OZER do Grupo Love Letters está em Lisboa. Pintou no maior mural de grafitos da capital, em Campolide. Estas são regras que seguem cada vez mais graffiters, expressarem-se onde é permitido.
Aceitar a submissão a regras não subverte a própria natureza transgressora do grafito?
Isto não é reconhecer a impotência das autoridades em combater a ilegalidade?
Como se sentiria este artista se estragassem a sua obra com «tags» e rabiscos?
Como se sentiria este artista se estragassem a sua obra com «tags» e rabiscos?
Mas, ao mesmo tempo, isto não será uma forma de minimizar os efeitos de um fenómeno que já assumiu proporções incontroláveis?
Quem escolhe o critério do que é «boa» ou «má» arte pública?
Seria possível que, desta forma, os graffiters percebessem que há limites e não podem fazer «arte» onde quiserem?
O grafito é passível de se converter numa «arte oficial»? Isso é bom?
Aliás, o que é «bom» ou «mau»?
As entidades públicas devem intervir? De que modo?
Você: gosta? Não gosta? O que lhes importa se V. gosta ou não?
Muitas perguntas...
Você: gosta? Não gosta? O que lhes importa se V. gosta ou não?
Muitas perguntas...
O maior mural de graffitis em Lisboa. Vai desde a Rua da Artilharia 1 circunda a Rua Marquês de Fronteira e a Avª Conselheiro Fernando de Sousa até à Avª Eng. Duarte Pacheco.
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