sexta-feira, 3 de abril de 2009

Jardim Constantino. Caridade = sujidade?












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O WC público. Sim, são dejectos humanos.
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Os restos das embalagens de comida.
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Um leitor enviou-nos estas fotografias. Anda há muito tempo em desesperada luta para resolver um problema simples. É assim: um conjunto de pessoas vive no Jardim Constantino. Arrumam carros durante o dia. À noite, uma carrinha leva-lhes comida. Caridade. Ora, devia haver, no mínimo, a preocupação de exigir que quem recebe a comida não largue as embalagens vazias por um jardim que... deixou de ser público. Isso era o mínimo. Nós já lá estivemos. Os «moradores» são agressivos. É «natural», é «compreensível». É gente marginalizada... Sim, mas e quem mora ali: não é marginalizado do direito de estar num espaço público em condições de higiene? Só pedimos uma coisa, por agora: a carrinha de distribuição dos alimentos deveria ser obrigada pela CML a aguardar uns minutos e, no fim, recolher as embalagens e os recipientes de comida. Isso era o mínimo. Ou, por exemplo: só se distribuía comida a quem entregasse as embalagens usadas na véspera. É assim tão difícil?

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