contar com uma base de dados dos conjuntos de azulejaria na capital, de modo a evitar o seu furto e destruição. Esta inventariação é um dos objectivos delineados pelo acordo que a Câmara de Lisboa vai estabelecer com a PJ.
"Protecção e Conservação do Património Azulejar da Cidade de Lisboa" é o projecto que pretende reforçar o trabalho que a Câmara de Lisboa tem vindo a desenvolver na área da protecção, conservação e valorização daquelas obras de arte pública, mas com uma componente policial acentuada, tendo em conta que o município não tem conseguido travar a delapidação de azulejaria que se verifica na cidade.
O protocolo a estabelecer entre a Câmara e a Polícia Judiciária prevê a disponibilização da base de dados sobre os painéis de azulejos, na posse do Museu da Cidade. Aquela inventariação permitirá à equipa da "SOS Azulejo" - projecto desenvolvido pela Escola da Polícia Judiciária - conhecer o património existente, de modo a facilitar não só a identificação dos materiais em possíveis casos de furto, como a elaboração de um plano de prevenção com técnicos municipais, associações e privados.
Segundo Rosalia Vargas, vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, o projecto diferencia-se de um outro protocolado entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a PJ.
"De uma certa forma, este acordo é pioneiro porque com ele traz um conjunto de medidas e conjugação de esforços, que não constam no da ANMP. O desenvolvimento de acções de investigação e sensibilização criminal dos nossos técnicos municipais, que trabalham nesta área, é apenas uma das contrapartidas estabelecidas", explicou, ao JN, Rosalia Vargas, à margem da reunião do executivo municipal, que aprovou por unanimidade aquela proposta.
A PJ colaborará na elaboração do banco de imagens e dará indicações quanto às medidas de segurança a tomar em caso de obras que envolvam conjuntos de azulejos.
O acordo surge um ano após o furto de um valioso conjunto de azulejos no pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, da autoria do artista plástico Jorge Colaço, do início do século XX. Ao JN, Rosalia Vargas adiantou que apenas parte do espólio foi recuperado pelo Museu da Cidade, mantendo-se o restante desaparecido.
"Tudo o que se recupera desses incidentes até a azulejos recolhidos de demolições ou encontrados pela cidade rumam a um armazém no Figo Maduro [Camarate], onde permanecem à guarda do município", salientou, frisando que uma das acções de formação sobre o tema ocorrerá já no dia 21 de Maio.
"Protecção e Conservação do Património Azulejar da Cidade de Lisboa" é o projecto que pretende reforçar o trabalho que a Câmara de Lisboa tem vindo a desenvolver na área da protecção, conservação e valorização daquelas obras de arte pública, mas com uma componente policial acentuada, tendo em conta que o município não tem conseguido travar a delapidação de azulejaria que se verifica na cidade.
O protocolo a estabelecer entre a Câmara e a Polícia Judiciária prevê a disponibilização da base de dados sobre os painéis de azulejos, na posse do Museu da Cidade. Aquela inventariação permitirá à equipa da "SOS Azulejo" - projecto desenvolvido pela Escola da Polícia Judiciária - conhecer o património existente, de modo a facilitar não só a identificação dos materiais em possíveis casos de furto, como a elaboração de um plano de prevenção com técnicos municipais, associações e privados.
Segundo Rosalia Vargas, vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, o projecto diferencia-se de um outro protocolado entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a PJ.
"De uma certa forma, este acordo é pioneiro porque com ele traz um conjunto de medidas e conjugação de esforços, que não constam no da ANMP. O desenvolvimento de acções de investigação e sensibilização criminal dos nossos técnicos municipais, que trabalham nesta área, é apenas uma das contrapartidas estabelecidas", explicou, ao JN, Rosalia Vargas, à margem da reunião do executivo municipal, que aprovou por unanimidade aquela proposta.
A PJ colaborará na elaboração do banco de imagens e dará indicações quanto às medidas de segurança a tomar em caso de obras que envolvam conjuntos de azulejos.
O acordo surge um ano após o furto de um valioso conjunto de azulejos no pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, da autoria do artista plástico Jorge Colaço, do início do século XX. Ao JN, Rosalia Vargas adiantou que apenas parte do espólio foi recuperado pelo Museu da Cidade, mantendo-se o restante desaparecido.
"Tudo o que se recupera desses incidentes até a azulejos recolhidos de demolições ou encontrados pela cidade rumam a um armazém no Figo Maduro [Camarate], onde permanecem à guarda do município", salientou, frisando que uma das acções de formação sobre o tema ocorrerá já no dia 21 de Maio.
(Jornal de Notícias, de 7/5/09)
Sem comentários:
Enviar um comentário