Os trabalhadores da recolha do lixo, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa convocaram uma greve parcial que começou no dia 12 e terminou apenas na madrugada de domingo para segunda-feira.
Quem visitou Lisboa durante a semana das festas da cidade levou a recordação de uma cidade imunda e nauseabunda com os caixotes do lixo a transbordar: O lixo amontoado nas ruas impedindo a circulação das pessoas pelos passeios. A porcaria espalhada pelas ruas tornando-se um perigo para a saúde pública.
O lixo amontoava-se indiscriminadamente à porta de jardins-de-infância, restaurantes, prédios de habitação, perto de esplanadas e centros de saúde. Estarmos na semana das festas da cidade não sensibilizou os trabalhadores da recolha do lixo para equacionarem outro altura para a greve.
A greve é um direito inalienável como está reconhecido na Constituição da Republica. Isto só por si não lhe acrescenta razão, nem lhe retira legitimidade. Nem é a greve a causa da minha indignação.
A greve marcada para este período estragou a festa dos munícipes; conspurcou a cidade numa semana onde mais gente nos visita; retirou apoio das populações aos trabalhadores que no-la impuseram nesta altura.
Quando se pensar na privatização da recolha dos lixos nos centros urbanos, os cidadãos de Lisboa não esquecerão estes dias.
Os sindicatos já deixaram um alerta: as reivindicações que levaram a esta greve, nomeadamente o pagamento de ajudas de custo e subsídio nocturno sobre as horas extraordinárias, [Ajudas de custo! Subsidio nocturno! Uma autarquia empenhada até ao pescoço. È nisso que é gasto o nosso IMI?] não foram integralmente cumpridas pelo município, pelo que nova greve parcial pode vir a ser uma realidade a breve prazo.
A greve é um direito inalienável como está reconhecido na Constituição da Republica. Isto só por si não lhe acrescenta razão, nem lhe retira legitimidade. Nem é a greve a causa da minha indignação.
A greve marcada para este período estragou a festa dos munícipes; conspurcou a cidade numa semana onde mais gente nos visita; retirou apoio das populações aos trabalhadores que no-la impuseram nesta altura.
Quando se pensar na privatização da recolha dos lixos nos centros urbanos, os cidadãos de Lisboa não esquecerão estes dias.
Os sindicatos já deixaram um alerta: as reivindicações que levaram a esta greve, nomeadamente o pagamento de ajudas de custo e subsídio nocturno sobre as horas extraordinárias, [Ajudas de custo! Subsidio nocturno! Uma autarquia empenhada até ao pescoço. È nisso que é gasto o nosso IMI?] não foram integralmente cumpridas pelo município, pelo que nova greve parcial pode vir a ser uma realidade a breve prazo.
Num período particularmente difícil para todos os portugueses, só nos faltava obrigarem-nos a viver no meio do lixo.
A próxima greve apontem para o pico do calor, os munícipes agradecem...
1 comentário:
não sei quem escreveu este comentário, mas devo dizer sem rodeios que é estupido: os trabalhadores do lixo é claro que têm direito ao pagamento extra de horas nocturnas; o que aqui está em causa é o facto da câmara não lhes ter pago o devido, a câmara é que está a proceder mal; e é claro que os trabalhadores têm como direito o recurso à greve; agora se, como é sugerido, a recolha de lixo for privatizada, esses trabalhadores passarão muito rapidamente a deixar de poder fazer greve sob pena de serem despedidos, e a curto prazo deixarão de poder exigir pagamento decente e dignidade no trabalho, pois se tornarão precários, ou seja, escravos; os trabalhadores da recolha de lixo não criados dos cidadãos de lisboa, são cidadãos também - e fazem um trabalho que poucos quererão fazer e que deve ser apreciado por isso mesmo; a greve é a forma de nos mostrarem que existem e o quanto dependemos deles para que a cidade esteja limpa; mas há que pagar-lhes as horas esforçadas que trabalham, repito, eles não são nossos escravos...
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