Comissários: Ana Duarte Rodrigues e Anísio Franco
Muita gente conhece a estátua equestre de D. José I, no Terreiro do Paço ou já terão ouvido falar dos presépios de Machado de Castro. Foi com a estatuária e com os presépios que o escultor se consagrou. Esta exposição quer acrescentar-lhe mais artista. A narrativa da exposição está muito bem conseguida, pelo que, sugiro aos mais interessados que recorram às visitas guiadas. Logo no início está a ampliação de uma gravura onde um cego está representado no atelier do escultor como que a denunciar a diferença entre a pintura e a escultura, dizendo-nos que a última pode ser apreciada até por um cego.
Transporte da estátua para o Terreiro do Paço
Albumina n.d. Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
Réplica em gesso da estátua equestre de D. José I.
Generosidade, Palácio Nacional da Ajuda
Gratidão, Palácio Nacional da Ajuda
Basilica da Estrela
D. Maria I é a única monarca portuguesa da dinastia de Bragança (excepção feita a D. Pedro, imperador do Brasil, que se encontra em São Paulo) que não se encontra no Panteão dos Braganças mas sim na Basílica da Estrela que ela mesma mandou erguer. Por detrás do imponente túmulo de D. Maria I está o presépio de Machado de Castro.
Fotografia sem data. Produzida durante a actividade do Estúdio Mário Novais: 1933-1983.Presépio em terracota policromada, atribuído a Machado de Castro (ca. 1782/83), localizado na sacristia lateral do lado da epístola.
Trata-se de uma obra de referência nacional, do século XVIII. Dos inúmeros núcleos conhecidos, este é o mais monumental (5,0 metros de frente X 4,0 metros de altura X 3,5 metros de profundidade) e dos poucos que ainda se encontra montado na estrutura em madeira e cortiça. Tem um total aproximado de 500 figuras. Tal como nos outros presépios barrocos, encontram-se representados seis momentos fundamentais: a Natividade, como cena central, com uma estrutura arquitectónica com anjos suspensos, e composta pela Sagrada Família, a vaca e o burro; a Adoração dos Reis Magos, com os respectivos cavalos e estribeiros; a Adoração dos Pastores e Populares, com as várias figuras típicas; o Cortejo Régio, na parte superior; a Anunciação aos Pastores (à esquerda do observador), e a Matança dos Inocentes (à direita do observador). O restante espaço é preenchido com figuras do povo e cenas do quotidiano. Suspensas, cinco nuvens com anjos, querubins e putti. (Fonte: IPCR) [CFT003 080058.ic]
Trata-se de uma obra de referência nacional, do século XVIII. Dos inúmeros núcleos conhecidos, este é o mais monumental (5,0 metros de frente X 4,0 metros de altura X 3,5 metros de profundidade) e dos poucos que ainda se encontra montado na estrutura em madeira e cortiça. Tem um total aproximado de 500 figuras. Tal como nos outros presépios barrocos, encontram-se representados seis momentos fundamentais: a Natividade, como cena central, com uma estrutura arquitectónica com anjos suspensos, e composta pela Sagrada Família, a vaca e o burro; a Adoração dos Reis Magos, com os respectivos cavalos e estribeiros; a Adoração dos Pastores e Populares, com as várias figuras típicas; o Cortejo Régio, na parte superior; a Anunciação aos Pastores (à esquerda do observador), e a Matança dos Inocentes (à direita do observador). O restante espaço é preenchido com figuras do povo e cenas do quotidiano. Suspensas, cinco nuvens com anjos, querubins e putti. (Fonte: IPCR) [CFT003 080058.ic]
3 comentários:
Post muito bonito!
obrigada
já terá sido feito alguma coisa por esta casa?
Reparei hoje 13 de Fevereiro de 2014 que colocaram placas que indicam obras nesta casa. Qual será o seu destino?. Mais um hostel ou mais uma pensão?
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