Do L-61 Juan Carlos I, um navio da armada espanhola, podemos aprecia os mastros do Sagres - Navio-escola Sagres (III), que nasceu alemão e que é hoje um grande símbolo da Marinha portuguesa. O L-61 Juan Carlos I está acostado em Lisboa e ainda pode ser visitado hoje à tarde. A Europa comunitária também é isto. Um espaço onde todos nos encontramos.
O Navio-escola Sagres
Lançado ao mar em Hamburgo, a 30 de Outubro de 1937, o Leo Schlageter foi construído para servir como navio escola da Kriegsmarine. Numa fase de rápida expansão da marinha alemã e após os acordos de limitação de tonelagem celebrados com os ingleses, Berlim decidiu-se pela construção de uma esquadra de alto mar, cujo fim estratégico seria a intercepção das principais vias comerciais atlânticas.
Durante a II Guerra Mundial, o Leo Schlageter permaneceu estacionado e apenas reiniciou a sua carreira oceânica em 1944, provavelmente durante a fase final da guerra, quando se tornou necessário evacuar refugiados das províncias do leste da Alemanha (hoje pertencentes à Polónia e à Rússia). Em 14 de Novembro do mesmo ano foi danificado por uma mina russa em Sassnitz e teve que ser rebocado para Swinemuende. O final da guerra encontrou-o em Flensburg, a derradeira sede do governo do Reich, agora presidido pelo almirante Doenitz.
Confiscado pelos norte-americanos como presa de guerra, em 1948 foi vendido à marinha brasileira que o utilizou como navio escola Guanabara. Adquirido por Portugal em 1961, sofreu obras de restauro e foi baptizado como navio-escola Sagres (III), substituindo o Sagres (II). O antigo Sagres (II) é hoje um museu em Hamburgo e recuperou o seu velho nome de Rickmer Rickmers. Curiosamente, este veleiro tinha sido capturado pelos portugueses em 1916, num acto que se alargou a dezenas de navios comerciais alemães estacionados nos portos nacionais. Como represália, a Alemanha declarou guerra a Portugal.
Durante a II Guerra Mundial, o Leo Schlageter permaneceu estacionado e apenas reiniciou a sua carreira oceânica em 1944, provavelmente durante a fase final da guerra, quando se tornou necessário evacuar refugiados das províncias do leste da Alemanha (hoje pertencentes à Polónia e à Rússia). Em 14 de Novembro do mesmo ano foi danificado por uma mina russa em Sassnitz e teve que ser rebocado para Swinemuende. O final da guerra encontrou-o em Flensburg, a derradeira sede do governo do Reich, agora presidido pelo almirante Doenitz.
Confiscado pelos norte-americanos como presa de guerra, em 1948 foi vendido à marinha brasileira que o utilizou como navio escola Guanabara. Adquirido por Portugal em 1961, sofreu obras de restauro e foi baptizado como navio-escola Sagres (III), substituindo o Sagres (II). O antigo Sagres (II) é hoje um museu em Hamburgo e recuperou o seu velho nome de Rickmer Rickmers. Curiosamente, este veleiro tinha sido capturado pelos portugueses em 1916, num acto que se alargou a dezenas de navios comerciais alemães estacionados nos portos nacionais. Como represália, a Alemanha declarou guerra a Portugal.
A Europa também é a sua história.
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